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Introdução
 A agricultura no Brasil é, historicamente, umas das principais bases da economia do país desde o descobrimento até o século XXI. Evoluiu de extensas monoculturas para a diversificação da produção. Inicialmente produtora de cana-de-açúcar, passando pelo café, e chegando na alta produtividade de soja. Como valor econômico a agricultura chegou a 6,6% do PIB brasileiro no último ano. 
 O PIB da agropecuária teve um forte crescimento no primeiro trimestre do ano com alta de 13,4%, aos últimos semestres de 2016, esta foi a primeira alta na comparação, após dois anos consecutivos de queda.
 A modernização da agricultura brasileira tem como base as inovações tecnológicas em insumos, máquinas e equipamentos e processos agrícolas (agropecuários e florestais) e agroindústrias ocorrido a partir do movimento que passou a ser denominado de revolução verde.
 As atividades Rurais denominadas de primarias, por meio da agricultura, pecuária e extrativismo, estão voltadas a produção de alimentos ou de matérias primas a serem transformadas pela a atividade secundarias, isto é, as indústrias.
No período entre 1500 e 1960, que vai a meados do século XX a agricultura teve as seguintes funções:
 De produzir alimentos baratos para a população urbana;
 Auxiliar no equilíbrio da balança comercial através de produtos e subprodutos agropecuários e florestais;
Ser um mercado comprador dos produtos e serviços da indústria nacional; e transferir mão-de-obra do campo para as cidades visando o desenvolvimento industrial. Mesmo o setor rural tendo essa importância, por quase 500 anos o investimento que se teve em educação, saúde, infraestrutura e aposentadoria no campo não fizera parte das políticas públicas. Os ciclos de desenvolvimento da cana de açúcar, da pecuária, do café, e da soja são marcados desse período.
 Ciclos
 O ciclo da cana de açúcar foi a fase de maior desenvolvimento econômico no Brasil por volta de (XVI-XIX). Seu comercio foi a base da economia colonial sendo comercializado a Europa. Junto com o açúcar também teve um destaque na produção de algodão e tabaco. Este ciclo representou o alicerce econômico da colonização portuguesa no Brasil entre os séculos XVI e XVII. 
 No século XVII ao século XVIII, a Holanda começou a produzir açúcar e concorrer com o Brasil, tomando o monopólio de açúcar do Brasil junto a mercado europeu no século XVIII.Com fim do ciclo da cana de açúcar surge o ciclo do ouro quando este metal passou a ser grande responsável pela dinâmica econômica brasileira. No século XVIII o ouro teve sua grande importância pelos primeiros 60 anos, a partir daí as minas começaram a esgotar.
 O ciclo do ouro ou da mineração como também era chamado foi de grande importância para a agricultura, deslocando o centro econômico e a estrutura política administrativa para a região sul-sudeste, com isso mudando até a capital do Brasil de Salvador para o Rio de Janeiro.
Durante a descoberta de ouro nas Minas Gerais a pecuária estabeleceu no planalto central pelo cerrado e também na bacia do rio São Francisco. Ao mesmo tempo a pecuária foi ganhado força com a negociação de gado das missões jesuíticas que era negociado com as regiões de mineração.
 Com um tempo o no início do século XVII passaram a formar as primeiras fazendas de gado dos pampas e o consumo de charque integrou a região economicamente ao resto da colônia, principalmente ao Sudeste.
 O ciclo do café começa no início do século XIX, o café foi o grande motor da economia brasileira proporcionando o que se denominou de ciclo do café (1800-1930). Com a crise internacional que teve em 1929, ouve uma diminuição na demanda internacional pelo café brasileiro, com isso uma grande pressão negativa sobre os preços, chegando a inviabilizar os empréstimos externo para absorver os estoques excedentes de café.
 O ciclo da borracha com grande importância também para a agricultura teve no período de (1866-1913). A borracha natural se trono a sensação na Europa e Estados Unidos em menos de um século, tendo uma grande demanda com pequena oferta teve um rápido aumento na cotação internacional.
Durante o seu ciclo da borracha representou 40% das exportações a mesma parcela do café em seu ciclo, concretizando sua grande importância. A queda desse ciclo começou com o aumento da oferta do látex e a queda da cotação internacional da borracha, devido os milhares de seringueiras que foram contrabandeadas para o Oriente.
 Com foi visto, até 1930 o Brasil teve como base a exportação de commodities agrícolas, caracterizando-se como uma economia primaria-exportadora. Com todas essas mudanças de ciclo privilegiando um com o detrimento de outro, provocando sucessivas mudanças culturais, sociais, políticas dentro da sociedade da época. 
O ciclo da soja no Brasil se iniciou em 1901, é quando começam os cultivos na Estação Agropecuária de Campinas e a distribuição de sementes para produtores paulistas. O grão começa a o aumento no país com a imigração japonesa no ano de 1908. O rio grande do Sul foi a região em que o plantio do grão se melhor adaptou por ter o clima mais parecido com os Estados Unidos no ano de 1914.
 No ano de 1970 começa uma nova fase de expansão da soja no brasil, com o aumento das industrias de óleo. O aumento da procura internacional pelo grão contribuiu muito com a produção em larga escala as sojicultoras.
Com o aumento da demanda externa, a ampliação do plantio veio junto com o desenvolvimento rápido de pesquisas com tecnologias focada no atendimento dessas demandas. Na década de 70 a soja era a principal cultura nacional do agronegócio. Em 1970 havia passado de 1,5 milhão de tonelada e em 1979 chegava a 15 milhões de toneladas.
 No Brasil, existe um importante centro de pesquisa agropecuária, chamado EMBRAPA (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), que desenvolveu a condição de adaptação da soja no cerrado, sem contar as diversas pesquisas voltadas para o desenvolvimento da agropecuária, como o desenvolvimento de sementes imunes a pragas, adaptadas ao clima, geração de plantas mais produtivas, entre outras.
 Na década 90 mesmo com a redução do valor de venda da soja, ela ainda é o principal produto agrícola a ser comercializado, por isso os produtores mesmo com a queda não impedindo a sua produção. Atualmente, a soja se expandiu até o sul do Maranhão e do Pará, mostrando, com isso, que a produção monocultora da soja saiu do Sul e Sudeste, migrou para o Centro-Oeste e agora inicia um novo ciclo em outras áreas.
 É inegável que a soja seja geradora de riqueza, mas tais riquezas encontram-se concentradas nas mãos de poucos.
 Deve-se levar em consideração que esse tipo de produção provoca sérios problemas ambientais como: perda de solos, retirada da vegetação original, poluição dos solos e das águas, extinção das nascentes, morte de animais silvestres que consomem cereais com substâncias químicas, entre outros.
Informações
 A atividade do setor agrícola é uma das mais importantes da economia brasileira, pois, embora componha pouco mais de 5% do PIB brasileiro na atualidade, é responsável por quase R$100 bilhões em volume de exportações em conjunto com a pecuária, segundo dados da Secretaria de Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (SRI/Mapa). A produção agrícola no Brasil, portanto, é uma das principais responsáveis pelos valores da balança comercial do país. Ao longo da história, o setor da agricultura no Brasil passou por diversos ciclos e transformações, indo desde a economia canavieira, pautada principalmente na produção de cana-de-açúcar durante o período colonial, até as recentes transformações e expansão do café e da soja.
 Atualmente, essas transformações ainda ocorrem, sobretudo garantindo um ritmo de sequência às transformações técnicas ocorridas a partir do século XX, como a mecanização da produção e a modernização das atividades. A modernizaçãoda agricultura no Brasil atual está diretamente associada ao processo de industrialização ocorrido no país durante o mesmo período citado, fator que foi responsável por uma reconfiguração no espaço geográfico e na divisão territorial do Brasil. Nesse novo panorama, o avanço das indústrias, o crescimento do setor terciário e a aceleração do processo de urbanização colocaram o campo economicamente subordinado à cidade, tornando-o dependente das técnicas e produções industriais (máquinas, equipamentos, defensivos agrícolas etc.).
 Podemos dizer que a principal marca da agricultura no Brasil atual – e também, por extensão, a pecuária – é a formação dos complexos agrícolas, notadamente desenvolvidos nas regiões que englobam os estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Nesse contexto, destacam-se a produção de soja, a carne para exportação e também a cana-de-açúcar, em razão do aumento da necessidade nacional e internacional por etanol. Na região Sul do país, a produção agrícola é caracterizada pela ocupação histórica de grupos imigrantes europeus, pela expansão da soja voltada para a exportação nos últimos decênios e pela intensiva modernização agrícola.
 Essa configuração é preponderante no oeste do Paraná e de Santa Catarina, além do norte do Rio Grande do sul. Além da soja, cultivam-se também, em larga escala, o milho, a cana-de-açúcar e o algodão. Na pecuária, a maior parte da produção é a de carne de porco e de aves. Na região Sudeste, assim como na região sul, a mecanização e produção com base em procedimentos intensivos de alta tecnologia são predominantes. Embora seja essa a região em que a agricultura se encontra mais completamente subordinada à indústria, destacam-se os altos índices de produtividade e uso do solo. Por outro lado, com a maior presença de maquinários, a geração de empregos é limitada e, quando muito, gerada nas agroindústrias. As principais culturas cultivadas são o café, a cana-de-açúcar e a fruticultura, com ênfase para os laranjais.
 Na região Nordeste, por sua vez, encontra-se uma relativa pluralidade. Na Zona da Mata, mais úmida, predomina o cultivo das plantations, presente desde tempos coloniais, com destaque novamente para a cana, voltada atualmente para a produção de álcool e também de açúcar. Nas áreas semiáridas, ressalta-se a presença da agricultura familiar e também de algumas zonas com uma produção mais mecanizada. O principal cultivo é o de frutas, como o melão, a uva, a manga e o abacaxi. Além disso, a agricultura de subsistência também possui um importante papel.
 Já a região Centro-Oeste é a área em que mais se expande o cultivo pela produção mecanizada, que se expande em direção à Amazônia e vem pressionando a expansão da fronteira agrícola para o norte do país. A Revolução Verde, no século passado, foi a principal responsável pela ocupação dos solos do Cerrado nessa região, pois permitiu o cultivo de diversas culturas em seus solos de elevada acidez. O principal produto é a soja, também voltada para o mercado externo.
 Por fim, a região Norte é caracterizada por receber, atualmente, as principais frentes de expansão, vindas do Nordeste e do Centro-Oeste. A região do “matopiba” (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia), por exemplo, é a área onde a pressão pela expansão das atividades agrárias ocorre mais intensamente, o que torna a região Norte como o futuro centro de crescimento do agronegócio brasileiro. As atividades mais praticadas nessa região ainda são de caráter extensivo e de baixa tecnologia, com ênfase na pecuária primitiva, na soja em expansão e em outros produtos, que passam a competir com o extrativismo vegetal existente.
Modernização 
 O processo de modernização iniciou-se no Brasil na década de 1950 é sé destacou a partir da década de 1960, principalmente nas regiões Sul e Sudeste especialmente a partir da década 1970. Assim, o espaço agrário brasileiro passou por significativas mudanças nas últimas décadas. A modernização trouxe um considerável aumento na produção agrícola, acentuando a exportação e contribuindo para um crescimento da economia nacional. Porém, se apresentou de maneira exclusiva, beneficiando apenas parte da produção, em especial aquela destinada para exportação atendendo ao interesse da alta sociedade rural. Além disso, causou grandes impactos ambientais em desvantagem do uso de produtos sem os cuidados necessários, além de contribuir para o desemprego no campo e consequente êxodo rural. 
 
Marca da agricultura no brasil
 O Brasil e sua economia poderiam se beneficiar enormemente de suas belezas naturais, diversidades culturais e capacidade de produzir alimentos para sua população e para centenas de países. E conta com todos os ingredientes para construir marcas que mostrem ao mundo o que nos faz diferentes, e os melhores em produção de alimentos naturais.
 Por falta de uma marca forte e bem impactante de campanhas que movam nos brasileiros, a defender nossos grandes avanços, e a posição de grande exportador de alimentos, não são percebidos como grandes conquistas por boa parte da nossa sociedade. Não é incomum vermos os próprios brasileiros defender análises recheadas de mentiras da agricultura e dos nossos alimentos, trazendo grandes prejuízos para as marcas do brasil.
 Vivemos em uma sociedade acostumada às marcas. Com elas, as empresas passam a construir uma imagem nas mentes das pessoas, para torná-las mais fiéis e dispostas a comprar seus produtos, e as vezes até pagar valores extras, por uma marca ser mais famosa que outra. Isso nos dá uma visão de que um produto por ser mais divulgado, ou mais caro pode ser melhor que outro sem tantos anúncios ou sem uma marca forte de mercado, é comum encontramos pessoas de diferentes nacionalidades expressando opiniões comuns sobre o design e a elegância dos produtos italianos; sobre o requinte dos perfumes, vinhos e queijos franceses; sobre a qualidade e a superioridade dos automóveis alemães, esses julgamentos positivos geram consequências importantes para a imagem e o sucesso desses lugares, e geram orgulho e suporte na população, que defende e promove a imagem dos seus produtos nacionais.
Conclusão 
 Vimos a importância da agricultura no Brasil, seus ciclo e desenvolvimento, e também que é um setor econômico de grande influência de forma muito significativa para o desenvolvimento do Brasil. 
 O agronegócio brasileiro emprega 19 milhões de pessoas, segundo estudo feito pelo Cepea/Esalq (Centro de Estudos de Economia Agrícola da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz de Piracicaba, SP). E tem contribuído para o crescimento do PIB em 1% no primeiro trimestre de 2017 em relação ao ano anterior, graças a um crescimento de 13,4% da agricultura.
 Um dos pontos onde temos umas dificuldades de desenvolvimento econômico nessa área e com a redução da oferta e elevação do preço de tais alimentos como soja arroz, e feijão, se deriva da mudança climática abusiva que temos. O agropecuário e a principal vítima do aquecimento global. Tais mudanças de temperatura e chuva, como os ventos extremos, geadas ou secas prolongadas, atingem a produção de todos alimentos, fazendo com que o agricultor tome devidas providencias, e crie estratégias para sua produção.
 Mesmo o Brasil ter ótimas condições, desde de solo, e mudanças climáticas não favorecendo o agricultor, não chega a ser um país autossuficiente, produtos como, por exemplo o trigo tem um valor muito elevado para ser cultivado no Brasil, e muito dos nossos produtos são produzidos exageradamente para atender as demandas externas, e toda essa situação exige muito investimento.
Fontes de pesquisa
http://www.canalrural.com.br/noticias/agricultura/agropecuaria-brasileira-deve-seguir-alta-2017-63855http://www.canalrural.com.br/noticias/agricultura/agro-lidera-crescimento-pib-primeiro-trimestre-67583
http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/geografia/agricultura-no-brasil-atual.htm
http://www.mcagroflorestal.com.br/blog-detalhe.php?codigo=113
https://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/safra-recorde-de-graos-reanima-a-economia-e-salva-o-pib-do-1-trimestre.ghtml

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