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O MUNDO COPORATIVO E A ORQUESTRA SINFONICA

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UNIP - UNIVERSIDADE PAULISTA INTERTIVA
TG - TRABALHO EM GRUPO
Aline Oliveira Aguiar R.A 1734438
Andresa de Oliveira Ignacio de Araújo R.A 1706865
Antonia de Nazaré Vieira dos Santos R.A 1725531
Antônio Marcos Barbosa R.A 1715719
Denise Fabiano Cruz R.A 1703889
Edmar Nunes Ferreira Neto R.A 1733727
Jansen Banzella Andrade R.A 1703389
Karina de Melo Ferreira R.A 1734313
CARIACICA ES
2017
ORQUESTRANDO O MUNDO CORPORATIVO
RESUMO
O mundo corporativo atravessa por uma era muito conturbada e dinâmica sendo necessário inovar e adaptar-se às mudanças decorrentes dos fatores que influenciam diretamente o lucro e o sucesso da empresa, como, por exemplo: a evolução tecnológica; o desemprego acelerado; a falta de qualificação dos profissionais etc. Desta forma, a organização deve sempre reinventar técnicas de administração para manter e não perder o foco. Existem diversas teorias e estratégias que explicam e ensinam as organizações a lidarem com os contratempos e a se reorganizarem de forma a alcançar sucesso em suas atividades. O presente trabalho apresenta uma comparação entre a organização corporativa e a orquestra sinfônica permitindo uma reflexão do leitor sobre o assunto e apresenta técnicas para aplicação no ambiente corporativo de forma a alcançar o objetivo sem perder o foco. A metodologia utilizada foi bibliográfica e qualitativa. Demonstra que assim como as orquestras é necessário manter o foco, mas dispor de certa flexibilidade agregando os conhecimentos de cada componente para atingir o objetivo.
PALAVRAS-CHAVE: organização; orquestra; líder; maestro; harmonia; foco.
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO	05
2 A TEORIA DA ORQUESTRA SINFÔNICA	06
3 ELEMENTOS DE COMPARAÇÃO	07
3.1 Ritmo	08
3.2 Sintonia	09
3.3 Harmonia	10
4 CONCLUSÃO	11
REFERÊNCIAS......................................................................................................... 12
1 INTRODUÇÃO
	O presente trabalho tem por objetivo apresentar uma comparação entre a Organização – o mundo corporativo e uma Orquestra Sinfônica delimitando seus pontos em comum e as estratégias necessárias para se alcançar a harmonia nas organizações. 
2 A TEORIA DA ORQUESTRA SINFÔNICA
	O principal componente da organização ainda é o capital humano mesmo com toda interferência da tecnologia e robótica, ainda é necessário agregar o conhecimento uma vez que as máquinas, por mais eficientes que sejam ainda não “pensam sozinhas”, premissa do ser humano e que o diferencia dos demais seres vivos colocando-o no topo da cadeia. Ocorre que, não é segredo para ninguém que lidar com ser humano é uma tarefa um tanto complexa, pois cada pessoa possui características peculiares que a diferenciam das outras, ou seja, os tornam ímpares. 	Porém, como agregar o capital humano com tantas personalidades diferentes fazendo-os girar em torno de um único objetivo? É aí que entram as várias teorias e técnicas organizacionais.
	Uma das teorias muito divulgada e que tem apresentado bons resultados é a que compara a estrutura das organizações com a estrutura de uma orquestra sinfônica. Esta teoria estabelece uma comparação na estrutura de uma organização e a de uma orquestra sinfônica tanto na estrutura física quanto nos objetivos e nos fatores que a afetam. Assim como as organizações sofreram com o avanço tecnológico, o mundo artístico também se reinventou ao longo dos anos, desde sua criação gerando polêmicas sempre que inovavam algum processo na sua apresentação.
	De fato, as pessoas estão acostumadas a viverem de uma forma e de repente surgem fatos que os fazem mudar seus hábitos. É cultural que as mudanças tendem a incomodar as pessoas, assim ocorre tanto nas organizações quanto nas orquestras.
	Não temos mais os mesmos tipos de organizações criadas com a Revolução Industrial até porque, se continuassem do mesmo modo que se apresentavam naquela época, não mais existiriam, não atenderiam mais ao público-alvo. Da mesma forma, as orquestras e a música erudita teve que ser reinventada. De Bach a Beethoven, as mudanças alcançam e acompanham a evolução da humanidade.
3 ELEMENTOS DE COMPARAÇÃO
	Para entendermos melhor a analogia do mundo corporativo e o universo de uma orquestra é preciso passar pelo conceito da música que são vários, mas citaremos apenas um que resumidamente definiremos como: a combinação do ritmo, sintonia, harmonia e melodia, organizando o tempo dos sons e silencio (pausas).
3.1 Ritmo
	Ritmo é a batida, o pulsar, é o respirar, presente no andamento correto desde o início e o fim de uma obra. Ele está intrinsecamente ligado em nosso dia-a-dia. Ao acordarmos, percebemos a sua presença, quando estamos caminhando, conversando. Até a natureza, o universo, a constelação e o sistema solar têm o seu ritmo. Só para ter uma ideia, o nosso coração bate num ritmo de samba no compasso binário de 2x4.
	Na orquestra, temos que seguir um ritmo, ora lento ora mais rápido para proporcionar aos expectadores a emoção. Na organização, também é necessário ter o ritmo nos trabalhos, ora teremos que lidar com situações que exijam uma rapidez nas atividades e tomada de decisões, ora esse ritmo deve ser mais lento e mais cauteloso para evitar tomada de decisões que interfiram no resultado final. 
3.2 Sintonia
	Sintonia está ligada à conexão entre os componentes e seus resultados individuais em prol do objetivo. Na orquestra cada um deve estar conectado e engajado com seu empenho individual, no mesmo compasso que os demais, sem atropelar uns aos outros. Na organização, também é necessário que cada componente tenha consciência do seu papel na empresa e atue dentro dos seus limites sem atropelar os colegas e atuando em prol do objetivo. Se cada um atuar na sua esfera pensando no resultado final, o sucesso tanto da orquestra quanto da organização é certo.
	Tanto na orquestra quanto na organização, é necessário que os componentes estejam afinados, cada um fazendo seu papel nos limites definidos por seus instrumentos musicais ou dentro dos limites definidos pelas atribuições que lhe são pertinentes, isso garante a sintonia, a harmonia. Permite ainda que todos sigam o ritmo determinado pelo maestro ou pelo líder.
3.3 Harmonia
	A harmonia é exatamente o resultado da sintonia e do ritmo mantido por cada componente. Na orquestra, se cada um mantém o ritmo e está conectado com o momento em que o outro instrumento deve entrar, haverá a harmonia da apresentação. No mundo corporativo também ocorre da mesma forma, a equipe deve estar conectada, ciente de suas responsabilidades e dos seus colegas. Isso gera a eficiência nos trabalhos.
	A formação de uma orquestra pode encontrar cinco departamentos cordas, madeiras, metais, percussão e coro. Todos que pertence a esta divisão são importantes, cada um tem suas peculiaridades. Desde ao primeiro violinista que é o braço direito do maestro até o músico responsável pela produção do som do triângulo. Que normalmente é quase que imperceptíveis, mas tem um papel fundamental no fechamento ou transição de uma grande obra através do seu “PIM”.
Não é diferente no mundo empresarial, onde podemos destacar departamentos bem definidos com suas próprias funções e responsabilidades, como: de RH, ADM, financeiro, compras, venda, marketing, jurídico e operacional. Todos eles são geridos por um líder, maestro ou gerente. São nomes distintos, porém com funções semelhantes.
	O gestor maestro usa a partitura como planejamento estratégico da organização chamada orquestra. É um material gráfico, contendo anotações impressa ou manuscrita que mostra a totalidade das partes de uma composição musical. Ele não precisa saber tocar todos os instrumentos, precisa estar linkado com a inspiração, ao sentimento, dedicação, a ideias. Ter o conhecimento técnico. E asoma disso tudo resulta em uma grande obra de sucesso.
A função gerencial possui similaridades. Ele também não precisa saber exercer todas as atividades. Tendo uma visão sistêmica global da estrutura da organização já e suficiente.
	Assim como o maestro têm que compor obras quase todas as semanas para a orquestra. O gestor empresarial tem que ter planejamentos estratégicos para assegurar o futuro da organização. Depois organizar os colaboradores nos seus devidos lugares com o seus instrumentos específicos (metas)para realizar uma belíssima trilha sonora organizacional.
	A orquestra é um grupo musical muito organizado que é liderado pelo maestro que tem a função de preparar, orientar seus músicos e no espetáculo se posiciona na frente fazendo gestos que seguem uma lógica que marca o ritmo na batuta e observa para que o som esteja correto.
	A plateia assiste ao concerto em silêncio e observando a harmonia, disciplina em que cada um dos músicos realiza suas tarefas obedecendo ao comando do seu maestro, no final, arrancando aplausos e terminando mais um trabalho.
	A empresa tem seus setores e cargos de Diretor, Gerente, Subgerente, e atendente etc. Que tornam uma equipe de funcionários capacitados que buscam alcançar um objetivo em comum.
Outro fator importante que destacamos é a questão da qualificação – capacitação dos componentes tanto da orquestra quanto das organizações. Tanto a orquestra quanto as empresas buscam agregar profissionais qualificados para assumir lugares. Na orquestra é necessário que o músico seja da mais alta patente, conhecimento, afinação, comprometimento, responsabilidade para garantir a sintonia no concerto. Da mesma forma, na organização buscam-se profissionais conhecedores de suas funções, qualificados e em ambos os casos, com qualidades pessoais próprias que agreguem nas funções, como por exemplo, empatia.
	Toda empresa tem que trabalhar em equipe, aprendendo a lidar com diferentes personalidades buscando a integração, harmonia, dinâmica e capacitação, e assim, aumentando a produtividade para alcançar seus objetivos, e, com isso a fidelização de seus clientes.
4 CONCLUSÃO
	As comparações realizadas entre uma orquestra e a empresa são de grande importância. A organização é a mesma, tem que ter disciplina, tem que está tudo afinado e no tempo certo para que ambas possam atingir seus resultados. Para alcançar sucesso é necessário compreender e saber como colocar em prática as melhores atitudes e habilidades para controlar emoções, respeitar as individualidades, estar comprometido, demonstrar empatia, manter relações sociais positivas e tomar decisões de maneira responsável é tão importante quanto executar apenas as suas atividades e isso não somente o líder, mas cada pessoa que faz parte da organização porque o líder não é senhor resolve tudo, e sim aquela figura que deve manter todo o processo funcionando e deve atuar sempre que algo sair da linha mantendo todos no mesmo compasso assim como o maestro das grandes orquestras.
REFERÊNCIAS
ALTMAN, Fábio. Sua empresa é uma orquestra? Época Negócios, ed. 5. Julho de 2007. Disponível em: <http://epocanegocios.globo.com/Revista/Epocanegocios/0,,EDG77944-8374,00.htm>. Acesso em 04 abr 2017.
BAER, Alexsander. Líderes das empresas devem ser como maestros de orquestras. Artigos. Disponível em: < http://www.alexanderbaer.com.br/artigos/lideres-das-empresas-devem-ser-como-maestros-de-orquestra/ >. Acesso em 04 abr 2017.

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