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Psicologia da Educação

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FACULDADE POLIS DAS ARTES
Rodrigo Bressan
Psicologia da Educação
Embu das Artes
2016
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FACULDADE POLIS DAS ARTES
Rodrigo Bressan
Psicologia da Educação - 
Estudo de Caso Aplicado
Embu das Artes
2016�
Exemplo de Sumário 
	1. Introdução...........................................................................................................
	04
	
	
	2. Desenvolvimento................................................................................................
	05
	2.1 Gestão Escolar.................................................................................................
	06
	2.2 Gestão Pedagógica..........................................................................................
	07
	2.3 Gestão Administrativa......................................................................................
	08
	2.4 Gestão de Recursos Humanos........................................................................
	09
	
	
	3. Conclusão...........................................................................................................
	11
	
	
	4. Referências Bibliográficas..................................................................................
	12
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Introdução
Este trabalho visa basicamente apresentar os conceitos gerais de aplicação da psicologia dentro do ambiente escolar. O processo de aprendizagem como objeto de estudo psicológico é pontuado, partindo do de princípios básicos de comportamento fora da área acadêmica, e sendo inserido neste contexto dentro do ambiente escolar.
Devemos primeiro iniciar a definição básica de como os estudos comportamentais psicológicos são aplicados na prática educacional, refletindo e analisando algumas citações de teóricos sobre o referido assunto.
A Psicologia Educacional, de acordo com Antunes (2007 apud BARBOSA 2012 p. 163 – 173), pode ser mencionada como uma área restrita da psicologia, que é observada como um campo de conhecimento estruturado de estudos científicos, solidificados em processos em realização. Determinadas concepções referenciam fenômenos ou conjunto de fenômenos que constituem esta realidade do ambiente escolar, e, são fundamentadas em questões como o estudo do ser e sua natureza, suas relações com conhecimento e evolução dentro do seu habitat, suas metodologias aplicadas e conceitos éticos pré-estabelecidos. 
É de essencial importância que consideremos a diversidade de conceitos e concepções, abordagens e teorias que constituem esta área de conhecimento. A abordagem neste trabalho refere-se ao inicio do processo de definição da Psicologia Educacional como um campo de estudos científicos, definindo como esta área de conhecimento foi formada. Alguns aspectos históricos deram o inicio e a necessidade de um campo cientifica serem definidas para entender quais são as necessidade e reflexões na formação do individuo desde sua infância. 
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Desenvolvimento 
Analisando os primórdios da Psicologia da Educação, verificamos diversas mudanças conforme os anos foram passando. De acordo com Bock (2003, p 81) “as grandes guerras trouxeram uma valorização da infância, tomada como o futuro. A escola também respondeu a estas novas ideias com a proposta da Pedagogia da Escola Nova, que se pôs no avesso às ideias da Escola Tradicional”. A natureza das crianças foi definida em duas partes: um lado bom, que naturalmente vinha em sua essência, e outro lado mundano, onde poderiam acontecer todas as corrupções e atos malignos. Com isso, o papel das escolas foi de ter inicialmente a responsabilidade de sustentar esta pureza e bondade que a criança tinha em sua essência.
	Neste ambiente, foram permitidos que as crianças pudessem manifestar seus sentimentos sem culpas, como amor e agressão. A criatividade poderia destruir e construir. A liberdade poderia ser manifestada no ser rebelde ou no ser obediente. Todas estas atitudes poderiam ser caracterizadas como boas e desejáveis, visto que o ambiente tinha estes objetivos: criar valores sobre o comportamento infantil. Disciplinadores foram substituídos por agentes pedagogos, regras foram retiradas e apenas as definidas pela equipe escolar seriam seguidas. Não existiria muita vigilância em disciplinar, o foco seria o conhecimento e a construção coletiva do saber pela troca.
	Seguindo esta nova premissa, os professores se tornaram meros coadjuvantes no processo de aprendizagem, transformando-se apenas em coordenadores das atividades de aprendizado, estimulando situações para serem combustível de criatividade e assimilação. O papel de magistrado era visto, por fim como uma representação da corrupção adulta, e não deveria influenciar no crescimento das crianças de maneira negativa. Alunos em atividades constantes, vivendo a satisfação do aprendizado e da descoberta (BOCK 2003). 
Dadas circunstâncias, segundo BOCK (2003), as escolas não mais glorificavam os feitos de homens na história, o conhecimento não partiria mais de referências, e sim de ideias e influências apenas. A prioridade seria trocar 
Informações, descobertas por jogos ou atitudes que caracterizassem a infância. O importante não era formular perguntas e sim estimular respostas. Curiosidade, interesse, motivação, experiência, eram palavras muito importantes no vocabulário da Escola Nova.
 
Educação Tradicional x Psicologia da Educação
A compreensão de experiências e conceitos pedagógicos da Educação tradicional nortearam os passos da educação do século XVIII até o Século XX. A religião inicialmente deu inicio ao processo de criação escolar, sendo responsável pelos processos educativos.
Do ponto de vista tradicional, o processo educacional visava retirar o mal do ser humano, como um pecado a ser purificado. Desde o principio, o homem nascia com os dois lados da moeda: um bom, que o mantinha no ambiente iluminado, e o outro que deveria ser controlado, pois estava em constante processo de corrupção.
Através da Educação, o saber era utilizado para que a parte corrompida não fosse manifestada, e o conhecimento era o único instrumento capaz de “segurar” a maldade latente em cada um.
A Pedagogia da Escola tradicional já recebia o aluno como um ser humano corrompido. Suas ações no ambiente escolar de certa forma demonstravam isto: alunos inquietos, ora curiosos, ora destrutivos, indisciplinados, se deixados sozinhos, sem regras e sem vigilância. Perversos, com hábitos inaceitáveis como pegar as coisas dos outros indevidamente, masturbar-se, não respeitarem os mais velhos e autoridades, não cumprir com as tarefas e responsabilidades. 
Estes alunos deveriam ser expostos a um modelo de aperfeiçoamento humano para poderem desenvolver sua parte da natureza humana essencial. Este modelo era desenvolvido pelos professores e alguém escolhido para dar nome à escola e que deveria ser cultuado e seus feitos deveriam ser divulgados aos alunos para que eles conhecessem e soubessem sempre que modelo a seguir. Por isso, as escolas públicas sempre levam o nome de alguém (geralmente de um homem) considerado aprimorado pela cultura (BOCK, 2003). 
Esta escola era regida ainda por outros princípios, conforme nos cita Bock (2003): disciplinas e regras rígidas para que os alunos pudessem ir corrigindo seus desvios. Princípios e códigos morais eram estabelecidos, impostos, divulgados e repetidos exaustivamente. Deveriam a ser aprendidos a qualquer custo, e para garantir que os resultados fossem alcançados, eram contratados vigilantes disciplinares como agentes educacionais da escola. 
Para que a Psicologia? Na verdade não havia necessidade alguma de qualquer conhecimento sobre o ser humano e seu desenvolvimento, de modo que já se sabia tudo sobre a natureza corrompida e também já se sabia de seu potencial para criar, cooperar, ser honesto, desenvolver relações estáveis e saudáveis, respeitar a autoridade, ser intelectualmente aprimorado e ser dotado de coerência. 
O campoda Psicologia Educacional foi criado por grandes estudiosos e pioneiros da Psicologia no final do século IX. Os três principais pioneiros de destaque no início da história da Psicologia Educacional são Willian James, John Dewey e Edward Lee Thorndike. James lançou um livro intitulado Principles of Psychology e ministrou diversas palestras através de uma série intitulada Talks to Teacher, em que discutia as aplicações da psicologia na educação de crianças, argumentando que os experimentos laboratoriais em psicologia muitas vezes não conseguem nos dizer, de maneira eficiente, como ensinar as crianças. Enfatizou ainda a importância de se observar o processo de ensino/aprendizagem em sala de aula para aprimorar a educação, trazendo como recomendação que os professores iniciem as aulas em um ponto além do nível de conhecimento e compreensão da criança a fim de desenvolver a mente delas (SANTROCK, 2010). 
De acordo com Santrock (2010), John Dewey por sua vez tornou-se a força motriz da aplicação na prática da psicologia. Estabeleceu o primeiro e mais importante laboratório de Psicologia Educacional nos EUA, mas precisamente na Universidade de Chicago no ano de 1894, continuando seu trabalho inovador na Universidade de Colúmbia. Muitas ideias importantes partiram deste teórico, nos mostrando que a criança é um ser em constante e ativa aprendizagem. É importante destacar que antes de Dewey, as pessoas acreditavam que as crianças deviam permanecer sentadas e em silêncio de modo que aprendiam passivamente e de uma maneira mecânica, em contraste a esta crença ele trouxe que as crianças aprendem realizando. 
O teórico nos traz ainda mais uma contribuição, afirmando que a educação deve focar a criança em sua totalidade enfatizando também a adaptação da criança ao ambiente, elas devem ser educadas de modo que possam ser estimuladas a pensar e também a se adaptar ao seu ambiente fora da escola, as crianças devem aprender a serem mais autônomas e solucionadoras de problemas de maneira reflexiva. Para Dewey toda criança merece ter uma educação de qualidade sem diferenciação de classe, raça ou sexo, ele lutou para que todas as crianças de uma maneira geral tivessem uma educação competente. 
Thorndike, outro percursor da Psicologia Educacional enfocou a avaliação e a mediação e promoveu os princípios básicos e científicos da aprendizagem. Argumentou que uma das tarefas mais importantes da escola é a de desenvolver as habilidades de raciocínio das crianças, se diferenciando ao fazer estudos científicos aprofundados e precisos sobre o ensino e aprendizagem (BEATTY, 1998 apud SANTROCK 2010, p. 3). Promoveu também a ideia de que a Psicologia Educacional deve ter uma base científica e deve enfocar principalmente a mediação. (O’DONNEL e LEVIN 2001 apud SANTROCK 2010, p.3). 
Discutindo sobre o início da Psicologia da Educação, nos deparamos com as diversas transformações que ocorreram no mundo através dos anos. Segundo Bock (2003, p. 81) “as grandes guerras trouxeram uma valorização da infância, tomada como o futuro. A escola também respondeu a estas novas ideias com a proposta da Pedagogia da Escola Nova, que se pôs no avesso às ideias da Escola Tradicional”. A criança passou a ser vista como naturalmente boa. Sua natureza humana era dividida em duas: a parte boa, que vinha desde o nascimento e a outra corruptível. A escola passou a ter a responsabilidade de manter a criança na bondade e na espontaneidade que a caracterizavam. 
A escola passou a ser espaço de liberdade e comunicação, lugar onde a criança poderia manifestar sua afetividade expressa como carinho ou agressividade; sua criatividade expressa como construção ou destruição; sua liberdade expressa como obediência ou rebeldia. Todas as atitudes infantis foram tomadas de maneira naturais, como boas e desejáveis. Mas é importante destacar que a escola se manteve atenta e vigilante no que diz respeito ao desenvolvimento psíquico da criança. Os chamados vigilantes disciplinados foram substituídos por vigilantes do desenvolvimento pedagogos e psicólogos. As regras foram extintas, permaneciam somente aquelas construídas pela equipe da escola. Nenhuma preocupação com a disciplina, pois na bagunça se visualizava o interesse pelo saber, pela construção coletiva, pela troca (BOCK 2003). 
No que se refere à comunicação na Escola Nova esta era prioridade. O professor foi colocado em uma posição modesta sem grande influência, afinal era um representante dos adultos, visto sempre como um mundo corrompido. O professor passou então a ter a função de organizador das condições de aprendizagem, devendo prover materiais e situações que propiciem o aprendizado. As técnicas pedagógicas se tornaram ativas. Alunos em atividades constantes, vivendo a satisfação do aprendizado e da descoberta (BOCK 2003). 
Bock (2003) considera que as escolas já não faziam culto à grandes homens e, portanto mudaram seus nomes aproveitando ideias ou símbolos de grupalização , troca, descobertas, jogos ou termos que fizessem referência à infância. A cultura, como saber, continuou a ser instrumento básico de trabalho, mas agora o mais importante era estimular perguntas e não mais formular respostas que na verdade não respondiam nenhuma delas, como na Escola Tradicional. Curiosidade, interesse, motivação, experiência, eram palavras muito importantes no vocabulário da Escola Nova. 
Conclusão
Compreende o desfecho do trabalho. Aqui o aluno deve retomar o que foi dito na Introdução, estabelecendo uma relação entre as expectativas e o que foi desenvolvido e conclui, destacando qual a contribuição da fundamentação teórica estudada para a sua vida profissional.
Sugestão: A conclusão deverá ter no mínimo 20 linhas.
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Referências bibliográficas
Citar neste campo as literaturas abordadas ou utilizadas para o desenvolvimento do trabalho.
 - http://www.portaleducacao.com.br/psicologia/artigos/37945/psicologia-da-educacao-conceitos-objetivos-funcoes-e-finalidades#!1#ixzz4CDS8ZOxb
Trabalho final apresentado à disciplina Psicologia da Educação como exigência parcial para a obtenção do curso de Programa Especial de Formação Pedagógica R 2 – Turma Matemática, sob a supervisão da Professora Mestra. Jane Nogueira Lima 
 Polo: São Paulo

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