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direito processual penal 1

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CASO 1
1 - A Autoridade Policial da 13ª Delegacia de Polícia da Comarca da Capital, que investiga o crime de lesão corporal de natureza grave, do qual foi vítima o segurança da boate The Night Agenor Silva, obtém elementos de informação que indicam a suspeita de autoria dos fatos ao jovem de classe média Plininho, de 19 anos. O Delegado então determina a intimação de Plininho para que o mesmo compareça em sede policial para prestar esclarecimentos, sob pena de incorrer no crime de desobediência, previsto no art. 330 do CP. Pergunta-se: 
a. Caso Plininho não compareça para prestar declarações, poderá 
responde pelo crime do art. 330 do CP? 
R: Não. Não constitui constrangimento ilegal a intimação, por autoridade policial, de pessoa para, em delegacia de polícia, prestar esclarecimentos acerca de fato tido como delituoso. É direito do investigado permanecer em silêncio, mas deste privilégio não decorre a impossibilidade de a autoridade policial convocá-lo para depor. O art. 330 do CP, diz respeito ao não comparecimento de testemunhas, se devidamente intimada para comparecer em juízo e não justificar. 
b. E se houvesse processo penal tramitando regularmente e o juiz da 
Vara Criminal intimasse Plininho para o interrogatório, poderia o mesmo responder pelo delito em questão? 
R: Não. No sistema acusatório, o acusado é sujeito de direitos 
garantidos na Constituição. Assim, possui o direito de não 
produzir provas contra si mesmo, o direito ao silencio e a alto -
defesa. O Réu não pode ser conduzido coercitivamente, ele 
possui o direito da autodefesa. Mas não será mais intimado 
pessoalmente para os atos processuais posteriores. 
2- Esse princípio refere-se aos fatos, já que implica ser ônus da acusação demonstrar a ocorrência do delito e demonstrar que o acusado é, efetivamente, autor do fato delituoso. Portanto, não é princípio absoluto. Também decorre desse princípio a excepcionalidade de qualquer modalidade de prisão processual. (...) Assim, a decretação d a prisão s em a prova cabal da culpa somente será exigível quando estiverem presentes elementos que justifiquem a necessidade da prisão. Edilson Mougenot Bonfim. Curso de Processo Penal. O princípio específico de que trata o texto é o da(o)
a- Livre convencimento motivado. 
b- Inocência. 
c- Contraditório e ampla defesa. 
d- Devido processo legal. 
3-Relativamente ao princípio de vedação d e autoincriminação, analise as 
afirmativas a seguir: 
I ? O direito ao silêncio aplica -se a qualquer pessoa (acusado, 
indiciado, testemunha, etc.), diante de qualquer indagação por 
autoridade pública d e cuja resposta possa advir imputação da 
prática de crime a o declarante. 
II ?O indiciado em inquérito policial ou acusado em processo criminal 
pode ser instado pela autoridade a fornecer padrões vocais para realização 
de perícia sob pena de responder por crime de desobediência. 
III ? O acusado em processo criminal tem o direito de permanecer em 
silêncio, sendo certo que o silêncio não importará em confissão, mas 
poderá ser valorado pelo juiz de forma desfavorável ao réu.
III ? O acusado em processo criminal tem o direito de permanecer em 
silêncio, sendo certo que o silêncio não importará em confissão, mas 
poderá ser valorado pelo juiz de forma desfavorável ao réu
III ? O acusado em processo criminal tem o direito de permanecer em 
silêncio, sendo certo que o silêncio não importará em confissão, mas 
poderá ser valorado pelo juiz de forma desfavorável ao réu
III ? O acusado em processo criminal tem o direito de permanecer em 
silêncio, sendo certo que o silêncio não importará em confissão, mas 
poderá ser valorado pelo juiz de forma desfavorável ao réu
III ? O acusado em processo criminal tem o direito de permanecer em 
silêncio, sendo certo que o silêncio não importará em confissão, mas 
poderá ser valorado pelo juiz de forma desfavorável ao réu.
III ? O acusado em processo criminal tem o direito de permanecer em 
silêncio, sendo certo que o silêncio não importará em confissão, mas 
poderá ser valorado pelo juiz de forma desfavorável ao réu.
III ? O acusado em processo criminal tem o direito de permanecer em 
silêncio, sendo certo que o silêncio não importará em confissão, mas 
poderá ser valorado pelo juiz de forma desfavorável ao réu.
III ? O acusado em processo criminal tem o direito de permanecer em 
silêncio, sendo certo que o silêncio não importará em confissão, mas 
poderá ser valorado pelo juiz de forma desfavorável ao réu.
III ? O acusado em processo criminal tem o direito de permanecer em 
silêncio, sendo certo que o silêncio não importará em confissão, mas 
poderá ser valorado pelo juiz de forma desfavorável ao réu.
III ? O acusado em processo criminal tem o direito de permanecer em 
silêncio, sendo certo que o silêncio não importará em confissão, mas 
poderá ser valorado pelo juiz de forma desfavorável ao réu.
III ? O acusado em processo criminal tem o direito de permanecer em 
silêncio, sendo certo que o silêncio não importará em confissão, mas 
poderá ser valorado pelo juiz de forma desfavorável ao réu.
III ? O acusado em processo criminal tem o direito de permanecer em 
silêncio, sendo certo que o silêncio não importará em confissão, mas 
poderá ser valorado pelo juiz de forma desfavorável ao réu.
CASO 2
Jorginho, jovem de classe média, de 1 9 anos de idade, foi denunciado pela prática da conduta descrita no art. 217 -A do CP por manter relações sexuais com sua namorada Tininha, menina com 13 anos de idade. A denúncia foi baseada nos relatos prestados pela mãe da vítima, que, revoltada quando descobriu a situação, noticiou o fato à delegacia de polícia local. Jorginho foi processado e condenado sem que tivesse constituído advogado. Á luz do sistema acusatório diga quais são os direitos de Jorginho durante o processo penal, mencionando ainda as características do nosso sistema processual. 
 Notório a firmar a nulidade absoluta do processo em questão. 
De acordo com o sistema adotado atualmente, qual seja: O 
sistema acusatório, Todo o réu tem o direito ao contraditório 
e a ampla defesa constituindo para tanto Defensor Público ou 
advogado que fará defesa técnica sobre a acusação respeitando-se assim o princípio da legalidade garantindo os direitos do réu. 
 CASO 2 - FCC-20 12 -TJ/RJ-Analista 
No que concerne à estruturação da defesa de acusados e m juízo 
criminal, é correto afirmar: 
a. se for indicado um Defensor Público ao acusado , este não pode 
desconstituílo para nomear um profissional de sua confiança. 
b. o acusado que é Advogado pode apresentar defesa “em 
nome próprio”, sem necessidade de constituição de outro 
profissional 
c. apenas nos crimes mais graves o acusado deve obrigatoriamente 
ser assistido por Advogado , podendo articular a própria defesa, 
mesmo sem habilitação, nos caso sem que não está em risco sua 
liberdade. 
d. o acusado que não constituir Advogado será obrigatoriamente 
defendido por Procurador Municipal ou Estadual. 
e. o Juiz não pode indicar Advogado de forma compulsória a um 
acusado, que sempre tem o direito inalienável de articular a 
própria defesa, ainda que não seja habilitado para tanto. 
 
3- Com referência às características dosistema acusatório, 
assinale a opção correta. 
a- O sistema de provas adotado é o do livre convencimento. 
b- As funções de acusar, defender e julgar concentram -se nas 
mãos de uma única pessoa. 
c- O processo é regido pelo sigilo. 
d- Não há contradi tório nem ampla d efesa
 
CASO CONCRETO 3
Um transeunte anônimo liga para a circunscricional loca l e diz ter ocorrido um crime de homicídio e que o autor do crime é Paraibinha, conhecido no local. A simples delatio deu ensejo à instauração de inquérito policial. Pergunta -se: é possível instaurar inquérito policial, seguindo denúncia anônima? Responda, orientando-se na doutrina e jurisprudência. 
R: A simples delatio criminis não autoriza a instauração de inquérito policial, devendo a autoridade policial, primeiro, confirmar a informação para instaurar o procedimento investigatório. Temerária seria a persecução iniciada por delação, posto que ensejaria a prática de vingança contra desafetos. O art. 5º, inciso IV, da CRFB veda o anonimato. 
 
QUESTÃO OBJETIVA 01 
Tendo em vista o enunciado da súmula vinculante nº. 14 do Supremo Tribunal Federal, quanto ao sigilo do inquérito policial, é correto afirmar que a autoridade policial poderá negar ao advogado: 
d) O a cesso aos elementos de prova que ainda não tenham sido documentados no procedimento investigatório. 
 
QUESTÃO OBJETIVA 02 
Em um processo e m que se apura a prática dos delitos de supressão de tributo e evasão de divisas, o Juiz Federal da 4ª Vara Federal Criminal de Arroizinho determina a expedição de carta rogatória para os Estados Unido s da América, a fim de que seja interrogado o réu Mário. Em cumprimento à carta, o tribunal americano realiza o interrogatório d o réu e devolve o procedimento à Justiça Brasileira, a 4ª Vara Federal Criminal. O advogado de defesa de Mário, ao se deparar com o teor do ato praticado, requer que o mesmo seja declarado nulo, tendo em vista que não foram obedecidas as garantias processuais brasileiras para o réu. Exclusivamente sobre o ponto de vista da L ei Processual no Espaço, a alegação do advogado está correta? 
b)Não, pois no processo penal vigora o princípio da territorialidade, já que as normas processuais brasileiras só se aplicam no território nacional. 
CASO 04
 Em um determinado procedimento investigatório, cujo investigado estava solto, a autoridade policial entendeu com base indícios apontados em encerrar a investigação apresentado como termo final, o relatório conclusivo do feito com indiciamento do sujeito, bem como encaminhou as respectivas peças a autoridade judiciaria, na forma de artigo10 ,paragrafo primeiro do CPP . Tendo como parâmetro o nosso sistema processual penal, a questão à luz da adequada hermenêutica constitucional. 
R: O código de processo penal determina que concluído o inquérito o delega do faça o relatório e encaminhe os autos do inquérito para o juiz devendo este abrir vista para o ministério público . Entretanto o sistema adotado na constituição é um sistema acusatório e a função de fazer a acusação nas ações penais públicas é do ministério público , em razão disso o delegado deveria encaminhar o inquérito para o MP e não para o juiz. 
 
OBJETIVAS : 
 
 
CASO 2 - Com relação ao inquérito policial, assinale a opção correta. 
 A- É indispensável a assistência de advogado ao indiciado, devendo ser observadas as garantias constitucionais do contraditório e da ampla defesa. 
B - A instauração de inquérito policial é dispensável caso a acusação possua elementos suficientes para a propositura da ação penal . 
C- Trata-se de procedimento escrito, inquisitivo, sigilos o, informativo e disponível. 
D- A interceptação telefônica poderá ser determinada pela autoridade policial, no curso da investigação, de forma motivada e observados os requisitos legais . 
 CASO 3 - Leia o registro que se segue. 
Mévio, motorista de táxi, dirigia seu auto por via estreita, que impedia ultrapassagem de autos. Túlio , septuagenário, seguia com seu veículo à frente do de Mévio, embaixíssima velocidade, causando enorme congestionamento na via. Quando Túlio parou em semáforo, Mévio desceu de seu táxi e passou a desferir chutes e socos contra a lataria do auto de Túlio, danificando-a . Policiais se acercaram do local e detiveram Mévio, que foi conduzido à Delegacia de Polícia. Lá, o Delegado entendeu que o crime era de dano, com pena de detenção de 01 a 06 meses ou multa. Iniciou a lavratura do Termo Circunstanciado, previsto na Le i n.º 9 .09 9/9 5. Ao finalizá-lo, entregou a Mévio para que assinasse o Termo de Comparecimento ao Juizado Especial Criminal, o que foi por ele recusado . Indique o procedimento a ser adotado . 
 A- Registro apenas em Boletim de Ocorrência para futuras providências . 
B - Considerando que ocorrer a prisão em flagrante , ante a não assinatura do Termo de Comparecimento ao JECRIM, deve o Delegado de Polícia lavrar auto de prisão em flagrante, fixando fiança. 
C- Deve o Delegado lavrar o auto de prisão em flagrante e permitir que Mévio se livre solto. 
D- O Termo Circunstanciado deve ser remetido ao Juízo, mesmo que Mévio não tenha assinado o Termo de Comparecimento , para que o Magistrado , ouvido o Ministério Público, tome as providências que julgar cabíveis , podendo até decretar eventual prisão temporária.
Aula 5
CASO 1 
João e José são indiciados em IP pela prática do crime de peculato. Concluído o IP e remetidos ao MP, este vem oferecer denúncia em face d e João, silenciando quanto à José, que é recebida pelo juiz na forma em que foi proposta. Pergunta-se: Trata-se a hipótese de arquivamento implícito? Aplica-se a Súmula 524 do STF? 
R: Sim, trata-se de arquivamento implícito subjetivo porque o MP ofereceu denúncia em face de um dos a gentes e permaneceu calado com relação ao outro agente. A súmula 524 do STF terá aplicação porque o MP só poderá oferecer denúncia em face do a gente que ficou de fora, se efetivamente existirem novas provas.
2- Na cidade “A”, o Delegado de Polícia instaurou inquérito policial para averiguar a possível ocorrência do delito de estelionato praticado por Márcio, tudo conforme minuciosamente narrado na requisição do Ministério Público Estadual. Ao final da apuração, o Delegado de Polícia enviou o inquérito devidamente relatado ao Promotor de Justiça. No entendimento do parquet, a conduta praticada por Márcio, embora típica, estaria prescrita. Nessa situação, o Promotor deverá 
a) arquivar os autos. 
b) oferecer denúncia. 
c) determinar a baixa dos autos. 
d) requerer o arquivamento. (esta prescrito) 
 3- A autoridade policial, ao chegar no local de trabalho como de costume, lê o noticiário dos principais jornais em circulação naquela circunscrição. Dessa forma, tomou conhecimento, através de uma das reportagens, que o indivíduo conhecido como “José da Carroça”, mais tarde identificado como José de Oliveira, teria praticado um delito de latrocínio. Diante da notícia da ocorrência de tão grave crime, instaurou o regular inquérito policial, passando a investigar o fato. Após reunir inúmeras provas, concluiu que não houve crime. Nesse caso, deverá a autoridade policial: 
A) determinar o arquivamento dos autos por falta de justa causa para a propositura da ação. 
B) encaminhar os autos ao Ministério Público para que este determine o seu arquivamento. 
C) relatar o inquérito policial,sugerindo ao Ministério Público seu arquivamento, o que será apreciado pelo juiz. 
D) relatar o fato a Chefe de Polícia, soli citando autorização para arquivar os autos por ausência de justa causa para a ação penal. 
E) relatar o inquérito policial, requerendo o seu arquivamento e encaminhando -o ao juízo competente.CASO 06
João, diretor de uma empresa de marketing, agride sua mulher, Maria, modelo fotográfica, causando-lhe lesão de natureza leve. Instaurado inquérito policial, 
este é concluído após 30 dias, contendo a prova da materialidade e da autoria, e remetido ao Ministério Público. Maria, então, procura o Promotor de Justiça e pede a este que não denuncie João, pois o casal já se reconciliou, a lesão já desapareceu e, principalmente, a condenação de João (que é reincidente) faria com que este perdesse o emprego, o que deixaria a própria vítima e seus três filhos menores e m situação dificílima. Diante de tais razões, pode o MP deixar de oferecer denúncia? 
O ministério público não poderá atender ao pedido , por força dos 
princípios da obrigatoriedade e da indisponibilidade no oferecimento da 
denúncia a o juízo competente, sendo que uma vez o MP, que é o órgão 
oficial para denunciar ação pública (princípio da oficialidade), dispondo 
de elementos materiais que sustentem a autoria do crime, deve propor a ação penal, s em qualquer interferência, quer seja política, quer seja de utilidade social. No que diz respeito ao princípio da indisponibilidade da ação penal, consiste na impossibilidade de desistência do parquet da 
ação penal depois de iniciada, tendo em vista de que o direito defendido é 
de ordem do Estado, não se restringindo, deste modo ao indivíduo. 
Ademais, a ação em tela trata -se de ação pública incondicionada, lesão 
corporal contra cônjuge, disposto no artigo 129, parágrafo 9º do CP 
(Decreto- Lei nº 2848/1940)
2-Paulo Ricardo, funcionário público federal, foi ofendido , em razão do 
exercício de suas funções, por Ana Maria. Em face dessa situação hipotética, 
assinale a opção correta no que concerne à legitimidade para a propositura da 
respectiva ação penal. 
a) Será concorrente a legitimidade de Paulo Ricardo, mediante queixa, e do MP, condicionada à representação do ofendido. Correto, nos termos da súmula nº 714 do STF
3- Maria, que tem 18 anos de idade, é universitária e reside com os pais, que a sustentam financeiramente, foi vítima de crime que é processado mediante 
ação penal pública condicionada à representação. Considerando essa situação 
hipotética, assinale a opção correta
XD- Caso Maria exerça seu direito à representação e o membro do MP não promova a ação penal no prazo legal, Maria poderá mover ação penal privada subsidiária da pública. Correto
Aula 7 
CASO 01
Aula 7 
CASO 01
Aula 7 
CASO 01
Aula 7 
CASO 01
Aula 7 
CASO 01
Caso 7
Aula 7 
CASO 01: 
Paula, com 16 anos de idade é injuriada e difamada por Estevão. Diante do exposto, pergunta-se : 
a) De quem é a legitimidade ad causam e ad processum para a propositura da queixa? 
R: O representante legal (art. 30 CPP) 
b) Caso Paula fosse casada, estaria dispensada a representação por parte do cônjuge ou do seu ascendente? Em caso positivo por quê? Em caso negativo quem seria seu representante legal? 
A emancipação pelo casamento produz efeitos somente para os atos da vida civil e não na esfera penal, razão pela qual a vitima não poderá propor a ação diretamente e esta deverá ser proposta pelo seu representante legal que poderá ser o cônjuge ou o ascendente ou irmão. (art. 33 CPP) 
c) Se na data da ocorrência do fato Paula possuísse 18 anos a legitimidade para a 
propositura da ação seria concorrente ou exclusiva? 
R: O código civil de 2002 estabeleceu a plena capacidade aos 18 anos razão pela qual atualmente uma pessoa ao completar 18 anos tem plena capacidade podendo atuar sozinha tanto na esfera civil quanto na esfera penal não tendo mais aplicação a legitimidade concorrente do art. 34 CPP. 
2- Acerca da ação civil ex delicto, assinale a opção correta. 
a) A execução da sentença penal condenatória no juízo cível é ato personalíssimo do ofendido e não se estende aos seus herdeiros. 
 b) Ao proferir sentença penal condenatória, o juiz fixará valor mínimo para a reparação dos danos causados pela infração, considerando os prejuízos sofridos pelo ofendido, sem prejuízo da liquidação para apuração do dano efetivamente sofrido. Art. 387 IV CPP 
c) Segundo o CPP, a sentença absolutória no juízo criminal impede a propositura da ação civil para reparação de eventuais danos resultantes do fato, uma vez que seria contraditório absolver o agente na esfera criminal e processá-lo no âmbito cível. 
d) O despacho de arquivamento do inquérito policial e a decisão que julga extinta a 
punibilidade são causas impeditivas da propositura da ação civil. 
3- Relativamente às regras sobre ação civil ?xadas no Código de Processo Penal, assinale a alternativa correta. 
a)São fatos que impedem a propositura da ação civil: o despacho de arquivamento do inquérito ou das peças de informação, a decisão que julgar extinta a punibilidade e a sentença absolutória que decidir que o fato imputado não constitui crime. 
b)Sobrevindo a sentença absolutória no juízo criminal, a ação civil não poderá ser proposta em nenhuma hipótese. 
c)Transitada em julgado a sentença penal condenatória, a execução só poderá ser 
efetuada pelo valor ?xado na mesma, não se admitindo, neste caso, a liquidação para a apuração do dano efetivamente sofrido. 
 d)Transitada em julgado a sentença penal condenatória, poderão promover-lhe a execução, no juízo cível, para o efeito da reparação do dano, o ofendido, seu representante legal ou seus herdeiros. Art. 63 CPP
Aula 8 
CASO 1 
CASO 08
Determinado prefeito municipal, durante o mandato, desvia verbas públicas repassadas ao Município através de convênio com o Ministério da Educação, sujeitas a prestação de contas, visando ao treinamento e qualificação de professores. Referida fraude somente é descoberta após a cessação do mandato, instaurando-se inquérito policial na DP local. Concluído o Inquérito, no qual restaram recolhidos elementos de prova suficientes para a denúncia, o Promotor de Justiça oferece denúncia contra o ex-prefeito. Diante do exposto, diga qual o juízo competente para julgar o ex-prefeito. 
R: O prefeito possui fórum privilegiado pela prerrogativa da função devendo ser julgado no Tribunal de Justiça por força do art. 29 inciso X CF/88, entretanto ele deixou de exercer o mandato, alguns autores entendem que ele manteria a prerrogativa porque o crime foi praticado durante o mandato, porém tende a preponderar atualmente o entendimento de que ele perde o fórum privilegiado tendo em vista que este se dá em razão do exercício de uma função que o réu não mais exercita 
 2-Compete à justiça federal processar e julgar 
a) furto de bem de sociedade de economia mista. 
b) crime de deserção praticado por bombeiro militar. 
c) crime contra a organização do trabalho. Art. 109 inciso VI 
d) crime de transporte de eleitores no dia da votação. 
3- Paulo reside na cidade “Y” e lá resolveu falsificar seu passaporte. Após a falsificação, pegou 
sua moto e viajou até a cidade “Z”, com o intuito de chegar ao Paraguai. Passou pela cidade 
“W” e pela cidade “K”, onde foi parado pela Polícia Militar. Paulo se identificou ao policial 
usando o documento falsificado e este, percebendo a fraude, encaminhou Paulo à delegacia. O Parquet denunciou Paulo pela prática do crime de uso de documento falso. 
 Assinale a afirmativa que indica o órgão competente para julgamento. 
a) Justiça Estadual da cidade“Y”. 
b) Justiça Federal da cidade “K”. 
c) Justiça Federal da cidade “Y”. 
X d) Justiça Estadual da cidade “K”
CASO 09
Aristodemo, juiz de direito, em comunhão de desígnios com seu secretário, no dia 20/05/2008, no município de Campinas/SP, pratica o delito descrito no art. 312 do CP, tendo restado consumado o delito. Diante do caso concreto, indaga-se: 
a) Qual o Juízo com competência para julgar o fato? 
R: O juiz de direito possui fórum privilegiado por prerrogativa de função, peculato art. 312 CP não é crime doloso contra a vida, portanto aplica-se o art. 78 inciso III CPP devendo o juiz e seu secretário serem julgados no Tribunal de Justiça. CP 
b) Caso fosse crime doloso contra a vida, como ficaria a competência para o julgamento? 
R: Tribunal do Júri súmula 721 STF. O juiz e seu secretario deverão ser julgados no Tribunal do Júri tendo em vista a aplicação da súmula 721 STF, porque o fórum privilegiado pela prerrogativa da função do juiz esta estabelecido na Constituição Estadual. 
 
2- Tendo como referência a competência ratione personae, assinale a alternativa correta. 
 a) Caio, vereador de um determinado município, pratica um crime comum previsto na parte especial do Código Penal. Será, pois, julgado no Tribunal de Justiça do Estado onde exerce suas funções, uma vez que goza do foro por prerrogativa de função. 
 
b) Tício, juiz estadual, pratica um crime eleitoral. Por ter foro por prerrogativa de função , será julgado no Tribunal de Justiça do Estado onde exerce suas atividades. 
 
 c) Mévio é governador do Distrito Federal e pratica um crime comum. Por uma questão de competência originária decorrente da prerrogativa de função, será julgado pelo Superior Tribunal de Justiça. Art. 105 I “A” 
 
d) Terêncio é prefeito e pratica um crime comum, devendo ser julgado pelo Tribunal de Justiça do respectivo Estado. Segundo entendimento do STF, a situação não se alteraria se o crime praticado por Terêncio fosse um crime eleitoral. 
3- Acerca da competência no âmbito do direito processual penal, assinale a opção correta. 
 a) Caso um policial militar cometa, em uma mesma comarca, dois delitos conexos, um cujo processo e julgamento seja de competência da justiça estadual militar e o outro, da justiça comum estadual, haverá cisão processual. Art. 79 I 
 b) Os desembargadores dos tribunais de justiça dos estados e dos tribunais regionais federais possuem prerrogativa de foro especial, devendo ser processados e julga dos criminalmente no STF. 
 c) A competência para processo e julgamento por crime de contrabando ou descaminho define-se pela prevenção do juízo federal do local por onde as mercadorias sejam indevidamente introduzidas no Brasil. 
 d) Caso um indivíduo tenha cometido, em uma mesma comarca, dois delitos conexos, um cujo processo e julgamento seja da competência da justiça federal e o outro, da justiça comum estadual, a competência para o julgamento unificado dos dois crimes será determinada pelo delito considerado mais grave.
CASO 10
Deoclécio, pistoleiro profissional, matou um desafeto de Pezão, a mando deste, abandonando o cadáver numa chácara de propriedade de Lindomar, que nada sabia. Temeroso de que lhe atribuíssem a autoria do homicídio, Lindomar sepultou clandestinamente o cadáver da vítima. Isso considerado, indaga-se: 
A) A hipótese é de conexão ou continência? 
 R: Trata-se de conexão instrumental ou probatória art. 76 inciso III CPP 
 b) Haverá reunião das ações penais em um só juízo? 
 R: Sim, ambos os crimes serão julgados no Tribunal do Juri por força do art. 78 inciso I do CPP. 
 
c) Qual será o juízo competente para julgar Cabeção, Pezão e Lindomar? 
 R: Tribunal do Júri 
 2- Márcio foi denunciado pelo crime de bigamia. O advogado de defesa peticionou ao juízo criminal requerendo a suspensão da ação penal, por entender que o primeiro casamento de Márcio padecia de nulidade, fato que gerou ação civil anulatória, em trâmite perante o juízo cível da mesma comarca. Nessa situação hipotética, 
 a) a ação penal deverá ser suspensa até que a nulidade do primeiro casamento de Márcio seja resolvida definitivamente no juízo cível. 
b) deverá o juízo criminal, de ofício, extinguir a punibilidade de Márcio, uma vez que o delito de bigamia foi revogado. 
c) considerando-se a independência das instâncias, o processo criminal deverá ter seguimento independentemente do desfecho da ação anulatória civil. 
d) apesar de as instâncias cível e criminal serem independentes, o juízo criminal poderá, por cautela, determinar a suspensão da ação penal até que se resolva, no juízo cível, a controvérsia relativa à nulidade do primeiro casamento de Márcio. 
 3- Em relação à delimitação da competência no processo penal, às prerrogativas de função e ao foro especial, assinale a opção correta. 
A- O militar que, no exercício da função, pratica crime doloso contra a vida de um civil deve ser processado perante a justiça militar. 
B- Membro do Ministério Público estadual que pratica crime doloso contra a vida deve ser processado perante o tribunal do júri e, não, no foro por prerrogativa de função ou especial, visto que a competência do tribunal do júri está expressa na Constituição Federal. Súmula 721 STF 
C- No caso de conexão entre um crime comum e um crime eleitoral, este deve ser processado perante a justiça eleitoral e aquele, perante a justiça estadual, visto que, no concurso de jurisdições de diversas categorias, ocorre a separação dos processos. 
 D- Não viola a garantia do juiz natural a atração por continência do processo do corréu ao foro especial do outro denunciado, razão pela qual um advogado e um juiz de direito que pratiquem crime contra o patrimônio devem ser processados perante o tribunal de justiça. Art. 78 III 
Seguindo denúncia anônima so bre existência de “boca de fumo”, uma equipe de policiais 
Seguindo denúncia anônima so bre existência de “boca de fumo”, uma equipe de policiais 
 caso 11
Seguindo denúncia anônima sobre existência de “boca de fumo”, uma equipe de policiais combina dar um flagrante no local. Lá chegando, ficam de espreita, presenciando alguma movimentação de pessoas, entrando e saindo do imóvel, que também servia de residência. Já passava das 21h, quando telefonaram à autoridade policial e esta autorizou o ingresso para busca e apreensão. Assim foi feito e os policiais lograram apreender grande quantidade de pedra de crack, que estava escondida sob uma tábua do assoalho. Levado o morador à DP local, foi ele submetido ao procedimento legal de flagrante, sendo imediatamente comunicada 
a. prisão ao juízo competente. O defensor público requereu o relaxamento do flagrante, por ilegalidade manifesta. Assiste razão a defesa? 
R:Não porque apesar da policia ter entrado na residência as 21 horas ela logrou o êxito em efetuar a prisão em flagrante fato autorizado no art. 5º inciso XI CF/88. 
 
2- Assinale a opção correta. 
a) Os conceitos de flagrante preparado e esperado se confundem. 
b) A prisão em flagrante delito somente poderá ser realizada dentro do período de 24 h, contadas do momento em que se inicia a execução do crime. 
c) O estado de flagrante delito é uma das exceções constitucionais à inviolabilidade do domicílio, nos termos da Constituição Federal. 
d) No flagrante esperado a prisão é ilegal. 
3- Relativamente à prisão, assinale a opção correta de acordo com o CPP. 
 a) Se o réu, sendo perseguido, passar ao território de outro município ou comarca, o executor poderá efetuar- lhe a prisão no lugar onde o alcançar, apresentando-o imediatamente à autoridade local, que providenciará a remoção do preso depois de haver lavrado,se for o caso, o auto de flagrante. Art. 290 CPP 
b) Na hipótese de resistência à prisão em flagrante, por parte do réu, o executor e as pessoas que o auxiliarem não poderão usar do s meios necessários para defender-se ou para vencer a resistência. 
c) Na hipótese de o executor do mandado verificar, com segurança, que o réu tenha entrado em alguma casa, o morador será intimado a entregá-lo, à vista da ordem de prisão. Se não for atendido imediatamente, o executor convocará duas testemunhas e, ainda que seja noite, entrará à força na casa, arrombando as portas, caso seja necessário. 
d) Ainda que haja tentativa de fuga do preso, não será permitido o emprego de força. 
 
Caso 12
Após uma longa investigação da delegacia de polícia loca l, Adamastor foi preso às 21h em sua casa, em razão de um mandado de prisão temporária expedido p elo juiz competente, por crime de descaminho. A prisão fora decretada por 10 dias. O advogado de Adamas tor impetrou Habeas Corpus requerendo a sua liberdade provisória com fundamento no art. 310 do CPP. E m no máximo 10 linhas, discorra sobre o exposto acima, analisando a s hipóteses de cabimento, prazo da prisão temporária. 
R: A prisão temporária configura- se ilegal em primeiro lugar porque o cri me não admite essa modalidade de prisão em 2º lugar ela não poderia ter sido decretada por 10 dias deveria ter sido por 5 prorrogados por mais 5 por fim a busca e apreensão domiciliar violou o art. 5º XI da CF . Assim sendo a prisão deverá ser relaxada. 
 
2- Como se sabe, a prisão processual (provisória ou cautelar) é a decretada antes do trânsito em julgado de sentença penal condenatória, nas hipóteses previstas em lei. A respeito de tal modalidade de prisão, é correto afirmar que 
a) em nosso ordenamento jurídico, a prisão processual contempla as seguintes modalidades: prisão em flagrante, preventiva, temporária, por pronúncia e em virtude de sentença condenatória recorrível. 
b) a prisão temporária tem como pressupostos a existência de indícios de autoria e prova da materialidade, e como fundamentos a necessidade de garantia da ordem pública, a conveniência da instrução criminal, a necessidade de garantir a futura aplicação d a lei penal e a garantia d a ordem pública. 
 c) A prisão temporária não poderá ser decretada de ofício pelo Juiz. 
d) são requisitos da prisão preventiva a sua imprescindibilidade para as investigações do inquérito policial e o fato de o indiciado não ter residência fixa o u não fornecer elementos necessário sao esclarecimento de sua identidade. 
3- Acerca das prisões cautelares, assinale a opção correta. 
a) Considere que Amanda, n a intenção de obter vantagem econômica, tenha sequestrado Bruna, levando-a para o cativeiro. Nesse caso, a prisão e m flagrante de Amanda só poderá o correr até vinte e quatro hora s após a constrição da liberdade de Bruna, devendo a autoridade policial, caso descubra o paradeiro da vítima após tal prazo, solicitar ao juiz competente o mandado de prisão contra a 
sequestradora. 
 b) São pressupostos da prisão preventiva: garantia d a ordem pública ou da ordem econômica; conveniência da instrução criminal; garantia de aplicação da lei penal; prova da existência do crime; indício suficiente de autoria. Art. 312 CPP 
c) Em regra, a prisão temporária deve ter duração máxima de cinco dias. Tratando -se, no entanto, de procedimento destinado à apuração d a prática de delito hediondo, tal prazo poderá estender -se para trinta dias, prorrogável por igual período em caso d e extrema e comprovada necessidade. 
d) A apresentação espontânea do acusado à autoridade policial, ao juiz criminal ou ao MP impede a prisão preventiva, devendo o acusado responder ao processo em liberdade. 
CASO 13
Flávio foi preso em flagrante delito por estar portando três papelotes de 
cocaína, que alegou ser para uso próprio, nas proximidades de uma casa 
noturna. Conduzido à Delegacia, o Delegado lavrou o APF, indiciando Flávio 
pela prática do crime previsto no art. 3 3 d a Lei 11.343/06, representando ao juízo pela conversão da prisão em flagrante em prisão preventiva. O advogado de Flávio ajuizou junto à 1ª Vara Criminal de Nova Friburgo pedido de liberdade provisória, que foi negado sob o argumento de que o art. 44 da Lei de Drogas veda a concessão de liberdade provisória e este crime ser considerado inafiançável nos termos do art. 5º, XLIII, da Constituição, sem indicação fundamentada dos requisitos do art. 312, CPP, que ensejam a prisão 
preventiva. Agiu de forma adequada o magistrado? Justifique sua resposta. 
Não há como se sustentar o ato do Magistrado, visto o crime 
cometido no caso em tela, nos termos do artigo 33 da lei 11.343/06 (lei de drogas) está na sua forma privilegiada, conforme dispõe o parágrafo 4º do 
artigo 33 do mesmo regramento, devendo assim a possível pena a ser 
aplicada ser reduzida de um sexto a dois terços. Ademais, nota-se que não há circunstâncias caracterizadoras da prisão preventiva, visto a não verificação de perigo a ordem pública, econômica ou a conveniência da instrução criminal, como as sim se depreende do artigo 312 do CPP. 
 Se faz necessário também ressaltar que em decisão recente pela 
suprema corte, na apreciação do HC 82.959, firmou -se o entendimento 
sobre a possibilidade de conversão em pena restritiva de direitos nos 
crimes disposto no artigo 33 da lei de drogas na sua forma privilegiada, 
ou seja, quando constatada a primariedade do réu, bons antecedentes e 
que não se dedica a atividades criminosas. Portanto, em tais casos, se o juiz vislumbrar a probabilidade de ser futuramente reconhecida na 
sentença a sua forma privilegiada, poderá deixar de decretar a prisão 
preventiva, tendo e m vista que não faz sentido manter o acusado preso quando certamente s e dará a sua soltura após a condenação.
Caso 14
O Promotor de Justiça com atribuição requereu o arquivamento do inquérito policial, em razão da atipicidade, com fundamento no artigo 395,II do CPP. O juiz concordou com as razões invocadas e determinou o arquivamento do IP. Um mês depois, o próprio promotor de justiça tomou conhecimento de prova substancialmente nova, indicativa de que o fato realmente praticado era típico. Poderá ser instaurada ação penal? A decisão de arquivamento do IP faz coisa julgada material? 
R: É possível que o MP ofereça nova denúncia tendo em vista a existência de prova substancialmente nova conforme súmula 524 do STF. 
A decisão que ordena o arquivamento faz coisa julgada formal, ela trás ínsita a cláusula REBUS SIC STANTIBUS, surgindo notocias de prova
substancialmente novas é possível o desarquivamento conforme artigo 18 do CPP. 
 2- Em relação às exceções previstas na legislação processual penal, assinale a alternativa correta. 
 a) A arguição de suspeição sempre precederá a qualquer outra. 
b) Se for arguida a suspeição do órgão do Ministério Público, o juiz, depois de ouvi-lo, decidirá, sem recurso, podendo antes admitir a produção de provas no prazo de 10 (dez) dias. 
c) Poderá se opor suspeição às autoridades policiais nos atos do inquérito. 
X d) As exceções serão processadas em autos apartados e não suspenderão, em regra, o andamento da ação penal. Art. 111 CPP 
 
3- Acerca de exceções, assinale a opção correta. 
 a) A exceção de incompetência do juízo, que não pode ser oposta verbalmente, deve ser apresentada, no prazo de defesa, pela parte interessada. 
b) A parte interessada pode opor suspeição às autoridades policiais nos atos do inquérito, devendo fazê-lo na primeira oportunidade em que tiver vista dos autos. 
X c) Podem ser opostasexceções de suspeição, incompetência de juízo, litispendência, ilegitimidade de parte e coisa julgada e, caso a parte oponha mais de uma, deverá fazê-lo em uma só petição ou articulado. Art. 110 paragrafo único CPP. 
d) Tratando-se da exceção de incompetência do juízo, uma vez aceita a declinatória, o feito deve ser remetido ao juízo competente, onde deverá ser declarada a nulidade absoluta dos atos anteriores, não se admitindo a ratificação.
Caso 15
João foi condenado por crime de latrocínio a uma pena de 25 ano s de reclusão a ser cumprida no regime fechado. Ocorre que no curso da execução de tal pena privativa de liberdade sobrevêm doença mental ao condenado. Diante de tal situação, na qualidade de juiz da execução como decidiria? 
R: Na hipótese em que a doença mental o corre durante a execução da pena esta será substituída por tratamento psiquiátrico que não poderá durar mais do que o tempo fixado na sentença para a sanção penal o u seja o tratamento não poderá durar no hospital de custodia mais tempo do que o estabelecido na sentença para a sanção penal . Art. 154 do CPP e 183 da Lei 7210/84 (Lei de execuções Penais) 
 E se a doença mental ocorresse no curso do processo de conhecimento e posteriormente ao 
crime? 
R: Sobrevindo doença à prática da infração penal, ou seja quando a doença mental se manifesta durante o processo esse ficará suspenso até que o réu se restabeleça. Art. 152 CPP 
 
 E se a doença mental já existia no momento da prática da infração? 
R:Verificado que o réu era portador de doença mental ao tempo do crime o processo deverá prosseguir com a presença de um curador e o juiz ao final irá prolatar uma sentença penal absolutória impropria, aplicando medida de segurança art. 151CPP (vide art. 26) 
 2- Em relação ao incidente de falsidade, é correto afirmar que 
a) se reconhecida a falsidade por decisão irrecorrível, mandará desentranhar o documento e remetê-lo, com os autos do processo incidente, ao Ministério Público. Art. 145 IV CPP 
b) arguida, por escrito, a falsidade de documento constante dos autos, o juiz observará o seguinte processo: andará autuar em apartado a impugnação e em seguida ouvirá a parte contrária, que, num prazo de 24 (vinte a quatro) horas, oferecerá resposta. 
c) a arguição de falsidade, feita por procurador, não exige poderes especiais. 
d) o juiz não poderá, de ofício, proceder à verificação da falsidade. 
 
3- Acerca de incidente de insanidade mental do acusado, assinale a opção correta. 
a) Não se admite a instauração de exame de sanidade mental do acusado após o trânsito em julgado da sentença penal condenatória, uma vez que a medida não terá mais eficácia. 
 b) O exame de avaliação da saúde mental do acusado poderá ser ordenado na fase do inquérito, mediante representação da autoridade policial ao juiz competente. Art. 149 § 1º CPP 
c) Caso seja comprovada a insanidade mental do acusado, ao tempo da infração penal, o processo deverá ser imediatamente extinto, decretando-se a extinção da punibilidade do réu. 
d) Para efeito do exame, o acusado acometido de insanidade mental, se estiver preso, deverá ser imediatamente libertado, para que a família o conduza para a análise clínica em estabelecimento que entenda adequado.

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