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patologia do concreto armado 1 (1)

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Patologias do Concreto Armado
Componentes
Alanna Eduarda
Amanda da silva cunha
Giselle Maria Santiago da silva
Helaine Cristina de oliveira
Jéssica aparecida de faria
Nayara kelly de oliveira
Tatiane maria de Oliveira
o que é patologia das estruturas?
A Patologia das Estruturas ocupa-se do estudo das origens, formas de manifestação, consequências e mecanismos de ocorrência das falhas e dos sistemas de degradação das estruturas.
Ao verificar que uma estrutura de concreto se encontra deteriorada, é estritamente necessário entender as causas, para assim determinar a melhor solução para recuperação. 
As causas de deterioração nas estruturas são classificadas como causas intrínsecas e causas extrínsecas.
PATOLOGIAS NAS ESTRUTURAS E SEUS PROCESSOS FÍSICOS DE DETERIORAÇÃO 
Na maioria dos casos, irregularidades são detectadas pelos próprios usuários da edificação, porém, geralmente as doenças já se encontram em adiantado estado de desenvolvimento. Portanto, é importante realizar inspeções periódicas, para que os sintomas de doenças possam ser detectados antecipadamente.
Fissuras
	Segundo Souza e Ripper (1998) as fissuras podem ser consideradas como manifestações patológicas características das estruturas de concreto e pode ser considerada a patologia que mais ocorre, ou pelo menos a que chama mais atenção dos proprietários. 
	As fissuras que ocorrem no concreto armado são resultados de diferentes mecanismos, podendo manifestar-se antes ou depois do endurecimento do concreto.
Fonte: http://www.viapol.com.br
Fissuras por deficiência no projeto 
As falhas de projeto como deficiência no cálculo da estrutura; 
avaliação da resistência do solo;
má definição do modelo analítico;
Fonte: RIPPER, Thomaz e SOUZA, Vicente; 1998.
Fissuras por contração plástica
	Nesse caso, ainda antes da pega do concreto, as fissuras surgem devido à evaporação excessivamente rápida da água que foi utilizada em excesso para o feitio do material do concreto. Em consequência, 	a massa do concreto se contrai de forma irreversível, podendo este movimento acontecer imediatamente após ao lançamento.
Fonte: http://www.r3eng.com.br/artigos.php?id=23
Fissuras por assentamento do concreto e perda de aderência 
	Esse tipo de fissuração ocorre quando o movimento natural da massa, resultante da ação da força da gravidade, é bloqueado pela presença de barras da armadura ou de fôrmas, sendo tanto maior quanto mais espessa for a camada de concreto.
Fissuras por movimentação das fôrmas e escoramentos
	A movimentação das fôrmas e escoras se dá pelo mau posicionamento delas, falta de fixação adequada, pela existência de juntas mal vedadas ou fendas e outros fatores particulares de cada obra.
Fonte: RIPPER, Thomaz e SOUZA, Vicente; 1998
Fissuras por retração do concreto armado
	Essa retração ocorre devido ao movimento natural da massa e esse movimento é restringido pela ação de outros elementos, bem como o aço, fôrmas e outras peças estruturais. Esse movimento de massa de concreto deve ser respeitado, tanto no projeto quanto na execução. 
Fonte: DNIT, Ministério dos Transportes
Fissuras por deficiência de execução 
As fissuras causadas por deficiências de execução estão relacionadas a má elaboração do projeto estrutural da obra e a má interpretação e execução do mesmo. 
Fonte: RIPPER, Thomaz e SOUZA, Vicente; 1998.
Fissuras por reações expansivas 
	As reações expansivas são resultado das reações álcalis-agregado. Dessa reação surgem fissuras que são respostas ao gel expansivo que surge dentro da massa do concreto armado. Pode-se dizer que esse processo ocorre um ano após a finalização da concretagem
Fissuras por corrosão das armaduras
	No caso das barras de aço imersas no meio concreto, a deterioração é caracterizada pela destruição da película passivante existente ao redor de toda a superfície exterior das barras. Esta película é formada como resultado do impedimento da dissolução do ferro pela elevada alcalinidade da solução aquosa que existe no concreto.
Fonte: http://techne.pini.com.br
Fissuras por recalques diferenciais 
	O fissuramento gerado pela falha de um ou mais apoios de uma determinada estrutura é função de diversos fatores, sendo os principais a própria magnitude do recalque e a capacidade ou não da estrutura conseguir assimilá-lo. De uma maneira geral, não é só a estrutura a ressentir-se deste efeito, mas também, no caso de edifícios, por exemplo, as alvenarias e os caixilhos.
Fonte: RIPPER, Thomaz e SOUZA, Vicente; 1998
Fissuras por variação de temperatura
	A instauração de diferentes estados de tensão em diferentes seções de uma mesma peça estrutural e a criação de um estado de sobretensão gerado por contração ou dilatação térmica, são situações que normalmente geram fissuração, posto que, em qualquer dos casos, criam-se tensões superiores à capacidade resistente ou de deformação das peças.
Fissuras por ações aplicadas
	Incluem-se, os diversos processos de fissuramento que possam resultar de ações aplicadas localizadamente e passam tanto por choques de veículos como por introdução de esforços de protensão, ou ainda pela carga de vigas ou pilares, consideradas como cargas concentradas. 
Tratamento para as fissuras
 Deve-se identificas as causas da fissuras;
A formulação do tratamento poderá ainda ser merecedora de alguns ajustes em função existência ou não de rede de fissuras;
da penetração da fissura no elemento estrutural, ou seja, da superficial idade ou profundidade da fissura;
Tratamento para as fissuras
As fissuras, no geral, são recuperadas com a aplicação de produtos flexíveis, como selantes elásticos;
As trincas causadas por recalques diferenciais devem-se adquirir os produtos recomendados no projeto e selecionar operador ou empresa com reconhecida experiência em trabalhos semelhante;
Nas fissuras com origem em corrosão de armaduras, há necessidades de remoção de concreto e todo o tratamento dado à corrosão de armaduras.
Fonte:https://fibersals.com.br/blog/impermeabilizacao-em-paredes-como-fazer/
Fonte: http://www.corretanet.com.br
Desagregação do concreto
	desagregação é a própria separação física de placas ou fatias de concreto, com perda de monolitismo e, na maioria das vezes, perda também da capacidade de engrenamento entre os agregados e da função ligante do cimento
Desagregação do concreto
	A desagregação pode ser observada constantemente nas estruturas de concreto e pode ser causada por diversos fatores como:
Ataques químicos, como de sulfatos;
Reação álcali-agregado;
Águas puras;
Águas com pouco teor de sais;
Águas servidas
Micro-organismos, fungos e outros, através da sua ação direta e suas excreções ácidas;
Produtos altamente alcalinos;
Baixo teor de cimento;
Areia contaminada com matéria orgânica;
Excesso de água de amassamento;
Falta de cura;
Aplicação de concreto vencido e outros.
Fissuração 
A fissuração é relacionada como uma das causas de desagregação
 Movimentação das fôrmas 
A fuga da nata do concreto ocorre pelas fôrmas por suas juntas ou fendas, quando não há um travamento correto delas, dessa forma pode ser ocasionada uma perda da resistência provocando segregação e consequentemente desagregação.
Corrosão do concreto 
A corrosão é vista como a destruição de um material por meio de reações químicas ou eletroquímicas não propositadas inicialmente na superfície dos sólidos, esta definição é utilizada para qualquer tipo de material.
As propriedades do meio onde o concreto se encontra e as do próprio concreto influenciam o processo de corrosão. 
lixiviação
A lixiviação é um processo patológico que ocorre nas estruturas de concreto, devido à infiltração de água, que dissolve e transporta cristais de hidróxidos de cálcio e magnésio, podendo formar depósitos de sais conhecido como eflorescência.
corrosão química por reação iônica
	A corrosão química por reação iônica ocorre em virtude da reação de substâncias químicas existentes 110 meio agressivo com componentes do cimento
endurecido. Esta reação leva à formação de compostos solúveis, que são carreados pela água em movimento ou que permanecem onde foram formados, mas. nesse último caso, sem poder aglomerante. Os principais íons que reagem com os compostos do cimento são o magnésio, o amônio, o cloro e o nitrato. 
Calcinação do Concreto
	A calcinação do concreto acontece quando este é exposto ao incêndio, por volta de 660ºC isto ocorre por expansão dos agregados, que desenvolvem tensões internas que fraturam o concreto, essas expansões são variáveis devido ao coeficiente de dilatação de cada agregado.
Fonte:RIPPER, Thomaz e SOUZA, Vicente; 1998. 
Ataque biológico
	De acordo com SOUZA e RIPPER (1998) os processos biológicos podem resultar do ataque químico de ácidos (produção de anidrido carbônico) gerados pelo crescimento de raízes de plantas ou de algas que se instalem em fissuras ou grandes poros do concreto, ou por ação de fungos, ou pela ação de sulfetos presentes nos esgotos.
Tratamento Para a Desagregação do Concreto 
proteção catódica 
dessalinização,
 remoção mecânica do concreto contaminado seguido da sua substituição por material novo, pode-se citar a argamassa polimérica.
proteção catódica da armadura, substituição da armadura de aço carbono por materiais resistentes, no caso de corrosão da armadura.
Como a lixiviação é relativamente simples e comum, é importante saber como lidar com ela. Quando a manifestação patológica começar a aparecer, o tratamento da superfície se resume a uma limpeza para retirada do carbonato de cálcio. Essa 
o concreto é um material poroso e o CO2 do ar penetra pelos seus poros, fazendo com que haja reação com o hidróxido de cálcio liberado pela hidratação do cimento. 
O co2 penetra da superfície para o interior do concreto.
A velocidade da carbonatação varia de 1 a 3 mm por ano.
 Carbonatação do Concreto
A velocidade do processo ocorre em função:
 Da difusão de co2 no concreto;
 Umidade relativa;
 Relação água/cimento;
 Permeabilidade do concreto;
 cura
 Carbonatação do Concreto
Medidas simples que podem ser aplicadas:
Molhar a superfície de aplicação contaminada abundantemente (saturação);
Aplicar ácido clorídrico, em água, na proporção 1:6;
Lavagem posterior ao tratamento com solução neutralizadora de amônia em água, na proporção 1:4;
Lavagem final com jatos de água natural.
 Carbonatação do Concreto
Existem três tipos de desgaste no concreto armado:
 abrasão:
A resistência superficial e a dureza do concreto influenciam o desgaste por abrasão. 
A utilização de agregados graúdos mais resistentes e o aumento da resistência à compressão, elevam a sua resistência à abrasão.
 desgaste do concreto
 Erosão:
A intensidade da erosão, depende da porosidade e resistência do concreto e da quantidade, tamanho, forma, massa específica, dureza e velocidade das partículas em movimento 
Para obtenção de uma boa resistência à erosão em superfícies de concreto, deve ser usado agregado com alta dureza e concreto com resistência à compressão, aos vinte e oito dias, de 40MPa, curado adequadamente antes da exposição ao ambiente agressivo. 
 desgaste do concreto
 cavitação
Em águas correntes, formam- se bolhas de vapor quando a pressão absoluta local é reduzida à pressão de vapor ambiente da água. Á medida que as bolhas de vapor que fluem na água entram em uma região de pressão mais elevada, elas implodem com grande impacto, pela entrada de água a alta velocidade nos espaços antes ocupados pelo vapor, causando severas erosões localizadas. 
 desgaste do concreto
A má concepção de projeto, bem como a má execução do mesmo acarreta sérios problemas, que muitas vezes podem ser irreversíveis. Algumas patologias e manifestações patológicas podem ser recuperadas por completo, entretanto, para outras só existem tratamento ou manutenção.
conclusão

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