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AULA DE EE 2017.2

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EFICIÊNCIA ENERGÉTICA 
 
Profª : Antônia Cruz
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EFICIÊNCIA ENERGÉTICA
Eficiência energética pode ser definida como a otimização que pode-se fazer no consumo de energia.
 Antes de se transformar em calor, frio, movimento ou luz, a energia sofre um percurso mais ou menos longo de transformação, durante o qual uma parte é desperdiçada e a outra, que chega ao consumidor, nem sempre é devidamente aproveitada. A eficiência energética pressupõe a implementação de estratégias e medidas para combater o desperdício de energia ao longo do processo de transformação.
*
Redução de Custos
Para consumidores, produtores e distribuidores
Aumento da Eficiência Econômica 
Redução da Intensidade Energética
Melhoria da Balança Comercial
Redução da importação de Diesel e GLP
Diferimento de Investimentos na Infra-Estrutura de GT&D
Redução dos Impactos Ambientais
QUAIS OS MOTIVADORES ATUAIS?
*
 Valores de 2005
IPEADATA/ELETROBRÁS deflacionado pelo IPC-FIPE
EVOLUÇÃO DA TARIFA MÉDIA DE ENERGIA
Gráf8
		73.544414385
		78.2975902839
		71.7315583786
		68.1093438039
		64.4348215675
		56.6174634873
		58.554834951
		70.9663365568
		66.7631409465
		56.2517318429
		59.4203950351
		61.7323879036
		79.4432771281
		67.930394776
		53.1234381861
		31.935492266
		55.7915892506
		74.4457804041
		48.4418146532
		42.0665650259
		88.6331885339
		108.5720012784
		123.3299739274
		129.801569935
		139.2690646708
		141.9629078488
		153.9333953889
		162.7267759912
		172.3717184328
		186.1831454452
		190.90519056
		217.02
R$ / MWh
Plan5
		
		Período		Valor de 2005
		1974		73.544414385
		1975		78.2975902839
		1976		71.7315583786
		1977		68.1093438039
		1978		64.4348215675
		1979		56.6174634873
		1980		58.554834951
		1981		70.9663365568
		1982		66.7631409465
		1983		56.2517318429
		1984		59.4203950351
		1985		61.7323879036
		1986		79.4432771281
		1987		67.930394776
		1988		53.1234381861
		1989		31.935492266
		1990		55.7915892506
		1991		74.4457804041
		1992		48.4418146532
		1993		42.0665650259
		1994		88.6331885339
		1995		108.5720012784
		1996		123.3299739274
		1997		129.801569935
		1998		139.2690646708
		1999		141.9629078488
		2000		153.9333953889
		2001		162.7267759912
		2002		172.3717184328
		2003		186.1831454452
		2004		190.90519056
				217.02
		
		Consumo de energia elétrica no setor comércio: tarifa média por MWh
		 Periodicidade: Anual
		 Fonte: Eletrobrás
		 Unidade: R$
		 Comentário: Megawatts-hora (MWh). Conversão de moeda: elaboração IPEA.
Plan5
		73.544414385
		78.2975902839
		71.7315583786
		68.1093438039
		64.4348215675
		56.6174634873
		58.554834951
		70.9663365568
		66.7631409465
		56.2517318429
		59.4203950351
		61.7323879036
		79.4432771281
		67.930394776
		53.1234381861
		31.935492266
		55.7915892506
		74.4457804041
		48.4418146532
		42.0665650259
		88.6331885339
		108.5720012784
		123.3299739274
		129.801569935
		139.2690646708
		141.9629078488
		153.9333953889
		162.7267759912
		172.3717184328
		186.1831454452
		190.90519056
		217.02
		1		1		1
#REF!
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MBD0008B568.unknown
*
EVOLUÇÃO DA TARIFA MÉDIA DE ENERGIA
*
EVOLUÇÃO DA TARIFA MÉDIA DE ENERGIA
*
EVOLUÇÃO DA TARIFA MÉDIA DE ENERGIA
*
INTENSIDADE ENERGÉTICA DA ECONOMIA
Razão entre o consumo final energético e o PIB
 A intensidade energética é um indicador que mensura quanto o crescimento econômico requer do setor energético 
*
Tarifas baixas e subsidiadas?
Falta de informação?
Insipiência tecnológica?
Marco Legal inadequado?
Escassez de recursos?
Escassez de profissionais qualificados?
Resistência das concessionárias?!
AS BARREIRAS AINDA SÃO AS MESMAS?
*
1) Estimativa da ABESCO- Associação Brasileira das Empresas de Conservação de Energia 
2) Estimativa RELUZ/Eletrobrás
3) R$ 130,00 / MWh
4) Estimativa CONPET
5) US$ 65/barril
6) R$ 2,00 / US$
ESTIMATIVAS DE POTENCIAL DE ECONOMIA DE ENERGIA NO BRASIL
*
PROGRAMAS NACIONAIS
*
EFICIÊNCIA ENERGÉTICA
CONSOLIDAÇÃO DA EFICIENCIA ENERGETICA 
Iniciativa estrangeiras 
Iniciativa Brasileira
*
PROGRAMAS NACIONAIS
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PBE - Programa Brasileiro de Etiquetagem
Programa de conservação de energia, que atua através de etiquetas informativas, com o objetivo de alertar o consumidor quanto a eficiência energética de alguns dos principais eletrodomésticos nacionais. 
*
Início: Protocolo MIC/ABINEE + MME (1984)
Etiquetagem de Produtos de Energia Alternativa
Eólica
Solar térmico e fotovoltaico
Estratégia: VOLUNTÁRIO  COMPULSÓRIO
PBE - Programa Brasileiro de Etiquetagem
*
Produtos Etiquetados
Refrigeradores, Combinados, Congeladores verticais e horizontais
Chuveiros, Torneiras, Aquecedores de passagem e Aquecedores de hidromassagem elétricos
Condicionadores de ar doméstico e tipo “Split”
Motores Elétricos Trifásicos
Lâmpadas Fluorescentes Compactas, Incandescentes e Decorativas
Reatores Eletromagnéticos para lâmpadas a vapor de sódio e fluorescentes compactas
Coletores Solares Planos Banho e Piscina, Reservatórios Térmicos e Coletores acoplados
Fogões e Fornos domésticos à gás
Aquecedores de passagem e Aquecedores de acumulação à gás
PBE - Programa Brasileiro de Etiquetagem
*
PBE - Programa Brasileiro de Etiquetagem
*
PBE - Programa Brasileiro de Etiquetagem
Etiqueta para Lâmpadas 
No caso de lâmpadas, a etiqueta é menor e sua presença no produto garante sua eficiência energética.
Modelo de Etiqueta para Lâmpadas
*
Etiqueta para veículos leves
PBE - Programa Brasileiro de Etiquetagem
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PROCEL - Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica 
O PROCEL foi criado em dezembro de 1985 pelos Ministérios de Minas e Energia e da Indústria e Comércio, e gerido por uma Secretaria Executiva subordinada à Eletrobrás. Em 18 de julho de 1991, o PROCEL foi transformado em Programa de Governo, tendo suas abrangência e responsabilidade ampliadas.
 O objetivo do PROCEL - Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica - é promover a racionalização da produção e do consumo de energia elétrica, para que se elimine os desperdícios e se reduzam os custos e os investimentos setoriais. 
*
Comercial
12%
Industrial
44%
Água, esgoto
e saneamento
3%
Iluminação
Pública
3%
Residencial
25%
Outros
10%
Poder
Público
3%
CONSUMO FATURADO DE
ENERGIA ELÉTRICA (2005) 359,6 TWh
PROCEL – Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica
*
PROCEL – Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica
Perfil do Consumo de Energia Elétrica no Brasil (em GWh) 
*
1
. Investimentos Totais Realizados (R$ milhões) 
855,5
2
. Energia Economizada (GWh/ano)
22.095
3
. Usina Equivalente (MW)
 (1)
5.206
4
15,63
Investimento Evitado (R$ bilhões)
PROCEL Reluz (período 2003 – 2006)
1.257 municípios atendidos
1.786.464 pontos luminosos eficientes modernizados ou instalados
 625.400 MWh/ano economizados
144 MW de redução da demanda na ponta.
PROCEL
Resultados acumulados (1986 – 2005)
*
CONPET – Programa Nacional de Racionalização do Uso dos Derivados de Petróleo e do Gás Natural
 
Objetivo: incentivar o uso eficiente destas fontes de energia não renováveis no transporte, nas residências, no comércio, na indústria e na agropecuária. 
Para ser implementado, seguiu as mesmas diretrizes do PROCEL - Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica e, assim como este, é conduzido pelo Ministério de Minas e Energia.O programa, com o apoio da Petrobras, estabelece convênios de cooperação técnica e parcerias com órgãos governamentais,
não-governamentais, representantes de entidades ligadas ao tema e também organiza e promove projetos.
As ações do programa para racionalização do uso dos derivados do petróleo e do gás natural contribuem na articulação de estratégias econômicas, ambientais e institucionais 
*
Alvos
Etiquetagem
Transporte de cargas e passageiros 
Prêmio (Imprensa, Indústria e Transporte Rodoviário) e Selo Conpet
Portal Conpet
Educação
Resultados
348 modelos de fogões etiquetados
25 modelos de aquecedores etiquetados
130.000 veículos monitorados
320 milhões de litros de diesel economizados por ano
860.000 toneladas de CO2 não emitidas por ano
19.000 toneladas de particulados não emitIdos por ano
2,3 milhões de alunos e 3.800 escolas assistidos
CONPET – Programa Nacional de Racionalização do Uso dos Derivados de Petróleo e do Gás Natural
*
MARCOS RECENTES
*
Divisão do 1% da Receita Operacional Líquida - ROL das Concessionárias até 31 de dezembro de 2005
0,5%
Eficiência
0,5%
P&D
1,0%
P&D
Distribuidoras
Geradoras
Transmissoras
20% MME
40% ANEEL (P&D)
40% FNDCT
Percentuais ajustados conforme a Lei nº 10.848, de 15 de março de 2004
100%
1,0%
P&D
LEI Nº 9.991, DE 24 DE JUNHO de 2000
Investimentos em Eficiência Energética e P&D
*
0,25%
Eficiência
0,75%
P&D
1,0%
P&D
Distribuidoras
Geradoras
Transmissoras
20% MME
40% ANEEL (P&D)
40% FNDCT
Percentuais ajustados conforme a Lei nº 10.848, de 15 de março de 2004
FNDCT- Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico 
100%
1,0%
P&D
Divisão do 1% da Receita Operacional Líquida - ROL das Concessionárias a partir de 1º de janeiro de 2006
LEI Nº 9.991, DE 24 DE JUNHO de 2000
Investimentos em Eficiência Energética e P&D
*
Perdas Técnicas – Redução do índice de perdas técnicas;
Clientes Livres - Fidelização de clientes livres e potencialmente livres utilizando a eficiência energética como vantagem competitiva;
Responsabilidade Social – Promoção da cidadania em áreas de baixo poder aquisitivo, através de projeto de educação de hábitos de consumo;
Imagem – A Empresa obtém ganhos de imagem devido ao caráter social de muitos projetos. Apesar da IP ser de responsabilidade das prefeituras muitos consumidores enxergam como responsabilidade da Concessionária, aumentando os ganhos de imagem.
LEI Nº 9.991, DE 24 DE JUNHO de 2000
Benefícios às distribuidoras decorrentes dos PEEs
*
Investimento total – R$ 762 milhões
Energia total economizada – 1.954 GWh
Demanda retirada do horário de ponta – 498,8 MW
Projetos de Iluminação Pública – 42% dos investimentos
*resultados referentes à aplicação dos recursos em Programas de Eficiência Energética
Fonte: ANEEL
LEI Nº 9.991, DE 24 DE JUNHO de 2000
Resultados Obtidos
*
LEI DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA
Lei no 10.295, 2001 
“ Os níveis máximos de consumo de energia, ou mínimos de eficiência
 energética, de máquinas e aparelhos consumidores de energia fabricados
ou comercializados no País, bem como as edificações construídas, serão
 estabelecidos com base em indicadores técnicos e regulamentação
 específica” 
Comitê Gestor de Indicadores e Níveis de Eficiência Energética – CGIEE, Decreto no 4059/01 
Equipamentos já regulamentados: motores elétricos trifásicos (1,58 TWh/ano) e LFC (800 GWh/ano)
Equipamentos em fase final de regulamentação: refrigeradores e congeladores, condicionadores de Ar, tipo janela e split e fogões e fornos a gás
Outros grupos de trabalho estão em andamento, na área de edificações, aquecedores de água a gás e Veículos automotores leves
Estão também, em fase inicial, os trabalhos relativos aos equipamentos eletro-rurais, cuja demanda está sendo bastante estimulada devido ao sucesso do Programa Luz para Todos.
*
CGIEE
MME
Procel
Eletrobrás
Conpet
Petrobras
MDIC
Desenvolvimento,
Indústria e
Comércio Exterior
MCT
Ciência e
Tecnologia
ANEEL e ANP
Agências reguladoras
Instituição Associada
Centro de Pesquisas de Energia Elétrica - CEPEL
Instituição Associada
Centro de Pesquisas da Petrobrás
Instituições Associadas
Instituto de Pesquisa Tecnológica – IPT
Instituto Nacional de Tecnologia - INT
Instituições Associadas
Instituto Nacional de Normalização, Metrologia e Qualidade Industrial - INMETRO
Academia
Sociedade
LEI DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA
Lei no 10.295, 2001 
*
MARCOS DA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM 2006
Minuta da Política Nacional de Eficiência Energética - PNEE
Lei no 9.991/00 – PL no 6.165/06: manutenção do percentual mínimo de 0,5% para aplicação em Eficiência Energética pelas distribuidoras até 2010
Lei de Eficiência Energética (nº 10.295/01): elaboração das regulamentações de desempenho mínimo obrigatório para:
Lâmpadas fluorescentes compactas – LFC
Refrigeradores e congeladores
Condicionadores de ar
Fogões e fornos a gás
Edificações
Etiquetagem dos veículos automotores leves
Elaboração dos termos de referência para
Plano Nacional de Eficiência Energética - PNEE
Programa Nacional de Aquecimento Solar
*
MARCOS DA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM 2006
Decretos
Redução do IPI de refrigeradores para consumidores de baixa renda adquiridos no âmbito dos programas de Eficiência Energética das concessionárias distribuidoras
Instituição de compras governamentais de produtos eficientes (Selo)
Inserção da Eficiência Energética no Plano Decenal de Energia Elétrica (2006-2015)
Conpet – Estabelecimento do Planejamento Estratégico
Cooperação Brasil-Uruguai para promoção da Eficiência Energética naquele país
Inserção da Eficiência Energética no Plano Nacional de Energia -2030
*
PERSPECTIVAS
(2007-2011)
*
PROCEL
Modernização de 3,2 milhões de pontos de iluminação e instalação de outros 950 novos pontos
Consolidação da Rede de Cidades Eficientes, que já conta com 841 municípios associados
Atingir o número de 1.800 indústrias (grandes e médias) com ações de Eficiência Energética
Lançamento da Rede Nacional de Laboratórios de Eficiência Energética
PERSPECTIVAS
(2007-2011)
*
CONPET
Programa EconomizAR: atender 200 mil veículos rodoviários (economia de 520 milhões de diesel por ano)
Projeto Parada EconomizAR: implantar estações de avaliação em outros 8 entroncamentos rodoviários de grande circulação (economia de 6,4 milhões de diesel por ano)
Programa TransportAR: implantar 10 novos pontos de atendimento 
Etiquetagem
dar seguimento às atividades de fogões, fornos e aquecedores a gás, e incluir fogões e fornos industriais
Promover a etiquetagem de veículos automotores leves
PERSPECTIVAS
(2007-2011)
*
Lei no 10.295/01
implementação das regulamentações dos índices mínimos de eficiência energética
Edificações
Fornos elétricos
Reatores eletromagnéticos
Lâmpadas fluorescentes tubulares
Equipamentos eletrorrurais
Coletores solares
elaboração dos Programas de Metas para evolução dos índices mínimos de eficiência energética de:
Lâmpadas fluorescentes compactas
Refrigeradores de uso doméstico
Condicionadores de ar de uso residencial;
Fogões e fornos a gás de uso residencial
Aquecedores de água a gás de uso residencial
PERSPECTIVAS
(2007-2011)
*
CONCLUSÕES
*
Eficiência energética é uma tarefa de Estado
O Brasil possui Programas maduros e de grande abrangência
Existe legislação favorável, mas que ainda precisa de novos instrumentos
Há um imenso potencial de Eficiência Energética ainda a ser explorado
As condições objetivas nunca foram tão favoráveis
CONCLUSÕES
*
PARÂMETROS ELÉTRICOS
Energia Elétrica
 Consumo Ativo
 Demanda
 Fator de potência
 Fator de carga
*
Energia Elétrica
No contexto da eletricidade, é a quantidade de energia utilizada por um aparelho elétrico ao ficar ligado por certo tempo.
 Energia Elétrica Ativa:, expressa em quilowatts-hora (kWh) é a energia Elétrica despendida para realizar trabalho num período de tempo (P x t).
Energia Elétrica Reativa: é uma energia que não realiza trabalho, expressa em quilovolt-ampère-reativo-hora
(kvarh) 
*
Consumo Ativo
Consumo de energia elétrica: É a soma das médias horárias das potências elétricas fornecidas a uma UC durante o período de faturamento Unidade = kWh.
Máxima Demanda de Potência: É a maior média das potências elétricas verificadas em 15 min durante o período de faturamento Unidade = kW (Demanda Medida)
*
*
*
*
Fator de potência
O fator de potência (FP) de um sistema elétrico qualquer, é definido pela razão da potência real ou potência ativa pela potência total ou potência aparente.
*
PRINCIPAIS CAUSAS DO BAIXO FATOR DE POTÊNCIA:
1.Transformadores operando a vazio ou subcarregados durante longos períodos de tempo
2. Motores operando em regime de baixo carregamento
3. Utilização de grande número de motores de pequena potência
4. Instalação de lâmpadas de descarga (fluorescentes, de vapor de mercúrio e de vapor de sódio)
5. Capacitores ligados nas instalações das unidades consumidoras horossazonais no período da madrugada
*
CONSEQUÊNCIAS DO BAIXO FATOR DE POTÊNCIA
Aumento das perdas elétricas internas da instalação
Queda de tensão na instalação
Redução do aproveitamento da capacidade dos transformadores
 Condutores aquecido
*
O baixo Fator de Potência pode ser corrigido com:
O dimensionamento correto de motores e equipamentos
 A instalação de capacitores ou banco de capacitores onde for necessário (de preferência próximo da carga)
 
*
RESULTADOS DE UM ALTO FATOR DE POTÊNCIA.
Desaparece o acréscimo cobrado nas contas de energia elétrica.
Diminuem as variações de tensão (oscilações)
 Melhora o aproveitamento dos equipamentos com menos consumo
 Aumenta a vida útil dos equipamentos
 Os condutores tornam-se menos aquecidos, diminuindo as perdas de energia elétrica na instalação
 Devido à liberação de carga, a capacidade dos transformadores alcança melhoraproveitamento
*
FATOR DE CARGA
Fator de Carga índice que permite verificar o quanto que a energia elétrica é utilizada de forma racional. É a razão entre a demanda média, durante um determinado intervalo de tempo, e a demanda máxima registrada no mesmo período.
O fator de carga varia de 0 a 1, e, quanto maior este índice, mais adequado e racional é o uso da eletricidade.
 Fc = Dméd (kW ou kVA) / Dmáx (kW ou kVA) ou Fc = kWh / kW * nº Horas
*
Curva de carga:
É um gráfico que apresenta potência demandada por uma instalação ao longo de um período de tempo.
*
Análise da conta de energia
A partir de 22/04/07, a cada R$ 1,00 recebido pela Coelba, R$ 0,32 são destinados ao pagamento de encargos setoriais, impostos e taxas, como ICMS, COFINS e PIS, e R$ 0,28 vão para a compra e transmissão de energia. Com os R$ 0,40 restantes, a Coelba tem de cobrir os custos de operação, manutenção, administração do serviço e remuneração do investimento.
*
Análise da conta de energia
*
Análise da conta de energia
*
Análise da conta de energia
O QUE SÃO ENCARGOS SETORIAIS ? E PARA QUE SERVEM?
 São contribuições definidas em leis aprovadas pelo Congresso Nacional, utilizadas para fins específicos.
*
Análise da conta de energia
Tabela dos encargos setoriais pagos pelos consumidores em 2006. 
*
O QUE SÃO TRIBUTOS E PARA QUE SERVEM?
O QUE SÃO TRIBUTOS E PARA QUE SERVEM?
 São pagamentos compulsórios devidos ao poder público, a partir de determinação legal, e que asseguram recursos para que o Governo desenvolva suas atividades.
Na conta de luz estão presentes tributos federais, estaduais e municipais.
A ANEEL publica, por meio de resolução, o valor da tarifa de energia, sem os tributos, por classe de consumo (residencial, comercial, industrial etc). Com base nesses valores, as distribuidoras de energia incluem os tributos (PIS, COFINS, ICMS e CIP) e emitem a conta de luz que os consumidores pagam.
*
TRIBUTOS FEDERAIS
Pis - Programas de Integração Social 
COFINS - Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social 
Cobrados pela União para manter programas voltados ao trabalhador e para atender a programas sociais do Governo Federal.
*
TRIBUTOS ESTADUAIS
ICMS - Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços : previsto no artigo 155 da Constituição Federal de 1988, este imposto incide sobre as operações relativas à circulação de mercadorias e serviços e é de competência dos governos estaduais e do Distrito Federal.
A distribuidora tem a obrigação de realizar a cobrança do ICMS direto na fatura e repassá-lo integralmente ao Governo Estadual
*
TRIBUTOS MUNICIPAIS
CIP - Contribuição para Custeio do Serviço de Iluminação Pública: prevista no artigo 149-A da Constituição Federal de 1988 que estabelece, entre as competências dos municípios, dispor, conforme lei específica aprovada pela Câmara Municipal, a forma de cobrança e a base de cálculo da CIP. Assim, é atribuída ao Poder Público Municipal toda e qualquer responsabilidade pelos serviços de projeto, implantação, expansão, operação e manutenção das instalações de iluminação pública. Neste caso, a concessionária apenas arrecada a taxa de iluminação pública para o município.
*
O QUE FAZER PARA REDUZIR A CONTA 
DE LUZ?
ANEEL
 Avaliar a possibilidade de reduzir o nível de qualidade exigido da concessionária para prestação do serviço de distribuição de energia elétrica, já que o grau de qualidade é proporcional ao montante de investimentos requeridos. Ou seja, para se ter energia de melhor qualidade, é necessário maior volume de recursos aplicados. 
*
O QUE FAZER PARA REDUZIR A CONTA 
DE LUZ?
Congresso Nacional
 Reduzir o número e o valor dos encargos setoriais e dos tributos federais que incidem sobre a tarifa de energia elétrica
Estado
Diminuir a alíquota do ICMS incidente sobre o serviço de energia elétrica
*
QUE FAZER PARA REDUZIR A CONTA 
DE LUZ?
Município
Abaixar o valor da Contribuição para Custeio da Iluminação Pública (CIP)
Concessionária
 Reduzir perdas comerciais
 Aumentar a fiscalização para coibir adulteração de medidores
Usar novas tecnologias para evitar furto de energia e fraudes
*
QUE FAZER PARA REDUZIR A CONTA 
DE LUZ?
Consumidor
Adotar atitudes para redução do consumo de energia elétrica- EFICIÊNCIA ENERGETICA 
Denunciar à empresa quando houver suspeita de furto e fraude
*
Atitudes para redução do consumo de energia elétrica
Prefira eletrodomésticos, motores e lâmpadas que tenham o selo do Procel, pois são mais eficientes e gastam menos energia;
AO FAZER instalações elétricas, use fios adequados e não faça emendas mal feitas;
EVITE o uso de benjamins (tomadas em T) para ligar vários aparelhos;
SUBSTITUA as lâmpadas incandescentes pelas fluorescentes compactas ou circulares;
DESLIGUE lâmpadas, ar-condicionado e a televisão em ambientes desocupados e também não durma com a TV ligada;
Não guarde alimentos quentes e destampados na geladeira e a conserve organizada para evitar que a porta fique aberta por muito tempo;
EVITE banhos demorados e regule a chave do chuveiro com a estação do ano;
*
Atitudes para redução do consumo de energia elétrica
NÃO COLOQUE roupas para secar atrás do freezer ou refrigerador e regule o termostato de acordo com a estação do ano, pois, no frio, a temperatura não precisa ser tão baixa;
MANTENHA as borrachas de vedação do freezer e da geladeira em boas condições. Caso não estejam, troque por novas borrachas; 
Procure utilizar o ferro elétrico - que sobrecarrega muito a rede elétrica – enquanto outros aparelhos estiverem desligados. Para não ligá-lo várias vezes, passe uma grande quantidade de roupas de uma só vez;
NA HORA de usar a máquina de lavar, coloque a quantidade máxima de roupas ou louças e use o nível de sabão adequado para evitar muitos enxágües, 
Comunique à concessionária quando identificar usos irregulares de energia, inclusive furtos
ou fraudes.
*
IMPACTAM NA TARIFA DE ENERGIA?
A PERDA ELÉTRICA, 
O FURTO,
 A FRAUDE 
 INADIMPLÊNCIA
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Análise de alguns pontos:
Energia Ativa (KW.h) – Energia que gera trabalho.
Energia Reativa (KVAr.h) – energia que não produz trabalho, oriunda do consumo nos fluxos magnéticos de equipamentos elétricos.
Energia Aparente (KVA.h) – energia vista pelo gerador de energia. 
Potência (KW) – energia consumida.
Demanda (KW) – potência média medida em intervalos de quinze minutos.
Demanda Contratada (KW) – demanda contratada a concessionária.
Potência Instalada (KW) – toda carga elétrica instalada na rede elétrica do consumidor.
Fator de Potência (FP) – Relação entre Potência Ativa e Reativa.
Fator de Carga (FC) – relação entre a Demanda Média e a Demanda Máxima.
Tarifa de Demanda (R$/KW) – Valor da demanda contratada.
Tarifa de Consumo (R$/KWh) – Valor da energia consumida.
Hora de Ponta, Hora Fora de Ponta, Período Seco e Período Úmido.
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Horário de Ponta (NP)
É o período adotado pela concessionária em que a tarifa torna-se maior. O horário de ponta compreendido em Salvador – BA, é das 18:00 as 21:00, apenas nos dias úteis.
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Horário Fora de Ponta (FP)
É o período restante fora do horário de ponta, que compreende de 0:00 as 18:00, 21:00 as 0:00, e todo o dia nos sábados, domingos e feriados. As tarifas são menores nesse períodos.
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Período Seco
É o período onde considera-se que os reservatórios de água não estão tão cheios, compreendendo o período entre os meses de Maio a Novembro. A tarifa torna-se mais cara neste período.
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Período Úmido
É o período restante fora dos meses do período seco. O período úmido compreende de dezembro a abril, com tarifas menores
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CLASSIFICAÇÃO DO CONSUMIDOR- Resolução 456 da ANEEL
Grupo B
 Consumidores de baixa tensão (inferior a 2.300V). Fazem parte deste grupo as residências, pequenas lojas, alguns edifícios, dentre outros.
 Grupo A
	Consumidores de alta tensão (superior a 2.300V). Fazem parte deste grupo indústrias, alguns edifícios, hotéis de maior porte, hospitais e shopping centers.
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CLASSIFICAÇÃO DO CONSUMIDOR- Resolução 456 da ANEEL
Grupo “B”
 Grupamento composto de unidades consumidoras com fornecimento em tensão inferior a 2.300 V, ou, ainda, atendidas em tensão superior a 2.300 V, caracterizado pela estruturação tarifária monômia e subdividido nos seguintes subgrupos:
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CLASSIFICAÇÃO DO CONSUMIDOR- Resolução 456 da ANEEL
Subgrupos:
a) B1 - residencial;
b) B1 - residencial baixa renda;
c) B2 - rural;
d) B2 - cooperativa de eletrificação rural;
e) B2 - serviço público de irrigação;
f) B3 - demais classes;
g) B4 - iluminação pública.
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CLASSIFICAÇÃO DO CONSUMIDOR- Resolução 456 da ANEEL
Grupo “A” 
 Grupamento composto de unidades consumidoras com fornecimento em tensão igual ou superior a 2.300 V, ou, ainda, atendidas em tensão inferior a 2.300 V a partir de sistema subterrâneo de distribuição, caracterizado pela estruturação tarifária binômia e subdividido nos seguintes subgrupos:
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CLASSIFICAÇÃO DO CONSUMIDOR- Resolução 456 da ANEEL
Subgrupos
A4 (entre 2,3KV a 25KV)
A3a (entre 30KV a 44KV)
A3 (69KV)
A2 (entre 88KV a 138KV)
A1 (superior a 230KV)
As (fornecimento subterrâneo) 
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Análise da conta de energia
Diferença entre tarifa e preço????
 Tarifa é o valor a ser cobrado pela prestação de determinados serviços. 
 Preço  é a composição da tarifa com os impostos - ICMS e PIS/COFINS. O preço final é igual à tarifa mais o ICMS e PIS/COFINS.
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Análise da conta de Energia- tarifa 
Empresa: COELBA - Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia 
Vigência da Tarifa de 22/04/2007 a 21/04/2008 
Resolução Homologatória Nº 456 Publicada em 20/04/2007 
Variação percentual em relação ao período anterior: 5,55%
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TABELA DE TARIFA E PREÇO FINAL DE ENERGIA ELÉTRICA 
RESOLUÇÃO 456 de 18.04.2007 (VIG-22.04.2007)
G R U P O - B (TENSÕES DE 127 e 220V) 
         AGOSTO/2007 - PIS = 1,33% / COFINS = 6,15%
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TABELA DE TARIFA E PREÇO FINAL DE ENERGIA ELÉTRICA 
RESOLUÇÃO 456 de 18.04.2007 (VIG-22.04.2007)
G R U P O - B (TENSÕES DE 127 e 220V) 
         AGOSTO/2007 - PIS = 1,33% / COFINS = 6,15%
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TABELA DE TARIFA E PREÇO FINAL DE ENERGIA ELÉTRICA 
RESOLUÇÃO 456 de 18.04.2007 (VIG-22.04.2007)
G R U P O - B (TENSÕES DE 127 e 220V) 
         AGOSTO/2007 - PIS = 1,33% / COFINS = 6,15%
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TARIFAÇÃO
A tarifa de energia é o modo mais simples e que traz o retorno mais fácil para a redução do custo de energia elétrica. Não é uma forma de redução de consumo ou de eficiência no consumo de energia elétrica, e sim uma forma de se reduzir o custo da energia. Reduzindo as tarifas paga-se um valor menor no KW.h consumido na instalação. 
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TARIFAÇÃO
As fontes a serem utilizadas para análise de consumo e coleta de dados para estudo são: a conta de energia recebida pelo consumidor, a memória de massa solicitada a distribuidora e as medições feitas com registradores nas instalações do consumidor.
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TARIFAS
 Definição : Conjunto de tarifas aplicáveis às componentes de consumo de energia elétrica e/ou demanda de potência ativas de acordo com a modalidade de fornecimento. 
Tarifa Convencional : demanda única ; tarifa do consumo única; 
Tarifa Horo-Sazonal Verde : demanda única ; tarifa consumo diferenciada (período e horário) ; 
Tarifa Horo-Sazonal Azul: pode ser adotada pelos consumidores atendidos em alta tensão abaixo de 69KV; (demanda 10% acima da contratada ).
é compulsória para consumidores atendidos acima de 69KV(demanda 5% acima contratada.) ; 
tarifas diferenciadas para o consumo em horário e período; demanda diferenciada (horário)
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ESTRUTURA TARIFARIA
Se a empresa tem uma demanda contratada de 120 KW, e durante um certo mês o máximo de demanda medida foi de 100 KW, a concessionária de energia elétrica irá cobrar os 120 KW contratados, que foi, portanto, disponibilizados pela concessionária para a empresa
Se em outro mês, das 2920 medições feitas neste período, que ocorrem com intervalo de 15 minutos uma da outra, se em uma, e apenas uma vez for medida uma demanda de 160, por exemplo, a cobrança será da seguinte maneira:
a) os 120 KW contratados multiplicados pela tarifa normal da demanda e;
b) os 40 KW que ultrapassaram será multiplicado por 3 vezes a tarifanormal da demanda.
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ESTRUTURA TARIFARIA-exemplo
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ANÁLISE - ESTRUTURA TARIFARIA
Exemplo: Estrutura convencional.
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ANÁLISE - ESTRUTURA TARIFARIA
Exemplo: Estrutura Horo- sazonal verde . 
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ANÁLISE - ESTRUTURA TARIFARIA
Para melhorar, ainda pode ser elevada a demanda contratada para 100 KW, que se estará ganhando dinheiro, pois não será pago multa por ultrapassagem de demanda.
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ANÁLISE - ESTRUTURA TARIFARIA
Redução da fatura de energia elétrica 
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Identificação e quantificação detalhada dos potenciais de redução no consumo de energia, por meio de medições, observações, simulações e estudos. Tem como produto final um relatório contendo um retrato energético da unidade consumidora, dimensionamento de equipamentos, sugestões de ações a serem implementadas, cronograma de atuação e análise financeira do retorno do investimento. 
Diagnostico Energético 
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Diagnostico Energético
Diagnóstico Preliminar - Realização de visitas à unidade consumidora para conhecer as instalações, processos e formas de utilização de energia, e subsequente avaliação do potencial de economia de energia e de diminuição de gastos. 
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Diagnostico Energético
Análise de Enquadramento Tarifário - Análise das faturas de energia, por meio de softwares de simulações, e medições de grandezas elétricas para verificar se uma unidade consumidora encontra-se enquadrada, perante a concessionária de energia, da maneira mais econômica possível. 
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Diagnostico Energético 
O primeiro passo para
poupar energia é conhecer o que gasta!!!
1. Recolha as faturas dos últimos 12 meses relativas ao consumo de energia que utiliza em casa. 2. Contabilize o total em R$ e analise as faturas para detectar alguma situação menos previsível. 3. Registre mensalmente a leitura do seu contador de eletricidade.
4. Identifique os equipamentos elétricos instalados na instalação e verifique se estão a funcionar adequadamente. Registre a potência de cada um e o número de horas que o utiliza por dia. A multiplicação da potência pelo período de utilização dar-lhe-á uma perspectiva dos equipamentos mais consumidores. 
*
Diagnostico Energético
Correção de Fator de Potência - Dimensionamento da potência reativa necessária para a eliminação dos gastos com multa por baixo fator de potência. Tal dimensionamento é feito com base em medições de registradores de energia elétrica na unidade consumidora, aliada à análise do histórico das faturas de energia. 
*
Diagnostico Energético
Retrofit - Realização de obras de engenharia nos mais diversos sistemas que utilizam energia, adequando-os às novas e mais eficientes tecnologias. Execução das ações propostas no Relatório do Diagnóstico Energético 
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Diagnostico Energético
Automação - Estudo dos processos utilizados na unidade consumidora, com o objetivo de sugerir e implementar sistemas de automação que permitam maior eficiência dos mesmos e conseqüente redução no consumo de energia. 
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Diagnostico Energético
Viabilidade econômica
Analise dos resultados 
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DESENVOLVIMENTO DE DIAGNÓSTICOS ENERGÉTICOS
 
Levantamento e análise 
prévia de dados
Análise documentação 
técnica
Visita às instalações 
Realização de medições
Levantamento de 
amostra das instalações
e equipamentos 
Identificação de
oportunidades
Estabelecimento de 
formas de melhoria 
de eficiência
Análise dos dados 
Determinação de 
índices energéticos
Relatório
Técnico
Análise técnica e
econômica das ações
Conclusões e
Recomendações
Entrevistas c/ pessoal 
de operação e 
manutenção
*
Análise do perfil de utilização de energia elétrica 
 Análise dos usos finais :
 Iluminação, 
 Motores ,
 Climatização
Sistema de informatica
*
Iluminação, 
Geralmente a iluminação participa com uma pequena parte do consumo de energia elétrica, porém existem grandes possibilidades para obter uma redução de consumo de energia. A seguir, estão apresentados alguns conceitos e informações que ajudarão na conservação de energia elétrica.
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Características de um bom sistema de iluminação
O bom desempenho de um sistema de iluminação depende de cuidados que se iniciam no projeto elétrico, envolvendo informações sobre luminárias, perfil de utilização, tipo de atividade a ser exercida no local e outras.
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Unidades fotométricas
Fluxo Luminoso É a potência de radiação total emitida por uma fonte de luz e avaliada pelo olho humano. Sua unidade é o lumen (lm).
 Fluxo luminoso: quantidade de luz emitida por uma fonte luminosa,na tensão nominal de funcionamento.
 
Exemplos:
 Lâmpada a vapor de mercúrio de 250 watts produz 12.500 lúmens;
 Lâmpada a vapor de sódio de 250 watts produz 26.000 lúmens.
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EFICIÊNCIA LUMINOSA: é a relação entre a quantidade de lumens produzidos por uma lâmpada e a potência (watts) da lâmpada
Exemplos utilizando os dados acima:
• lâmpada a vapor de mercúrio = 12.500 lúmens / 250 watts = 50,0 lúmens / watt
• lâmpada a vapor de sódio = 26.000 lúmens / 250 watts = 104,0 lúmens / watt
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Unidades fotométricas
Iluminamento ou Iluminância
Denotado pelas letra [E], e medido em lúmen por metro quadrado [Lm/m2], ou lux. O Iluminamento é a grandeza mais importante em todos os cálculos de iluminação e refere-se à intensidade luminosa uniforme por m2, ou seja, é a densidade de fluxo luminoso recebido por uma superfície. [Lux = Lúmen/m2]
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Projeto de iluminação 
Projetos de iluminação de maior eficiência:
•máximo aproveitamento da luz natural;
• determinação de áreas efetivas de utilização;
• nível de iluminação adequado ao trabalho, solicitado conforme
recomenda a Norma Brasileira NBR-5413 lluminância de Interiores;
• circuitos independentes para utilização de iluminação parcial e por setores;
• iluminação localizada e pontos especiais como: máquinas operatrizes,
pranchetas de desenho, etc.;
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Projeto de iluminação
sistemas que permitam desviar o calor gerado pela iluminação para fora do ambiente, visando reduzir a carga térmica dos condicionadores de ar;
seleção cuidadosa de lâmpadas e luminárias, buscando conforto visual com mínima carga térmica ambiental;
utilização de luminárias espelhadas, também chamadas de alta eficiência;
 seleção cuidadosa dos reatores buscando a redução das perdas e fator de potência mais alto;
 utilização de relés fotoelétricos para controlar o número de lâmpadas acesas, em função da luz natural no local.
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Projeto de iluminação
O sistema de iluminação de um local de trabalho deve proporcionar:
• Iuz uniforme sobre todos os planos de trabalho;
• Iuz suficientemente difusa, bem dirigida e distribuída para evitar sombras e contrastes nocivos;
• iluminação adequada com um mínimo de ofuscamento, direto ou refletido;
• reprodução de cor compatível com a natureza do trabalho.
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Tipos de lâmpadas usuais
INCANDESCENTES
LÂMPADAS HALÓGENAS
FLUORESCENTES
 VAPOR DE MERCÚRIO
 MULTIVAPOR METÁLICO
MISTA
VAPOR DE SÓDIO A ALTA PRESSÃO
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Lâmpadas incandescentes
Produz luz mediante o aquecimento de um filamento a altas temperaturas pelo efeito Joule de uma corrente elétrica que o atravessa.
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Lâmpadas incandescentes
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Lâmpadas Halógenas
Na lâmpada incandescente tradicional o filamento sofre evaporações de tungstênio, que condensa-se no interior do bulbo formando marcas escuras que diminuem a eficiência da lâmpada.
Nas lâmpadas halógenas, juntamente com o gás inerte, existem halogênios como iodo [I], fluor [F] e bromo [Br] que geram um ciclo de halogênio regenerativo para evitar o escurecimento.
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Lâmpadas Halógenas
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Lâmpadas Fluorescentes
São lâmpadas tubulares de descarga, contendo vapor de mercúrio em baixa pressão e uma pequena quantidade de gás inerte para facilitar a partida. A superfície interna é coberta com pó fluorescente cuja composição determina a cor da luz emitida.
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Lâmpadas Fluorescentes
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Lâmpadas de Vapor de Mercúrio
 São formadas por dois invólucros , um interno e outro externo, sendo o interno de forma tubular e de quartzo, constituindo o tubo de descarga e o externo de vidro resistente e de forma ovóide, constituindo um invólucro que visa manter uma atmosfera adequada, geralmente vácuo ou nitrogênio [N2], para o tubo de descarga.
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Características das Lâmpadas
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Rendimento luminoso médio de algumas fontes de luz
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Desempenho de lâmpadas 
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Iluminâncias para cada grupo de tarefas visuais
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Aplicações
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Planilha de cálculo de economia
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Luminárias e difusores
O conjunto formado por lâmpada, luminária e difusor é que define realmente a eficiência luminosa do equipamento de iluminação. O que leva a se considerar a necessidade de avaliar o desempenho das luminárias e difusores, tanto quanto o das lâmpadas.
Os difusores têm a função de aumentar a superfície de emissão de luz e por conseguinte diminuir a luminosidade aparente, de modo a reduzir o ofuscamento. O difusor, quando presente, pode constituir elemento específico, ou mesmo ser composto pelo próprio vidro da luminária.
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Para escolha de luminária!
o conjunto lâmpada - luminária deve ser uma eficiente fonte de luz, sendo sua eficiência medida em termos de coeficientes de utilização. Esse valor pode ser encontrado nos catálogos dos fabricantes;
 Fator de utilização é o quociente entre o fluxo luminoso recebido na superfície
de trabalho e o fluxo luminoso total emitido pelas lâmpadas. 
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Para escolha de luminária !
a luminária não pode constituir-se em uma fonte de ofuscamento e não deve incomodar a visão nas condições normais de trabalho;
a luminária deve promover uma ótima distribuição da luz produzida pelas lâmpadas. O fluxo luminoso que incide no refletor da luminária deve ser dirigido para o plano de trabalho. Isso faz com que a eficiência do conjunto lâmpada-luminária seja máxima.
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Requisitos principais de uma luminária
alto rendimento inicial, conseguindo passar ao ambiente o máximo do fluxo luminoso que a lâmpada emite;
correta distribuição luminosa, isto é, orientação adequada do fluxo
 luminoso sobre o plano de trabalho;
facilidade de manutenção;
 boa conservação do fluxo luminoso no decorrer do uso;
 pouca interferência com a lâmpada.
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Medidas práticas para conservar energia elétrica na iluminação
Além das possibilidades de utilização de lâmpadas mais eficientes, veja a seguir outras medidas importantes para a conservação de energia:
 Use lâmpadas adequadas para cada tipo de ambiente ;
 Ligue a luz elétrica somente onde não existir iluminação natural suficiente para o desenvolvimento das atividades;
 Instrua os usuários a desligarem as lâmpadas de dependências desocupadas, salvo aquelas que contribuem para a segurança;
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Medidas práticas para conservar energia elétrica na iluminação
Reduza a carga de iluminação nas áreas de circulação, garagem, depósitos, etc., observando sempre as medidas de segurança;
Evite pintar os tetos e paredes com cores escuras as quais exigem lâmpadas de maior potência para a iluminação do ambiente;
Mantenha limpas as luminárias. A sujeira reduz o fluxo luminoso, exigindo maior número de lâmpadas acesas;
Use luminárias abertas, para melhorar o nível de iluminamento;
*
Medidas práticas para conservar energia elétrica na iluminação
Verifique a possibilidade de instalar “timer” para controle da iluminação externa, letreiros e luminosos;
Limpe regularmente as paredes, janelas, forros e pisos. Uma superfície limpa reflete melhor a luz de modo que menos iluminação artificial se tome necessária;
Instale interruptores, objetivando facilitar as operações liga/desliga, conforme a necessidade local, inclusive através da instalação de “timers”;
Utilize-se de telhas transparentes para aproveitamento da iluminação natural;
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Medidas práticas para conservar energia elétrica na iluminação
Divida os circuitos de iluminação, de tal forma a utilizá-los parcialmente sem prejudicar o conforto;
Fazer a limpeza, preferencialmente durante o dia, em cada setor;
Programar o serviço, de forma a que o ambiente ou andar tenha a respectiva iluminação e outros equipamentos desligados imediatamenteapós a sua conclusão.
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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
As principais perdas que ocorrem em circuitos elétricos 
Perdas por Efeito Joule
 São provocadas pela passagem de corrente elétrica através de condutores, ocasionando seu aquecimento. Aparecem em todos os componentes do circuito: transformadores, condutores, motores, lâmpadas, etc. Estas perdas são, sem dúvida, as mais significativas, variando com o quadrado da corrente elétrica.
b) Perdas por Histerese
São provocadas pela imantação remanescente do ferro, manifestando-se em todos os circuitos magnéticos submetidos a campos alternados: transformadores, motores, reatores, etc.
c) Perdas por Correntes de Foucault
São originadas pelas correntes parasitas induzidas. Tornam-se mais significativas nos circuitos magnéticos de maior porte e nos condutores de maior seção.
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Transformadores
Perdas no núcleo
 As perdas no núcleo existem desde que o transformador esteja ligado à rede elétrica e são devidas às características magnéticas dos materiais empregados na sua fabricação e se caracterizam por praticamente não variarem com a carga solicitada do transformador.
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Transformadores
Perdas nos enrolamentos
 As perdas ôhmicas ou perdas joule, se caracterizam por variar com a resistência do condutor e com o quadrado da corrente elétrica que por ele circula. Como em um transformador as resistências dos seus enrolamentos são, praticamente, constantes, pode-se afirmar que as perdas nos enrolamentos variam com o quadrado da corrente de carga, ou seja:
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Perdas de energia em transformadores
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Redução das perdas em transformadores
Redução das perdas é obtida através de:
  Elevação do fator de potência. 
 Distribuição adequada das cargas entre transformadores, quando existir mais de um em uma indústria.
 No caso das perdas no ferro, elas somente deixarão de existir caso o transformador seja desligado da rede elétrica, como será visto a seguir.
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 A elevação do fator de potência reduz a componente indutiva da corrente, reduzindo o valor da corrente da carga.
Redução das perdas nos enrolamentos pela elevação do fator de potência
Redução das perdas nos enrolamentos pela elevação do fator de potência
 Redução das perdas nos enrolamentos pela elevação do fator de potência 
*
 Quando se dispõe de mais de um transformador, pode-se obter uma redução das perdas com uma adequada redistribuição das cargas elétricas entre os transformadores, de forma que os que operam com carregamento elevado tenham sua corrente reduzida, enquanto que outros, com carregamento baixo, recebam parte da carga.
Redução das perdas nos enrolamentos pela redistribuição das cargas entre os transformadores
*
Redução das perdas nos enrolamentos pela redistribuição das cargas entre os transformadores
Exemplo:Considere uma indústria com dois transformadores idênticos, com uma distribuição de carga tal que um opera a plena carga e outro com 50 % de sua capacidade.
 Nestas condições, as perdas nos enrolamentos dos dois transformadores são:
P1 = R x ln2
P2 = R x (0,5 x ln)2
P = P1 + P2
P = R x ln2 + R x (0,5 x ln)2
P = 1,25 x R x ln2 Onde: R é a resistência equivalente dos enrolamentos de cada transformador.
 In é a corrente nominal de cada um.
Se for feita uma redistribuição de cargas, de tal sorte que cada transformador opere com 75 % de sua potência nominal, as perdas globais serão:
*
Redução das perdas nos enrolamentos pela redistribuição das cargas entre os transformadores
 Se for feita uma redistribuição de cargas, de tal sorte que cada transformador opere com 75 % de sua potência nominal, as perdas globais serão:
P’ = R x (0,75 x ln)2 + R x (0,75 x ln)2
P’ = 1,125 x R x ln2
A relação das perdas nas duas condições é:
 Ou seja, a redistribuição das cargas entre os dois transformadores propiciou uma redução de 10 % nas perdas globais nos enrolamentos dos dois transformadores.
*
Redução das perdas de energia no núcleo de um transformador
Desligar o transformador quando ele não estiver alimentando nenhuma carga.
 Exemplo:
 Uma indústria que solicita uma demanda de potência de 400 Kw e apresenta um consumo médio de 85.000 kWh, operando 330 horas por mês. O transformador dessa indústria possui as seguintes características:
 Potência nominal = 750 kVA Perdas no núcleo = 2 kW
 Considerando-se um mês médio de 730 horas, pode-se desligar o transformador 400 horas por mês. A energia economizada devido ao desligamento do transformador nos períodos não produtivos é:
 E = 2 kW x 400 h = 800 kWh
 ou seja, quase 1% da energia mensalmente consumida.
*
Motores Elétricos
A participação dos motores elétricos no consumo industrial no Brasil é expressiva, exigindo atenção especial em qualquer programa de conservação de energia elétrica.
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EFICIENCIA EM SISTEMA DE MOTORES
Rendimento de motores de indução
 Fator de potência de motores de indução
Escolha de um motor de indução
Operação de motores de indução visando o uso racional de energia elétrica
Tensão de alimentação de um motor
Manutenção de motores elétricos
*
EFICIENCIA EM SISTEMA DE MOTORES
Os Índices de Eficiência Energética 
O Decreto 4.508 estabelece, no Art. 3, que “o indicador de eficiência energética a ser utilizado é o rendimento nominal”
*
Rendimento de motores de indução
o rendimento máximo é tanto mais elevado quanto maior for a potência no terminal do motor;
 o rendimento máximo, para uma mesma potência, varia com o número de pólos dos motores;
 o rendimento máximo de um motor ocorre, comumente, quando a sua carga é igual a 75 % de sua pn;
quando um motor opera com mais de 50 % de sua potência nominal, o rendimento é muito próximo de seu rendimento máximo;
 quando um motor opera com menos de 50 % de sua potência, o seu rendimento cai acentuadamente.
*
Rendimento de motores de indução
Gráfico 02
Potência nominal (kW)
Gráfico 03 
Carregamento do motor (% da potência nominal)
*
*
Curva de desempenho de um motor
A – rendimento: acima de 75% de carregamento assume um valor praticamente constante. Entretanto, cai rapidamente abaixo de 50%, o que indica ser comple-tamente ineficiente usar um motor com baixa carga (ou sobredimensionado). 
B – fator de potência: Como o rendimento, é bem baixo para cargas baixas. 
 C – escorregamento: como se viu, o escorregamento é a velocidade relativa do rotor em relação ao campo girante, em termos percentuais. Praticamente zero a vazio, chega a um valor típico de 3% em carga nominal. 
D – corrente: sai de um valor não-nulo a vazio, crescendo com a carga. 
*
Exemplo:
 Um motor de indução trifásico (2 pólos) de potência nominal 50 kW aciona em regime permanente uma carga de 15 Kw.Pode-se verificar que o rendimento máximo desse motor é igual a 0,90 no Gráfico 02.
 Como ele trabalha com 15 kW (ou 30 % de sua potência nominal), para se calcular o seu rendimento de operação deve-se multiplicar o rendimento máximo pelo coeficiente obtido no Gráfico 03 , que é 0,77, ou seja:
η0 = ηmax x 0,77
η0 = 0,90 x 0,77
 η0 = 0,69
 A potência absorvida da rede pelo motor nas condições de operação é:
Pa = P / η0
Pa = 15 / 0,69 Pa = 21,7 Kw
As perdas no motor são:
Pe = Pa - P
Pe = 21,7 – 15 Pe = 6,7 kW, ou 31 %
*
Pode-se observar que, se o mesmo motor acionasse uma carga igual a 37,5 kW, ou seja, 75 % de sua potência nominal, o seu rendimento de operação seria igual ao rendimento máximo, pois o coeficiente multiplicativo é unitário
η0 = ηmax x 1
η0 = 0,90 x 1
 η0 = 0,90
 A potência absorvida da rede pelo motor nas condições de operação é:
Pa = P / η0
Pa = 37,5 / 0,90 Pa = 41,7 Kw
As perdas no motor são:
Pe = Pa - P
Pe = 41,7 – 37,5 Pe = 4,2 kW, ou 10 %
*
Fator de potência de motores de indução
O motor de indução é um equipamento eletromagnético e, portanto, para funcionar necessita de uma corrente indutiva que possibilita a sua magnetização.
Em vazio (sem carga), o fator de potência (cos ϕ) é muito baixo, apresentando valores da ordem de 0,1 a 0,15. Com a aplicação de carga no motor, o fator de potência cresce, atingindo o seu valor máximo a plena carga
*
Fator de potência de motores de indução
Fator de potência a plena em função da 
potência nominal 
Coeficiente multiplicador do fator de potência em função da carga
Gráfico 04 
Potência Nominal (kW)
Gráfico 05 
Carga do Motor (% da potência nominal)
*
Exemplo:
 Um motor de 50 kW, de 2 pólos, aciona uma carga de 15 kW, ou seja, com 30 % de sua potência nominal. verifica-se no Gráfico 04 que o fator de potência desse motor é igual a 0,92. Para se obter o fator de potência com que o motor opera, utiliza-se o Gráfico 05 , que fornece o coeficiente pelo qual deve ser multiplicado o fator de potência máximo. Para 30 % da potência nominal esse coeficiente é igual a 0,53. Portanto, o fator de potência de operação do motor é:
cos ϕ = 0,92 x 0,53
cos ϕ = 0,49
Com 75 % de sua potência nominal, pelo Gráfico 05 obtém-se um coeficiente multiplicador igual a 0,93, que resulta em um fator de potência igual a:
cos ϕ = 0,93 x 0,92
cos ϕ = 0,86
*
Escolha de um motor de indução
Sob o ponto de vista da conservação de energia elétrica:
A Potência nominal do motor, que deve ser adequada para o serviço a que se destine.
 Potências nominais muito superiores à realmente necessária resultam em desperdícios de energia, redução do fator de potência da instalação elétrica da indústria e maiores perdas nas redes e nos transformadores 
*
Tensão de alimentação de um motor
Quando o motor opera em tensão inferior à nominal ocorre uma acentuada redução do conjugado motor produzido, bem como aquecimento anormal nos enrolamentos, desperdiçando energia.
acima da nominal, além de prejudicar o funcionamento do motor, aumenta suas perdas, principalmente no ferro.
*
Manutenção de motores elétricos
A manutenção adequada de um motor elétrico e da máquina por ele acionada pode representar significativa economia de energia elétrica.
Condições especiais de uso
Rebobinamento
 Umidade
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Causas de baixa eficiência
dos motores
Motor sobredimensionado: Curvas de desempenho de um motor, mostra claramente a queda de rendimento para motores que operam a baixa carga, menores que 50%. já que o carregamento pode ser avaliado por mensuração simples no campo. A faixa ideal de operação vai de 75% a 100% de carga.
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Causas de baixa eficiência
dos motores
Motor rebobinado: quando há a perda de isolação entre as espiras de uma mesma bobina,entre duas bobinas de diferentes fases, ou entre uma bobina e o núcleo, tecnicamente, diz-se que houve, respectivamente, curto-circuito entre espiras, entre fases ou fase-terra ou carcaça. 
Normalmente, recupera-se o motor rebobinando-o. Porém algumas práticas, podem afetar o seu desempenho: retirar as bobinas queimadas esquentando-as com maçarico, por exemplo, pode danificar a isolação entre as chapas do núcleo aumentado as perdas no ferro, ou utilizar fios de cobre de bitola diferente do original pode aumentar as perdas no cobre. 
Infelizmente, esta avaliação (piora ou melhora o rendimento) só pode ser efetuada em laboratório. 
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Causas de baixa eficiência
dos motores
Alimentação elétrica: são dois aqui os principais problemas:
 desequilíbrio entre fases e harmônicos.
 Desequilíbrios podem provir da rede da distribuidora ou da diferença de indutância entre os cabos que alimentam o motor – o que é comum quando isto não é feito por cabos tripolares.
 Harmônicos, são distorções na forma senoidal da rede, provocados hoje, em sua maioria, por equipamentos eletrônicos, que também geram perdas. 
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Causas de baixa eficiência
dos motores
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Causas de baixa eficiência
dos motores
Manutenção: além das condições de instalação e alimentação elétrica, as condições de manutenção também influem no rendimento do motor embora, seja difícil saber-se quanto. Limpeza, lubrificação adequada, quando a ambiente limpo, boas conexões, são fatores nem sempre encontrados no chão-de-fábrica.
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Oportunidades de eficientização em 
 motores
Analisa-se a oportunidade de uso de motores de alto rendimento em duas situações principais:
Motor novo: viável economicamente
Substituição: estudo, compra, frete, eventual adaptação da base e acoplamento, eventual mudança no circuito elétrico (relé térmico), mão-de-obra para troca e condicionamento. Neste caso é razoável dobrar-se o custo do motor (o que foi usado neste trabalho). 
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O motor de alto rendimento
Chapas magnéticas de melhor qualidade: utilizando aço com maior teor de silício, que tem maior suscetibilidade,
reduzindo as perdas no ferro. 
 Maior volume de cobre: além de reduzir as perdas por efeito Joule no bobinado do estator, faz o motor trabalhar a temperatura mais baixa, aumentando sua vida útil. 
Enrolamentos especiais: reduzem as perdas no estator. 
Núcleos dos rotor e estator tratados termicamente: reduz as perdas suplemen-tares. 
Desenho das ranhuras: permitindo um maior enchimento, facilitando a dissipação de calor. 
Maiores barras e anéis de curto-circuito: diminuem as perdas Joule no rotor. 
Melhor desenho da ventilação: reduzindo as perdas por ventilação. 
 Redução do entre-ferro: melhor projeto do rotor, menos ovalizado, permitindo a redução do entre-ferro. 
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Análise para troca de motor em funcionamento
Estimar o funcionamento do motor: esta é, sem dúvida, a parte mais sujeita a erro: estimar o número de horas de funcionamento do motor (quando em carga variável, o número de horas em cada situação) por ano. Mesmo que se façam medições por longo tempo, as condições de operação são muito dinâmicas. Quando se analisa uma fábrica, o que se faz é estimar os vários motores compatibilizar a energia gasta com aquela observada através das contas de energia elétrica.
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Analise para troca de motor em funcionamento
Verificar o motor adequado para substituição: como muitos motores são sobredimensionados e isto é uma causa de baixa eficiência, trocar o motor por um de potência adequada é essencial. Neste passo, deve-se ter cuidado motores com sobrecarga eventual (por exemplo, esteiras transportadoras que podem eventualmente receber mais material ou mais pesado).
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Análise para troca de motor em funcionamento
Calcular a redução de energia: por subtração simples, calculam-se a potência, a energia e o custo reduzidos.
Estimar o investimento para a troca: é necessário não esquecer os custos adicionais, com eventuais trocas de base, acoplamento, proteção do motor.
Verificar a viabilidade: análise do investimento, onde o investimento está concentrado no instante inicial e as economias igualmente distribuídas ao longo dos anos. 
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Análise para troca de motor em funcionamento
Verificar o melhor investimento: muitos motores terão sua troca viabilizada, uns mais atrativos, outros menos. Será melhor trocar todos, ou somente alguns, quantos? Podem ser agrupados em blocos, facilitando a decisão gerencial do melhor investimento.
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Circuitos de Distribuição
Utilizar condutores mal dimensionados equivale a efetuar desperdícios consideráveis de energia, além de comprometer a segurança da instalação.
Em qualquer arranjo, um sistema de distribuição é constituído de transformadores, disjuntores, chaves seccionadoras, chaves fusíveis, contatores, barramentos, cabos condutores e conectores. Todos esses dispositivos apresentam resistências elétricas.
Ao circular corrente elétrica por tais resistências, dissipa-se uma potência elétrica na forma de calor: as perdas ôhmicas ou perdas joule. Essas perdas são calculadas pela expressão:
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Perdas em condutores por efeito joule (kW/km)
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Perdas em condutores por efeito joule (kW/km)
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Perdas em condutores por efeito joule (kW/km)
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Redução das perdas ôhmicas em condutores
Pela expressão que determina as perdas ôhmicas em condutores,verifica-se que para reduzi-las deve-se atuar sobre as resistências dos condutores e sobre as correntes que por eles circulam.
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Ação sobre as resistências dos condutores
Utilizar materiais de baixa resistividade
 Utilizar condutores de maiores seções transversais: A utilização de condutores de maiores seções transversais tem limitações econômicas, pois a sua aplicação pode encarecer a instalação. 
Reduzir o comprimento dos condutores: A redução do comprimento dos condutores utilizados, principalmente em baixa tensão, é a forma mais adequada de minimizar perdas ôhmicas através da redução da resistência elétrica..
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Exemplo:
 Um motor trifásico de 100 HP, 220 V, operando a plena carga, com rendimento igual a 0,85 e fator de potência igual a 0,87, está ligado a um transformador 13.800 / 220 V por condutores de cobre de seção transversal de 120 mm2, conforme mostra esquematicamente
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A corrente de carga do motor nessas condições é de 225 A e a resistência do condutor é 0,164 Ω/km. Como o comprimento do circuito é de 120 m, a resistência dos condutores será igual a 0,0197 Ω. A potência dissipada nos condutores é 3,0 kW.
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Se a alimentação do motor for feita por outro percurso, conforme mostra abaixo , o comprimento de cada condutor diminuirá para 40 m. Nesse caso, a resistência de cada condutor se reduz para 0,007 Ω, a corrente de carga praticamente permanece a mesma, e as perdas caem para 1,1 kW, havendo uma redução de 1,9 kW, ou 63 % da potência dissipada no caso anterior.
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Ações sobre as correntes de carga que circulam pelos condutores
Redução da corrente elétrica através de medidas de conservação de energia
 Toda medida de conservação de energia em uma carga elétrica resulta na redução da potência solicitada, da energia consumida e, conseqüentemente, da corrente de carga. A redução da corrente de carga proporcionará a diminuição das perdas nos condutores alimentadores.
Redução das perdas pela elevação do fator de potência
 Quanto maior for o fator de potência, menor será a corrente de carga que circula pelos condutores e, portanto, menores serão as perdas.
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Medições
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Medições
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Medições
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BOM FINAL DE SEMANA PARA TODOS !!
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Consumidores de todos os segmentos são diretamente beneficiados pela eficiência energética por meio da redução de suas despesas com energia. O País, como um todo, pode ter substancial redução nos seus investimentos e custos com a expansão do atendimento energético e com a preservação ambiental 
A eficiência energética eleva a competitividade dos agentes econômicos e do País, ao reduzir a intensidade energética da economia nacional, tornando o Brasil mais competitivo no âmbito internacional e menos exposto a variações dos preços dos energéticos.
De acordo com os cenários futuros e apesar da auto suficiência na produção nacional de petróleo, não deixarão de haver gastos crescentes com a importação destes energéticos, pagos em moeda estrangeira 
Maior eficiência alocativa de tais recursos será obtida por meio do aumento da eficiência energética, que possibilitará a redução ou postergação de investimentos na infra-estrutura de Geração, Transmissão e Distribuição de energia elétrica.
A eficiência energética torna-se um efetivo instrumento para viabilizar a redução de emissão de poluentes, a melhoria da qualidade ambiental e a criação de empregos.
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Mesmo com um aumento da tarifa de 115% de 94-04, o peso do custo da energia elétrica no custo mensal familiar de uma residência brasileira reduziu de 1996 para 2003.
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Os consumidores brasileiros, ainda relativamente mobilizados pela memória residual da crise energética de 2001, permanecem sensíveis ao custo da energia ( duplicou nas últimas décadas!)
Ao se comparar a realidade atual com o cenário de 20 anos atrás, quando o Procel foi instituído, não é difícil reconhecer como a situação evoluiu e tantas barreiras foram sendo gradativamente removidas. 
Hoje são ofertados no mercado inúmeras tecnologias eficientes, a preços bastante atrativos. 
Para isso foi fundamental o papel desempenhado pela etiquetagem e os prêmios, que ajudaram a divulgar as alternativas eficientes.
 Por outro lado, o controle da inflação e o reajustamento das tarifas de energia e combustíveis, tornam atrativas as opções de modernização tecnológica. A rede de laboratórios, hoje fortalecida e capacitada, provê os serviços necessários à segurança dos consumidores, apoiados pelas etiquetas e selos credibilizados pelas marcas do Inmetro, Conpet e Procel. 
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1. Criado em 1984 e coordenado pelo INMETRO (metrologia, Normalização e qualidade),
com a participação do PROCEL e CONPET
2. Programa de conservação de energia por meio de um sistema de etiquetagem informativa sobre a eficiência energética de aparelhos comercializados no País (etiquetas A a G).
3. Compulsoriedade da etiquetagem para alguns produtos a partir de 2006
4. Cada Comitê é instituído por Portaria: O Governo federal participa por meio dos Programas e dos laboratórios
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1.Coordenado pelo MME e executado pela Eletrobrás, não tem poder de lei; estuda e propõe parâmetros técnicos 
2. Programa de conservação de energia de abrangência nacional e atua por meio de ações pro-ativas na indústria, edificações, saneamento ambiental, educação, iluminação pública, setor residencial, gestão energética municipal, etiquetagem etc.
3. PROCEL ReLuz:iluminação pública de municípios
4. PROCEL Indústria: planos de capacitação, elaboração de diagnósticos energéticos, execução de projetos em parceria com associações industriais estaduais
5. Parcerias: Confederação Nacional da Indústria, Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental, Instituto Brasileiro de Administração Municipal etc.
Economia de 2.500 GWh/ano, e redução de demanda na ponta de 506 MW
Investimento: US$ 23.5 milhões
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1. Criado em 1991, coordenado pelo Ministério de Minas e Energia e executado pela Petrobrás
2. Programa de conservação de energia por meio de ações diretas nos transportes, educação e etiquetagem
3. CONPET Economizar: programas de capacitação em empresas de transporte de cargas ou passageiros; implementação de programas de economia de combustíveis
4. CONPET Nas Escolas: capacitação de professores para formação de multiplicadores
5. O Projeto Transportar é uma iniciativa pioneira criada para fornecer apoio técnico especializado a frotas de caminhões-tanque que se abastecem da Petrobras visando a aspectos ambientais, economia de consumo e segurança no transporte de combustíveis.
6. Projeto Ônibus a Gás para estimular o uso do gás natural no transporte coletivo urbano e metropolitano. O projeto concretiza uma parceria com o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Município do Rio de Janeiro (Rio Ônibus), por intermédio da Federação das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Rio de Janeiro (Fetranspor).
 5. Parcerias: Ministério dos Transportes, Confederação Nacional dos Transportes, associações estaduais de empresas
Investimento: US$ 3.1 milhões
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Obriga as concessionárias de distribuição de energia elétrica a aplicarem, no mínimo, 0,25% de suas receitas em programas de eficiência energética
Os tipos de projetos são: comércios e serviços, comunidades de baixa renda, indústria, poderes públicos, serviços públicos, residencial, aquecimento solar e rural
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1. a Lei 10.295/01 confere ao Estado um poder de arbítrio, ao outorgar-lhe a atribuição para estabelecer índices mínimos de eficiência – ou máximos de consumo – aos equipamentos produzidos ou comercializados no Brasil 
2.o CGIEE é coordenado pelo Ministério de Minas e Energia, por meio da Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético, e é composto por representantes dos Ministérios de Ciência e Tecnologia e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, da ANEEL e ANP, bem como representantes da sociedade e da academia brasileiras. Compete ao CGIEE elaborar a regulamentação específica e o plano de metas relativo a cada máquina ou aparelho consumidor de energia.
      
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1. a Lei 10.295/01 confere ao Estado um poder de arbítrio, ao outorgar-lhe a atribuição para estabelecer índices mínimos de eficiência – ou máximos de consumo – aos equipamentos produzidos ou comercializados no Brasil 
2.o CGIEE é coordenado pelo Ministério de Minas e Energia, por meio da Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético, e é composto por representantes dos Ministérios de Ciência e Tecnologia e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, da ANEEL e ANP, bem como representantes da sociedade e da academia brasileiras. Compete ao CGIEE elaborar a regulamentação específica e o plano de metas relativo a cada máquina ou aparelho consumidor de energia.
      
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Tendo em vista todas as conquistas já obtidas, bem como os resultados obtidos pelos Programas Nacionais de Eficiência Energética, parece estranho afirmar que o Brasil não disponha de uma Política de Eficiência Energética. De fato, esta Política não está formalizada e tampouco consolidada, mas existe um fio condutor subsumido nas ações dos agentes econômico que dão sentido às inúmeras ações existentes.
O desafio presente é consolidar e ampliar os avanços e conquistas obtidas, conferindo mais consistência, contundência e coordenação às iniciativas de eficiência energética no Brasil.

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