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Jogos, Recreação e Lazer

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Jogos, Recreação e Lazer 
1 TROL 
Jogos, Recreação e 
Lazer 
Leandro Dias de Araújo 
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 E
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Jogos, Recreação e Lazer 
2 
A663g Araujo, Leandro Dias de.
 Jogos, recreação e lazer / Leandro Dias de Araujo ; 
revisão de Natália Barci de Souza e Marcus Vinícius 
da Silva. 1. ed. – Niterói, RJ: EAD/UNIVERSO, 2012. 
 144 p. : il 
 
 1. Escola e lazer. 2. Recreação. 3. Jogos educativos. 
4. aprendizagem. I. Souza, Natália Barci de. II. Silva, 
Marcus Vinícius da. III. Título. 
 
CDD 790.07 
 
DIREÇÃO SUPERIOR 
Chanceler Joaquim de Oliveira 
Reitora Marlene Salgado de Oliveira 
Presidente da Mantenedora Wellington Salgado de Oliveira 
Pró-Reitor de Planejamento e Finanças Wellington Salgado de Oliveira 
Pró-Reitor de Organização e Desenvolvimento Jefferson Salgado de Oliveira 
Pró-Reitor Administrativo Wallace Salgado de Oliveira 
Pró-Reitora Acadêmica Jaina dos Santos Mello Ferreira 
Pró-Reitor de Extensão Manuel de Souza Esteves 
 
DEPARTAMENTO DE ENSINO A DISTÂNCIA 
Assessora Andrea Jardim 
 
FICHA TÉCNICA 
Texto: Leandro Dias de Araújo 
Revisão Ortográfica: Marcus Vinícius da Silva e Natália Barci de Souza 
Projeto Gráfico e Editoração: Eduardo Bordoni, Fabrício Ramos e Ruan Carlos Vieira Fausto 
Supervisão de Materiais Instrucionais: Janaina Gonçalves de Jesus 
Ilustração: Eduardo Bordoni e Fabrício Ramos 
Capa: Eduardo Bordoni e Fabrício Ramos 
 
COORDENAÇÃO GERAL: 
Departamento de Ensino a Distância 
Rua Marechal Deodoro 217, Centro, Niterói, RJ, CEP 24020-420 www.universo.edu.br 
 
Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca Universo – Campus Niterói 
 
 
Bibliotecária: ELIZABETH FRANCO MARTINS – CRB 7/4990 
 
Informamos que é de única e exclusiva responsabilidade do autor a originalidade desta obra, não se responsabilizando a ASOEC 
pelo conteúdo do texto formulado. 
© Departamento de Ensino a Distância - Universidade Salgado de Oliveira 
Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida, arquivada ou transmitida de nenhuma forma 
ou por nenhum meio sem permissão expressa e por escrito da Associação Salgado de Oliveira de Educação e Cultura, mantenedora 
da Universidade Salgado de Oliveira (UNIVERSO). 
Jogos, Recreação e Lazer 
3 
 
 
Informações sobre a disciplina 
 
Carga Horária: 60 h. 
Créditos: 04. 
Ementa: Recreação e lazer; O jogo, o brinquedo e a brincadeira; O lugar do 
jogo, da recreação e do lazer na educação; Estilos de jogos, brincadeiras e 
brinquedo; Aplicação do Jogo e da recreação; A Brinquedoteca e os espaços 
Ludopedagógicos. 
Objetivos: Conhecer e diferenciar as características dos jogos, da recreação e 
do lazer dentro de uma perspectiva conceitual, histórica e prática. Reconhecer a 
importância do jogo e da recreação na educação em diferentes tipos de ambientes 
educacionais. Discutir a influência do lúdico como um meio para o 
desenvolvimento físico, cognitivo, afetivo e social. Compreender a dinâmica de 
criação, montagem e dinamização de espaços ludopedagógicos. 
 
Conteúdo Programático: 
 
Unidade 1 – Aprendendo Sobre Lazer 
Definindo Lazer. 
Classificação de Lazer. 
Lazer e Suas Vertentes. 
Lazer na Educação. 
Jogos, Recreação e Lazer 
4 
 
Unidade 2 – Ensinando Recreação 
Definido Recreação. 
Objetivos da Recreação. 
Características do Recreador. 
Recreação ao Longo da Vida. 
Recreação e Socialização. 
Recreação no Processo de Ensino-Aprendizagem. 
Campos Diversos da Recreação. 
 
Unidade 3 – O Brinquedo e a Brincadeira 
Uma Breve História do Brincar. 
A Importância do Brinquedo e do Brincar. 
Classificação Prática por Família de Brinquedos. 
Classificação das Brincadeiras. 
 
Unidade 4 – Falando Sobre Jogos 
Características e Fases dos Jogos Relacionados ao Desenvolvimento. 
Níveis de Conhecimento dos Jogos. 
Vantagens dos Jogos. 
Classificação de Jogos. 
Outras Classificações de Jogos. 
Jogos, Recreação e Lazer 
5 
 
Unidade 5 – O Lugar do Jogo, da Recreação e do Lazer na Educação 
Diferenciando Conceitos. 
Planejamento e Escolha do Jogo: Critérios, Metodologia e Avaliação da 
Atividade. 
A Aplicação do Jogo, da Recreação e do Lazer na Educação. 
Espaços Ludopedagógicos. 
Brinquedoteca. 
Oficina de Sucata. 
Jogos Virtuais. 
 
Unidade 6 – Jogos para Facilitação do Processo de Ensino-Aprendizagem 
Jogos de Apresentação e Conhecimento. 
Jogos Motores de Competição e Cooperação. 
Jogos Intelectuais. 
Jogos, Recreação e Lazer 
6 
 
Bibliografia Básica: 
 
ALMEIDA, Paulo Nunes de. Educação lúdica: técnicas e jogos pedagógicos. 5. 
ed. São Paulo: Loyola, 1994. 
CAMARGO, Luiz O. L. O que é lazer? São Paulo: Brasiliense, 2003. 
FERREIRA, V. Educação Física, Recreação, Jogos e Desportos. Rio de Janeiro. 
Sprint, 2003. 
 
Bibliografia Complementar: 
 
BRUNHS, Heloisa T. O Corpo parceiro e o Corpo Adversário. Campinas: Papirus, 
1989. 
GUERRA, Marlene. Recreação e Lazer. Porto Alegre: Sagra, 1988. 
PIERRE, S. & KUDO, A. Brinquedos e brincadeiras no desenvolvimento infantil. In.: 
Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional em pediatria. 2. ed. São 
Paulo: Sarvier, 2000. p. 247-252. 
PUIG, Josep Mª e TRILLA, Jaume. A Pedagogia do ócio. Valério Campos. 2. ed. 
Porto Alegre: Artmed, 2004. 
WERNECK, Christiane. Lazer, Trabalho e Educação: relações históricas, questões 
contemporâneas. Belo Horizonte: Ed. UFMG; CELAZER-DEF/UFMG, 2000. 
Jogos, Recreação e Lazer 
7 
 
Jogos, Recreação e Lazer 
8 
 
Palavra da Reitora 
 
Acompanhando as necessidades de um mundo cada vez mais complexo, 
exigente e necessitado de aprendizagem contínua, a Universidade Salgado de 
Oliveira (UNIVERSO) apresenta a UNIVERSO Virtual, que reúne os diferentes 
segmentos do ensino a distância na universidade. Nosso programa foi 
desenvolvido segundo as diretrizes do MEC e baseado em experiências do gênero 
bem-sucedidas mundialmente. 
São inúmeras as vantagens de se estudar a distância e somente por meio 
dessa modalidade de ensino são sanadas as dificuldades de tempo e espaço 
presentes nos dias de hoje. O aluno tem a possibilidade de administrar seu próprio 
tempo e gerenciar seu estudo de acordo com sua disponibilidade, tornando-se 
responsável pela própria aprendizagem. 
O ensino a distância complementa os estudos presenciais à medida que 
permite que alunos e professores, fisicamente distanciados, possam estar a todo 
momento ligados por ferramentas de interação presentes na Internet através de 
nossa plataforma. 
Além disso, nosso material didático foi desenvolvido por professores 
especializados nessa modalidade de ensino, em que a clareza e objetividade são 
fundamentais para a perfeita compreensão dos conteúdos. 
A UNIVERSO tem uma história de sucesso no que diz respeito à educação a 
distância. Nossa experiência nos remete ao final da década de 80, com o bem-
sucedido projeto Novo Saber. Hoje, oferece uma estrutura em constante processo 
de atualização, ampliando as possibilidades de acesso a cursos de atualização, 
graduação ou pós-graduação. 
Reafirmando seu compromisso com a excelência no ensino e compartilhando 
as novas tendências em educação, a UNIVERSO convida seu alunado a conhecer o 
programa e usufruir das vantagens que o estudar a distância proporciona. 
 
Seja bem-vindo à UNIVERSO Virtual! 
Professora Marlene Salgado de Oliveira 
Reitora
Jogos, Recreação e Lazer 
9 
Jogos, Recreação e Lazer 
10 
 
 
Sumário 
 
Apresentação da Disciplina ................................................................................................... 11 
Plano da Disciplina....................................................................................................................13 
Unidade 1 – Aprendendo Sobre Lazer .............................................................................. 16 
Unidade 2 – Ensinando Recreação ...................................................................................... 31 
Unidade 3 – O Brinquedo e a Brincadeira ........................................................................ 52 
Unidade 4 – Falando Sobre Jogos ....................................................................................... 73 
Unidade 5 – O Lugar do Jogo, da Recreação e do Lazer na Educação ................. 92 
Unidade 6 – Jogos para Facilitar o Processo Ensino-Aprendizagem ...................... 110 
Considerações Finais ................................................................................................................ 132 
Conhecendo o Autor ................................................................................................................ 133 
Referências .................................................................................................................................. 134 
Anexos ......................................................................................................................................... 138 
Jogos, Recreação e Lazer 
11 
 
 
Apresentação da Disciplina 
 
O Lúdico é eminentemente educativo no sentido em que 
constitui a força impulsora de nossa curiosidade a respeito do 
mundo e da vida, o princípio de toda descoberta e toda criação. 
Santo Agostinho. 
 
Você tem em suas mãos o livro de estudos da disciplina Jogos, Recreação e 
Lazer que foi estruturado a partir de resultados de uma pesquisa bibliográfica 
aprofundada e atualizada, sendo recheado de experiência práticas que trazem uma 
vivência contextualizada com a realidade dos ambientes educacionais. 
Este livro tem o objetivo de trazer conhecimentos básicos sobre os conceitos e 
aplicabilidade das atividades lúdicas no ambiente educacional, favorecendo e 
facilitando as relações de ensino no seu dia a dia como educando. 
Espero que, durante o semestre, você possa dedicar-se o suficiente para 
construir novos conhecimentos e agregar a sua formação conteúdos relevantes à 
prática do ensino. Visto que mundo do brinquedo e da brincadeira é 
extremamente enriquecedor e fascinante, trazendo aos alunos o prazer do 
aprender e ao educador o prazer do ensinar, numa relação dialética. 
Os Jogos e a recreação contribuem significativamente para que os alunos 
possam vivenciar, na prática, o conhecimento que estão se apropriando, 
aprimorando as diferentes habilidades, criatividade e imaginação, aliando o estudo 
com a ação. 
A brincadeira é tida como uma estratégia de ensino indispensável para a 
aquisição de novos conhecimentos, através da descontração e de um ambiente 
divertido e alegre. Como educadores, precisamos acreditar numa escola mágica, 
encantadora e enriquecedora, onde a criança tenha, no aprender, uma experiência 
que envolva investigação, busca e interação. 
Jogos, Recreação e Lazer 
12 
 
A recreação e o lazer também têm grande valor na relação ensino-
aprendizagem, embora com significados diferentes, mas dentro de um mesmo 
contexto, pois auxiliam no desenvolvimento de diversas habilidades e na 
otimização do tempo dentro da escola. 
Trace uma rotina e dedique-se ao estudo, busque leituras complementares, 
faça os exercícios propostos, participe dos fóruns e dos encontros educacionais. 
Espero que você tenha um excelente e prazeroso período de estudo. 
Jogos, Recreação e Lazer 
13 
 
Plano da Disciplina 
 
A disciplina foi elaborada para facilitar seu conhecimento, permitindo uma 
visão segura com dados fidedignos dentro do contexto da aprendizagem 
pedagógica, realçando o que é essencial na aplicação dos Jogos, Recreação e Lazer. 
O conteúdo exposto tem como objetivo contagiar o educando pelo prazer do 
saber, pelo universo da brincadeira e pela ação eficiente e transformadora dos 
processos de aprendizagem. 
Abaixo vamos apresentar um breve resumo das unidades de ensino, para 
facilitar a visão do conteúdo a ser estudado. 
 
Unidade 1 – Aprendendo Sobre Lazer 
Em nossa primeira unidade, conceituaremos lazer, estabelecendo sua relação e 
aplicabilidade no processo de ensino-aprendizagem. 
Objetivos: 
 Definir lazer e estabelecer suas características; 
 Classificar lazer; 
 Diferenciar lazer passivo e ativo e identificar a influência sobre os 
processos educacionais; 
 Discutir a educação para e pelo lazer como práxis pedagógica. 
 
Unidade 2 – Ensinando Recreação 
Na segunda unidade falaremos sobre recreação e suas características. Iremos 
definir e discutir o papel do recreador. Comentaremos a influencia da recreação no 
processo de ensino-aprendizagem e na socialização durante toda a vida. 
Jogos, Recreação e Lazer 
14 
 
Objetivos: 
 Definir recreação e seus objetivos; 
 Conhecer as necessidades de um recreador; 
 Discutir a importância da recreação no processo de ensino-
aprendizagem e na socialização; 
 Conhecer os diversos campos da recreação. 
 
Unidade 3 – O Brinquedo e a Brincadeira 
Nesta unidade buscaremos conversar e refletir sobre as questões que 
envolvem o brinquedo e o brincar na construção biopsicossocioafetiva da criança, 
apresentando as principais categorias de brinquedos e brincadeiras para facilitar a 
sua ação como pedagogo dentro do ensino. 
Objetivos: 
 Apresentar uma breve história do brincar; 
 Discutir a importância do brinquedo e do brincar; 
 Classificar os brinquedos e as brincadeiras. 
 
Unidade 4 – Falando Sobre Jogos 
Chegando nessa unidade iremos discutir sobre a importância da utilização do 
jogo durante o aprendizado da criança, esclarecendo suas vantagens e 
estabelecendo suas diferentes classificações. 
Objetivos: 
 Conhecer as características e fases dos jogos relacionados ao 
desenvolvimento, bem como os níveis de conhecimento dos jogos; 
 Identificar as vantagens dos jogos; 
 Conhecer e aprender a classificação de jogos. 
Jogos, Recreação e Lazer 
15 
 
Unidade 5 – O Lugar do Jogo, da Recreação e do Lazer na Educação 
Abordaremos nesta unidade a diferenciação dos conceitos trabalhados até 
aqui e a importância de cada um na educação. Aprenderemos os passos da 
construção dos jogos e das brincadeiras, assim como sua aplicação. 
Apresentaremos, ainda, os espaços ludopedagógicos conhecidos como 
brinquedoteca e oficina de sucatas. 
Objetivos: 
 Diferenciar os conceitos de brincadeira, recreação e jogo; 
 Compreender a aplicação do jogo, da recreação e do lazer na 
educação; 
 Aprender sobre a confecção de brinquedos e o planejamento de 
jogos; 
 Conhecer os principais espaços ludopedagógicos. 
 
Unidade 6 – Jogos para Facilitação do Processo de Ensino-Aprendizagem 
Em nossa última unidade, apresentaremos alguns jogos que poderão ser 
utilizados durante sua prática como educador dentro da escola, em sala de aula ou 
em outros ambientes de ensino, dando sentido e correlacionando a prática as 
teoria estudadas. 
Objetivos: 
 Conhecer alguns jogos e brincadeiras; 
 Efetivar a aplicação dos conteúdos estudados; 
 Garantir o conhecimento prático e sua relação com o ensino. 
 
Bons estudos. 
Jogos, Recreação e Lazer 
16 
Aprendendo Sobre Lazer 
Definindo Lazer. 
Classificação de Lazer. 
Lazer e Suas Vertentes. 
Lazer na Educação. 
1 
Jogos, Recreação e Lazer 
 
17 
 
Nessa primeira unidade conceituaremos lazer, conheceremos sua classificação, 
diferenciaremos lazer ativo de passivo e discutiremos a sua aplicação durante o 
processo de ensino e na facilitação da aprendizagem. 
 
Objetivosda Unidade: 
 
Definir lazer e estabelecer suas características; 
Classificar lazer; 
Diferenciar lazer passivo de ativo; 
Identificar a influência do lazer sobre os processos educacionais; 
Discutir a educação para e pelo lazer como práxis pedagógica. 
 
Plano da Unidade: 
 
Definindo Lazer. 
Classificação de Lazer. 
Lazer e Suas Vertentes. 
Lazer na Educação. 
 
 
 
 
Bem-vindo à primeira unidade de estudo. 
Jogos, Recreação e Lazer 
 
18 
 
Agora vamos começar nossos estudos sobre Lazer e estabelecer as relações de 
suas funções com a educação. Esteja bem atento a leitura e faça-a com prazer e 
dedicação. 
 
Definindo Lazer 
 
Iniciamos definindo a expressão “lazer”, que mesmo já sendo realizada por 
vários estudiosos e técnicos que atuam na área ou em nível de senso comum, ainda 
falta consenso sobre o seu significado (Marcellino, 1987). Se formos procurar em 
dicionários o significado da palavra lazer, na maioria deles, veremos que ela refere-
se a tempo livre ou a atividade que fazemos nesse tempo, sem prejuízo das 
ocupações ordinárias. Existe uma ligação muito íntima entre lazer e atividades que 
envolva massa, expressões de arte ou a própria recreação. 
A definição mais conhecida de lazer é a do sociólogo francês Dumazedier 
(1973), que define lazer da seguinte maneira: 
 
O lazer é um conjunto de ocupações às quais o indivíduo pode 
entregar-se de livre vontade, seja para repousar, seja para divertir-
se, recrear-se e entreter-se, ou ainda, para desenvolver sua 
informação ou formação desinteressada, sua participação social 
voluntária ou sua livre capacidade criadora após livrar-se ou 
desembaraçar-se das obrigações profissionais, familiares e sociais. 
 
Mais quatro características, segundo Dumazedier, são essenciais ao conceito 
de lazer: 
a) caráter liberatório: o lazer é liberação de certo gênero de obrigações 
determinado pela sociedade. 
b) caráter desinteressado: o lazer não está fundamentalmente submetido a 
fim lucrativo algum, e se estiver vinculado alguma forma de lucro o lazer passa a 
ser parcial. 
Jogos, Recreação e Lazer 
 
19 
 
c) caráter hedonístico: condição primeira do lazer, onde se busca um estado 
de satisfação, tomado como um fim em si mesmo. A procura do prazer, da 
felicidade ou da alegria é um dos traços fundamentais do lazer na atual sociedade. 
d) caráter pessoal: o lazer deve proporcionar a libertação das fadigas físicas, 
do tédio cotidiano e das rotinas, abrindo o caminho para uma livre superação de si 
mesmo. 
 
Lazer, portanto, é uma atividade prazerosa, que proporciona bem-estar. 
Podemos jogar futebol, ler um livro, tomar banho de piscina, assistir TV, ouvir 
música, viajar ou mesmo ir passear na beira da praia. O importante é praticar algo 
que nos faça sentir prazer, mesmo no meio da globalização, em que tecnologia 
acaba proporcionando um isolamento social. 
Valmir José Oleias determina que o lazer é uma atividade necessária ao 
desenvolvimento biopsicossocial do homem, estando relacionado à 
disponibilidade de tempo livre, diferenciando-se nas classes sociais e sendo, na 
maioria das vezes, privilégio das classes mais altas. Diz, por fim, que a prática do 
lazer é influenciada pelo Estado na implementação de políticas públicas e na oferta 
de espaços físicos necessários e adequados. 
Jogos, Recreação e Lazer 
 
20 
 
Classificação de Lazer 
 
Segundo Marcelino (2000), o lazer pode ser classificado em seis áreas 
fundamentais: os interesses artísticos, os intelectuais, os físicos, os manuais, os 
turísticos e os sociais, entretanto, a classificação mais satisfatória é a do sociólogo 
francês Jofre Dumazedier, que é, aliás, o criador do que habitualmente se 
denomina de Sociologia do Lazer. 
 
IMPORTANTE 
O interesse central da sociologia de Dumazedier sempre foi o 
desenvolvimento cultural e sua sociologia do lazer sempre foi uma sociologia da 
educação não formal, assegurando que o tempo de lazer hoje é mais relevante 
para a educação global do que o tempo escolar. 
 
Descrevemos a seguir, cada uma dessas áreas de interesse cultural no Lazer 
(DUMAZEDIER, 1979): 
a) Atividades Físicas de Lazer 
As atividades físicas de lazer incluem a ida a academia, a prática de um esporte 
ou mesmo uma caminhada. O desejo de exercitar-se, de ficar em forma e também 
o desejo de ficar consigo mesmo ou em companhia de um grupo de amigos pode 
ser, para alguns, um momento de prazer e lazer. 
b) Atividades Manuais de Lazer 
Lavar um carro, cultivar plantas e flores, a criação de animais, o crochê, o tricô, 
entre outras, são exemplos de atividades práticas de lazer. 
Jogos, Recreação e Lazer 
 
21 
 
c) Atividades Artísticas de Lazer 
A prática e a assistência de todas as formas de cultura erudita, conceituadas 
como arte, tais como cinema, teatro, literatura, artes plásticas etc. são entendidas 
como atividades artísticas, apesar de não fazerem parte do universo cultural da 
maioria da população. A decoração da casa, as roupas, a maquiagem e, 
principalmente, as festas podem ser consideradas atividades artísticas. 
d) Atividades Intelectuais de Lazer 
Satisfação da curiosidade intelectual, em todos os campos, seja através de 
conversação aparentemente banal com os amigos, leitura de romances, contos, 
poesias, filmes. A busca de informação num livro ou num jornal pode provocar uma 
emoção forte nas pessoas, mesmo dirigindo-se basicamente à satisfação de uma 
curiosidade, do desejo sincero de saber alguma coisa. 
e) Atividades Associativas ou Sociais de Lazer 
A vida social, o contato com os amigos, parentes, colegas de trabalho, jogos e 
passeios com os filhos e movimentos culturais são exemplos de atividades 
associativas de lazer. 
Além das categorias propostas, foram adicionados outros dois conteúdos 
culturais do lazer: interesses turísticos (CAMARGO, 2003) e interesses virtuais 
(SCHWARTZ, 2003). 
 
Lazer e Suas Vertentes 
 
De forma clara e convincente, definimos lazer como uma forma de você 
utilizar seu tempo dedicando-se a uma atividade que você goste de fazer, ou seja, é 
tudo aquilo que está relacionado ao tempo livre (não trabalho) e atitude (prazer) 
diante da atividade exercida. 
Jogos, Recreação e Lazer 
 
22 
 
O lazer está relacionado a duas vertentes: o lazer passivo, que atualmente, por 
conta do modismo, se expõe a produção e ao consumo, alimentando a 
propaganda da indústria do lazer. É toda atividade que poupe energia do ser 
humano e o envolve no processo de alienação. Já o lazer ativo, ao contrário do 
passivo que reforça comportamentos mecanizados, se caracteriza pela participação 
integral da pessoa como ser capaz de escolha e criticidade, permitindo a 
reformulação da experiência. 
Outra característica do lazer ativo consiste muito no que se diz respeito à 
recreação e atividades físicas proporcionando, assim, a interação entre a sociedade 
e a saúde. Onde o indivíduo procure buscar algo que lhe transmita prazer e ao 
mesmo tempo relaxamento, tentando esquecer um pouco suas tarefas e reações 
de estresse da sua vida cotidiana. 
 
IMPORTANTE 
Lazer Ativo: lazer em que o participante é o receptor e o emissor de 
estímulos. 
PRATICAM, INTERAGEM, VIVENCIAM 
Lazer Passivo: lazer em que o participante é unicamente receptor de 
estímulos. 
ASSISTEM, RECEBEM ESTÍMULOS E INFORMAÇÕES 
 
Lazer na Educação 
 
Existe, na escola, desde o desenvolvimento dos seus currículos pedagógicos à 
iniciativa de fazer com que o ambiente escolar promova e estimule as práticas de 
lazer extraclasse, de forma que os próprios alunos identifiquem seus própriosobjetivos e valores do tempo livre. (SANTOS PASTOR, 1998). 
Jogos, Recreação e Lazer 
 
23 
 
 
As atividades de lazer devem ter um caráter não lucrativo e a participação dos 
alunos deve ser de forma voluntária e livremente escolhida, contribuindo para a 
educação integral e a inclusão social. O aluno poderá ser direcionado a alguma 
atividade proposta, sempre sendo dada a opção de escolha, ou ainda, a proposta 
de lazer pode surgir entre os próprios alunos, na hora do recreio, por exemplo. 
Para Requixa (1979), 
 
a educação é hoje entendida como o grande veículo para o 
desenvolvimento, e o lazer, um excelente e suave instrumento para 
impulsionar o indivíduo a desenvolver-se, a aperfeiçoar-se, a 
ampliar os seus interesses e a sua esfera de responsabilidades. 
 
O mesmo autor (Requixa, 1980) nos mostra um duplo aspecto educativo do 
lazer: o lazer como veículo de educação (educação pelo lazer) e o lazer como 
objeto de educação (educação para o lazer). 
Jogos, Recreação e Lazer 
 
24 
 
A educação para o lazer tem como objetivo preparar o indivíduo para que viva 
o seu tempo disponível da forma mais positiva, sendo um processo de 
desenvolvimento total através do qual um indivíduo amplia o conhecimento de si 
próprio, do lazer e das relações do lazer com a vida. Por tal, deve ser considerada 
como um processo integral da vida diária da escola, no sentido de que é necessário 
ensinar o lazer ativo. 
A proposta da escola e do educador deve ser a de proporcionar o lazer ativo, 
através da prática de atividades saudáveis como esportes, danças, atividades 
culturais e culturas corporais. Visto que as crianças de hoje facilmente relacionam o 
seu tempo livre à televisão, videogame e computador, contribuindo, assim, para o 
aumento do sedentarismo, estresse e problemas cardiovasculares. 
Na educação pelo lazer, segundo Marcellino (1983), é fácil verificar que: 
 
a aceitação das atividades levadas a efeito no tempo disponível, 
como veículos de educação (...) e as possibilidades de 
desenvolvimento pessoal e social que a prática do lazer oferece 
estão próximas ou se confundem com os objetivos mais gerais da 
educação. 
 
Assim, compreende-se que a educação não formal surge pela negação de uma 
educação centrada apenas na escola, uma vez que a educação é permanente e 
ocorre ao longo de toda a existência, “em que o próprio espaço físico converte-se 
em espaço educativo, e as informações se multiplicam em todos os espaços e 
tempos do cotidiano” (CAMARGO, 1998). 
No entanto, ainda hoje, parece que a escola, muitas vezes, quer esquecer que 
dos 365 dias do ano, os alunos passam cerca de 170 dias na estrutura escolar e que 
os restantes dias correspondem a tempo livre dessa estrutura. A escola parece que 
quer esquecer essas centenas de horas em que as crianças e os jovens se 
encontram em outra formação, em autoformação ou mesmo (de)formação. É 
importante que a educação para e pelo lazer fundamente a prática educacional, 
começando pela transformação dos educadores. 
Jogos, Recreação e Lazer 
 
25 
 
LEITURA COMPLEMENTAR 
CAMARGO, Luiz O. L. O que é lazer? São Paulo: Brasiliense, 2003. 
 
Na próxima unidade estudaremos a importância da recreação no ambiente de 
ensino-aprendizagem e os diferentes campos de recreação. 
 
É HORA DE SE AVALIAR! 
Lembre-se de realizar as atividades desta unidade de estudo, elas irão 
ajudá-lo a fixar o conteúdo, além de proporcionar sua autonomia no processo de 
ensino-aprendizagem. Caso prefira, redija as respostas no caderno e depois às 
envie através do nosso ambiente virtual de aprendizagem (AVA). Interaja conosco! 
Jogos, Recreação e Lazer 
 
26 
 
Exercícios da Unidade 1 
 
1 - Qual das opções não fazem referência a Lazer? 
 
a) Tempo livre. 
b) Ocupações ordinárias. 
c) Expressão de arte. 
d) Recreação. 
e) Repouso. 
 
2 - Segundo Dumazedier, quatro características são essenciais ao conceito de lazer: 
 
a) caráter liberatório, desinteressado, hedonístico e pessoal. 
b) caráter liberatório, desinteressado, hedonístico e social. 
c) caráter liberatório, interessado, hedonístico e social. 
d) caráter liberatório, interessado, hedonístico e pessoal. 
e) caráter liberatório, interessado, hedonístico e pessoal. 
 
3 - As atividades físicas de lazer incluem a ida a academia, a prática de um esporte 
ou mesmo uma caminhada. O desejo de exercitar-se, de ficar em forma e também 
o desejo de ficar consigo mesmo ou em companhia de um grupo de amigos pode 
ser, para alguns, um momento de prazer e lazer. O texto faz referência a que área 
do lazer: 
 
a) atividade manual. 
b) atividade artística. 
c) atividade intelectual. 
d) atividade social. 
e) atividade física. 
Jogos, Recreação e Lazer 
 
27 
 
04 – Assinale a alternativa correta: 
 
I - O lazer ativo, ao contrário do passivo que reforça comportamentos 
mecanizados, se caracteriza pela participação integral da pessoa como ser capaz de 
escolha e criticidade. 
II - Lazer ativo consiste muito no que se diz respeito à recreação e atividades 
físicas, proporcionando, assim, a interação social e a saúde. 
III – O lazer passivo é quando o indivíduo procura buscar algo que lhe 
transmita prazer e ao mesmo tempo relaxamento, tentando esquecer um pouco 
suas tarefas e reações de estresse da sua vida cotidiana. 
IV - O lazer passivo é toda atividade que poupe energia do ser humano e o 
envolva no processo de alienação. 
 
a) As alternativas I, II, III e IV estão corretas. 
b) As alternativas II, III e IV estão corretas. 
c) As alternativas III e IV estão corretas. 
d) As alternativas I, II e IV estão corretas. 
e) As alternativas I, II e III estão corretas. 
 
05 – Sobre Lazer, marque a alternativa incorreta. 
 
a) As atividades de lazer devem ter um caráter não lucrativo. 
b) A participação dos alunos deve ser de forma voluntária e livremente escolhida. 
c) O aluno poderá ser direcionado a alguma atividade proposta, sempre sendo 
dada a opção de escolha, ou ainda, a proposta de lazer pode surgir entre os 
próprios alunos, na hora da aula a exemplo. 
d) Existe, na escola, desde o desenvolvimento dos seus currículos pedagógicos, 
até a iniciativa de fazer com que o ambiente escolar promova e estimule as práticas 
de lazer extraclasse. 
e) A educação para o lazer tem como objetivo preparar o indivíduo para que viva 
o seu tempo disponível da forma mais positiva. 
Jogos, Recreação e Lazer 
 
28 
 
06 – Não pode ser considerado exemplo de lazer passivo: 
 
a) danças. 
b) televisão. 
c) videogame. 
d) computador. 
e) ouvir música. 
 
07 – São consideradas atividades sociais de lazer: 
 
a) passeio com os filhos e ler um livro. 
b) passeio com os filhos e participar de movimentos culturais. 
c) cinema e ler um livro. 
d) fazer crochê e participar de eventos culturais. 
e) cinema e fazer crochê. 
 
08 - A prática e a assistência de todas as formas de cultura erudita, conceituadas 
como arte, tais como: cinema, teatro, literatura e artes plásticas, apesar de não 
fazerem parte do universo cultural da maioria da população, são entendidas como: 
 
a) atividade manual. 
b) atividade artística. 
c) atividade intelectual. 
d) atividade social. 
e) atividade física. 
Jogos, Recreação e Lazer 
 
29 
 
09 – Discuta a seguinte afirmativa do texto: “È importante que a educação para e 
pelo lazer fundamente a prática educacional, começando pela transformação dos 
educadores”. 
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Jogos, Recreação e Lazer 
 
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10 – Explique as características essenciais do conceito de lazer. 
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Jogos, Recreação e Lazer 
 
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Jogos, Recreação e Lazer 
 
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Ensinando Recreação 
Definido Recreação. 
Objetivos da Recreação. 
Características do Recreador. 
Recreação ao Longo da Vida. 
Recreação e Socialização. 
Recreação no Processo de Ensino-Aprendizagem. 
Campos Diversos da Recreação. 
2 
Jogos, Recreação e Lazer 
 
33 
 
Nessa segunda unidade falaremos sobre recreação e suas características. 
Iremos definir e discutir o papel do recreador e a influência da recreação no 
processo de ensino-aprendizagem e na socialização durante toda a vida. 
 
Objetivos da Unidade: 
 
Definir recreação e seus objetivos; 
Conhecer as necessidades de um recreador; 
Discutir a importância da recreação no processo de ensino-aprendizagem e na 
socialização; 
Conhecer os diversos campos da recreação. 
 
Plano da Unidade: 
 
Definido Recreação. 
Objetivos da Recreação. 
Características do Recreador. 
Recreação ao Longo da Vida. 
Recreação e Socialização. 
Recreação no Processo de Ensino-Aprendizagem. 
Campos Diversos da Recreação. 
 
 
Aproveite bastante a segunda unidade de estudo! 
Jogos, Recreação e Lazer 
 
34 
 
Antes de estudarmos sobre recreação, escute a música de Milton Nascimento 
Bola de Meia, Bola de Gude e reflita sobre a presença de um moleque dentro do seu 
coração. 
 
Há um menino 
Há um moleque 
Morando sempre no meu coração 
Toda vez que o adulto balança 
Ele vem pra me dar a mão. 
 Milton Nascimento. 
 
Como é bom brincar e ver crianças brincando. Parece que nesses períodos 
esquecemo-nos dos problemas e entramos num mundo rodeado de prazer e de 
muita alegria. Os períodos em que nos dedicamos a práticas recreativas têm um 
valor revigorante e essencialmente mágico. 
 
Definindo Recreação 
 
Embora a recreação faça parte de uma possibilidade de lazer, numa relação 
dialética, ela se constrói de forma analógica, mas bem determinada dentro do 
contexto educacional, já que o lazer é descomprometido, podendo envolver 
entretenimento ou descanso. A recreação é livre e espontânea, que se mantém por 
si só, sem nenhuma obrigação, gerando satisfação e alegria. É diversão, renovação 
e recuperação (MIAN, 2003). 
No entanto, a recreação exige certo desempenho em atividades, de forma a 
garantir diversão. Nem todo passatempo é recreação, nem toda diversão é uma 
atividade recreativa, segundo Ferreira (2003). 
Jogos, Recreação e Lazer 
 
35 
 
A recreação tem o objetivo de criar condições ótimas para o desenvolvimento 
integral das crianças, promovendo a sua participação individual e coletiva em 
ações que melhorem a qualidade de vida. Recreação vai muito além de 
simplesmente “matar o tempo” (SILVA, 1959). 
Entretanto, Kishimoto (1997) define recreação como atividade física ou mental, 
a qual o indivíduo é naturalmente impelido para satisfazer as necessidades físicas, 
psíquicas ou sociais. Tais realizações lhe fornecem prazer, visto que é aprovada pela 
sociedade. 
 
Jogos, Recreação e Lazer 
 
36 
 
A verdadeira recreação deve conter os elementos: entretenimento, diversão, 
passatempo e distração, mas em um nível construtivo. Segundo Cavallari e Zacharias 
(2008), a recreação apresenta cinco características básicas que garantem o 
desenvolvimento amplo do recreando. São elas: 
1. A recreação deve ser encarada pelo praticante como um fim em si mesmo, 
sem que espere benefícios ou resultados específicos. A pessoa que busca recreação 
nunca terá outro objetivo com sua prática que nãoapenas o fato de se recrear. Há um 
total descompromisso e uma total gratuidade. Não busca qualquer tipo de retorno. 
2. A recreação deve ser escolhida livremente e praticada espontaneamente, 
segundo os interesses de cada um. Cada pessoa terá oportunidade de opção quanto 
àquilo que pretenda fazer em função de sua recreação e, se preferir, ainda, optar por 
não tê-la naquele ou em qualquer outro momento. Os profissionais de recreação 
apenas criam circunstâncias propícias para que cada pessoa se recrie. 
3. A prática da recreação busca levar os praticantes a estados psicológicos 
positivos. É necessário tomar cuidado com a prática de determinadas atividades 
lúdicas, que durante seu desenrolar poderão desviar-se e acarretar nos praticantes 
sensações indesejadas e negativas. 
4. A recreação deve ter o objetivo de propiciar à pessoa o exercício da 
criatividade. Na medida em que se ofereça estimulação, essa criatividade deve ser 
plenamente desenvolvida. A importância da criatividade para a pessoa é enorme, pois 
engrandece a personalidade e prepara para uma condição melhor de vida. O trabalho 
será muito melhor e apresentará resultados muito mais satisfatórios, se desenvolvido 
desde a infância. 
5. Nas características de organização da sociedade nos níveis econômicos, 
sociais, políticos e culturais, em geral, a recreação de cada grupo é escolhida de 
acordo com os interesses comuns dos participantes. Pessoas com as 
mesmas características têm uma tendência natural de se procurarem e se agrupem, 
pois seu comportamento é semelhante. Essas pessoas formam os chamados grupos 
de iguais. Cada grupo de iguais, de acordo com suas características, busca um 
determinado tipo de recreação. 
Jogos, Recreação e Lazer 
 
37 
 
Objetivos da Recreação 
 
 Experimentar novas atitudes/posturas, para que o indivíduo se 
perceba sujeito-histórico; 
 Fortalecer a saúde física, mental e espiritual; 
 Desenvolver habilidades; 
 Auxiliar no processo de aprendizagem; 
 Incentivar a liderança, a iniciativa, a criatividade; 
 Colaborar com o processo de socialização; 
 Adquirir prazer pelo lúdico; 
 Ajudar no crescimento físico, fortalecimento muscular e 
coordenação motora geral; 
 Tornar o individuo mais espontâneo, trabalhando a sua desinibição e 
descontração; 
 Relaxar e aliviar tensões através da liberação de sentimentos; 
 Permitir a educação e reeducação do comportamento; 
 Aumentar o coeficiente de autoconfiança e a expansão do eu; 
 Desenvolver a observação, a atenção, a percepção, a imaginação, 
tornando a pessoa mais sensível; 
 Facilitar o desenvolvimento dos elementos psicomotores como 
coordenação motora, equilíbrio, esquema corporal, orientação 
espacial e ritmo; 
 Contribuir para o bom convívio social, enriquecendo a formação da 
personalidade, agindo eficientemente na vida cooperativa do grupo. 
Jogos, Recreação e Lazer 
 
38 
 
Características do Recreador 
 
O recreador deve conhecer sobre o desenvolvimento infantil e as 
características específicas de cada faixa etária, para que ele elabore 
adequadamente as atividades que serão realizadas no período de recreação. Deve 
estar também preparado para interagir, reagrupar e flexibilizar as atividade de 
acordo com o movimento do grupo. 
Objetivando a segurança física das crianças e o ambiente apropriado para sua 
proposta metodológica, o recreador deve estabelecer e respeitar limites. É 
importante que, na relação com as crianças, o recreador seja comunicativo, 
maleável, afetivo, alegre, divertido e firme. 
Durante a recreação, é importante que o recreador dê liberdade para a criança 
escolher seus pares e que proporcione a troca de papéis secundários e primários 
nas atividades. Deve também evitar que as crianças com dificuldade de 
ajustamento social se isole, incentivando, assim, a cooperação e a participação de 
todos na descoberta de soluções criativas. 
 
Recreação ao Longo da Vida 
 
Com a recreação, espera-se uma mudança no comportamento, em função da 
experiência e da relação com o ambiente. A recreação está, durante todo o tempo, 
presente na vida do indivíduo. 
Jogos, Recreação e Lazer 
 
39 
 
 
Jogos, Recreação e Lazer 
 
40 
 
Durante a vida intrauterina, o feto já tem contato com a existência de uma 
linguagem não formal, a qual lhe propicia uma satisfação ilimitada. A criança 
aprende, antes mesmo de nascer, a responder aos estímulos que lhes são dados. A 
recreação, desde esse momento, já faz parte da vida dela, já que essas experiências 
vão lhe proporcionar prazer e aprendizado. Estamos, desde então, sempre em 
contato com algum tipo de recreação e lazer, seja em casa, na escola, no clube e 
até mesmo no trabalho. 
A exploração corporal e sua descoberta, no recém-nascido, fazem parte de um 
conteúdo recreador e prazeroso. A continuidade dessa descoberta corporal, 
proporcionada pelas atividades que propõe a esquematização corporal 
(conhecimento das partes do corpo, sua nomeação e funcionalização) de si e do 
outro, além de servirem de base para todo o desenvolvimento psicomotor, 
determinam a presença da recreação durante o desenvolvimento infantil. 
Na escola, a recreação também está presente em vários momentos, 
principalmente na hora do recreio, onde a criança brinca de forma livre e 
descomprometida. 
Na fase da adolescência, bem como na fase adulta, a recreação continua 
presente, estabelecendo relações sociais e sendo elemento fundamental na 
construção desta socialização. Alguns empregadores já determinam horários 
destinados à recreação nos intervalos de trabalho, objetivando o prazer, o bem-
estar e, consequentemente, um maior rendimento no trabalho e a promoção de 
saúde. 
 
Recreação e Socialização 
 
Como já discutimos, a recreação é uma prática prazerosa, na qual os alunos 
participam de atividades divertidas. A recreação e a socialização no ambiente 
escolar caminham juntas, através das propostas que servem como ferramenta para 
o desenvolvimento afetivo, cognitivo, motor, linguístico e moral. Os indivíduos são
Jogos, Recreação e Lazer 
 
41 
 
movidos pelo prazer e pela emoção, ambiente que é gerado pela prática recreativa, 
já que tende a ser diferente do cotidiano. 
Durante as atividades de recreação, ocorre uma integração da criança ao meio 
social a partir da experiência grupal, da convivência, do conhecimento mútuo e das 
relações interpessoais. Nessa proposta, promovemos ocupação para o tempo 
ocioso, permitindo que a criança desenvolva sua adaptação emocional, sua 
descoberta de sistemas de valores e desenvolvimento da comunicação. 
 
Recreação no Processo de Ensino-Aprendizagem 
 
Ao utilizarmos a recreação como metodologia no processo de ensino- 
aprendizagem, embarcamos numa proposta construtivista e sociointeracionista 
alegre e muito divertida. Vivenciamos o aprendizado de forma dinâmica, prazerosa 
e esperamos que nossos alunos sejam capazes de produzir, reproduzir e criar o 
novo, de forma individual e coletiva. 
A recreação permite as práticas educacionais inclusivas em sala de aula e em 
ambientes de recreação. Além de abordarem a cognição, a aprendizagem e 
despertarem os sentimentos que facilitam as relações humanas, realizando esse 
processo com muita alegria e prazer. Os ambientes de recreação podem ser reais 
ou imaginários, nos quais os alunos desenvolvem as atividades referentes ao tema 
abordado: mercadinho, padaria, casinha, cantinhos de artes, música e expressão 
corporal. 
A recreação como metodologia é o caminho da cidadania e da inclusão social, 
perpassando pelas descobertas e pelo prazer proporcionados na sala de aula e nos 
ambientes de recreação,durante o processo de ensino-aprendizagem. 
Jogos, Recreação e Lazer 
 
42 
 
Campos Diversos da Recreação 
 
A recreação está presente em diferentes lugares, sempre com o objetivo de 
resgatar a alegria e o prazer, mesmo que em situações difíceis ou de desconforto. 
Apresentaremos, a seguir, alguns campos que a recreação está sendo 
vivenciada, trazendo benefícios ao recreado. 
 
Recreação em Sala de Aula 
Recreação em sala de aula é trazer uma característica lúdica, a qual envolve 
atitude do educador, muito mais do que ter jogos ou brinquedos. É acreditar na 
proposta de se ensinar de forma prazerosa, assumindo uma postura de 
sensibilidade, envolvimento e mudança interna. 
É muito importante que a recreação esteja presente em suas aulas, garantindo 
ao educando o direito de ser criança em todos os lugares, seja no intervalo dos 
conteúdos, seja na aplicação de um novo conteúdo ou na sua revisão. Faça seus 
alunos experimentarem o aprender de maneira intensa e dinâmica; isso só 
acontecerá se você se sentir desafiado a recrear. 
O mais importante na sala de aula, como lugar de recrear, é que se consiga 
conciliar os objetivos pedagógicos com os desejos dos alunos. É preciso manter um 
equilíbrio entre o cumprimento do conteúdo e o desenvolvimento da 
subjetividade para a autonomia e criatividade. 
 
Recreação em Creches 
Conforme discute Pierre e Kudo (2000), o momento e espaço do brincar 
devem ser respeitados como fundamentais para o desenvolvimento da criança. 
Durante o período em que os bebês e as crianças menores frequentam a creche, 
uma parte grande da sua vida fica a mercê dos educadores. Mais uma vez, a atitude 
do educador irá interferir no desenvolvimento da criança. 
Jogos, Recreação e Lazer 
 
43 
 
Nos primeiros anos de vida, o aprendizado da criança acontece de forma 
muito rápida. Estamos de frente a enormes ganhos motores, senso-perceptivos, 
cognitivos, linguísticos e sócio-afetivos. A recreação no ambiente educacional da 
creche garante ao educando o brincar – principal atividade infantil – e, com isso, 
experiências, limites, regras e descobertas que irão contribuir significativamente 
para seu aprendizado, crescimento e desenvolvimento. 
Como educadores, temos a obrigação de garantir que o desenvolvimento da 
criança, em todas as suas áreas, aconteça de forma harmoniosa e intensa. De 
acordo com Araújo (1997), a falta do brincar rompe ou provoca barreiras, 
impedindo que o desenvolvimento evolua normalmente. Vamos recrear, vamos 
brincar e fazer a diferença na vida das nossas crianças. 
 
Recreação no Trabalho 
A recreação, atualmente, faz parte do ambiente do trabalho. Muitas empresas 
garantem aos seus trabalhadores um período para se dedicarem ao lazer ou 
recreação. São criados, dentro das empresas, ambientes destinados a esse objetivo, 
cabendo ao funcionário decidir se quer descansar, realizar alguma atividade em 
grupo ou assistir TV, entre outras. 
A recreação vai além das propostas de intervenção laboral, feita por 
educadores físicos ou fisioterapeutas, que objetivam a adaptação do local de 
trabalho e a prevenção de doenças relacionadas ao trabalho. 
Essa proposta tem garantido o aumento do desempenho do trabalhador e do 
bem-estar na empresa, repercutindo até nas relações sociais. A recreação dentro da 
empresa funciona como revigorante à jornada intensa de trabalho. 
 
DICA 
Aproveite o tempo de recreio das crianças para brincar com elas, de 
forma descomprometida, e experimente a repercussão no restante do seu dia de 
trabalho. 
Jogos, Recreação e Lazer 
 
44 
 
Recreação Hospitalar 
O desenvolvimento infantil, como já falamos, está sempre vinculado à 
realidade do brincar. A realidade hospitalar, de alguma forma, deforma essa 
realidade, seja pela dor, pela limitação ou pela falta de estímulos apropriados. A 
brincadeira se afasta da criança nesses períodos, que muitas vezes podem ser 
prolongados ou se repetirem (no caso de crianças crônicas). 
Atualmente, a brincadeira e a recreação têm feito 
parte das enfermarias hospitalares, com grupos de 
palhaços voluntários e até mesmo profissionais de 
educação e saúde envolvidos em espaços de brincar: 
ludotecas ou brinquedotecas. Muitas salas de espera 
dos ambulatórios de pediatria têm adotado a mesma 
proposta do brincar, a fim de minimizar o estresse da 
espera. 
A pedagogia, através da recreação, desenvolve um 
trabalho humanista. Além de garantir o direito à 
educação e facilitar a recuperação da criança, já que 
interfere no prazer, traz a criança para mais próximo da sua realidade e reduz a 
ansiedade. Além da proposta da recreação, a pedagogia oferece a possibilidade de 
implementação de uma classe hospitalar. Tal assunto não será discutido agora, já 
que não faz parte da nossa disciplina. 
 
Recreação em Hotéis, Acampamentos e Clubes 
A recreação também está presente nos ambientes como hotéis, pousadas, 
acampamentos de férias, clubes e outros espaços alternativos, garantindo o 
envolvimento social dos participante e, principalmente, a diversão. Na maioria 
desses lugares, a recreação é desenvolvida por profissionais de Educação Física. 
Brinquedotecas – Segundo Nylse Helena 
Silva Cunha é o espaço criado para 
favorecer a brincadeira, onde se brinca 
livremente, com todo o estímulo à 
manifestação de suas potencialidades e 
necessidades lúdicas. 
Ludoteca – Para Paulo Nunes Almeida é 
uma sala que contém os mais variados 
tipos de jogos pedagógicos, com a 
finalidade de estimular o aluno a 
desenvolver habilidades psicomotoras e 
intelectuais. 
Jogos, Recreação e Lazer 
 
45 
 
Recreação na Terceira Idade 
O envelhecer traz por si só o isolamento social, a perda das 
funções psicomotoras, o ócio pela desobrigação do trabalho e o 
desembaraçar das obrigações familiares e sociais. A recreação 
traz ao idoso, através de atividades em praças, universidades da 
terceira idade, grupos sociais etc., a proposta de retardamento 
do processo retrogenético do envelhecimento. 
 
 
 
LEITURA COMPLEMENTAR 
CAVALLARI, V. R. ZACHARIAS V. Trabalhando com recreação. 10. ed. 
São Paulo: Ícone, 2008 
FERREIRA, V. Educação Física, Recreação, Jogos e Desportos. Rio de Janeiro: 
Sprint, 2003. 
Processo Retrogenético do 
Envelhecimento – Refere-se à 
involução humana, pode ser 
definido como o processo no 
qual ocorre um mecanismo 
inverso ao da aquisição do 
desenvolvimento normal. 
Jogos, Recreação e Lazer 
 
46 
 
Na próxima unidade falaremos sobre o brinquedo e a brincadeira, discutindo a 
importância desses conteúdos para o aprendizado da criança. 
 
É HORA DE SE AVALIAR! 
Lembre-se de realizar as atividades desta unidade de estudo, elas irão 
ajudá-lo a fixar o conteúdo, além de proporcionar sua autonomia no processo de 
ensino-aprendizagem. Caso prefira, redija as respostas no caderno e depois às 
envie através do nosso ambiente virtual de aprendizagem (AVA). Interaja conosco! 
Jogos, Recreação e Lazer 
 
47 
 
Exercícios da Unidade 2 
 
01 - Qual das afirmativas abaixo não faz referência a RECREAÇÃO? 
 
a) É livre e espontânea. 
b) Gera satisfação e alegria. 
c) Sem nenhuma obrigação. 
d) É diversão, renovação e recuperação. 
e) Apresenta somente a característica coletiva. 
 
02 – A verdadeira recreação deve conter os elementos a seguir, exceto: 
 
a) entretenimento. 
b) diversão. 
c) obrigação. 
d) passatempo. 
e) distração. 
 
03 – Sobre as cinco características básicas da recreação propostas por Cavallari e 
Zacharias (2008), marque a alternativa correta: 
 
I - A recreaçãodeve ser encarada pelo praticante como um fim em si mesmo, 
sem que espere benefícios ou resultados específicos. 
II - A recreação deve ser escolhida livremente e praticada espontaneamente, 
segundo os interesses de cada um. 
III - A prática da recreação busca levar os praticantes a estados psicológicos 
positivos. 
Jogos, Recreação e Lazer 
 
48 
 
IV - A recreação dever ser de natureza a propiciar à pessoa o exercício da 
criatividade. 
 
a) As afirmativas I, II, III e IV estão corretas. 
b) As afirmativas I, III e IV estão corretas. 
c) As afirmativas II, III e IV estão corretas. 
d) As afirmativas I, II e III estão corretas. 
e) As afirmativas III e IV estão corretas. 
 
04 – É objetivo da recreação: 
 
a) repetir as atitudes/posturas, para que o indivíduo se perceba sujeito-histórico. 
b) não influenciar a saúde física, mental e espiritual. 
c) auxiliar no processo de aprendizagem. 
d) não interferir no crescimento físico, somente no fortalecimento muscular e 
coordenação motora geral. 
e) provocar tensões através da liberação de sentimentos. 
 
05 – Não é característica do recreador: 
 
a) o recreador deve conhecer sobre desenvolvimento infantil. 
b) o recreador deve estar preparado para interagir, reagrupar e flexibilizar as 
atividade de acordo com o movimento do grupo. 
c) o recreador deve estabelecer e respeitar limites. 
d) é importante que na relação com as crianças o recreador seja comunicativo, 
maleável, afetivo, alegre, divertido e firme. 
e) durante a recreação é importante que o recreador direcione para a criança 
escolher seus pares, proporcione a troca de papeis secundários e primários 
nas atividades. 
Jogos, Recreação e Lazer 
 
49 
 
06 - Recreação que tem por objetivo retardar o processo retrogenético: 
 
a) recreação na escola. 
b) recreação em hotéis. 
c) recreação hospitalar. 
d) recreação na terceira idade. 
e) recreação no trabalho. 
 
07 - Estamos de frente a enormes ganhos motores, senso-perceptivos, cognitivos, 
linguísticos e sócio-afetivos. Esta afirmativa faz referência a: 
 
a) recreação na escola. 
b) recreação em creches. 
c) recreação hospitalar. 
d) recreação na terceira idade. 
e) recreação no trabalho. 
 
08 – A recreação e o lazer no trabalho são decididos pelo funcionário, podendo 
escolher entre: 
 
a) descansar. 
b) assistir TV. 
c) jogar ou brincar. 
d) exercício laboral. 
e) bater um “papo”. 
Jogos, Recreação e Lazer 
 
50 
 
09 – Procure na internet sobre o brincar e outras intervenções hospitalares. Depois, 
discuta a importância da recreação nos casos de crianças crônicas. 
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10 - Qual a importância da recreação para o bebê e a criança pequena? 
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Jogos, Recreação e Lazer 
 
51 
 
Jogos, Recreação e Lazer 
 
52 
O Brinquedo e a 
Brincadeira 
Uma Breve História do Brincar. 
Classificação Prática por Família de Brinquedos. 
A Importância do Brinquedo e do Brincar. 
Classificação das Brincadeiras. 
 
3 
Jogos, Recreação e Lazer 
 
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É muito bom estar junto com você nessa terceira unidade, na qual iremos 
conhecer as ideias que envolvem os conceitos de brinquedo e brincadeira, 
discutindo sua importância e aprendendo a classificar brinquedos e brincadeiras. 
 
Objetivos da Unidade: 
Apresentar uma breve história do brincar; 
Discutir a importância do brinquedo e do brincar; 
Classificar os brinquedos e as brincadeiras. 
 
Plano da Unidade: 
Uma Breve História do Brincar. 
Classificação Prática por Família de Brinquedos. 
A Importância do Brinquedo e do Brincar. 
Classificação das Brincadeiras. 
 
 
 
 
 
 
 
Explore e faça grandes descobertas estudando a terceira unidade de estudo. 
Jogos, Recreação e Lazer 
 
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Toda criança terá direito a brincar e a divertir-se, cabendo à 
sociedade e às autoridades públicas garantir a ela o exercício pleno 
desse direito. (Artigo 7º da Declaração Universal dos Direitos da 
Criança). 
 
Uma Breve História do Brincar 
 
As brincadeiras são tão antigas quanto universais e determinam, muitas vezes, 
a cultura de um povo. Achados arqueológicos do século IV A.C., na Grécia, 
descobriram bonecos em túmulos de crianças. Há referências a brincadeiras e 
jogos em obras tão diferentes como a Odisseia de Ulisses e o quadro Jogos Infantis 
de Perter Brueghel, pintor flamengo do século XVI. Nessa tela, de 1560, são 
apresentadas cerca de 80 brincadeiras que ainda hoje estão presentes em diversas 
sociedades. 
Há diferenças nos jogos, brincadeiras e brinquedos ao longo da história, no 
interior das culturas e entre as classes sociais. Assim, pode-se dizer que o brincar, 
ao mesmo tempo, expressa aquilo que há de universal e permanente na infância 
humana e as peculiaridades de uma determinada cultura ou grupo social. 
 
Jogos, Recreação e Lazer 
 
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A Importância do Brinquedo e do Brincar 
 Permite a exploração e o aprendizado concreto do mundo exterior; 
 Estimula os órgãos dos sentidos, a função sensorial, a função motora 
e a emocional; 
 A brincadeira tem uma enorme função social; 
 Desenvolve o lado intelectual; 
 Cria oportunidades para a criança elaborar e vivenciar situações 
emocionais e conflitos sentidos no dia a dia; 
 Estimula a criatividade na experimentação do objeto; 
 Facilita a expressão das emoções e fantasias. 
 
Classificação Prática por Família de Brinquedos 
 
Existem muitas classificações de brinquedos, mas selecionamos a proposta por 
André Michelet, o qual propôs observar e classificar os brinquedos da seguinte 
maneira: Classificações etnológicas ou sociológicas que analisam os brinquedos 
em função do papelque lhes é atribuído (ou a classificação que lhes é atribuída) 
nas diversas sociedades; Classificações filogenéticas que analisam os brinquedos 
em função da evolução da humanidade, evolução esta reproduzida pela criança 
em seus jogos; Classificações psicológicas que se fundamentam na explicação do 
desenvolvimento da criança e em função das quais se estabelece uma hierarquia 
dos jogos; e Classificações pedagógicas que distribuem os brinquedos segundo 
diferentes aspectos e opções dos métodos educativos. 
Jogos, Recreação e Lazer 
 
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Dessa forma, os brinquedos foram classificados por famílias, respeitando seus 
valores funcionais (adaptação do brinquedo à criança), experimentais (o que a 
criança faz com o brinquedo), estruturais (como o brinquedo contribui para a 
estruturação da personalidade) e de relação (como o brinquedo facilita a relação 
com outras crianças). 
 
A Importância do Brinquedo e do Brincar 
 
Brinquedos para Atividades Sensório-Motoras 
1. Chocalhos e mordedores; 
2. Móbiles sonoros ou não — brinquedos com figuras e formas diversas 
para colocar suspensos sobre o berço; 
3. Brinquedos para berço e cercado — esferas, figuras enfiadas em cordão 
para instalar no berço, no carrinho ou no cercado; 
4. Quadros de atividades — quadros com peças coloridas de formas 
diversas, espelhos inquebráveis, sinos, peças que correm em trilho, 
janelinhas que se abrem, todos para colocar no berço; 
5. Animais e objetos em borracha — material manual, com ou sem guizo 
interno; 
6. Brinquedos para o banho — animais, barquinhos e peças flutuantes; 
7. Bonecas e bichos de Primeira Idade — bonecas em tecido com roupas 
fixas, animais em tecido (não pelúcia) sem detalhes que possam ser 
arrancados; 
8. Pelúcias de 20 a 50 cm; 
9. João-bobo (sonoro ou não) — bonecos e animais com movimento de vai-
e-vem, em plástico rígido ou inflável; 
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10. Brinquedos para empurrar, puxar ou rolar — com corda para puxar, com 
haste para empurrar. Exemplo: cavalinhos de pau; 
11. Carrinhos de mão, veículos para encher e esvaziar; 
12. Caixas, arcas e baús — para guardar brinquedos; 
13. Bolas de 8 a 10 cm de diâmetro e cubos em tecido; 
14. Brinquedos para areia e água — baldes, pazinhas e formas; 
15. Animais e cadeiras de balanço — cavalinhos no tamanho da criança para 
cavalgar e balançar; 
16. Carrinhos para os primeiros passos — carrinhos com base sólida e alça 
para a criança se apoiar ao começar a caminhar; 
17. Veículos sem pedais — carrinho sem pedais que se movimentam pelo 
impulso dos pés da criança no chão. Exemplo: tico-ticos. 
18. Cubos e fôrmas para empilhar — peças que devido aos seus tamanhos 
diferentes se encaixam umas nas outras e podem também ser empilhadas 
umas sobre as outras; 
19. Contas, anéis, pirâmides com eixo central — peças que são empilhadas 
enfiando-as em eixos, contas para enfiar em cordão; 
20. Caixas de encaixe de formas e cores — caixas e carrinhos com orifícios de 
formas geométricas diferentes para receber pecinhas que só passam 
pelas aberturas correspondentes para cair dentro deles; 
21. Bancadas e brinquedos para martelar — brinquedos imitando bancadas 
de marceneiro; 
22. Brinquedos animados mecânicos — figuras de animaizinhos de plástico 
ou metal e bichinhos de pelúcia com movimentos (a pilha ou bateria); 
23. Esferas — esferas transparentes ou com recortes, cujo conteúdo é visível 
externamente; 
24. Caixas de música — brinquedos de pendurar com alça para puxar e por 
em funcionamento o mecanismo musical interno. 
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Brinquedos para Atividades Físicas 
1. Veículos com pedais, triciclos, patinetes, karts, tico-ticos — carrinhos que 
imitam o real (com pedais), motos e bicicletas com três rodas, patinetes, 
karts etc.; 
2. Veículos elétricos no tamanho da criança — carrinhos para a criança 
dirigir, movidos à bateria ou pilha; 
3. Bicicletas — bicicletas com duas rodas e rodinhas provisórias na roda 
traseira e bicicletas com duas rodas de aros crescentes; 
4. Patins, skates — brinquedos para o equilíbrio corporal e seus acessórios; 
5. Pipas e objetos voadores — pipas, bumerangues, aviõezinhos simples 
(com elástico); 
6. Boliches, jogos tipo bocha e jogos de argolas — boliches de plástico, de 
madeira ou de argolas; 
7. Bolas, petecas e balões de ar — bolas plásticas, bolas oficiais, petecas e 
balões infláveis; 
8. Cordas de pular, obstáculos e percursos — cordas, percurso tipo 
"amarelinha"; 
9. Pingue-pongue, tênis, raquetes de praia e peças para atirar em alvo — 
Ioiôs, piões e bolhas d'água; 
10. Pernas de pau, bambolês e aros para equilibrar com uma haste; 
11. Golfe miniatura, críquete, bilhar, pebolim, futebol de mesa; 
12. Equipamentos esportivos — redes para bola-ao-cesto, voleibol, 
estilingues, arco e flecha; 
13. Equipamentos para playground ao ar livre e internos — tobogãs, 
balanços escorregadores, gangorras, balanços, barcos, boias, colchões 
infláveis e pranchas flutuadoras. 
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Brinquedos para Atividades Intelectuais 
1. Puzzles fáceis (de 40 a 150 peças); 
2. Baby puzzles e encaixes planos — quebra-cabeças até 40 peças e 
encaixes de peças em bandejas 35. Puzzles com mais de 150 peças; 
3. Brinquedos com peças para girar e parafusar; 
4. Brinquedos de construção por superposição de peças ou alinhamento 
lado a lado — blocos de construção simples; 
5. Brinquedos de construção por encaixe de peças — blocos de construção 
com detalhes modulados para encaixar; 
6. Brinquedos de mecânica simples — planos inclinados por onde descem 
bolas, brinquedos em que água e areia fazem mover as pás de um 
moinho; 
7. Brinquedos que representam modelos técnicos — brinquedos que 
demonstram leis físicas elementares; 
8. Caixas de experiência e caixas cientificas — caixas de química, corpo 
humano em detalhes, caixas de materiais orgânicos, cristais, herbários, 
microscópios e habitats; 
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9. Jogos de perguntas e respostas — relógios, blocos de letras e números, 
jogos de alfabetização, brinquedos do tipo resposta mágica; 
10. Jogos de observação e reflexão — lotos, dominós, jogos de memória e 
solitários do tipo "resta um"; 
11. Brinquedos didáticos — blocos lógicos, noções de frações, noções de 
quantidade, tamanho e forma; 
12. Jogos lógicos e matemáticos — jogos com pareamento lógico, 
sequências temporais e jogos com operações matemáticas; 
13. Jogos informáticos — jogos por computador: xadrez eletrônico, 
perguntas e respostas, línguas estrangeiras. 
 
Brinquedos que Reproduzem o Mundo Técnico 
1. Walkie-talkies, telefones e meios de comunicação — com funcionamento 
real; 
2. Aparelhos audiovisuais com função real — rádios, toca-discos, karaokês, 
walkman e microfones; 
3. Aparelhos eletrodomésticos reduzidos com funções que imitam o real — 
fogões, máquina de costura, ferro de passar, liquidificadores e batedeira; 
4. Veículos em miniatura — carros, motos e caminhões; 
5. Veículos mecânicos e elétricos — carrinhos, caminhões, aviões, barcos, 
movidos à fricção e a pilha; 
6. Veículos tele e radiocomandados — carrinhos, caminhões, aviões e 
barcos movidos por controle remoto; 
7. Veículos a energia solar; 
8. Guindastes e máquinas simples, mecânicos ou elétricos — caminhões 
basculantes, gruas, movidos à pilha, a fricção ou simples; 
Jogos, Recreação e Lazer 
 
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9. Pistas para autos, trens elétricos, acessórios, autoramas e circuitos 
sofisticados; 
10. Veículos e máquinas simples — carros, caminhões, aviões, barcos de 
formas simples, leves, de plástico ou madeira; 
11. Brinquedos e objetos transformáveis — brinquedosrepresentando 
figuras cujas partes ao serem movimentadas passam a representar outros 
objetos; 
12. Robôs. 
 
Brinquedos para o Desenvolvimento Afetivo 
1. Pelúcia com mais de 50 cm; 
2. Bonecos, personagens imagináveis, zoomorfos — bonecos que 
representam figuras de fiapo do tipo tartarugas Ninja e dragões com 
aparência humana; 
3. Bonecas para vestir (não manequim) — as bonecas com cabelo, olhos 
moveis, braços e pernas articuladas com atividades animadas como 
choro, fazer xixi, rir e falar; 
4. Acessórios para bonecas — roupas, bijuterias, maquiagem, chapéus, 
carrinhos, berços, móveis para boneca, louças e panelinhas; 
5. Fogões, aparelhos domésticos, móveis no tamanho da criança; 
6. Aparelhos audiovisuais de imitação, telefones-baby — aparelhos 
imitando rádios, TV, cassetes, telefones de plástico e relógios; 
7. Miniaturas de figuras simples — animais, personagens de plástico de 
tamanho reduzido para brincar de zoológico, faroeste e soldadinhos de 
chumbo; 
8. Personagens articulados e acessórios — heróis e personagens com 
membros articulados, cabeça móvel para simular histórias de ficção, de 
batalhas; 
Jogos, Recreação e Lazer 
 
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9. Veículos e objetos de simulação, quadros de bordo — veículos e volantes 
imitando atividades de direção de carros, barcos e naves; 
10. Cartolas com objetos de imitação de personagens de lenda — espadas, 
capacetes, máscaras e fantasias no tamanho da criança; 
11. Cartolas com objetos de imitação de atividades domésticas e de 
profissões — apetrechos para limpeza da casa, ferramentas de 
marceneiro, mecânico, instrumentos de médicos, enfermeiros e 
capacetes de policia; 
12. Acessórios de beleza para crianças — materiais para maquiagem, 
bijuterias, sapatos de salto, bolsinhas; 
13. Brinquedos de profissões — barracas de feira, loja, posto de correio, 
todos no tamanho da criança; 
14. Cabanas, tendas, fortes, ranchos, cidades, fazendas, zoológicos, arcas de 
Noé — bloquinhos imitando imóveis de uma cidade, casas e 
componentes de uma fazenda e do zoológico; 
15. Edifícios públicos — brinquedos representando sala de aula, estação de 
trem, banco, correio e hospital; 
16. Estacionamentos, postos de gasolina, circuitos simples — bomba de 
gasolina, postos com carrinhos e detalhes, sinais de trânsito, circuitos 
para carrinhos e trenzinhos com funções simplificadas, em madeira ou 
plástico; 
17. Tapetes de jogo — tapetes com circuitos, imitação de cidades com ruas 
para brincar no chão, universo de personagens com seus acessórios; 
18. Casa de bonecas e acessórios — casas com compartimentos, móveis na 
proporção da criança, imitando cozinha, dormitório, sala de jantar; 
19. Bonecas manequim e acessórios — bonecas articuladas com cabelo e 
detalhes anatômicos, seus acessórios de moda e complementos de suas 
atividades, moveis, objetos pessoais, equipamentos esportivos etc.; 
Jogos, Recreação e Lazer 
 
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20. Bonecas leves vestidas — bonecas plásticas ou de tecido, com olhos fixos, 
cabelos no próprio plástico ou de lã e com roupas simples; 
21. Bebês — bonecos imitando bebês, podendo ser banhados, sem cabelos 
com olhos pintados. 
 
Brinquedos para Atividades Criativas 
1. Mosaicos — peças geométricas ou pinos, em madeira ou plástico, 
coloridos, para formar figuras; 
2. Carimbos para impressão, letras e maquinas de imprensa; 
3. Adesivos, materiais de colagem — adesivos de papel ou plásticos 
coloridos, ilustrados para formar cenas ou figuras e peças com ímãs para 
formar cenários; 
4. Tapeçaria em tear, tapeçaria bordada com agulha, trabalhos de costura, 
bordados e de tecelagem; 
5. Trabalhos de furar, enfiar, amarrar, trançar, recortar; 
6. Gravuras e metal trabalhado em baixo e alto relevo; 
7. Trabalhos em barro e cerâmica; 
8. Dobraduras — origami; 
9. Maquetes, modelos técnicos — aviões em madeira balsa e carros com 
partes para montar; 
10. Caixas de pintura sobre tecido, pintura a dedo — caixas com cenas para 
pintar com lápis de cor ou aquarela; 
11. Jogos de desenho, quadros-negros — brinquedos com tela para 
desenhar e apagar, brinquedos para reproduzir (pantógrafo) e imitação 
de fotocópia; 
Jogos, Recreação e Lazer 
 
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12. Modelagem (manual) e moldagem (com moldes) — massa de modelar, 
peças em gesso para moldar e utensílios para trabalhar com massa de 
modelagem; 
13. Brinquedos musicais — pianos, violões, tambores, pandeiros etc.; 
14. Música eletrônica — teclados eletrônicos, guitarras, baterias eletrônicas 
etc.; 
15. Marionetes, fantoches e teatrinhos. 
 
Brinquedos para Relações Sociais 
1. Jogos de carta e jogos de famílias — jogos de cartas comuns, baralhos de 
famílias (quartetos) e mico-preto; 
2. Jogos de sociedade para família — jogos para vários participantes e com 
regras pré-fixadas; 
3. Jogos de sorte — jogos com dados e jogos tipo bingo; 
4. Jogos de percurso — jogos de tabuleiro com percurso a ser percorrido 
através da indicação por sorteio de dados; 
5. Jogos de sociedade para crianças pequenas — jogos para vários 
participantes envolvendo grau simples de dificuldade; 
6. Jogos de habilidade e destreza — jogos com peças para equilibrar, pegar 
rapidamente e jogos exigindo rapidez nos reflexos; 
7. Jogos eletrônicos que necessitam de habilidade e destreza — 
videogames; 
8. Jogos de estratégia e reflexão — xadrez, damas, gamão, trilha e xadrez 
chinês; 
9. Jogos de simulação, jogos de interpretação — jogos em que são 
sugeridos, por exemplo, detalhes de uma determinada cidade e em que 
os participantes devem, analisando diversas situações, decidir onde 
construir um banco, uma farmácia, um cinema e um campo de futebol; 
Jogos, Recreação e Lazer 
 
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10. Jogos enciclopédicos e de conhecimentos — jogos que envolvem o 
conhecimento de temas variados; 
11. Jogos de números e letras — jogos de palavras cruzadas, jogos de 
descoberta de palavra ocultas e jogos de descoberta de números ocultos; 
12. Jogos de mágica; 
13. Coleções de jogos — caixas com jogos variados. 
 
A fim de facilitar a identificação visual, tanto pelas crianças como pelos 
adultos, nos espaços em que o brinquedo está presente, as seguintes cores foram 
adotadas para as sete categorias componentes da classificação por famílias de 
brinquedos: 
 
1. Brinquedos para a primeira idade e brinquedos para atividades 
sensório-motoras — vermelho. 
2. Brinquedos para atividades físicas — azul escuro. 
3. Brinquedos para atividades intelectuais — amarelo. 
4. Brinquedos que reproduzem o mundo técnico — verde. 
5. Brinquedos para o desenvolvimento afetivo — rosa. 
6. Brinquedos para atividades criativas — azul claro. 
7. Brinquedos para relações sociais — laranja. 
 
DICA 
Para fixação do conteúdo, faça uma pesquisa na internet em sites de 
vendas de brinquedos e imprima várias figuras de brinquedos que achar 
interessante. Depois, classifique essas figuras de brinquedos e cole em 7 cartolinas 
com as cores das caixas de brinquedos que você aprendeu. 
Jogos, Recreação e Lazer 
 
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Classificação das Brincadeiras 
 
As brincadeiras recebem várias classificações, mas escolhemos o método 
elaborado pela psicóloga canadense Denise Garon, em 1982, auxiliada, 
posteriormente, por Rolande Filion e por Manon Doucet. 
O sistema de classificação ESAR analisa a contribuição psicológica e 
pedagógica dos acessórios das brincadeiras de acordo com as etapas de 
desenvolvimento, desde a infância até a idade adulta. O método, embora conte 
com várias influências teóricas, foi elaborado, principalmente, com base na 
abordagem piagetiana e apresenta-se em diferentes facetas do brincar. 
A palavra ESAR é composta precisamente a partir

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