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AV2 SIMULADO QUESTÕES

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Antes mesmo de a arquitetura ser experimentada pelo público ¿ o que se dá apenas após estar construída ¿ ela é projetada em desenhos e em representações específicas, que permitem não só uma correta leitura de suas diferentes características, como também um correto entendimento da proposta do arquiteto. Os desenhos mais importantes gerados nessa fase são as plantas, os cortes e as elevações ¿ e sobre eles É CORRETO afirmar o que coloca a opção abaixo:
	
	
	Plantas, cortes e elevações são itens básicos para o entendimento de um projeto em sua totalidade. Porém, não há necessidade de todos eles fazerem sempre parte do ¿pacote¿ de elementos gerados no desenvolvimento de um determinado projeto. Tudo fica em função do tipo de obra, da quantidade de informações desejadas e/ou das exigências dos órgãos públicos que aprovam a execução da obra.
	
	Por mais simples que seja um projeto, é obrigatória a sua representação em plantas, cortes e elevações. Isso se justifica pela necessidade de gerar a maior quantidade possível de informações e de relacioná-las entre si ¿ o que minimiza a presença de incompatibilidades e de interferências negativas entre diferentes pontos da obra ¿ ressaltando, também, as suas qualidades mais latentes.
	
	É verdade que plantas, cortes e elevações são itens essenciais em qualquer projeto. Porém, ao concebê-los com cuidado e detalhadamente, pode-se optar pela elaboração de apenas uma unidade de cada um deles (uma planta de cada pavimento, um corte longitudinal ou transversal e uma elevação, preferencialmente frontal) ¿ o que evita a duplicidade de informações e reduz os gastos com a geração de diferentes desenhos.
	
	Acordos internacionais entre diferentes países estipulam a metodologia na concepção dos projetos arquitetônicos. Assim sendo, não é de estranhar que todos os escritórios de arquitetura trabalhem com a mesma linguagem gráfica padronizada. Isso significa dizer que uma obra seria representada de forma exatamente igual se fosse organizada por diferentes arquitetos.
	
	As exigências dos órgãos públicos de diferentes municípios paulistas admitem ¿ em sua maioria ¿ que as plantas (de localização, de implantação, de cada pavimento e da cobertura) e os cortes (transversais e longitudinais) são itens que devem sempre ser apresentados ao pleitear a aprovação de um projeto. Todavia, as elevações ¿ que têm um viés mais estético que funcional ¿ são basicamente opcionais, ficando a critério do arquiteto a sua apresentação (ou não), sem prejuízo para os envolvidos.
	O único conjunto de itens que FAZ PARTE do Projeto Definitivo (ou Projeto Executivo Final), é:
	
	
	(a) planta de situação / planta de implantação / plantas dos diferentes pavimentos / planta de cobertura / planta de forro / cortes / fachadas (ou elevações).
	
	planta de locação / planta de implantação / plantas dos diferentes pavimentos / planta de cobertura / planta de forro / fachadas (ou elevações).
	
	planta de situação / planta de locação / plantas dos diferentes pavimentos / planta de forro / cortes / fachadas (ou elevações).
	
	planta de situação / planta de implantação / planta de locação / plantas dos diferentes pavimentos / planta de cobertura / planta de forro / planta de piso / cortes / fachadas (ou elevações).
	
	planta de implantação / plantas dos diferentes pavimentos / planta de cobertura / cortes / fachadas (ou elevações).
	Da ideia inicial disposta em um croqui à finalização de uma construção propriamente dita, o caminho não só é longo como repleto de etapas e de detalhes. Sobre as várias fases projetuais em arquitetura, É INCORRETO o que mostra a única alternativa a seguir.
	
	
	O Estudo Preliminar é uma espécie de ¿carta de intenções ilustrada¿, na qual são apresentadas as soluções para os problemas enunciados. Pode ser um desenho sem escala e sem especificações, ou seja, sem medidas rigorosas e sem a definição dos materiais e das técnicas a serem utilizados: uma espécie de ¿esboço da obra¿. Normalmente, mostra as áreas que serão mantidas, demolidas ou construídas e os elementos mais importantes considerados na discussão inicial. Neste momento já é possível prever o tempo e o custo aproximado dos trabalhos, contudo, sem muita precisão.
	
	O Memorial descreve e justifica a solução arquitetônica proposta, relacionando-a com: 1.) programa de necessidades; 2.) características do terreno e de seu entorno; 3.) legislação pertinente; 4.) outros fatores determinantes; e 5.) quadro de áreas.
	
	É fundamental que o engenheiro/arquiteto responsável pela condução de uma determinada obra, forneça ao seu cliente as informações básicas presentes na etapa do Estudo Preliminar, como: 1.) objetivos do cliente e da obra; 2.) programa de necessidades e dimensionamento; 3.) informações do terreno: levantamento planialtimétrico, sondagem, localização, etc.; 4.) averiguação da legislação; e 5.) padrões e sistemas construtivos.
	
	O produto final do Projeto Legal compreende uma série de documentos, dentre os quais destacam-se: desenhos e textos estabelecidos por leis, decretos, portarias ou normas, todos eles relativos aos diversos órgãos públicos ou concessionárias para os quais submete-se o próprio Projeto Legal para análise e aprovação.
	
	O Projeto Executivo nada mais é que a ferramenta que direciona e conduz o desenvolvimento das obras, sempre com o máximo de lealdade aos interesses dos clientes. Deve explicitar todas as medidas que somam o espaço construído (pisos, paredes e tetos) e também leva em conta acessórios, medidas, formas, características, marcas, cores, texturas e tipos de todos os itens que compõem a construção.
	Em relação ao corte transversal da residência mostrada na imagem, É CORRETO o que mostra a única alternativa a seguir:
	
	
	A representação do sombreamento que incide sobre a parte central da residência indica que o volume à esquerda está recuado em relação aos demais.
	
	Em um corte, as linhas grossas e de preenchimento em cor preta indicam, somente, uma diferença no tipo de material adotado para preenchimento dos elementos estruturais (no caso, vigas, pilares, lajes e fundações).
	
	Em um corte, o peso gráfico é utilizado como artifício para representar, em um ¿desenho chapado¿, a ideia de perspectiva visual. Assim sendo, como mostra o desenho acima, a partir das diferenças das espessuras das linhas de contorno da residência e do terreno percebe-se, por exemplo, que as linhas mais leves representam aquilo que está mais próximo ao observador e as mais grossas, o que está mais afastado.
	
	A linguagem apresentada neste corte mostra a preocupação do arquiteto quanto ao entendimento de seu projeto, destacando corretamente os ¿elementos cortados¿, a hierarquia de volumes (relação entre os que estão mais adiante e aqueles mais recuados), destaque para a água da piscina como elemento importante no desenho e uso de diferentes materiais de revestimento/acabamento.

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