Buscar

06 11 2017 Aula Fundamento do Direito Empresarial GST0039

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

Prof. Percival A. de Andrade
*
Prof. Percival A. de Andrade
*
FUNDAMENTO DO DIREITO EMPRESARIAL
Prof. Percival A. de Andrade
Prof. Percival A. de Andrade
Prof. Percival A. de Andrade
*
Prof. Percival A. de Andrade
*
FUNDAMENTO DO DIREITO EMPRESARIAL
Direito Empresarial
Direito e Seus Conceitos
Sistema Constitucional Nacional – CF 88
Princípios e Fundamentos do DE
Sociedade Limitada e Anonima
Ética Empresarial
Prof. Percival A. de Andrade
Prof. Percival A. de Andrade
*
Prof. Percival A. de Andrade
*
FUNDAMENTO DO DIREITO EMPRESARIAL
Direito Empresarial
Direito e Seus Conceitos
Prof. Percival A. de Andrade
Prof. Percival A. de Andrade
*
Prof. Percival A. de Andrade
*
A- DIREITO E SEUS CONCEITOS
CONCEITOS GERAIS
Direito uma palavra ambígua – derivado de Diretcus, do verbo dirigere, que quer dizer endireitar, dirigir, ordenar, algo de conformidade da Lei
Direito Natural: Conjunto de princípios universais, imutáveis, inerentes a condição humana. 
Direito Positivo: É criação humana, é o conjuntos de normas reconhecidas e aplicadas pelo poder público, cujo objetivo e regular a convivência social humana. Ela é racional.
Prof. Percival A. de Andrade
Prof. Percival A. de Andrade
*
Prof. Percival A. de Andrade
*
FUNDAMENTO DO DIREITO EMPRESARIAL
Sistema Constitucional Nacional – CF 88
Prof. Percival A. de Andrade
Prof. Percival A. de Andrade
*
Prof. Percival A. de Andrade
*
B- Sistema Constitucional Nacional
 Constituição Federal de 88
CONCEITO Considerada sua lei fundamental, a Carta Magna, e a Lei maior de uma nação. É o sistema de normas jurídicas, escritas, que regula a forma do Estado, a forma de seu governo, os direitos fundamentais do homem e a suas garantias.
Prof. Percival A. de Andrade
Prof. Percival A. de Andrade
*
Prof. Percival A. de Andrade
*
B- Sistema Constitucional Nacional
 Constituição Federal de 88
CONCEITO
Atuação de Estado, como poder público, está
encarregado de zelar pelo equilíbrio social, e atua 
principalmente no sentido de coibir a obtenção de lucros exorbitantes, de vedar abusos econômicos e de arrecadar impostos, criando normas legislativas que disciplinam a atuação
do comércio na sociedade.
Prof. Percival A. de Andrade
Prof. Percival A. de Andrade
*
Prof. Percival A. de Andrade
*
A NORMA QUE REGULA A ATIVIDADE EMPRESARIAL.
CÓDIGO CIVIL BRASILEIRO
Prof. Percival A. de Andrade
Prof. Percival A. de Andrade
*
Prof. Percival A. de Andrade
*
C- Princípios e Fundamentos do DE
Prof. Percival A. de Andrade
Prof. Percival A. de Andrade
*
Prof. Percival A. de Andrade
*
FUNDAMENTO DO DIREITO EMPRESARIAL
a- Empresa
b- Estabelecimento Empresarial
c- Empresários
d- Registro do Empresário
Prof. Percival A. de Andrade
Prof. Percival A. de Andrade
*
Prof. Percival A. de Andrade
*
FUNDAMENTO DO DIREITO EMPRESARIAL
a- Empresa
Prof. Percival A. de Andrade
Prof. Percival A. de Andrade
*
Prof. Percival A. de Andrade
*
EMPRESA
CONCEITO
É a atividade econômica explorada pelo empresário, constituída pela produção e circulação de bens e serviços para o mercado.
O termo empresa é concebido na acepção de “exercício de atividade”.
Atividade nada mais é que o complexo de atos que compõem a vida empresarial.
Prof. Percival A. de Andrade
Prof. Percival A. de Andrade
*
Prof. Percival A. de Andrade
*
A empresa pode ser exercida pelo empresário individual (Pessoa Natural) ou pela sociedade empresária (Pessoa Jurídica)
Prof. Percival A. de Andrade
Prof. Percival A. de Andrade
*
Prof. Percival A. de Andrade
*
FUNDAMENTO DO DIREITO EMPRESARIAL
b- Estabelecimento Empresarial
Prof. Percival A. de Andrade
Prof. Percival A. de Andrade
*
Prof. Percival A. de Andrade
*
COMÉRCIO
CONCEITO
É atividade humana, que tem caráter especulativo, lucrativo, que consiste em por circulação a riqueza produzida e tomando disponíveis bens e serviços.
Prof. Percival A. de Andrade
Prof. Percival A. de Andrade
*
Prof. Percival A. de Andrade
*
ESTABELECIMENTO EMPRESARIAL
CONCEITO
Estabelecimento comercial é a representação patrimonial do empresário ou da sociedade empresária, englobando apenas elementos do seu ativo, incluindo bens materiais e imateriais.
De acordo com art. 1.142 C.C., estabelecimento empresarial é a reunião de bens para consecução dos objetivos empresariais
Prof. Percival A. de Andrade
Prof. Percival A. de Andrade
*
Prof. Percival A. de Andrade
*
ESTABELECIMENTO EMPRESARIAL
COMPÕEM UM ESTABELECIMENTO COMECIAL
Os Bens Materiais compreendem coisas corpóreas imóveis e móveis (edifícios, terrenos, veículos, mobiliários, mercadorias).
Os Bens Imateriais compreendem coisas incorpóreas. (título do estabelecimento, ponto e clientela)
Prof. Percival A. de Andrade
Prof. Percival A. de Andrade
*
Prof. Percival A. de Andrade
*
ESTABELECIMENTO EMPRESARIAL
TÍTULO DO ESTABELECIMENTO
É nome pelo qual o estabelecimento é conhecido
(Nome Fantasia).
O Empresário supostamente lesado pelo uso do seu nome fantasia por outrem tem, necessariamente, que provar o prejuízo suportado.
Prof. Percival A. de Andrade
Prof. Percival A. de Andrade
*
Prof. Percival A. de Andrade
*
ESTABELECIMENTO EMPRESARIAL
PONTO COMERCIAL
O Ponto Comercial, surge em decorrência da atividade exercida no estabelecimento.
Cultiva-se uma clientela que reconhece o estabelecimento pelo seu endereço.
Diante da importância, o legislador criou norma específica para resguardar o empresário/empresa/sociedade, que tem seu estabelecimento em imóvel alheio.
Prof. Percival A. de Andrade
Prof. Percival A. de Andrade
*
Prof. Percival A. de Andrade
*
ESTABELECIMENTO EMPRESARIAL
CLIENTELA (CLIENTES HABITUAIS)
É o conjunto de pessoas que habitualmente negociam com o estabelecimento.
A clientela se difere da freguesia, que nada é que a viabilidade de atrair futuros clientes
Prof. Percival A. de Andrade
Prof. Percival A. de Andrade
*
Prof. Percival A. de Andrade
*
FUNDAMENTO DO DIREITO EMPRESARIAL
c- Empresários
Prof. Percival A. de Andrade
Prof. Percival A. de Andrade
*
Prof. Percival A. de Andrade
*
EMPRESÁRIOS
PESSOA FÍSICA
PESSOA JURÍDICA
Prof. Percival A. de Andrade
Prof. Percival A. de Andrade
*
Prof. Percival A. de Andrade
*
EMPRESÁRIOS
É aquele que praticam atividade econômica organizada para a produção, transformação ou circulação de bens e prestação de serviços, visando lucro.
Pode ser pessoa física ou jurídica
Prof. Percival A. de Andrade
Prof. Percival A. de Andrade
*
Prof. Percival A. de Andrade
*
EMPRESÁRIOS
O comerciante deve ter capacidade civil, deve dispor livremente da sua pessoa e de seus bens;
Ser intermediário, ser entre produtor e consumidor;
Buscar o lucro; 
Ter a sua atividade nunca esporádica, ser profissional e ter habitualidade;
Atuar no próprio nome e por conta própria. 
Prof. Percival A. de Andrade
Prof. Percival A. de Andrade
*
Prof. Percival A. de Andrade
*
EMPRESÁRIO PESSOA FÍSICA
Quando pessoa física, estaremos diante do empresário individual, que exerce profissionalmente atividade negocial. (art. 966 C.C.)
Deverá estar em pleno gozo da sua capacidade civil. (art.972 C.C.)
Prof. Percival A. de Andrade
Prof. Percival A. de Andrade
*
Prof. Percival A. de Andrade
*
EMPRESÁRIO PESSOA JURÍDICA
Quando pessoa jurídica, estaremos diante de uma sociedade empresária, que se constitui para prática de atividade própria do estabelecimento individual (art.982 C.C.)
Prof. Percival A. de Andrade
Prof. Percival A. de Andrade
*
Prof. Percival A. de Andrade
*
De acordo com o art.972 C.C., são proibidos de exercer atividade empresarial:
Funcionários públicos;
Militares da ativa;
Deputados e Senadores;
Auxiliares do empresário
(leiloeiros, despachantes, corretores, aduaneiros)
Prof. Percival A. de Andrade
Prof. Percival A. de Andrade
*
Prof. Percival A. de Andrade
*
FUNDAMENTO DO DIREITO EMPRESARIAL
d- Registro do Empresário
Prof. Percival A. de Andrade
Prof. Percival A. de Andrade
*
Prof. Percival A. de Andrade
*
REGISTRO EMPRESÁRIO
Existe a obrigatoriedade da inscrição no Registro Público de Empresas Mercantis, antes do início da atividade empresarial.
Existe duas correntes para tal obrigatoriedade.
O domicílio correto da Pessoa Jurídica, será sempre o endereço da sede.
Prof. Percival A. de Andrade
Prof. Percival A. de Andrade
*
Prof. Percival A. de Andrade
*
REGISTRO EMPRESÁRIO
A primeira corrente afirma que, atualmente, a matrícula(registro) não é necessária, tendo em vista que para ser considerado empresário basta apenas o exercício profissional habitual da atividade empresarial, vez que não é o registro que qualifica o empresário, mas atividade que desempenha.
Prof. Percival A. de Andrade
Prof. Percival A. de Andrade
*
Prof. Percival A. de Andrade
*
REGISTRO EMPRESÁRIO
A segunda corrente defende que o registro é obrigatório, sendo um dos principais deveres do empresário para oficializar sua condição.
Para essa corrente, a falta de registro caracteriza a prática irregular da atividade empresarial, surgindo, assim, os empresários informais, de fato.
É a corrente mais aceita, pois em circunstância governamental ela é exigida.
Prof. Percival A. de Andrade
Prof. Percival A. de Andrade
*
Prof. Percival A. de Andrade
*
ATIVIDADE EMPRESARIAL
REPRESENTAÇÃO COMERCIAL
A representação comercial nasceu com a evolução do comércio e a natural necessidade de expansão dos negócios, que passaram a exigir uma estrutura maior para que as empresas pudessem levar seus produtos ao longo de todo o território nacional ou mesmo internacional.
Com isso, uma única empresa que quisesse divulgar seus produtos para áreas distantes, fora de seu domicílio, teria pela frente um obstáculo a atravessar, a distância para atendimento dos clientes e os altos custos com funcionários, logística, pós-venda, enfim, toda a estrutura necessária para manter um bom atendimento à sua nova clientela.
Prof. Percival A. de Andrade
Prof. Percival A. de Andrade
*
Prof. Percival A. de Andrade
*
ATIVIDADE EMPRESARIAL
REPRESENTAÇÃO COMERCIAL
Assim, surgiram os “representantes comerciais”. Pessoas físicas ou jurídicas, que como o próprio nome diz, representam uma empresa em determinada região, que passa a ser denominada “representada”, e ali irá desenvolver negócios em nome da contratante.
A representação comercial, ou agência, como também é chamada, existe de longa data, e aqui no Brasil, somente veio ter o apoio legal em 1965, com o advento da Lei n. 4.886, de 09.12.1965, que posteriormente veio ser alterada pela Lei n. 8.420 de 08.05.1992.
Prof. Percival A. de Andrade
Prof. Percival A. de Andrade
*
Prof. Percival A. de Andrade
*
ATIVIDADE EMPRESARIAL
REPRESENTAÇÃO COMERCIAL
Finalmente, veio o novo Código Civil, sancionado em 10 de janeiro de 2002, trazendo em seu bojo a definição do contrato de agência, ou, representação comercial como também é chamado, como aquele em que uma pessoa (agente), assume em caráter não eventual, e sem vínculo empregatício, a obrigação de realizar negócios mercantis, mediante remuneração, em determinada região.
Muito comum até os dias de hoje, deparar-se com contratos de Representação Comercial apenas na sua forma verbal, o que não o desqualifica ou invalida.
Prof. Percival A. de Andrade
Prof. Percival A. de Andrade
*
Prof. Percival A. de Andrade
*
ATIVIDADE EMPRESARIAL
REPRESENTAÇÃO COMERCIAL
DA ZONA DE ATUAÇÃO E A EXCLUSIVIDADE
Também a Lei Especial com a alteração advinda de 1992, trouxe em seu bojo que os contratos de representação, deveriam constar, obrigatoriamente, “a indicação da zona ou zonas em que será exercida a representação” (alínea “d” do art. 27).
A delimitação de uma zona de atuação não implica automaticamente na exclusividade do representante. 
A exclusividade deve estar expressa no contrato, pois não se presume.
Prof. Percival A. de Andrade
Prof. Percival A. de Andrade
*
Prof. Percival A. de Andrade
*
ATIVIDADE EMPRESARIAL
Ela consiste em considerar a personalidade jurídica da empresa como ineficaz, relativamente a determinados atos, com o objetivo de impedir a concretização de fraudes e abusos de direito cometidos em nome da personalidade da sociedade comercial.
TEORIA DA DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA
Prof. Percival A. de Andrade
Prof. Percival A. de Andrade
*
Prof. Percival A. de Andrade
*
ATIVIDADE EMPRESARIAL
CAPACIDADE PARA O EXERCÍCIO DA EMPRESA
O C.C. no seu art. 972, determina que
 “podem exercer a atividade de empresário os que estiverem em pleno gozo da capacidade civil e não forem legalmente impedidos”
Prof. Percival A. de Andrade
Prof. Percival A. de Andrade
*
Prof. Percival A. de Andrade
*
ATIVIDADE EMPRESARIAL
CAPACIDADE PARA O EXERCÍCIO DA EMPRESA
a- Pessoas maiores de 16 e menores de 18 anos;
b- Pessoas com situação ilibada;
c- O menor emancipado;
“Ter a emancipação adquirida: pelo casamento, pela colação de grau em curso de ensino superior, pela emancipação paterna e materna, para obrigação de economia própria”
Prof. Percival A. de Andrade
Prof. Percival A. de Andrade
*
Prof. Percival A. de Andrade
*
Sanções e Restrições – Empresários Impedidos
Aquele que é impedido de exercer atividade empresarial e, mesmo assim, se encarrega de exercê-la estará desenvolvendo atividade irregular, podendo sofre sanções.
Porém atos por eles praticados, não são nulos, mas podendo responder por eles nas obrigações contraídas.
As sanções podem abranger a falência, vez que se enquadram no conceito de empresário.
O interdito ou incapaz não pode iniciar uma atividade empresarial, mas poderá continuar exercer o comércio deixado pelos seus pais devidamente representado ou assistido por seu representante legal. (art. 974 e 976 CC)
Prof. Percival A. de Andrade
Prof. Percival A. de Andrade
*
Prof. Percival A. de Andrade
*
ATIVIDADE EMPRESARIAL
Absolutamente nulos: 
-menores de 16 anos
-os que, por enfermidade ou 
deficiência mental.
Relativamente anuláveis:
-maiores de 16 anos e menores
de 18 anos;
-os ébrios habituais, os viciados
em tóxicos;
-os excepcionais, sem desenvolvimento
mental completo
Prof. Percival A. de Andrade
Prof. Percival A. de Andrade
*
Prof. Percival A. de Andrade
*
ATIVIDADE EMPRESARIAL
Comércio Fixo e Ambulante
COMÉRCIO FIXO: É AQUELE QUE ESTÁ ESTABELECIDO.
COMÉRCIO AMBULANTE: É AQUELE 
QUE VENDE DE PORTA EM PORTA, OU FICA NAS RUAS, TODOS DEVIDAMENTE REGISTRADOS
Prof. Percival A. de Andrade
Prof. Percival A. de Andrade
*
Prof. Percival A. de Andrade
*
FUNDAMENTO DO DIREITO EMPRESARIAL
a- Arquivamento e Escrituração
b- Livro Obrigatório Comum
c- Livro Obrigatório Especial
d- Livros Facultativos
e- Livro Fiscal
f- Exibição dos Livros Empresariais
Prof. Percival A. de Andrade
Prof. Percival A. de Andrade
*
Prof. Percival A. de Andrade
*
ARQUIVAMENTO E ESCRITURAÇÃO
ARQUIVAMENTO
É necessário o arquivamento de determinados atos e documentos relativos à sociedade empresária para que produzam efeitos jurídicos válidos.
Ressalta-se que, mesmo quando não-obrigatórios, poderá o empresário/sociedade empresária arquivar atos para sua maior segurança.
Prof. Percival A. de Andrade
Prof. Percival A. de Andrade
*
Prof. Percival A. de Andrade
*
ARQUIVAMENTO E ESCRITURAÇÃO
ARQUIVAMENTO
Os documentos pertinentes às empresas deverão ser
arquivados na Junta Comercial nos 30(trinta) dias
subsequentes a sua assinatura, a cuja data retroagirão os
efeitos do arquivamento.
Lembrando que o nome empresarial somente estará
assegurado, com o arquivamento dos atos constituídos.
 
Obs.
Empresário individual (Registro em Cartório Civil)
Prof. Percival A. de Andrade
Prof. Percival A. de Andrade
*
Prof. Percival A. de Andrade
*
ARQUIVAMENTO E ESCRITURAÇÃO
ESCRITURAÇÃO
A escrituração está relacionada à obrigatoriedade de um sistema de contabilidade e fiscal, podendo ser manual ou informatizado, com base nos documentos e livros empresariais.
A escrituração possui duas funções:
a- Interna: controle gerencial das atividades empresariais;
b- Externa: através dos apontamentos, o Estado fiscalizará e cobrará tributos. Serve como prova perante o Poder Judiciário, a respeito da atividade empresarial.
Prof. Percival A. de Andrade
Prof. Percival A. de Andrade
*
Prof. Percival A. de Andrade
*
LIVROS COMUNS A EMPRESA
Todos os livros regulamentados tem o seu grau de importância dentro da empresa.
Não havendo nenhuma distinção entre eles.
O lançamento deverá ser cronológico crescente, com número de ordem, data e valor da fatura originária.
Prof. Percival A. de Andrade
Prof. Percival A. de Andrade
*
Prof. Percival A. de Andrade
*
LIVRO DIÁRIO
O art. 1.180 C.C. determina ser obrigatório o livro Diário para todas empresas, independente do regime tributário.
Tal livro conterá todos os atos ou operações da atividade mercantil diária da empresa, que modifiquem a sua situação patrimonial.
Prof. Percival A. de Andrade
Prof. Percival A. de Andrade
*
Prof. Percival A. de Andrade
*
LIVRO OBRIGATÓRIO ESPECIAL
O Livro Registro de Duplicatas será obrigatório sempre que o empresário adotar o regime de vendas com prazo superior a 30 dias. (art. 19 da Lei 5.474/68).
Ele torna-se especial pois, será exigido apenas em decorrência da natureza da atividade desenvolvida pelo empresário ou pela sociedade empresária.
A escrituração contábil está protegida por sigilo, sendo permitida a exibição integral dos instrumentos, somente por determinação judicial, fundamentada para demonstrada solução de conflitos. Estas 
Prof. Percival A. de Andrade
Prof. Percival A. de Andrade
*
Prof. Percival A. de Andrade
*
ALGUNS LIVROS OBRIGATÓRIOS
Registro de Saída
Registro de Entrada
Registro de Inventário
Registro Apuração do ICMS
Registro de Apuração de IPI
Livro Diário
Prof. Percival A. de Andrade
Prof. Percival A. de Andrade
*
Prof. Percival A. de Andrade
*
LIVROS FACULTATIVOS
Nos moldes do art. 1.181, parágrafo único, do C.C., é permitido ao empresário, a criação de tantos livros quanto julgar necessário para seu gerenciamento.
Este livros estão fora do âmbito fiscal.
Prof. Percival A. de Andrade
Prof. Percival A. de Andrade
*
Prof. Percival A. de Andrade
*
LIVRO FISCAL
Os livros fiscais e contábeis, não tem função de ajudar o empresário na administração da sua empresa, mas serve apenas para fiscalização e determinação dos valores devidos ao erário público.
SINIEF (Sistema Nacional de Integração de Escrituração Fiscal) Órgão encarregado de elaborar livros fiscais. 
Prof. Percival A. de Andrade
Prof. Percival A. de Andrade
*
Prof. Percival A. de Andrade
*
EXIBIÇÃO DOS LIVROS EMPRESARIAIS
Os livros empresariais contêm informações precisas de toda vida da empresa, sendo seu uso restrito, não sendo suas informações, obrigatoriamente, públicas.
No entanto tal restrições não podem cercear as autoridades administrativas.
O empresário não pode se negar a apresentar ao fisco.
Prof. Percival A. de Andrade
Prof. Percival A. de Andrade
*
Prof. Percival A. de Andrade
*
SOLICITAÇÃO DE ORDEM JUDICIAL
Na apresentação dos livros sociais, no caso de uma 
ordem judicial, o porcentual mínimo de acionistas
Que representam o capital social é de 5%(cinco por cento) 
Prof. Percival A. de Andrade
Prof. Percival A. de Andrade
*
Prof. Percival A. de Andrade
*
TIPOS DE SOCIEDADE
FIRMA INDIVIDUAL
SOCIEDADE LIMITADA
SOCIEDADE ANONIMA
Prof. Percival A. de Andrade
Prof. Percival A. de Andrade
*
Prof. Percival A. de Andrade
*
CONCEITO
As sociedades contratuais deverão ser constituídas por meio de um instrumento de contrato, ser escrito, particular ou público(escritura pública). 
Nela serão descritas as cláusulas que as partes se ajustarem entre si, mas obedecendo os requisitos genéricos previstos no Código Civil Brasileiro.
O trespasse (Trespasse é uma forma de contrato que tem por objetivo a transferência da titularidade de um estabelecimento comercial) passa existir com a alienação do estabelecimento comercial.
SOCIEDADES CONTRATUAIS
Prof. Percival A. de Andrade
Prof. Percival A. de Andrade
*
Prof. Percival A. de Andrade
*
TIPOS DE SOCIEDADE
FIRMA INDIVIDUAL
É um negócio que pertence a uma pessoa, que opera para o seu próprio lucro, ele deverá:
a- Ser pessoa física capaz;
b- Atuar em nome individual, abreviado ou completo;
c- que explora atividade profissional e empresarial;
d- Não poderá ter na mesma unidade federativa, dois nomes empresariais idênticos.
Prof. Percival A. de Andrade
Prof. Percival A. de Andrade
*
Prof. Percival A. de Andrade
*
TIPOS DE SOCIEDADE
FIRMA INDIVIDUAL
Principais características:
O documento constitutivo da empresa é um formulário padrão denominado Registro de firma individual;
 A denominação jurídica da empresa é o nome completo ou abreviado de seu titular, e pode ser identificado por um nome de fantasia;
 A pessoa física tem responsabilidade ilimitada, portanto é totalmente responsável, com seus bens pessoais, pelas dívidas da empresa;
 A vida da firma individual é limitada a vida do proprietário e, o que é mais importante, o montante do patrimônio líquido que pode ser obtido está limitado à riqueza pessoal do proprietário. 
Prof. Percival A. de Andrade
Prof. Percival A. de Andrade
*
Prof. Percival A. de Andrade
*
D- Sociedade Limitada e Anonima
Prof. Percival A. de Andrade
Prof. Percival A. de Andrade
*
Prof. Percival A. de Andrade
*
TIPOS DE SOCIEDADE
A sociedade limitada nasceu a partir da necessidade de se criar um tipo societário que permitisse à pequena burguesia europeia, sobretudo a germânica e a inglesa, principalmente.
A- Escapar da responsabilidade ilimitada e solidária das sociedades em nome coletivo;
B- Buscar uma formatação jurídica capaz de minimizar os riscos decorrentes do exercício da empresa em relação ao patrimônio particular soa sócios; Ser uma sociedade de fato.
C- Resguardar o patrimônio pessoal dos sócios;
D- Se livrar da complexa estruturação legal das sociedades por ações;
Prof. Percival A. de Andrade
Prof. Percival A. de Andrade
*
Prof. Percival A. de Andrade
*
TIPOS DE SOCIEDADE
SOCIEDADE LIMITADA
Definição de Sociedade Limitada
“CONTRATO SOCIAL”
I- Disposição preliminares:
II- Das quotas:
III- Da administração;
IV- Do Conselho Fiscal;
V- Das deliberações dos sócios;
VI- Do aumento e da redução do capital;
VII- Da resolução da sociedade em relação a sócios minoritários;
VIII- Da dissolução.
Prof. Percival A. de Andrade
Prof. Percival A. de Andrade
*
Prof. Percival A. de Andrade
*
SOCIEDADE LIMITADA
“CONTRATO SOCIAL”
A Sociedade Limitada poderá ser constituída mediante contrato escrito lavrado por instrumento público ou privado.
O CS é o instrumento que irá regular o funcionamento da sociedade, impondo, em conjunto com o ordenamento jurídico, quais regras se submeterão a sociedade empresária e seus sócios.
A responsabilidade dos sócios é solidária e limitada ao valor que faltar a ser integralizada no capital social, mesmo num ato de substituição da locação do imóvel com a atividade igual ou similar. Tem que ter seu capital integralizado.
Prof. Percival A. de Andrade
Prof. Percival A. de Andrade
*
Prof. Percival A. de Andrade
*
SOCIEDADE LIMITADA
“CONTRATO SOCIAL”
Poderão ser divididas em:
OBRIGATÓRIA: 
-que tipo de sociedade, (limitada) 
-declaração precisa e detalhada do objeto social, 
-o nome e a qualificação dos sócios e
administradores da sociedade, 
-se eles forem nomeados pelo próprio contrato social, 
-o capital social, 
-a sua divisão entre os sócios e a participação deles nos lucros e perdas, 
-o endereço da sede e das filiais da sociedade, 
-a declaração de tratar-se de sociedade de prazo indeterminado ou determinado, e, neste caso o prazo de duração,
-a indicação de número, espécie e valor das quotas sociais
Prof. Percival A. de Andrade
Prof. Percival A. de Andrade
*
Prof. Percival A. de Andrade
*
SOCIEDADE LIMITADA
“CONTRATO SOCIAL”
Poderão ser divididas em:
FACULTATIVAS
Qualquer cláusulas que não venha ferir o contexto do Código Civil e das causas obrigatórias.
Ex: Falar em contrato sobre o nome fantasia 
Prof. Percival A. de Andrade
Prof. Percival A. de Andrade
*
Prof. Percival A. de Andrade
*
SOCIEDADE LIMITADA
I- Disposição preliminares:
O Contrato Social deverá estipular que a responsabilidade dos sócios da sociedade por quotas seria limitada à importância total do capital social.
“art. 1052 C.C., responsabilidade dos sócios é restrita ao valor de suas quotas” 
Prof. Percival A. de Andrade
Prof. Percival A. de Andrade
*
Prof. Percival A. de Andrade
*
SOCIEDADE LIMITADA
II- Das quotas:
Numa sociedade por quotas, todos os sócios deverão ser quotistas, não havendo critério para medir a quantidade de quotas de cada sócio.
Responsabilidade: Todos são solidário e responsável em todas situações de âmbito legal.
Prof. Percival A. de Andrade
Prof. Percival A. de Andrade
*
Prof. Percival A. de Andrade
*
SOCIEDADE LIMITADA
III- Da administração;
Serão estipulados no contrato social, os direitos e deveres de cada sócio quotista.
IV- Do Conselho Fiscal;
Da mesma forma, o conselho fiscal deverá ser discutido e elaborado com a concordância de todos sócios quotistas.
(Não é obrigatório a existência de um Conselho Fiscal)
Prof. Percival A. de Andrade
Prof. Percival A. de Andrade
*
Prof. Percival A. de Andrade
*
SOCIEDADE LIMITADA
V- Das deliberações dos sócios;
Todas deliberações aposta no Contrato Social, são de caráter livre, bastando que os sócios quotistas estejam de acordo e ciente das disposições nela contida.
Prof. Percival A. de Andrade
Prof. Percival A. de Andrade
*
Prof. Percival A. de Andrade
*
SOCIEDADE LIMITADA
VI- Do aumento e da redução do capital
Quando tratamos do regime jurídico dos sócios, veremos que todos tem o dever fundamental a integralização do capital no montante de sua subscrição das quotas sociais.
Prof. Percival A. de Andrade
Prof. Percival A. de Andrade
*
Prof. Percival A. de Andrade
*
SOCIEDADE LIMITADA
VI- Do aumento e da redução do capital
		DO AUMENTO
Mesmo sendo fixo o capital social, em algumas situações eles pode ser alterado:
a- Ele se dará mediante deliberação dos sócios.
b- Ingresso de novos fundos, subscrição de novas quotas.
c- Incorporação de lucros sociais acumulados.
Prof. Percival A. de Andrade
Prof. Percival A. de Andrade
*
Prof. Percival A. de Andrade
*
SOCIEDADE LIMITADA
VI- Do aumento e da redução do capital
DA REDUÇÃO
a- Depois de integralizados, houver perdas irreparáveis
b- Se for considerado excessivo para a realização do objeto social.
 “sempre será por deliberação de todos os sócios quotista”
Prof. Percival A. de Andrade
Prof. Percival A. de Andrade
*
Prof. Percival A. de Andrade
*
SOCIEDADE LIMITADA
VII- Da resolução da sociedade em relação a sócios minoritários;
Os sócios minoritários terão responsabilidade solidária, quando os sócios majoritários forem impedidos ou não auferirem valores suficientes para arcar com os prejuízos da sociedade
Prof. Percival A. de Andrade
Prof. Percival A. de Andrade
*
Prof. Percival A. de Andrade
*
SOCIEDADE LIMITADA
VIII- Da dissolução.
A sociedade só poderá ser dissolvida, com a concordância de todos os sócios quotista e a sociedade ter todas as suas obrigações financeira, tributárias e trabalhistas no pleno ordenamento jurídico. 
Prof. Percival A. de Andrade
Prof. Percival A. de Andrade
*
Prof. Percival A. de Andrade
*
TIPOS DE SOCIEDADE
Qual a distinção entre denominação e razão social
Prof. Percival A. de Andrade
Prof. Percival A. de Andrade
*
Prof. Percival A. de Andrade
*
TIPOS DE SOCIEDADE
Qual a distinção entre denominação e razão social
A empresa poderá adotar uma denominação ou razão social.
 A denominação deverá ser composta de um termo de fantasia e, quando possível, dar a conhecer o objeto da sociedade. Exemplos: Bar e Café Pingão Limitada. Floripa Comércio de Ferragens Ltda. 
A razão social ou firma, quando não individualizados todos os sócios, deve conter o nome ou firma de um deles. Destarte, a razão social deverá ser composta pelo nome ou nomes dos sócios, da expressão “Irmãos”, “Filhos” ou seguida só termo “& Cia.”. Exemplos: Irmãos Fernandes Ltda. Cruz & Souza Ltda. Antônio Silva & Filhos Ltda.
Prof. Percival A. de Andrade
Prof. Percival A. de Andrade
*
Prof. Percival A. de Andrade
*
SOCIEDADE ANONIMA
ESPÉCIES DE SOCIEDADE ANÔNIMA
Companhia Abertas
 Companhia Fechadas
 Companhia Mistas
Prof. Percival A. de Andrade
Prof. Percival A. de Andrade
*
Prof. Percival A. de Andrade
*
SOCIEDADE ANONIMA
ORIGEM
- BANCO SÃO JORGE
- GÊNOVA 1407
- PARTICULARES = EMPRÉSTIMO
RECURSOS AO ESTADO, OBRAS
PÚBLICAS E GUERRAS
-CAPITAL DIVIDIDO EM
AÇÕES
-EXTINTO EM 1816
Prof. Percival A. de Andrade
Prof. Percival A. de Andrade
*
Prof. Percival A. de Andrade
*
SOCIEDADE ANONIMA
DIVISÃO DA S/A 
TRÊS PERÍODO
“Outorga”
A formação dependia do
monarca conceder esse
privilégio.
Ex. BB – 1808 mediante
alvará
“Autorização”
O governo deveria
autorizar a
formação da S/A
“Regulamentação”
Bastava apenas o registro
no órgão próprio e
observando o regime
legal especifico
Prof. Percival A. de Andrade
Prof. Percival A. de Andrade
*
Prof. Percival A. de Andrade
*
SOCIEDADE ANONIMA
Companhia Fechadas
São aquelas cuja
ações não são
negociáveis no 
mercado de capitais,
Ou seja, não são
ofertadas ao
público em geral
As S/A Fechadas
não precisam de
registro junto à
CVM pois não
captam recursos
junto aos 
investidores em
geral
As Cias Fechadas
são geralmente
empresas de 
pequeno e 
médio porte
formadas por 
grupos fechados,
que possuem o 
mesmo interesse
Ex.Empresa 
familiares
Prof. Percival A. de Andrade
Prof. Percival A. de Andrade
*
Prof. Percival A. de Andrade
*
SOCIEDADE ANONIMA
Companhia Mistas
Espécie de S/A, na qual aliam capital público e privado para promoção
do objeto social de maior interesse público
CARACTERÍSTICAS
Sua constituição depende de um
sistema autorizativo
(criado por Lei)
O Estado participa com capital e deve
obrigatoriamente ter o controle
acionário.
(Sócio com direito a voto)
Prof. Percival A. de Andrade
Prof. Percival A. de Andrade
*
Prof. Percival A. de Andrade
*
SOCIEDADE ANONIMA
Companhias Abertas
São aquelas cujos valores mobiliários são 
admitidos à negociação nas Bolsas de
Valores ou mercados de balcão
A Cia aberta caracteriza-se pelo fato de buscar
recursos junto ao público, oferecendo valores
mobiliários de sua emissão a qualquer pessoa,
indistintamente
A Lei determina o controle governamental sobre
as S/A Abertas com o objetivo de conferir ao
mercado acionário uma certa segurança.
Ela só pode oferecer ao público VM mediante
prévia autorização do governo. 
Órgão fiscalizador
Comissão de 
Valores Mobiliários
CVM
Prof. Percival A. de Andrade
Prof. Percival A. de Andrade
*
Prof. Percival A. de Andrade
*
SOCIEDADE ANONIMA
REGULADAS PELA 
LEI 6.404/76 
PREVISTA SUA EXISTÊNCIA NOS
ART. 1088 E 1089 DO C.C.
LEGISLAÇÃO ATUAL
Prof. Percival A. de Andrade
Prof. Percival A. de Andrade
*
Prof. Percival A. de Andrade
*
SOCIEDADE ANONIMA
ATUALIDADE
“AUTORIZAÇÃO”
Toda S/A formada por meio de
subscrição pública depende
de autorização pública, como
forma de proteger o 
interesse público
“REGULAMENTAÇÃO”
Toda S/A constituída tem que 
seguir a legislação legal
Constituída.
Prof. Percival A. de Andrade
Prof. Percival A. de Andrade
*
Prof. Percival A. de Andrade
*
SOCIEDADE ANONIMA
S/A ela é sempre empresária, independentemente
de seu objeto social. É uma sociedade de capitais e não de pessoas, pouco importando quem dela faz parte.
Exceção: Sociedade Fechada (art. 36 da Lei 6.404/76).
A escrituração contábil está protegida por sigilo, sendo permitida a exibição integral dos instrumentos, somente por determinação judicial, fundamentada para demonstrada solução de conflitos. Estas solicitação exige no mínimo 5% dos acionistas.
Um Conselho de Administração de uma S/A é formado por no mínimo 3 membros.
Prof. Percival A. de Andrade
Prof. Percival A. de Andrade
*
Prof. Percival A. de Andrade
*
SOCIEDADE ANONIMA
S/A é a sociedade empresária com capital social dividido em ações, na qual os sócios(acionistas) respondem pelas obrigações sociais até o limite do preço de emissão das ações que possuem.
As ações preferenciais tem direito a voto.
Ela compõem o seu capital social em partes de igual valor nominal.
CONCEITOS E
CARACTERÍSTICAS
Prof. Percival A. de Andrade
Prof. Percival A. de Andrade
*
Prof. Percival A. de Andrade
*
SOCIEDADE ANONIMA
Ações Integralizadas
São as ações que foram pagas pelos acionistas. Se o valor nominal das ações não estiver totalmente pago, seu titular denomina-se “subscritor”. 
Este subscrito se converterá em acionista quando integralizar a ação, mediante o correspondente pagamento, passando a ter o direito de: participar dos lucros sociais; fiscalizar a administração dos negócios sociais; vender suas ações; participar nas reuniões de assembléia, discutindo e votando; assumir cargos administrativos etc.
Prof. Percival A. de Andrade
Prof. Percival A. de Andrade
*
Prof. Percival A. de Andrade
*
SOCIEDADE ANONIMA
Ações Preferenciais e Ordinárias
As ações preferenciais são as que dão direito ao voto, não podendo efetuar nenhum tipo de restrição ou suspensão no estatuto.
As ações ordinárias são aquelas que indicam o poder e a valorização da empresa, elas determinam o rumo que a empresa deve seguir.
Prof. Percival A. de Andrade
Prof. Percival A. de Andrade
*
Prof. Percival A. de Andrade
*
SOCIEDADE ANONIMA
NOME EMPRESARIAL DA S/A
De acordo com o art. 3ª. da Lei de S/A, ela somente pode constituir 
seu nome em forma de denominação.
Não pode ser constituído por firma ou razão social, tendo em vista que 
esta sempre deve mencionar o nome de um, algum ou todos os 
sócios atuais
 
Prof. Percival A. de Andrade
Prof. Percival A. de Andrade
*
Prof. Percival A. de Andrade
*
SOCIEDADE ANONIMA
NOME EMPRESARIAL DA S/A
É obrigatório na denominação a identificação do tipo
societário por meio da expressão “SOCIEADE ANÔNIMA” ou 
“COMPANHIA”, de forma abreviada ou por extenso.
O Termo “COMPANHIA” só pode ser utilizada no início 
da denominação.
Ex: Banco do Comércio S/A, CIA. Rio Branco de Sal
Não há necessidade de constar nome de nenhum
acionista. É facultativo
Prof. Percival A. de Andrade
Prof. Percival A. de Andrade
*
Prof. Percival A. de Andrade
*
SOCIEDADE ANONIMA
NOME EMPRESARIAL DA S/A
NÃO PRECISA CONSTAR O OBJETO SOCIAL DA
SOCIEDADE NA DENOMINAÇÃO.
O OBJETO DEVERÁ SER DESCRITO DE FORMA CLARA
E COMPLETA NO ESTATUTO SOCIAL DA
COMPHANIA.
O USUAL É O NOME FANTASIA.
Ex. VALE
Prof. Percival A. de Andrade
Prof. Percival A. de Andrade
*
Prof. Percival A. de Andrade
*
SOCIEDADE ANONIMA
NOME EMPRESARIAL DA S/A
O NOME EMPRESARIAL DA
S/A, ESTÁ PROTEGIDO NO
ÂMBITO ADMINISTRATIVO
E JUDICIAL
NO ÂMBITO ADMINISTRATIVO,
ESTÁ PROTEGIDO COM BASE
NO PRINCÍPIO DA
NOVIDADE, NÃO SENDO
POSSÍVEL O REGISTRO DE 
DUAS SOCIEDADES COM O
MESMO NOME EMPRESARIAL
NO ÂMBITO JUDICIAL CABE
AÇÃO DE INDENIZAÇÃO E
CONCORRÊNCIA DESLEAL,
ÀQUELA SOCIEDADE QUE
SE SENTIR PREJUDICADA, 
PELA UTILIZAÇÃO DO SEU
NOME EMPRESARIAL
Prof. Percival A. de Andrade
Prof. Percival A. de Andrade
*
Prof. Percival A. de Andrade
*
TIPOS DE SOCIEDADE
MENOR COMPONDO UMA S/A
Qualquer menor poderá ser acionista com qualquer idade, mas somente nas ações integralizadas. Mesmo assim não poderá, em caso legal, subscrever as ações não integralizadas.
As ações de uma empresa tem a característica de um título de crédito, que dá a seu proprietário o status corporativo.
Prof. Percival A. de Andrade
Prof. Percival A. de Andrade
*
Prof. Percival A. de Andrade
*
Ética profissional, regras, regulamentos organizacionais
Conceito
Muitos autores definem a ética profissional como sendo um conjunto de normas de conduta que deverão ser postas em prática no exercício de qualquer profissão. 
Seria a ação "reguladora" da ética agindo no desempenho das profissões, fazendo com que o profissional respeite seu semelhante quando no exercício da sua profissão.
Prof. Percival A. de Andrade
Prof. Percival A. de Andrade
*
Prof. Percival A. de Andrade
*
ÉTICA PROFISSIONAL
A ética profissional estuda e regulariza o relacionamento do profissional com sua clientela, visando a dignidade humana e a construção do bem-estar no contexto sócio-cultural onde exerce sua profissão.
Prof. Percival A. de Andrade
Prof. Percival A. de Andrade
*
Prof. Percival A. de Andrade
*
ÉTICA PROFISSIONAL
Ela atinge todas as profissões e quando falamos de ética profissional estamos nos referindo ao caráter normativo e até jurídico que regulamenta determinada profissão a partir de estatutos e códigos específicos.
Prof. Percival A. de Andrade
Prof. Percival A. de Andrade
*
Prof. Percival A. de Andrade
*
ÉTICA PROFISSIONAL
O valor ético do esforço humano é variável em função de seu alcance em face da comunidade. 
Já no meio profissional ,onde aquele que só se preocupa com os lucros, geralmente, tende a ter menor consciência de grupo. 
Fascinado pela preocupação monetária, a ele pouco importa o que ocorre com a sua comunidade e muito menos com a sociedade.
Prof. Percival A. de Andrade
Prof. Percival A. de Andrade
*
Prof. Percival A. de Andrade
*
CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL
Cabe sempre, quando se fala em virtudes profissionais, mencionarmos a existência dos códigos de ética profissional.
É uma espécie de contrato de classe e os órgãos de fiscalização do exercício da profissão passam a controlar a execução de tal peça magna.
Prof. Percival A. de Andrade
Prof. Percival A. de Andrade
*
Prof. Percival A. de Andrade
*
CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL
Ela pode ser entendida como um valor da organização que assegura sua sobrevivência, sua reputação e, conseqüentemente, seus bons resultados.
 
Quando a empresa tira vantagem de clientes, abusando do uso dos anúncios publicitários, por exemplo, de início ela pode ter um lucro em curto prazo, mas a confiança será perdida, forçando o cliente a consumir produtos da concorrência. Além disso, recuperar a imagem da empresa não vai ser fácil como da primeira vez. 
Prof. Percival A. de Andrade
Prof. Percival A. de Andrade
*
Prof. Percival A. de Andrade
*
Imagem Pessoal e Organizacional
As empresas para se manterem competitivas e ainda proporcionarem índices financeiros e econômicos capazes de satisfazerem os interesses dos investidores, tem adquiridos novas competências. 
Para isto não bastam apenas oferecerem produtos de qualidade, são necessários novos atributos, pois os consumidores estão cada vez mais exigentes. 
Prof. Percival A. de Andrade
Prof. Percival A. de Andrade
*
Prof. Percival A. de Andrade
*
ÉTICA E SEUS PRINCÍPIOS
A Ética é o estudo geral do que é bom ou mau, correto ou incorreto, justo ou injusto, adequado ou inadequado 
Honestidade: 
É a
primeira virtude no campo profissional. É um princípio que não admite relatividade, tolerância ou interpretações circunstanciais.
Sigilo:
O respeito aos segredos das pessoas, dos negócios, das empresas, deve ser desenvolvido na formação de futuros profissionais, pois trata-se de algo muito importante. Uma informação sigilosa é algo que nos é confiado e cuja preservação de silêncio é obrigatória. 
Imparcialidade:
É uma qualidade tão importante que assume as características do dever.
Prof. Percival A. de Andrade
Prof. Percival A. de Andrade
*
Prof. Percival A. de Andrade
*
E- Ética profissional, regras, regulamentos organizacionais
Prof. Percival A. de Andrade
Prof. Percival A. de Andrade
*
Prof. Percival A. de Andrade
*
CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR
Prof. Percival A. de Andrade
Prof. Percival A. de Andrade
*
Prof. Percival A. de Andrade
*
Neste contexto a implantação de uma conduta ética dentro das organizações poderá contribuir com excelentes resultados, não só no campo social como também no financeiro, proporcionando aos investidores resultados superiores a investimentos da mesma natureza.
Podemos Alencar na segurança do consumidor, esta assegurado pelo Código do Consumidor, onde o consumidor será sempre o destinatário final do produto
CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR
Prof. Percival A. de Andrade
Prof. Percival A. de Andrade
*
Prof. Percival A. de Andrade
*
Todo consumidor prejudicado no ato da compra, como produtos com defeito, preço incorreto, quebrado ou danificado por qualquer razão.
Ele poderá requerer:
1- a troca
2- abatimento no preço
3- devolução do dinheiro (ACORDO DE BOA VONTADE)
CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR
Prof. Percival A. de Andrade
Prof. Percival A. de Andrade
*
Prof. Percival A. de Andrade
*
Os artigos 36 a 38 do CDC constituíram inovações importantíssimas para o aprimoramento das relações de consumo. 
A publicidade comercial era regulada no direito brasileiro apenas quanto aos seus efeitos, como forma de concorrência desleal ou como criação de algum autor.
Agora, exige-se na publicidade a informação correta, clara, transparente, pois não pode haver publicidade enganosa ou abusiva.
Publicidade enganosa é, pois, aquela que é suscetível de introduzir ao erro o consumidor, mesmo quando omite elemento essencial.
Assim, através de elemento publicitário enganoso, o consumidor tem a falsa noção de uma realidade ou armazena em sua mente a falsa noção de um determinado potencial de um produto ou serviço.
CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR
Prof. Percival A. de Andrade
Prof. Percival A. de Andrade
*
Prof. Percival A. de Andrade
*
O prazo para reclamação é variado de acordo ao produto ou serviço:
A- Não duráveis = 30 dias
B- Duráveis = 90 dias
C- Quando o defeito for oculto = Conta-se a partir do seu aparecimento.
O consumidor não poderá ter o seu nome inscrito no cadastro de mal pagadores sem prévia notificação:
SERASA - SPC
CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR
Prof. Percival A. de Andrade
Prof. Percival A. de Andrade
*
Prof. Percival A. de Andrade
*
CONTRATO
Prof. Percival A. de Andrade
Prof. Percival A. de Andrade
*
Prof. Percival A. de Andrade
*
CONTRATO – CONCEITO
Um contrato: é um vínculo jurídico entre dois ou mais sujeitos de direito correspondido pela vontade, da responsabilidade do ato firmado, resguardado pela segurança jurídica em seu equilíbrio social, ou seja, é um negócio jurídico 
bilateral ou plurilateral. 
É o acordo de vontades, capaz de criar, modificar ou extinguir direitos.
Dentro de seu elemento, tem que haver consentimento
Prof. Percival A. de Andrade
Prof. Percival A. de Andrade
*
Prof. Percival A. de Andrade
*
CONTRATO
Um contrato é o tratamento de duas ou mais partes para a preferência de um determinado bem de posse não definitiva mas temporal.
A sua natureza é sempre de caráter público.
 
Prof. Percival A. de Andrade
Prof. Percival A. de Andrade
*
Prof. Percival A. de Andrade
*
CONTRATO
Um contrato não se resolve pela dissolução da sociedade locatária, em razão da morte de um dos sócios, desde que o sócio continue no mesmo ramo. 
A alienação do estabelecimento comercial, a sub-rogação não importa no contrato de locação comercial.
Numa relação de contrato comercial (atividade empresaria) um casal não podem exercer a atividade quando forem casados no regime de comunhão universal de bens ou na separação obrigatória.
Prof. Percival A. de Andrade
Prof. Percival A. de Andrade
*
Prof. Percival A. de Andrade
*
TIPOS DE CONTRATO
LOCAÇÃO DE IMÓVEL
LOCAÇÃO DE MAQUINAS
LOCAÇÃO DE CARROS
ALUGUEL DE ROUPAS
ETC...
Prof. Percival A. de Andrade
Prof. Percival A. de Andrade
*
Prof. Percival A. de Andrade
*
ESTUDO DE CASO
1- Determine qual é o papel social da atividade empresária no contexto – Empresa/Consumidor
2- Defina tal afirmação dentro dos princípios da atividade empresária.
“Nenhuma convenção prevalecerá se contrariar preceitos de ordem pública, tais como os estabelecidos por este código (CC) para assegurar a função social da propriedade e dos contratos”
3- Entende-se que a principal função da atividade empresária é atender prioritariamente, as necessidades básicas das pessoas.
“Quando falamos em atender; determine quais são fatores inerente a esta situação”
 
Prof. Percival A. de Andrade
Prof. Percival A. de Andrade
*
Prof. Percival A. de Andrade
*
LEASING
CONCEITO
Locação Financeira ou Arrendamento Mercantil, também
 conhecido pelo termo em inglês leasing, é um contrato através do qual 
a arrendadora ou locadora (a empresa que se dedica à exploração 
de leasing) adquire um bem escolhido por seu cliente (o arrendatário, 
ou locatário) para, em seguida, alugá-lo a este último, 
por um prazo determinado.
 
Ao término do contrato o arrendatário pode optar por renová-lo por mais 
um período, por devolver o bem arrendado à arrendadora (que pode 
exigir do arrendatário, no contrato, a garantia de um valor residual) 
ou dela adquirir o bem, pelo valor de mercado ou por um valor residual 
previamente definido no contrato.
Prof. Percival A. de Andrade
Prof. Percival A. de Andrade
*
Prof. Percival A. de Andrade
*
TÍTULO DE CRÉDITO
São documentos representativos de obrigações pecuniárias.
Eles podem ser representados por diversos instrumentos
jurídicos.
É o documento necessário para o exercício do direito 
literal e autônomo nele mencionado.
Ele protestado não tem caráter de obrigação de averbação ou 
arquivamento.
Prof. Percival A. de Andrade
Prof. Percival A. de Andrade
*
Prof. Percival A. de Andrade
*
TÍTULO DE CRÉDITO
Ele contém três princípios:
1- Cartularidade: Ele de ve ter a titularidade do documento;
2- Literalidade: Todo documento deve estar claramente explicitado os
atos jurídicos;
3- Autonomia: Entende-se que as obrigações são independentes entre 
si.
Prof. Percival A. de Andrade
Prof. Percival A. de Andrade
*
Prof. Percival A. de Andrade
*
TÍTULO DE CRÉDITO
Quanto a classificação:
A- Quanto ao modelo, eles podem ser:
Livres: eles não tem um critério de modelo único, apesar de cumprir 
os fatos determinados por lei. 
Vinculados: É ondem se encontram o cheque e a duplicata mercantil.
B- Quanto a estrutura:
Eles serão ordem de pagamento ou promessa de pagamento, compondo 
quem dá a ordem, a do destinatário e o do beneficiário da ordem de 
Pagamento. 
Prof. Percival A. de Andrade
Prof. Percival A. de Andrade
*
Prof. Percival A. de Andrade
*
TÍTULO DE CRÉDITO
Quanto a classificação:
C- Quanto às hipóteses de emissão:
Causais: Ele somente pode ser emitido se ocorrer o que a lei elegeu como 
causa possível para sua emissão. Ex Duplicata (representa compra e venda 
Mercantil);
Não Causais: Pode ser criado por qualquer causa. Ex Cheque
e a Nota 
Promissoria (Pode representar obrigações das mais diversas).
D- Quanto a circulação:
É quando em relação ao ato jurídico que opera a transferência da titularidade
do crédito representado pela cártula. O conceito de título nominativos é 
diverso. (hipótese possível endosso)
Não há, no direito brasileiro, nunhum título de crédito que atenda a essa 
condição.
Prof. Percival A. de Andrade
Prof. Percival A. de Andrade
*
Prof. Percival A. de Andrade
*
LETRA DE CÂMBIO
CONCEITO
A letra de câmbio é uma espécie de título de crédito, 
ou seja, representa uma obrigação pecuniária, 
sendo desta autônoma.
Ela também tem como característica o aceite que é 
declaração do sacado, comprometendo-se a pagar 
o título no vencimento.
Ela pode se protestada imediatamente após ocorrer
o vencimento e ser não for paga,.
O protesto é imprescindível para que haja a execução
do pedido de falência. 
Prof. Percival A. de Andrade
Prof. Percival A. de Andrade
*
Prof. Percival A. de Andrade
*
DEPÓSITO DE DEPÓSITO BANCÁRIO
NOTA PROMISSÓRIA
CONCEITO
Ele faz a mesma concepção legal de uma Nota Promissória, 
a circularidade, mediante endosso.
Ele será sempre uma promessa de pagamento não a ordem. 
A NP a vista, sem prazo de apresentação estipulado, não 
precisa ser apresentada para pagamento.
Prof. Percival A. de Andrade
Prof. Percival A. de Andrade
*
Prof. Percival A. de Andrade
*
CONTA CORRENTE/CHEQUE
CONCEITO
O cheque tem como modalidade a provisão e a 
titularidade.
Quanto a provisão, podemos afirmar que temos dois 
tipos de conta: provisão de fundos e a descoberto.
Quanto a titularidade, temos a conta unipessoal, a
Conjunta simples, a fragmentária e a conjunta 
solidária
Prof. Percival A. de Andrade
Prof. Percival A. de Andrade
*
Prof. Percival A. de Andrade
*
CONTA CORRENTE/CHEQUE
CONCEITO
É importante salientar que atividade de cheque 
prescrito não existe, ele tem a concepção moral e
não legal.
Havendo pagamento de um cheque prescrito por um
Banco, este está somente trazendo prejuízo ao
emitente.
 
O artigo 189 do CC, que trata da prescrição.
Prof. Percival A. de Andrade
Prof. Percival A. de Andrade
*
Prof. Percival A. de Andrade
*
CONTA CORRENTE/CHEQUE
Conta Corrente em Descoberto
Uma conta corrente em descoberto, tem o pressuposto, de uma cobertura que o banco oferece ao correntista, uma determinada soma de dinheiro, este dinheiro é do próprio banco. 
Prof. Percival A. de Andrade
Prof. Percival A. de Andrade
*
Prof. Percival A. de Andrade
*
DUPLICATA/BOLETO
CONCEITO
A duplicata mercantil ou simplesmente 
duplicata é uma espécie de título de crédito
 que constitui o instrumento de prova
 do contrato de compra e venda.
A pretensão à execução da duplicata
prescreve contra o endossante e seus 
avalistas em 3 (três anos), contados a partir 
do vencimentos
Prof. Percival A. de Andrade
Prof. Percival A. de Andrade
*
Prof. Percival A. de Andrade
*
DUPLICATA/BOLETO
PRESCRIÇÃO/EXECUÇÃO
A duplicata prescreve, no que tange a sua execução, 
em 3 anos, ressalvados outros meios de cobrança 
em direito admitidos.
O protestante deve adotar o procedimento, dentro 
do prazo legal (30 dias) após o vencimento, para 
obter o direito de regresso contra os endossante(s) 
e o(s) avalista(s).
Ele ocorre na praça de pagamento do título.
Prof. Percival A. de Andrade
Prof. Percival A. de Andrade
*
Prof. Percival A. de Andrade
*
Warrant
São títulos que dão ao seu portador o direito, mas não a obrigação, de comprar ações ordinárias 
de uma empresa a preço fixo dentro de um certo período.
É também um certificado de garantia de depósito de mercadorias em armazéns de exportação, 
configura-se num instrumento de crédito, conferindo ao seu possuidor direito real de garantia 
sobre a mercadoria armazenada. Sendo que são fiscalizados pelo governo e que recebem, para 
guardar por certo tempo, as mercadorias cujas venda no momento não convém aos seus donos 
(que preferem esperar melhores preços sujeitando-se a pagar as taxas de armazenagem e a 
correr os ricos de baixarem as cotações em vez de subirem). 
Os armazéns gerais só aceitam mercadorias padronizadas, isto é, sempre da mesma qualidade, 
nos mesmos envoltórios, do mesmo tipo. Cada depositante recebe certificados de depósitos e 
pode negociar tais certificados, para obter dinheiro para suas transações. Levando esses 
certificados aos Bancos que fazem warrentagem e retiram uma parte do seu valor.
É direito e não obrigação.
Prof. Percival A. de Andrade
Prof. Percival A. de Andrade
*
Prof. Percival A. de Andrade
*
FIANÇA MERCANTIL
CONCEITO
Dá-se o contrato de fiança 
quando uma pessoa se obriga por outra,
 para como seu credor, a satisfazer 
a obrigação caso o devedor não a cumpra.
Prof. Percival A. de Andrade
Prof. Percival A. de Andrade
*
Prof. Percival A. de Andrade
*
FIANÇA MERCANTIL
QTO A CLASSIFICAÇÃO
Unilateral – pois gera obrigações apenas para o fiador;
Gratuito (em regra) – a fiança é um contrato gratuito;
Acessório - pois a sua formação depende de um
contrato principal;
Típico e nominado – pois está previsto em lei.
Prof. Percival A. de Andrade
Prof. Percival A. de Andrade
*
Prof. Percival A. de Andrade
*
ENDOSSO
Endosso no Direito Brasileiro, é um ato unilateral, solidário e autônomo, pelo qual se transfere os direitos emergentes de um título, garantindo-o se convencionado pelo endossante, do contrário este não responderá pelo cumprimento da prestação constante do título, conforme o artigo 914 do novo Código Civil.
O endosso, além de transferir o título, é uma garantia.
Eles prescrevem em 6 meses a contar do dia em que o endossante pagou a letra, ou em que ele próprio foi acionado.
Prof. Percival A. de Andrade
Prof. Percival A. de Andrade
*
Prof. Percival A. de Andrade
*
ACEITE
Consiste no ato pelo qual uma pessoa se vincula a obrigação cambial, colocando sua assinatura no título contra ela sacado (letra de câmbio ou duplicata). 
O momento do aceite será qualquer data anterior à do vencimento do título. 
O aceitante é o devedor principal do título; caso haja recusa ao aceite, ocorre o vencimento antecipado do título, podendo o beneficiário cobrar diretamente do sacador.
Prof. Percival A. de Andrade
Prof. Percival A. de Andrade
*
Prof. Percival A. de Andrade
*
PROPRIEDADE INDUSTRIAL
Propriedade industrial, de acordo com a definição da Convenção de Paris de 1883 (art. 1,2), é o conjunto de direitos que compreende as patentes de invenção, os modelo de utilidade, os desenho ou modelo industrial, as marcas de fábrica ou de comércio, as marcas de serviço, o nome comercial e as indicações de proveniência ou denominações de origem, bem como a repressão da concorrência desleal.
Propriedade industrial pressupõe registro prévio no órgão competente para que se constitua. Ou seja, o Inventor só passa a ter direito de exploração industrial de sua invenção após registrar a devida patente, pois o registro de Propriedade Industrial só se contesta mediante a comprovação da existência de registro anterior.
Prof. Percival A. de Andrade
Prof. Percival A. de Andrade
*
Professor Percival A. de Andrade - Direito Tributário
*
PATENTE
Professor Percival A. de Andrade - Direito Tributário
Prof. Percival A. de Andrade
*
Professor Percival A. de Andrade - Direito Tributário
*
PATENTE
Definição
 
A patente é um direito negativo, outorgado pelo Estado a um inventor ou a seu causa-habiente (titular secundário). 
Este direito permite ao titular da patente impedir que terceiros façam uso da tecnologia patenteada. 
O titular da patente é o único que pode fazer uso da tecnologia que reivindica na patente ou autorizar a terceiros à implementar baixo as condições que o titular fixe. 
Professor Percival A. de Andrade - Direito Tributário
Prof. Percival
A. de Andrade
*
Professor Percival A. de Andrade - Direito Tributário
*
PATENTE
Definição 
Em definitiva, as patentes são sistemas de monopólios outorgados pelos Estados por um tempo limitado que atualmente, segundo normas é de vinte anos. 
Quanto ao sigílo ele será de 18 meses contados da data do deposito
Após a caducidade da patente qualquer pessoa pode fazer uso da tecnologia da patente sem a necessidade do consentimento do titular desta. 
A invenção entra então ao domínio público.
 
Professor Percival A. de Andrade - Direito Tributário
Prof. Percival A. de Andrade
*
Professor Percival A. de Andrade - Direito Tributário
*
PATENTE
O que não se pode patentear 
Os processos essencialmente biológicos para a produção, reprodução e/ou propagacão de plantas e animais. 
O material biológico e genético tal como se encontram na natureza. 
As raças animais. 
O corpo humano e as partes vivas que o compõem. 
As variedades vegetales e minerales. 
Professor Percival A. de Andrade - Direito Tributário
Prof. Percival A. de Andrade
*
Professor Percival A. de Andrade - Direito Tributário
*
PATENTE
PATENTE NO BRASIL – SUAS REGRAS
Para se obter uma patente, tem-se que demonstrar perante o Estado (no Brasil e em Portugal, a um Instituto Nacional da Propriedade Industrial — INPI) que a tecnologia para a qual se pretende a exclusividade é uma solução técnica para um problema técnico determinado, ou seja, é um invento ou invenção.
A definição de invento ou invenção é vaga justamente para poder abarcar uma variedade de objetos. 
Uma invenção, para ser patenteada, tem que apresentar, obrigatoriamente, os três requisitos de patenteabilidade: novidade, atividade inventiva e aplicação industrial.
As raças animais. 
O corpo humano e as partes vivas que o compõem. 
As variedades vegetales e minerales. 
Professor Percival A. de Andrade - Direito Tributário
Prof. Percival A. de Andrade
*
Professor Percival A. de Andrade - Direito Tributário
*
FALÊNCIA
E
ISSOLVÊNCIA
Professor Percival A. de Andrade - Direito Tributário
Prof. Percival A. de Andrade
*
Prof. Percival A. de Andrade
*
Falência ou insolvência, é uma situação jurídica decorrente de uma sentença decretatória proferida por um juiz de direito onde uma empresa ou sociedade comercial se omite em cumprir com determinada obrigação patrimonial e então tem seus bens alienados para satisfazer todos seus credores.
As obrigações do falido se extingue no decurso de 10 anos, a partir do encerramento da falência.
Ela não se aplica as empresas Públicas e Economia Mista. 
Ele precisa ter mais de 2 anos de atividade e ter ao menos já pedido a mesma em 5 anos.
Prof. Percival A. de Andrade
Prof. Percival A. de Andrade
*
Prof. Percival A. de Andrade
*
INSOLVÊNCIA FALÊNCIA
A falência distingue-se da insolvência, que é um estado em que o devedor tem prestações a cumprir que são superiores aos rendimentos que aufere. 
Uma empresa insolvente não está automaticamente ou obrigatoriamente falida. Ela poderá, ao final de um processo, ser declarada falida ou em recuperação judicial.
A definição jurídica de falência está estampada na lei de cada país.
Nas obrigações dos deveres do liquidante, ele deve arrecadar os bens, livros e documentos da empresa,
.
Prof. Percival A. de Andrade
Prof. Percival A. de Andrade
*
Prof. Percival A. de Andrade
*
Depósito Elisivo da Falência
Um depósito elisivo poderá ser realizado pelo devedor, nos casos autorizados em lei, e no prazo da contestação, correspondente ao valor total do crédito, devidamente corrigido, acrescido de juros e honorários advocatícios, visando impedir a decretação da quebra, caso a defesa apresentada seja rejeitada pelo juiz.
.
Prof. Percival A. de Andrade
Prof. Percival A. de Andrade
*
Prof. Percival A. de Andrade
*
PROCESSO FALIMENTAR
Ele compõem ter etapas:
A- Pedido de Falência
B- Etapa Falencial
C- A Reabilitação
Prof. Percival A. de Andrade
Prof. Percival A. de Andrade
*
Professor Percival A. de Andrade - Direito Tributário
*
A lei de Falência só se aplica;
A- empresários
B- Microempresas
C- Sociedade simples
D- Sociedade empresária
Professor Percival A. de Andrade - Direito Tributário
Prof. Percival A. de Andrade
*
Professor Percival A. de Andrade - Direito Tributário
*
A lei de Falência e os crítérios dos créditos pertinentes;
1- trabalhistas com garantias reais
2- tributários
3- previlégio especial
4- previlégio geral
5- quirografários
Obs: Não se incluem no plano de recuperação judicial os créditos trabalhistas.
Professor Percival A. de Andrade - Direito Tributário
Prof. Percival A. de Andrade
*
Professor Percival A. de Andrade - Direito Tributário
*
Credor quirografário
Embora haja uma extensa divisão de classes de credores, estes se agrupam em dois: Credores COM garantia,  credores SEM garantia.
Os credores que possuem garantia, ou as tem de forma legal ou contratual.
São exemplo de credores com garantia legal: os trabalhistas e os tributários.
Credores com garantia real ou pessoal são exemplos dos de garantia contratual.
E aqui surge o nosso personagem: Os credores quirografários; são aqueles que… não possuem garantia! Isso mesmo, nada possuem para assegurar que receberão algo, a não ser a fé, esperança, confiança e, também, sorte.
Professor Percival A. de Andrade - Direito Tributário
Prof. Percival A. de Andrade
*
Professor Percival A. de Andrade - Direito Tributário
*
FRANQUIA
Professor Percival A. de Andrade - Direito Tributário
Prof. Percival A. de Andrade
*
Professor Percival A. de Andrade - Direito Tributário
*
FRANQUIA
Franquia ou franchising é uma estratégia utilizada em administração que tem, como propósito, um sistema de venda de licença na qual o franqueador cede, ao franqueado, o direito de uso da sua marca, patente, infraestrutura, know-how e direito de distribuição exclusiva ou semi-exclusiva de produtos.
Professor Percival A. de Andrade - Direito Tributário
Prof. Percival A. de Andrade
*
Professor Percival A. de Andrade - Direito Tributário
*
FRANQUIA
Na legislação brasileira, a Lei 8 955/94, de 15 de dezembro de 1994, dispõe sobre o contrato de franquia empresarial (franchising) e dá outras providências. O Estado de São Paulo detém 56,9 por cento das franquias do país, setor que cresceu 20,4% no Brasil em 2010.
Todo contrato de franquia deve ser registrado no Instituto Nacional de Propriedade Industrial – INPI.
Professor Percival A. de Andrade - Direito Tributário
Prof. Percival A. de Andrade
*
Professor Percival A. de Andrade - Direito Tributário
*
FIM
Professor Percival A. de Andrade - Direito Tributário
*

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Continue navegando