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Relatório de Direito Penal II AV2

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Relatório de Direito Penal II – AV2
Medida de Segurança:É um instituto penal de natureza médico terapêutica aplicada, via de regra ao inimputável que em razão da doença mental ou desenvolvimento mental retardado era plenamente incapaz de compreender a ilicitude do fato. Absolvição Imprópria. É a sentença que declara que o fato cometido é típico e ilícito, mas o autor da infração penal é inimputável. Logo, o autor não precisa de cumprir pena pela conduta ilícita cometida. Cumprirá medida de segurança, sob forma de internação ou de tratamento ambulatorial.
O código penal sofreu uma alteração em 1984, antes disso o código adotava o sistema duplo binário que significa que o semi-imputável cumpriria inicialmente a pena privativa de liberdade e, ao seu final, se mantida a presença da periculosidade, seria submetido a uma medida de segurança, ou seja, é a possibilidade de misturar e discutir coisas do MS com a pena do sujeito. A partir de 1984 o código passou a adotar o sistema vicarianteassim, ao semi-imputavel será aplicada a pena reduzida de 1/3 a 2/3 ou a medida de segurança, conforme seja mais adequado ao caso. Não mais é admitida a pena privativa de liberdade E medida de segurança, ainda que em sequência.
Requisitos:
- Prática de Injusto penal:Não se aplica a MS se o fato for atípico, se houver alguma excludente de ilicitude, de culpabilidade que não seja a doença mental ou de punibilidade.
- Periculosidade: É a probabilidade de o sujeito voltar a delinquir 
- Periculosidade Presumida (Absolvição Imprópria): Presume-se que se a doença mental não for tratada o sujeito volta a delinquir, por isso aplica a MS. Ocorre quando a própria lei penal estabelece que determinado indivíduo e perigoso devendo o juiz sujeita-lo a medida de segurança, sem necessidade de ser avaliada a situação de perigo que a lei presume ter o agente. Ocorre a Absolvição Impropria, pois o autor do delito é inimputável;
-Periculosidade real (Diminuição de pena): Aplicada ao semi imputável, deve ser observada pelo juiz na análise do caso, sendo assim, o sujeito é condenado e cabe ao juiz se o sujeito vai ser condenado ou se ele vai optar por um medida de segurança.
Espécies de Mandato de Segurança:
- Detentiva: Ocorre com uma internação em hospital de custódia, com liberdade licenciada.
-Tratamento Ambulatorial: Ocorre com o paciente em liberdade devendo frequentar periodicamente clinicas conveniadas ao tribunal.
OBS: O critério adotado pela lei (Art.97), se a pena for de reclusão aplica-se a internação, mas se a pena for de detenção aplica-se o tratamento ambulatorial. Essa Lei passa a definir como regra a liberdade para o tratamento de doenças mentais, hoje ela influencia na espécie de medida de segurança, não tendo mais a pena como critério e sim o laudo médico.
Prazo da medida de segurança – Art.97
Prazo Mínimo = de um (1) a três (3) anos. Vale ressaltar que o sujeito só pode ser liberado. O Tempo de execução da pena não pode ultrapassar 30 anos, mesmo que o sujeito não tenha capacidade mental para voltar a normalidade, pois assim violaria o princípio da dignidade humana de caráter perpétuo;
Assim sendo, deparamos com uma DIVERGÊNCIA.
Outrossim, dentre os métodos usados, ocorrem três correntes: Sendo a primeira, pelo art.97(critério não mais adotado), tempo máximo de 30 anos estipulado pelo STF, e por ultimo e mais benéfico o critério estipulado pelo Bittencourt, onde a pena a ser cumprida é a pena máximo do tipo penal
- Extinta o Mandato de Segurança: O sujeito fica um ano em observação (in albis).
Substituição da pena pelo Mandato de Segurança:
- Semi-imputável – Art.98/CP
- Superveniência de doença mental: Ocorre quando o sujeito adquire alguma doença mental durante a execução da pena, fazendo com que seja transferido para um hospital de custódia. 
Sendo assim, em ambos os casos o sujeito já foi condenado por uma P.P.L, onde já esta definida pelo juiz o tempo da pena, então considera a mesma. Em casos de melhora, o sujeito volta para o sistema carcerário. Podendo ser aplicado a detração se ele cumprir parte da pena.
Punibilidade
É a possibilidade jurídica do estado aplicar a pena ao autor do delito.
Causas extintivas de punibilidade- art.107
São circunstâncias que uma vez presentes permitem a não execução da pena ao autor do delito. Vale ressaltar que o art.107 traz um rol exemplificativo e não taxativo. 
Espécies
-Morte
No caso de juntada de certidão de óbito falsa, há uma divergência: Para uma corrente, em razão da coisa julgada, a decisão não pode ser revista, porém é majoritário que,em razão do vício de vontade, o processo deverá retornar de onde parou.
- Anistia, induto e graça
A anistia é de competência do congresso nacional, é uma lei federal que perdoa a prática de alguns delitos de natureza militar, política e eleitoral quando praticados até determinada data.
O induto é um ato exclusivo ao presidente da república, aplicado a um número de presos quando obedecidos os requisitos. Vale ressaltar que o induto não restaura a primariedade.
Há um conflito de poderes em relação ao induto; Embora a lei vede o induto para crimes hediondos, hoje entende-se que é possível a concessão ao benefício, até porque já houve decreto de lei permitindo

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