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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE EM MOVIMENTO MÁRIO LUIZ ALVES COUTINHO QUALIFICAÇÃO DA ASSISTÊNCIA AO PACIENTE PORTADOR DE DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS NA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE VITOR COSTA BARBOSA DO MUNICÍPIODE XAMBIOÁ-TOCANTINS PORTO ALEGRE 2016 MÁRIO LUIZ ALVES COUTINHO QUALIFICAÇÃO DA ASSISTÊNCIA AO PACIENTE PORTADOR DE DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS NA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE VITOR COSTA BARBOSA DO MUNICÍPIO DE XAMBIOÁ-TOCANTINS Trabalho de conclusão de Curso apresentado à Especialização Educação Permanente em Saúde em Movimento, como requisito à obtenção do título de especialista. Orientadora: Marina Uriarte Francisco Shauffert PORTO ALEGRE 2016 MÁRIO LUIZ ALVES COUTINHO QUALIFICAÇÃO DA ASSISTÊNCIA AO PACIENTE PORTADOR DE DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS NA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE VITOR COSTA BARBOSA DO MUNICÍPIO DE XAMBIOÁ-TOCANTINS Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Especialização Educação Permanente em Saúde em Movimento, como requisito à obtenção do título de especialista. Aprovada em ______ de _______ de 2016. BANCA EXAMINADORA 1.º membro da banca – Marina Uriarte Francisco Shauffert 2.º membro da banca DEDICATÓRIA Dedico a Deus; a minha esposa, Osimeire; a Coordenadora Municipal de Atenção Básica, Leudina e aos Enfermeiros Malaquias, Emanuelle e Jerri; a quem, pacientemente me ajudaram a entender o problema e buscar de forma consensual e compartilhada a solução. AGRADECIMENTOS Agradeço ao Espírito Santo, por ter me dado discernimento para a busca da solução; À Chefe de Gabinete da Secretaria Municipal de Saúde, Maria Aparecida, pela paciência e apoio dispensado; Às técnicas da Coordenação Municipal de Sistemas de Informações, Karlene, Neurismar e Leonete, que pacientemente ajudaram no levantamento dos dados; Às equipes do Programa de Saúde da Família e Núcleo de Apoio à Saúde da família, pelo compartilhamento dos saberes relacionados ao cuidado à saúde do cidadão e pela humildade na admissão de falhas no processo de trabalho; E ao nossa tutora, Marina, pelo incentivo ao engajamento dessa proposta diferente de construção mediada do conhecimento coletivo que hora realizamos ao longo de todo o percurso e nessa reta final. RESUMO O projeto tem como objetivo qualificar a assistência aos pacientes cardiopatas da área adstrita à Unidade Básica de Saúde (UBS) Vitor Costa Barbosa no município de Xambioá-Tocantins, a partir de uma intervenção pontual na raiz do problema que leva a ocorrência de Cardiopatias, ocasionando complicações e sequelas, configurando como a primeira causa de Mortalidade Geral dentre os óbitos de pacientes do município de Xambioá-Tocantins. A abordagem para a estruturação das linhas-guia do projeto se deu a partir da definição preliminar dos problemas de saúde que ocorrem nesse grupo específico e que contribuem para a ocorrência e/ou complicações da doença, levando nessa esteira a uma assistência ineficiente. Para a consecução da tarefa, priorizamos a baixa frequência no acompanhamento de rotina e o incentivo à utilização de protocolos e linhas de cuidado integral ao paciente cardiopata por parte das equipes de Saúde da Família da UBS Vitor Costa Barbosa. A proposta de Intervenção teve também como mola propulsora a análise dos prontuários médicos, a escuta das queixas de usuários e profissionais quanto ao processo do cuidado à saúde e as sugestões para melhoria apresentado por pacientes e profissionais de saúde, com a devida anuência dos Gestores da UBS e da Secretaria Municipal de Saúde, compartilhado com o Conselho Municipal de Saúde (CMS) de Xambioá-Tocantins.Tomamos como subsídio para a construção da proposta a comprovação do problema através do levantamento de dados nos sistemas de informações, a análise dos indicadores e o registro das queixas de profissionais/usuários do sistema nos instrumentos de Avaliação Interna e Externa do Programa de Melhoria do Acesso e Qualidade da Atenção Básica (PMAQ). O alicerce do presente projeto não está construído apenas sob a ótica do conhecimento técnico, mas com base no sentimento dos principais atores envolvidos no processo: profissionais, gestores, controle social, usuários e familiares. Com o projeto propomos quebrar paradigmas quanto aos processos de trabalho, utilizar modernas ferramentas de gestão com o emprego de monitoramento e avaliação dos resultados, garantir a satisfação dos usuários e eliminar/mitigar o problema defrontado, principalmente a consequência que considero a mais preocupante, nas taxas de Mortalidade Materna e Infantil. Palavras-chave: Cardiopata; Qualificação; Redução. LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS ACS- Agente Comunitário de Saúde CNES – Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde DATASUS – Departamento de Informática do SUS e-SUS AB- e-SUS Atenção Básica Ficha B-DIA – Ficha de Acompanhamento de Diabéticos Ficha B- HÁ – Ficha de Acompanhamento de Hipertensos HIV/AIDS – Vírus da Imunodeficiência Adquirida / Síndrome da Imunodeficiência Adquirida IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas MS – Ministério da Saúde NASF – Núcleo de Apoio à Saúde da Família PSF – Programa de Saúde da Família PMAQ-AB – Programa de Melhoria do Acesso e Qualidade da Atenção Básica SESAU/TO – Secretaria de Estado da Saúde do Tocantins SIAB – Sistema de Informações da Atenção Básica SIH – Sistema de Informação Hospitalar SIM – Sistema de Informações Sobre Mortalidade SINASC – Sistema de Informações de Nascidos Vivos SISHIPERDIA – Sistema de Informação de Cadastramento e Acompanhamento de Hipertenso e Diabético SSA2- Relatório da Situação de saúde e acompanhamento das famílias do município n.º 2 SUS – Sistema Único de Saúde Telessaúde – Saúde à Distância UBS – Unidade Básica de Saúde SUMÁRIO 1-INTRODUÇÃO 09 2-DESENVOLVIMENTO 12 3-OBJETIVOS 22 4-INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO 22 5-CONCLUSÃO 38 6-REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 39 7-APÊNDICES 40 ANEXOS 9 1.-INTRODUÇÃO 1.1-Descrição do Território, contexto e identificação do lugar que ocupa na gestão O município de Xambioá localiza-se na região Norte do Estado do Tocantins, a margem esquerda do Rio Araguaia e faz parte da Amazônia Legal. O município conta com uma área de 1.633,77 Km2, encontra-se posicionado à latitude 06º24’39,60 Sul a uma longitude de 48º32’09,60”Oeste e altitude de 141 metros. O município dista 507 km da capital Palmas e limita-se ao norte com os municípios de Ananás e Riachinho, ao Sul com Araguanã e Piraquê, ao Leste com Wanderlândia e Piraquê e ao Oeste com o Rio Araguaia e São Geraldo do Araguaia-PA (Figura 1 em anexos). Xambioá possui uma natureza exuberante em seu entorno, com cachoeiras e cavernas típicas de região calcária, correntezas de rio, praias e outros atrativos que constituem um grande potencial turístico ainda inexplorado. (Figura 2 em anexos). O primórdio do Município de Xambioá se deu com a descoberta de uma jazida de cristalde rocha quartzo na chapada do Chiqueirão em junho de 1952, através do caçador José Coelho da Silva (Zé Grande) que iniciou a povoação não índia na região. Anteriormente ligado administrativamente à Comarca de Araguatins-Tocantins, o município foi emancipado em 14/11/1958 através do Decreto-Lei n.º 2.118 do Governo do Estado do Goiás ao qual pertencia anteriormente. Entre o final da década de 1960 e o ano de 1974 a região na qual o município de Xambioá está localizado foi palco da guerrilha rural do Araguaia, organização política que tinha como objetivo instaurar a revolução socialista na Amazônia brasileira. Em 24 de dezembro de 1973, o exercito brasileiro exterminou diversos guerrilheiros e capturou outra dezena, encerrando ali a guerrilha do Araguaia. O nome Xambioá derivada da tribo indígena de mesmo nome que habitava o território e significa “pássaro veloz”. Xambioá tem uma população de 11.484 10 habitantes (Censo IBGE, 2010) concentrada em maior proporção na zona urbana e constituída em sua grande maioria de jovens e adultos jovens do sexo masculino, de cor parda, na faixa etária de 14 a 49 anos, com uma leve tendência ao envelhecimento na faixa etária de 50 a 59 anos a exemplo do que ocorre na maioria dos municípios do Brasil. O município conta com 05 (cinco) Projetos de Assentamento do Instituto Nacional de Colonização Agrária (INCRA), onde se concentram a maior parcela da população rural local. Xambioá ocupa a 17.ª posição no Produto Interno Bruto de Estado e a maior concentração está nos serviços e na indústria. A sua economia está baseada na Agropecuária e na extração de calcário, estando atualmente em processo de industrialização com instalação de fábrica cimentos e subsidiárias na exploração do calcário de rocha. A principal fonte de emprego ainda é a pública municipal, mas observa-se uma ligeira tendência em direção ao Setor Privado em decorrência da industrialização com a instalação de Fábrica de Cimentos e mineradoras. No setor de Educação, o município conta com 02(duas) Escolas Estaduais, 08 (oito) Escolas Municipais, 01 (uma) Escola Particular, 01 (uma) Creche Municipal e 01 (um) Colégio Estadual. A taxa de Alfabetização geral é da ordem de 83,9 segundo Censo Demográfico 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo dados do Sistema de Informações da Atenção Básica (SIAB), o 82,54% do total tem como destinação irregular para um lixão a 3 (três) quilômetros do centro da cidade. O abastecimento de água é efetuado pela Foz Saneatins e atinge 88% dos domicílios na zona urbana e 7% na zona rural. O restante dos municípios tem seu abastecimento de água através de poços ou nascentes. Não existe coleta nem tratamento de esgoto e a destinação dos dejetos se dá em sua grande maioria para fossas sépticas. O município pertence junto com outros 17(dezessete) municípios à Região de Saúde denominada Médio Norte Araguaia, que tem como município polo a cidade de Araguaína, distante 120 (cento e vinte) quilômetros. Conforme dados do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES), Xambioá conta com 02 (duas) Unidades Básicas de Saúde (UBS) na zona urbana, 02(duas) UBS na zona Rural e 01(uma) Unidade Móvel Odontológica (UMO). Xambioá possui 01 (um) Hospital de Referência e conta com 03 Equipes de 11 Saúde da Família com Saúde Bucal e 01(um) Equipe do Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS) com uma cobertura de 100% da população dividida em 33 microáreas, 01 (um) Núcleo de Apoio à Saúde da Família, 01 (uma) Unidade de Vigilância Sanitária, 03 (três) Consultórios Dentários Particulares, 01 (uma) Clínica de Ultrassonografia Particular e 01 (um) Laboratório de Análises Clínica particular. Através de seu Hospital Regional é referência em media complexidade para os municípios de Riachinho, Araguanã e Piraquê. O município conta como referência para média e alta complexidade com os pontos de atenção do município de Araguaína-Tocantins, sendo a maioria dos procedimentos referenciados para o Hospital Regional de Araguaína, Hospital de Doenças Tropicais de Araguaína e Hospital e Maternidade Dom Orione, este referência para gestantes de médio e alto risco. Verificando a pirâmide etária do município, percebemos uma tendência de envelhecimento da população, levando a uma maior frequência na ocorrência de doenças prevalentes em grupos de idosos. Diante disso, as Doenças do Aparelho Circulatório, dentre elas as cardiopatias, constituem a primeira causa de Mortalidade Geral no município de Xambioá-Tocantins, com a ocorrência de 32 (trinta e dois) óbitos no ano de 2013 (Fonte: Sistema de Informações Sobre Mortalidade – SIM), o que corresponde a 43,24% do total geral de óbitos ocorridos no município no referido ano. Ainda no ano de 2013, a internação por Doenças do Aparelho Circulatório ocupou a 6.ª posição no município de Xambioá-Tocantins. Sabemos que um dos principais fatores de risco para as doenças cardiovasculares é a Hipertensão Arterial e em nosso município temos segundo dados do SISHIPERDIA (2015) um total de 1.232 pacientes hipertensos e dentre eles 6,90% apresentam uma ou mais das seguintes complicações: Angina, Infarto Agudo do Miocárdio e Acidente Vascular Cerebral. A Diabetes é outra doença que contribui sobremaneira para o aparecimento das cardiopatias. Também segundo dados do SISHIPERDIA (2015) o município possui 200 diabéticos e desses 9,92% apresentam uma ou mais das seguintes complicações: pé diabético, amputação, doença renal, fundo de olho alterado. Conforme a Organização Pan-Americana da Saúde, o manejo adequado com o estabelecimento de Linhas de cuidados Integrais aos pacientes cardiopatas, com foco nos grupos Hipertensos e Diabéticos evita sequelas e 12 complicações, internações e óbitos, bem como efeitos sociais e econômicos decorrentes. Para conseguir o intento, sabemos que ser necessário a qualificação dos profissionais de saúde que atuam na Atenção Básica através de ações relacionadas à Educação Permanente com visão de constante transformação, aliada à melhoria da comunicação e do fluxo de inter-relacionamento entre os diversos níveis de atenção à saúde, de forma dialogada e pactuada, principalmente através da troca de experiência e rodas de conversa já explicitado em nosso memorial (apêndice d) , com a racionalização e otimização dos recursos disponíveis. 2. DESENVOLVIMENTO 2.1 Definição do Problema Após uma análise do Banco de Dados decorrente do Levantamento nos Sistemas de Informações em Saúde, SISHIPERDIA, SINAN, SIM, SIAB e Prontuários dos pacientes atendidos na UBS Vitor Costa Barbosa com foco na assistência atualmente ofertada aos pacientes portadores de cardiopatias, verificamos que há alguns problemas que contribuem para a ocorrência e/ou complicações da doença e para uma assistência ineficiente: Uso errado da posologia medicamentosa, inconstância no uso da medicação e/ou não adesão ao tratamento por parte dos pacientes; Sedentarismo e uso de alimentação inadequada; Alto número de Tabagistas e etilistas; Reduzido número de vagas para as especialidades: Cardiologia e Endocrinologia; Incipiente acompanhamento do paciente cardiopata ao longo da rede de atenção à saúde; Reduzido número de vagas para exames especializados; Baixa frequência no acompanhamento rotineiro aos pacientes portadores de Doenças Crônicas, especialmente cardiopatas e incipiente definição dos protocolos e das Linhas de Cuidado Integral ao paciente cardiopata por parte das Equipes de Estratégia de Saúde da Família. 13 2.2 Priorização do Problema Dianteda lista de problemas, escolhemos o de baixa frequência no acompanhamento de rotina e utilização de protocolos e Linhas de cuidado Integral ao paciente cadastrado no HIPERDIA/e-SUS por parte das Equipes de Estratégia de Saúde da Família e pacientes, com ênfase para o autocuidado, por que acreditamos ser aquele que possibilita a solução e/ou mitigação das consequências oriundas do mesmo. 2.2 Descrição do problema selecionado Da análise dos prontuários dos pacientes e no diálogo com profissionais e usuários, percebemos que as equipes de saúde não prezam o acompanhamento sistematizado aos pacientes cardiopatas adstritos às suas áreas de abrangência, bem como não há uma preocupação com a definição do tipo de acolhimento e agendamento e na execução de cuidados de saúde integral, que certamente obrigaria o enfrentamento pontual da maioria dos problemas relatados. 2.3 Explicação do problema A baixa frequência no acompanhamento de rotina e utilização de protocolos e Linhas de cuidado Integral aos pacientes do Hiperdia/e-SUS por parte das 03(três) Equipes de Estratégia de Saúde da Família da Unidade Básica de Saúde Vitor Costa Barbosa reside inicialmente na não execução de diagnóstico situacional das microáreas de abrangência com definição de riscos/vulnerabilidade das famílias e na prática da não utilização dos protocolos e Linhas Guias de cuidados previamente estabelecidos pelo Ministério da Saúde. 2.4 Seleção de nós críticos Percebemos que as dificuldades se encontram no não cadastramento das famílias com vulnerabilidades e a não utilização de protocolos e Linhas de 14 Cuidados já existentes, decorrentes da falta de acompanhamento e exigência de cumprimento de normas previamente estabelecidas. 2.5 Consequência dos problemas O desconhecimento acerca dos pacientes hipertensos e diabéticos existentes nas respectivas áreas de abrangência, negligencia a assistência aos mesmos, posto que não são estabelecidos cronogramas de acompanhamento sistemático quanto ao uso correto da medicação e da adesão ao tratamento terapêutico, do emprego de orientações para práticas e hábitos saudáveis com ênfase na Alimentação Saudável, Prática supervisionada de atividades físicas, combate ao etilismo e tabagismo. A falta do acompanhamento integral gera ainda um descompasso no agendamento de consultas de rotina e no encaminhamento para especialista. Já o não uso de protocolos e Linhas de Cuidado, provoca problemas de acesso e acompanhamento ao longo da rede de atenção à saúde, ocasionando uma assistência de baixa qualidade. 2.6 Desenho de operações As operações serão desencadeadas a partir dos nós críticos, onde para a baixa frequência no acompanhamento de rotina, utilização de protocolos e Linhas de cuidado Integral ao paciente do Programa HIPERDIA/e-SUS através das Equipes de Estratégia de Saúde da Família procuraremos: 1- realizar capacitação sobre Linhas de Cuidados Integrais para os usuários do Programa HIPERDIA/e-SUS. 2- Proporcionar educação em Serviço e Educação Permanente as Equipe de Saúde da Família/Atenção Básica e Núcleo de Apoio à Saúde da Família da Unidade Básica de Saúde Vitor Costa Barbosa. 3- Promover encontro entre familiares, pacientes, gestores, profissionais para reformulação dos protocolos clínicos existentes e Linhas de Cuidado Integral com ênfase no autocuidado. 15 4- Atualização do Cadastramento das Famílias no e-SUS Atenção Básica (e-SUS AB) com o respectivo mapeamento das microáreas com classificação de risco/vulnerabilidade de cada família e com especificações acerca dos componentes acometidos com doenças crônicas. 5- definir os indicadores/parâmetros mensuráveis para avaliação da melhoria do cuidado integral aos paciente do Programa HIPERDIA/e- SUS. . 16 Quadro 1.Desenho das Operações a serem desenvolvidas a partir dos nós críticos Nó Crítico Projeto Resultados Esperados Produtos Esperados Recursos Necessários Pouco acompanhamento das equipes da ESF aos pacientes cadastrados no HIPERDIA/e-SUS e incipiente definição dos protocolos e das Linhas de Cuidado Integral aos mesmos pelas Equipes de Estratégia de Saúde da Família. Projeto de Intervenção em Saúde ao Paciente Cadastrado no Programa Hiperdia/e-SUS no município de Xambioá-Tocantins. Que ocorra acompanhamento frequente aos pacientes do Programa HIPERDIA/e-SUS pelas equipes da Estratégia de Saúde da Família da Unidade Básica de Saúde Vitor Costa Barbosa. Organização do acesso dos pacientes do Programa HIPERDIA/e- SUS as ações dos serviços de saúde. Capacitação em Linha de Cuidados Integrais aos pacientes Portadores de Doenças Crônicas não Transmissíveis do Programa HIPERDIA/e-SUS por meio dos técnicos da SESAU/TO aos profissionais da equipes da 17 Estratégia de Saúde da Família/Núcleo de Apoio à Saúde da Família/.Atenção Básica através do Telessaúde. Supervisão das áreas técnicas de Doenças e Agravos não Transmissíveis às atividades desenvolvidas pelas equipes da Estratégia de Saúde da Família. Reunião e roda 18 de conversa com profissionais de saúde, gestores e pacientes/ familiares para reformulação dos protocolos clínicos e Linhas de Cuidados Integral aos pacientes portadores de Doenças Crônicas Não Trasmissíveis cadastrados no Programa HIPERDIA/e- SUS. 19 Utilização frequente dos protocolos e Linhas de Cuidado Integral aos pacientes Portadores de Doenças Crônicas não Transmissíveis com ênfase em Diabéticos, Hipertensos e Cardiopatas. Redução das taxas de Morbimortalidade entre o grupo de pacientes portadores de Doenças crônicas não transmissíveis. Levantamento por técnicos da Área de Planejamento da Secretaria Municipal de Saúde sobre os pontos de atenção existentes para formatação da Rede Assistencial. Reunião de Grupo Técnico composto por Técnicos, Gestores e Pacientes/Familiares para a reformulação dos protocolos clínicos e redefinição das Linhas de Cuidado Integral ao paciente portador de Doenças Crônicas não Transmissíveis. 20 2.7. PARCEIROS E INSTITUIÇÕES APOIADORAS O Projeto conta com o apoio da Secretaria Estadual de Saúde e Secretarias Municipais de Saúde da Região de Saúde. 3. OBJETIVOS 3.1 Objetivo Geral Capacitar pacientes e familiares de pacientes cadastrados no Programa HIPERDIA/e-SUS, gestores e equipe multiprofissional da Unidade Básica de Saúde Vitor Costa Barbosa a trabalhar a promoção e prevenção de complicações das cardiopatias utilizando o processo educativo proposto pela Educação Permanente em Saúde em Movimento. 3.2 Objetivos Específicos Aumentar a frequência de acompanhamento dos pacientes com Doenças Crônicas não transmissíveis, principalmente o Cardiopatia; Reduzir as taxas de mortalidade por Doenças Cardiovasculares dentre elas as cardiopatias; Reduzir as taxas de internação por complicações em pacientes portadores de Doenças Crônicas, dentre elas as cardiopatias; Realizar Capacitações Semestrais sobre Linhas de Cuidados Integral a profissionais, Portadores de Doenças e Agravos Não Transmissíveis/ familiares com enfoque no autocuidado e incentivar ações de Educação Permanente emSaúde; Realizar Supervisões Semestrais de avaliação dos indicadores relacionados as Doenças e Agravos Não Transmissíveis. 4. INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO A Avaliação dos resultados será efetuada através do monitoramento dos Sistemas de Informações, conforme os indicadores abaixo: 21 QUADRO DE INDICADORES PARA MONITORAMENTO DA SAÚDE DOS PORTADORES DE DOENÇAS CRÔNICAS PREVALÊNCIA DE HIPERTENSÃO ARTERIAL NA POPULAÇÃO DO MUNICÍPIO PROPORÇÃO DE HIPERTENSOS ACOMPANHADOS NA POPULAÇÃO DO MUNICÍPIO METODO DE CÁLCULO Número de pacientes cadastrados com Hipertensão Arterial, em determinado local e período x 100 População, no mesmo local e Período USOS Analisar as variações geográficas (microáreas, áreas etc.) e temporais da prevalência de hipertensão arterial (casos novos e antigos) na população , identificando situações que demandem um cuidado especial. Subsidiar o planejamento, gestão e avaliação das políticas voltadas para a população adulta e para as ações de controle da hipertensão arterial. FONTES Numerador: Ficha B-HA ou SISHIPERDIA / Denominador: Relatório A2. PERIODICIDADE Semestral MÉTODO DE CÁLCULO Nº de hipertensos acompanhados, em determinado local e período X 100 Nº hipertensos cadastrados, no mesmo local e período USOS Avaliar as variações geográficas (microáreas, áreas etc.) e temporais do acompanhamento dos hipertensos cadastrados, identificando dificuldades para a realização das visitas domiciliares. Subsidiar o planejamento, gestão e avaliação das ações voltadas para a população adulta e para as ações de controle da hipertensão arterial. FONTES Numerador: Relatório SSA2/Denominador: Relatório SSA2. PERIODICIDADE Mensal LIMITAÇÕES 22 LIMITAÇÕES Erros no registro dos casos de hipertensão arterial, erros no preenchimento do Cadastro das Famílias e atraso na atualização do Cadastro das Famílias. Erros no registro dos casos de hipertensão arterial, dificuldades para a realização das visitas domiciliares e inconsistência no registro das visitas domiciliares. PREVALÊNCIA DE DIABETES MELLITUS NA POPULAÇÃO DO MUNICPIIO PROPORÇÃO DE DIABÉTICOS ACOMPANHADOS MÉTODO DE CÁLCULO Nº de pacients cadastrados com diabetes, em determinado local e período X 100 População, no mesmo local e período USOS Analisar as variações geográficas (microáreas, áreas etc.) e temporais da prevalência de diabetes mellitus (casos novos e antigos) na população masculina, identificando situações que demandem um cuidado especial. Subsidiar o planejamento, gestão e avaliação das políticas voltadas para a população adulta e para as ações de controle do diabetes mellitus. FONTES Numerador: Ficha B-DIA ou SISHIPERDIA/Denominador: Relatório A2. MÉTODO DE CÁLCULO Nº de pacientes diabéticos acompanhados, em determinado local e período X 100 Nº de pessoas cadastradas com diabetes, no mesmo local e período USOS Avaliar as variações geográficas (microáreas, áreas etc.) e temporais do acompanhamento dos diabéticos cadastrados, identificando dificuldades para a realização das visitas domiciliares. Subsidiar o planejamento, gestão e avaliação das ações voltadas para a população adulta e para as ações de controle do diabetes mellitus. FONTES Numerador: Relatório SSA2/Denominador: Relatório SSA2. 23 PERIODICIDADE Semestral LIMITAÇÕES Erros no registro dos casos de diabetes mellitus, erros no preenchimento do Cadastro das Famílias e atraso na atualização do Cadastro das Famílias. PERIODICIDADE Mensal LIMITAÇÕES Erros no registro dos casos de diabetes mellitus, dificuldades para a realização das visitas domiciliares e inconsistência no registro das visitas domiciliares. PROPORÇÃO DE HIPERTENSO QUE FAZ DIETA PROPORÇÃO DE HIPERTENSO QUE TOMA MEDICAÇÃO MÉTODO DE CÁLCULO Nº de hipertensos que cumpriram, regularmente, a dieta, em determinado local e período X 100 Nº de hipertensos acompanhados com dieta recomendada, no mesmo local e período USOS Identificar situações que demandem um especial e orientar sobre a dieta recomendada. Subsidiar o planejamento, gestão e avaliação das políticas voltadas para a saúde do homem e para o controle da hipertensão arterial. FONTES Numerador: Ficha B-HÁ ou SISHIPERDIA / Denominador: Ficha B-HA . MÉTODO DE CÁLCULO Nº de hipertensos que tomaram, regularmente, a medicação, em determinado local e período X 100 Nº de hipertensos acompanhados com medicação prescrita, no mesmo local e período USOS Identificar situações que demandem um cuidado especial e orientar sobre a administração regular dos medicamentos prescritos. Subsidiar o planejamento, gestão e avaliação das políticas voltadas para a saúde do homem e para o controle da hipertensão arterial. FONTES Numerador: Ficha B-HÁ ou SISHIPERDIA / Denominador: Ficha B-HA . 24 PERIODICIDADE Mensal LIMITAÇÕES Qualidade da informação sobre a dieta e inconsistências no registro de visitas domiciliares. PERIODICIDADE Mensal LIMITAÇÕES Qualidade da informação sobre o uso da medicação e inconsistências no registro de visitas domiciliares. PROPORÇÃO DE DIABÉTICOS MASCULINOS QUE FAZ DIETA PROPORÇÃO DE DIABÉTICOS MASCULINOS QUE TOMA HIPOGLICEMIANTE ORAL MÉTODO DE CÁLCULO Nº de diabéticos acompanhados que cumpriram, regularmente, a dieta, em determinado local e período X 100 Nº de diabéticos acompanhados com dieta recomendada,no mesmo local e período USOS Identificar situações que demandem um cuidado especial e orientar sobre a dieta recomendada. Subsidiar o planejamento, gestão e avaliação das políticas voltadas para a saúde do homem e para o controle do diabetes mellitus FONTES Numerador: Ficha B-DIA ou SISHIPERDIA/Denominador: Ficha B-DIA. PERIODICIDADE MÉTODO DE CÁLCULO Nº de diabéticos acompanhados que tomaram hipoglicemiante oral, regularmente, em determinado local e período X 100 Nº de diabéticos acompanhados com hipoglicemiante oral prescrito, no mesmo local e período USOS Identificar situações que demandem um cuidado especial e orientar sobre a administração regular do hipoglicemiante oral. Subsidiar o planejamento, gestão e avaliação das políticas voltadas para a saúde do homem e para o controle do diabetes mellitus. FONTES Numerador: Ficha B-DIA ou SISHIPERDIA/Denominador: Ficha B-DIA. 25 Mensal LIMITAÇÕES Qualidade da informação sobre a dieta e inconsistências no registro das visitas domiciliares. PERIODICIDADE Mensal LIMITAÇÕES Qualidade da informação sobre o uso do hipoglicemiante oral e inconsistências no registro das visitas domiciliares. PROPORÇÃO DE DIABÉTICOS QUE TOMA INSULINA PROPORÇÃO DE DIABÉTICOS QUE FAZ EXERCÍCIOS FÍSICOS MÉTODO DE CÁLCULO Nº de diabéticos masculinos acompanhados que usaram, regularmente, insulina, em determinado local e período X 100 Nº de diabéticos masculinos acompanhados com insulina prescrita, no mesmo local e período USOS Identificar situações que demandem cuidado especial e orientar sobre a administração regular da insulina. Subsidiar o planejamento, gestão e avaliação das políticas voltadas para a planejamento, gestão e avaliação das políticasvoltadas para o controle do diabetes mellitus. FONTES Numerador: Ficha B-DIA ou MÉTODO DE CÁLCULO Nº de diabéticos masculinos que fizeram, regularmente, exercícios físicos, em determinado local e período X 100 Nº de diabéticos masculinos acompanhados, no mesmo local e período USOS Identificar situações que demandem um cuidado especial e orientar sobre a prática regular de exercícios físicos. Subsidiar o planejamento, gestão e avaliação das políticas voltadas para o controle do diabetes mellitus. FONTES Numerador: Ficha B-HÁ ou SISHIPERDIA / Denominador: Relatório SSA2. PERIODICIDADE 26 SISHIPERDIA/Denominador: Ficha B-DIA. PERIODICIDADE Mensal LIMITAÇÕES Qualidade da informação sobre o uso da insulina e inconsistências no registro das visitas domiciliares. Mensal LIMITAÇÕES Qualidade da informação sobre a realização de exercícios físicos e inconsistências no registro de visitas domiciliares. PROPORÇÃO DE HIPERTENSOS QUE COMPARECE À CONSULTA AGENDADA PROPORÇÃO DE HIPERTENSOS QUE FAZ EXERCÍCIOS FÍSICOS MÉTODO DE CÁLCULO Nº de hipertensos acompanhados que compareceram à consulta agendada, em período determinado local e período X 100 Nº de hipertensos acompanhados, no mesmo local e período USOS Identificar situações que demandem um cuidado especial e Identificar situações que demandem um cuidado especial e orientar sobre o comparecimento à consulta agendada. Subsidiar o planejamento, gestão e avaliação das políticas voltadas para o controle da hipertensão arterial. MÉTODO DE CÁLCULO Nº de hipertensos que fizeram, regularmente, exercícios físicos, em determinado local e período X 100 Nº de hipertensos acompanhados, no mesmo local e período USOS Identificar situações que demandem um cuidado especial e orientar sobre a prática regular de exercícios físicos. Subsidiar o planejamento, gestão e avaliação das políticas voltadas para o controle da hipertensão arterial. FONTES Numerador: Ficha B-HÁ ou SISHIPERDIA / Denominador: Relatório SSA2. 27 FONTES Numerador: Numerador: Ficha B-HÁ ou SISHIPERDIA / Denominador: Ficha B-HA. PERIODICIDADE Mensal LIMITAÇÕES Qualidade da informação sobre a realização de exercícios físicos e inconsistências no registro de visitas domiciliares. PERIODICIDADE Mensal LIMITAÇÕES Qualidade da informação sobre a realização de exercícios físicos e inconsistências no registro de visitas domiciliares. PROPORÇÃO DE HIPERTENSOS INTERNADOS POR ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL PROPORÇÃO DE HIPERTENSOS INTERNADOS POR INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA MÉTODO DE CÁLCULO Nº de hospitalizações por acidente vascular, em determinado local e período X 100 Nº de hipertensos cadastrados no mesmo local e período USOS Identificar situações que demandem um cuidado especial e orientar a adoção de medidas de controle. Subsidiar o planejamento, gestão e avaliação das políticas voltadas para o controle da hipertensão arterial. FONTES Numerador: SIH/SUS / Denominador: Relatório A2. MÉTODO DE CÁLCULO Nº de hospitalizações por insuficiência, Cardíaca congestiva em determinado local e período X 100 Nº de hipertensos cadastrados no mesmo local e período USOS Identificar situações que demandem um cuidado especial e orientar a adoção de medidas de controle. Subsidiar o planejamento, gestão e avaliação das políticas voltadas para o controle da hipertensão arterial. FONTES 28 PERIODICIDADE Mensal LIMITAÇÕES Sub-registro dos casos de hipertensão arterial e dos casos de hospitalização por acidente vascular cerebral Numerador: SIH/SUS / Denominador: Relatório A2. PERIODICIDADE Mensal LIMITAÇÕES Sub-registro dos casos de hipertensão arterial e dos casos de hospitalização por insuficiência cardíaca congestiva. PROPORÇÃO DE DIABÉTICOS QUE COMPARECE Á CONSULTA AGENDADA PROPORÇÃO DE HOSPITALIZAÇÕES DA POPULAÇÃO POR COMPLICAÇÕES DO DIABETES MELLIUTS MÉTODO DE CÁLCULO Nº de diabéticos acompanhados que compareceram à consulta agendada, em período determinado local e período X 100 Nº de diabéticos acompanhados, no mesmo local e período USOS Identificar situações que demandem um cuidado especial e Identificar situações que demandem um cuidado especial e orientar sobre o comparecimento à consulta agendada. Subsidiar o planejamento, gestão e avaliação das políticas voltadas MÉTODO DE CÁLCULO Nº de hospitalizações por complicações do Diabetes mellitus em determinado local e período X 100 Nº de diabéticos cadastrados no mesmo local e período USOS Identificar situações que demandem um cuidado especial e orientar a adoção de medidas de controle. Subsidiar o planejamento, gestão e avaliação das políticas voltadas para o controle do diabetes mellitus. 29 para o controle do diabetes mellitus. FONTES Numerador: Numerador: Ficha B-HÁ ou SISHIPERDIA / Denominador: Ficha B-HA. PERIODICIDADE Mensal LIMITAÇÕES Qualidade da informação sobre a realização de exercícios físicos e inconsistências no registro de visitas domiciliares. FONTES Numerador: SIH/SUS / Denominador: Relatório A2. PERIODICIDADE Mensal LIMITAÇÕES Sub-registro dos casos diabetes e dos casos de hospitalização por complicações do diabetes. NÚMERO ABSOLUTO DE ÓBITOs POR DOENÇAS CEREBRO-VASCULARES NÚMERO ABSOLUTO DE ÓBITOS POR CÂNCER DE PRÓSTATA CONCEITUAÇÃO Número de óbitos ocorridos por doenças cerebro-vasculares em determinado local e período. USOS Analisar as variações geográficas (microáreas, áreas etc.) e temporais da mortalidade específica por doenças do aparelho circulatório, identificando tendências e situações de desigualdade que possam demandar um cuidado especial. Subsidiar o planejamento, gestão e avaliação das ações preventivas e curativas relativas às doenças do aparelho circulatório. FONTE CONCEITUAÇÃO Número de óbitos masculinos ocorridos por câncer de próstata em determinado local e período. USOS Analisar as variações geográficas (microáreas, áreas etc.) e temporais da mortalidade específica por câncer de próstata, identificando tendências e situações de desigualdade que possam demandar um cuidado especial. Subsidiar o planejamento, gestão e avaliação das ações preventivas e curativas relativas à doença. FONTE SIM. 30 SIM. PERIODICIDADE Mensal LIMITAÇÕES Sub-registro de óbitos e erros no preenchimento da causa básica. PERIODICIDADE Mensal LIMITAÇÕES Sub-registro de óbitos e erros no preenchimento da causa básica. PREVALÊNCIA DE HIV NA POPULAÇÃO MASCULINA MÉDIA DE CONSULTAS MÉDICAS A POPULAÇÃO PORTADORA DE DOENÇAS E AGRAVOS NÃO TRANSMISSÍVEIS METODO DE CÁLCULO Número de pacientes notificados com HIV/AIDS, em determinado local e período x 100 População portadora de Doenças e Agravos não transmissiveis, no mesmo local e Período USOS Analisar as variações geográficas (microáreas, áreas etc.) e temporais da prevalência do HIV (casos novos e antigos) na população portadora dedoenças crônicas, identificando situações que demandem um cuidado especial. Subsidiar o planejamento, gestão e avaliação das políticas voltadas para a população adulta e para as ações de controle do HIV/AIDS. METODO DE CÁLCULO Número de consultas médicas p em determinado local e período população portadora de Doenças e Agravos não Transmissíveis no mesmo local e período USOS Permite analisar a suficiência da produção de consultas médicas para esse grupo em relação à demanda potencial de homens cadastrados pela equipe nos domicílios, no mesmo local e período. Esse indicador permite avaliar a adequação do volume da produção de consultas médicas em relação às necessidades da população, subsidiando processos de planejamento, gestão e avaliação voltados para a assistência médica ao paciente 31 FONTES Numerador: SINAN / Denominador: Relatório A2. PERIODICIDADE Semestral LIMITAÇÕES Erros no registro dos casos de HIV/ADIS, erros no preenchimento do Cadastro das Famílias e atraso na atualização do Cadastro das Famílias. portador de Doenças Crônicas. FONTES Numerador: Prontuário Eletrônico / Denominador: Ficha A do SIAB PERIODICIDADE Mensal LIMITAÇÕES Erros de registros dos prontuários e no Cadastro de famílias. PROPORÇÃO DE ATENDIMENTOS A PACIENTES PORTADORES DE DOENÇAS CRÔNICAS USUÁRIOS DE ALCÓOL E/OU TABAGISTAS NÚMERO ABSOLUTO DE ÓBITO EM PACIENTES PORTADORES DE DOENÇAS CRÔNICAS EM CONSEQUÊNCIA DE VIOLÊNCIA 32 MÉTODO DE CÁLCULO Número de atendimentos de portadores de doenças crônicas usuário de álcool e/ou Tabagista em determinado local e período X 100 Número total de atendimentos de médico e de enfermeiro, no mesmo local e período. USOS Permite conhecer a participação dos atendimentos aos homens usuários de álcool e/ou Tabagistas na produção total de atendimentos de médico e enfermeiro realizados pela equipe. Esse indicador pretende evidenciar o quanto a equipe tem se dedicado ao cuidado aos portadores de doenças crônicas usuários de álcool e/ou Tabagistas, podendo indicar o quanto a equipe está sensível à questão. O monitoramento dele auxilia as equipes a planejarem e avaliarem suas ações e a ampliarem o acesso a esses usuários, suas famílias e a comunidade. FONTES Numerador: Prontuários Médicos / Denominador: Ficha A do SIAB PERIODICIDADE Mensal CONCEITUAÇÃO Número de óbitos em pacientes portadores de doenças crônicas ocorridos como consequência de violência em determinado local e período. USOS Analisar as variações geográficas (microáreas, áreas etc.) e temporais dos óbitos em portadores de doenças crônicas por violência, identificando situações que demandem um cuidado especial. Subsidiar o planejamento, gestão e avaliação da atenção à saúde do portador de doenças crônicas. FONTES SIM PERIODICIDADE MENSAL LIMITAÇÕES Sub-registro de óbitos e erros no preenchimento da causa básica. 33 LIMITAÇÕES Erros de registros dos prontuários e no Cadastro de famílias. 34 PROPORÇÃO DE ÓBITOS EM PORTADORES DE DOENÇAS CRÔNICAS POR TUMORES RELACIONADOS AO TABAGISMO CONCEITUAÇÃO Percentual dos óbitos em portadores de doenças crônicas por tumores relacionados ao tabagismo (CID-10 C32-C34), em determinado espaço geográfico e no ano considerado. O conceito de mortes evitáveis utilizado foi o proposto por Rutstein e colaboradores que o define como aquelas causas de óbitos cuja ocorrência está intimamente relacionada à intervenção médica e ao controle e redução dos fatores de risco relacionados, sugerindo que determinados óbitos não deveriam ocorrer, por ser possível sua prevenção e/ou o tratamento do agravo ou condição que o determina. 1. Rutstein, D; Berenberg, W; Chalmers, T et al. Measuring the quality of medical care: a clinical method. The New England Journal of Medicine 1976;294:582-588. 2. Gomez-Arias, RD et al. "Diseño y análisis comparativo de un inventario de indicadores de mortalidad evitable adaptado a las condiciones sanitarias de Colombia". Rev Panam Salud Publica, 2009; 26(5): 385-397. USOS Mede a participação dos óbitos por tumores relacionados ao tabagismo entre pacientes portadores de doenças crônicas, em relação ao total de óbitos na 35 população. É um indicador de avaliação da efetividade. FONTE Sistema de Informações sobre a Mortalidade - SIM PERIODICIDADE Mensal LIMITAÇÕES Sub-registro de óbitos e erros no preenchimento da causa básica. 36 05. CONCLUSÃO Esperamos com o presente Projeto, qualificar a assistência aos pacientes portadores de Doenças Crônicas Não Transmissíveis, especialmente o cuidado ao portador de cardiopatias de modo que este se dê de forma consensual e dialogada, com absorção de novas tecnologias, com reflexão avaliativa acerca dos resultados esperados/alcançados e principalmente com respeito às diferenças e às novas formas de promover o cuidado. De igual modo, esperamos a redução substancial das taxas de internações e óbitos em decorrência dessas doenças, emponderando pacientes/familiares para que assumam suas parcelas de responsabilidade no processo de promoção de cuidados integrais. Sabemos que mudar hábitos e realizar a adequação de modelos de atenção à saúde é um trabalho a longo prazo, não temos portanto a pretensão de eliminação do problema non prazo proposto, porém esperamos resultados positivos a longo prazo, apenas estamos plantando uma semente, que denominamos de “semente instigadora à mudança”. 37 06. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALVES, Maria Bernadete Martins: ARRUDA, Susana MRGARETH. Como fazer referências: bibliográficas, eletrônicas e demais formas de documento. Florianópolis: Universidade Federal de Santa Catarina. Biblioteca Universitária,c2001. Disponível em : http://wwww.bu.ufsc.br/design/framefer.php. Acesso em: 13 jun, 2015. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, NBR 10520: informação e documentação: citações em documentos: apresentação. Rio de Janeiro, 2002. Organização Pan-Americana da Saúde. Linhas de cuidado: hipertensão arterial e diabetes. / Organização Pan-Americana da Saúde. Brasília: Organização Pan-Americana da Saúde, 2010. 232 p.: il. SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DE MINS GERAIS. Saúde do Adulto: Linha-Guia de Hipertensão Arterial Sistêmica, Diabetes Mellitus e Doença Renal Crônica. 3 ed. Atualizada. Belo Horizonte, 2013. 38 APÊNDICES 39 Apêndice A Quadro 2 Cronograma de Execução Atividades Julho 2016 Agosto 2016 Setembro 2016 Outubro 2016 Novembro 2016 Dezembro 2016 Curso de Capacitação em Linhas de Cuidados Integral a Portadores de Doenças Crônicas para profissionais, pacientes e familiares com ênfase no autocuidado. X X Levantamento da área técnica de Planejamento da X 40 Secretaria Municipal de Saúde Supervisão das áreas técnicas de Doenças e Agravos não Transmissíveis. X X Reunião e roda de conversa com Profissionais, pacientes/familiares e Gestores. X X X X X X 41 Apêndice B - Quadro 3 Recursos Materiais e Humanos Serão beneficiados pacientes Cardiopatas, profissionais e Gestores de Saúde do município de Xambioá-Tocantins.Recursos Materiais Recursos Humanos Equipamentos do Telessaúde Médicos do Programa de Saúde da Família Material impresso: folders Enfermeiros do Programa de Saúde da Família Sala de Reuniões Técnicos de Enfermagem do Programa Saúde da Família Datashow Equipe de Saúde Bucal do Programa de Saúde da Família (Odontólogo e Auxiliar de Saúde Bucal) Material de expediente (lápis, caneta, borracha) Agentes Comunitários de Saúde (ACS) Notebook Médicos Especialistas (Cardiologista e Endocrinologista) Veículos para transporte da equipe Equipe do Núcleo de Apoio à Saúde da Família (Psicólogo, Farmacêutico, Assistente Social e Fisioterapeuta) Ambulância Gestores e Pacientes Sistemas de Informações Funcionários Administrativos 42 Apêndice C. Quadro 4- Orçamento Estimado Recursos Valor Estimado Quantidade Total Material Impresso R$ 1,00 500 unidades R$ 500,00 Diárias R$ 100,00 10 unidades R$ 1.000,00 Combustível R$ 4,00 200 litros R$ 800,00 Lanche R$ 5,00 100 unidades R$ 500,00 TOTAL R$ 2.800,00 Observação: Equipamentos de Informática, Mídias eletrônicas, pessoal de apoio administrativo e Espaço Físico para capacitações e reuniões serão disponibilizados pela Secretaria Municipal de Saúde de Xambioá-Tocantins. 43 Apêndice D - Memorial MÁRIO LUIZ ALVES COUTINHO MEMORIAL APRESENTADO NO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO DE EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE EM MOVIMENTO A contingência do memorial Este memorial descritivo tem como objetivo apresentar a minha trajetória profissional até a presente data. Na elaboração deste, levei em consideração as condições, situações e contingências vivenciadas em minhas atividades. Procuro destacar todo o tema relacionado ao Curso ora em andamento. Considero também este memorial um trabalho de auto avaliação necessário como referencial ao progresso de minha vida profissional. Xambioá – Tocantins 44 2016 1 IDENTIFICAÇÃO 1.1 Dados Pessoais Nome: Mário Luiz Alves Coutinho Sexo: Masculino Naturalidade: brasileiro Estado civil: casado Filhos: 03 filhas Carteira de Identidade: 1.107.229 SSP/TO CPF: 323.146.041-72 Título de Eleitor: 190.318.727-39 Zona 12 Seção 21 Endereço Profissional: Unidade Básica de Saúde Vitor Costa Barbosa Rua Antonio Monteiro s/n CEP: 77880-000 Xambioá-Tocantins Endereço particular: Avenida Araguaia n.º 340 Centro CEP:77880-000 Xambioá-Tocantins 1.2 Formação atual: Psicopedagogo e Orientador Educacional pelas Faculdades Integradas de Amparo São Paulo. II. GRADUAÇÃO Ingressei em fevereiro de 2001 no Curso Normal Superior da Universidade do Tocantins – UNITIN. O meu desafio foi buscar a complementação da grade curricular através da constante pesquisa em bibliotecas físicas e através da Internet visto de se tratar de Curso em modalidade não habitual, ou seja, a modalidade Telepresencial, tendo concluido-o em dezembro de 2003. Atualmente, estou cursando o Sétimo período da graduação em Letras com ênfase na Língua Espanhola iniciada no primeiro semestre de 2013 pela Universidade Aberta do Brasil no Polo de Ananás-Tocantins. III. PÓS-GRADUAÇÃO 3.1 Especialização em Psicopedagogia e Orientação Educacional Durante o ano de 2004, no período de 05 de julho de 2004 a 17 de Outubro de 2004, realizei as especializações nas áreas de Psicopedagogia e de Orientação Educacional, concluindo com a Monografia sobre o tema: Educação e Interdisciplinaridade na formação de professores das séries iniciais do Ensino 45 Fundamental da Escola Municipal Francisco de Oliveira Xambioá-Tocantins com carga horária intensiva de 363 horas, nos turnos matutino, vespertino e Noturno. 3.2 Especialização em Gestão do SUS Conclui no ano de 2012 a Especialização no Curso de Qualificação de Gestores do SUS pela Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca da Fundação Osvaldo Cruz (FIOCRUZ). 3.4 Especialização em Educação Permanente em Saúde em Movimento O meu local de trabalho até bem pouco tempo era uma Unidade Básica de Saúde que possui um formato sui generis, uma vez que no mesmo terreno, com apenas uma pequena separação, funciona a Sede da Secretaria Municipal de Saúde e seus respectivos órgãos e coordenações. O referido formato tem suas vantagens e desvantagens. A vantagem principal é a facilidade de acesso ao Gestor Municipal de Saúde e andamento dos processos em decorrência da proximidade física e a desvantagem reside no conflito de gestão e gerência da Unidade Básica de Saúde em decorrência das constantes ingerências nas ações e serviços de saúde desenvolvidos pelas equipes de saúde da UBS por parte de alguns coordenadores ligados à Secretaria Municipal de Saúde. Neste ambiente, vejo que a Educação ainda não se dá de forma permanente, apesar de ter um Núcleo de Educação Permanente (NEP), o que ocorre são a oferta de cursos descontextualizados com a necessidade do serviço e sem primar ao respeito ao diálogo, à escuta dos profissionais/gestores/pacientes/familiares, principalmente acerca daquilo que os incomodam e quanto a forma que gostariam que a Educação Permanente seja produzida. De forma resumida, buscar não apenas o viés de confirmação, como proposto em teste pelo psicólogo britânico Peter Wason, mas aceitar a contestação e as várias alternativas possíveis para a resolução de uma mesma demanda. O principal motivo que me levou a buscar a EPS em Movimento foi a curiosidade de educador (principalmente pelo acréscimo da palavra Movimento, com noção de algo vivo, pulsante) que tenho por formação, em ver como se dá essa prática nesse formato inovador dialógico, que nos remete principalmente ao nosso mestre Paulo Freire, com respeito às nuanças individuais e coletivas dos atores envolvidos no processo de cuidar da saúde 46 do próximo e de se transpor para o lugar do paciente, buscando sentir os seus desejos, anseios e expectativas de como gostaria de ser acolhido e cuidado. A experiência, para mim, foi inovadora e imprevisível desde o princípio, pois logo de início não pude participar do primeiro momento presencial junto com os demais colegas de curso, pois tive uma otite grave que não permitia o meu deslocamento, principalmente de avião. Entrei em contato com a Coordenação do Curso, apresentei atestado médico e participei de Momento Presencial posterior onde a Tutora Ludimila tirou minhas dúvidas sobre como se daria a trajetória no curso, momento que fiquei um tanto que chocado em razão da proposta exigir que o aluno fizesse o seu próprio caminhar. Isso me afetou sobremaneira pois sempre participei de cursos que tinham em sua proposta um roteiro já escrito e decidido pela entidade promotora, com detalhamento de unidades de estudo e avaliações ao final de cada uma delas. Confesso que fiquei e até agora estou um pouco desnorteado com tudo isso. Mas a minha maneira encarei a proposta. A própria plataforma com sua organização “diferente” me enveredou a caminhos nunca antes percorrido. Diário Cartográfico? O que é isso meu Deus? Caixa de Afecção? Socorro! E só agora no final é que percebo a magnitude da proposta. Percebi que de uma maneira quase imperceptível, tudo que está proposto já é realidade em meu município, percebi isso após me defrontar com a essência da Educação Permanente em Saúde em Movimento. Passei a olhar de forma mais apurada como se dá os processos de trabalho nas diversas unidades de saúde do meu município e pude ver que há iniciativas que utilizam todas as ferramentas propostas nessa ótica,como a troca constantes de saberes, as rodas de conversas, o diálogo (nem sempre consensual) e o respeito aos diferentes olhares (ainda que de forma discordante), o que achei que seria empecilho para EPS em meu trabalho, vi que de forma concreta não existe. Passei a dar mais valor ao funcionário, ao paciente e ao gestor como ser humano, que tem anseios, sonhos e às vezes devaneios. Foquei na singularidade como ponte para o objetivo coletivo. Hoje procuro olhar o sujeito, suas posições pessoais frente a determinado assunto e o que ele propõe como necessário a mudança necessário a uma melhoria na oferta do cuidado integral. 47 Diante da proposta da EPS em Movimento, percebi ser necessário mudanças nos processos de trabalho em relação ao cuidado ofertado aos pacientes portadores de Doenças Crônica não Transmissíveis em especial aos portadores de cardiopatias, vi que alguma coisa estava em discordância. Era preciso mudar. Então analisei a situação através do mensuramento do problema – utilizando as informações em saúde disponíveis, verifiquei a possibilidade de sucesso da intervenção e coloquei a proposta no papel. Lancei preliminarmente a proposta aos meus colegas de trabalho e estes a abarcaram de uma forma bastante receptiva. Estou com uma grande expectativa que tudo se dará a contento. Agora resta apenas o crivo da UFRS para que nós possamos aplicar a intervenção proposta. 3.3 Estágios Curriculares Nível Superior Desde o primeiro ano da graduação tive estágios teóricos e práticos, dentro de uma nova proposta de aprendizagem que se utiliza de um currículo integrado. No último ano da graduação, realizei um estágio onde assumi por 15 dias, juntamente com o professor titular, a sala de aula da 3ª série do Ensino Fundamental turno matutino da Escola Estadual São Judas Tadeu. Nesse estágio tive a oportunidade de vivenciar a práxis da aplicação da interdisciplinaridade e transdisciplinaridade constante de nosso plano de aula. IV. ATIVIDADES PROFISSIONAIS Ingressando no serviço Público Federal No ano de 1985, através de Concurso Público, ingressei na Fundação Serviços de Saúde Pública no cargo de Assistente de Administração. No ano de 1994 com a descentralização dos serviços e ações de saúde para os municípios, fui cedido ao Sistema Único de Saúde (SUS) do município de Xambioá-Tocantins, no qual permaneço até os dias atuais. Nesse interim a Fundação Serviços de Saúde Pública foi extinta e houve a junção com outros órgãos da esfera federa, passando a denominar-se Fundação Nacional de Saúde(FUNASA). Fiz concurso para professor das séries iniciais do Ensino Fundamental da Secretaria de Estado da Educação do Tocantins, sendo aprovado em 4.º lugar. 48 Fui nomeado e não tomei posse em razão da acumulação incompatível com o cargo exercido na esfera federal. Exerci no período de 2 de janeiro de 1985 a 31 de dezembro de 1998 a função de Chefe de Unidade Básica de Saúde em Xambioá-Tocantins e de março de 2001 a 31 de dezembro de 2004 a função de Diretor do Departamento Municipal de Saúde, acumulando a partir de 2002 o cargo de Secretário Municipal de Saúde Interino. Em janeiro de 2010 fui nomeado novamente para o cargo de Diretor Municipal de Saúde, permanecendo no cargo até 31 de dezembro de 2012. Já em 02 de janeiro de 2013 fui nomeado Diretor da Unidade Básica de Saúde Vitor Costa Barbosa em Xambioá- Tocantins no qual permaneço até a presente data(aguardando redistribuição para o Ministério da Saúde), acumulando o cargo com a Assessoria à área de Vigilância em Saúde Municipal. V. ATIVIDADES PROFISSIONAIS ANTERIORES 1982/1983 – Trabalhei como Auxiliar Técnico Nível 18 nas Centrais de Abastecimento de Goiás S/A (CEASA/GO) VI. PARTICIPAÇÃO EM EVENTOS, CONGRESSOS E SEMINÁRIOS Curso de ITP- Liderança Gerencial promovido pelo COAD- Centro de Estudos Superiores e concluído em 23 de Julho de 1990 com carga horária de 60 horas. O presente curso permitiu que eu fosse reclassificado no cargo Encontro de Secretários Administrativos para aprimoramento de Técnicas Administrativas promovido pela Fundação Serviços de Saúde Pública e realizado no período de 27 a 30 de Abril de 1987 com carga horária de 40 horas. O encontro serviu para atualização das práticas administrativas Treinamento e Reciclagem dos Secretários Administrativos promovido pela Fundação Serviços de Saúde Pública no período de 14 a 17 de Maio de 1991 com carga horária de 32 horas. O treinamento propiciou a melhoria da prática das rotinas executadas. 49 I Encontro de Secretários Administrativos da Fundação Nacional de Saúde- FUNASA no período de 14 a 25 de Junho de 1993 com carga horário de 80 horas. Com o encontro foram implantadas novas rotinas nos serviços executados. Encontro de Chefias e Secretários Administrativos da Fundação Nacional de Saúde- FUNASA no período de 09 a 13 de Agosto de 1993 com carga horária de 40 horas. O encontro possibilitou o aprimoramento das atividades executadas. II Encontro de Chefes e Secretários Administrativos da Fundação Nacional de Saúde no período de 18 a 22 de Outubro de 1993 com carga horária de 40 horas. No encontro foram inseridas novas tarefas e aperfeiçoamento do modo de como executá-las. II Semana de Enfermagem do Hospital Comunitário de Xambioá e Secretaria Municipal de Saúde realizada no dia 16 de Maio de 2001. A semana propiciou um novo olhar a respeito do atendimento ao paciente. Simpósio A Saúde no Terceiro Milênio- Informação como Instrumento de Transformação promovido pela Rede Nacional de Informações em Saúde- RNIS no período de 13 a 15 de Dezembro de 2001. O simpósio permitiu o aprimoramento na utilização de ferramentas de sistemas. III Jornada de Enfermagem do Hospital Comunitário de Xambioá realizada no dia 02 de Maio de 2002. A jornada inseriu o princípio do acolhimento com humanização no atendimento. Curso de Extensão em Administração Pública Contemporânea promovido pela Fundação Universidade do Tocantins- UNITINS no período de 01 a 30 de Julho de 2002 com carga horária de 60 horas. O curso de extensão permitiu uma melhor prática das rotinas administrativas 50 Curso de Saúde Ambiental e Gestão de Resíduos de Serviços de Saúde promovido pela Universidade Federal de Santa Catarina no período de 05 de Novembro de 2002 a 10 de Junho de 2003 com carga horária de 80 horas. O curso possibilitou a elaboração do projeto de gestão de resíduos sólidos para as unidades de saúde do município de Xambioá- Tocantins. I Seminário Estadual de Regionalização e Programação Orçamentária da Assistência à Saúde promovido pela Secretaria de Estado da Saúde do Tocantins no período de 06 a 07 de Agosto de 2002 com carga horária de 30 horas. O seminário propiciou um novo olhar na assistência ao paciente com a reorganização dos pontos de atenção. Curso de Capacitação “ Salto para o Futuro” promovido pela Secretaria da Educação e Cultura- Diretoria de Educação e Cultura do Estado do Tocantins no período de 25 de Agosto a 16 de Outubro de 2003 com carga horária de 80 horas. O curso propiciou aprender a respeito de vários temas desde o emponderamento da cidadania a novas formas de alfabetização II Seminário de Educação Continuada promovido pela Fundação Universidade do Tocantins- UNITINS no período de 11 a 14 de Setembro de 2003 com carga horária de 60 horas. Com o seminário aprendi novas formas de didática. Curso Ética e serviço Público promovido pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão através do Projeto Euro-Brasil no mês de Novembrode 2004 com carga horária de 150 horas. O curso foi de extrema valia na área de administração de recursos humanos e na reavaliação da conduta dos servidores diretamente sob a minha supervisão. Curso de Capacitação à Distância em Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano promovido pela Universidade Federal do Rio de janeiro – RJ no ano de 2012. 51 O curso me possibilitou um acompanhamento qualificado das tarefas executadas pelos servidores aos quais executo assessoramento técnico. VII PARTICIPAÇÃO EM COMISSÕES Participação em Comissão de Sindicância no mês de Novembro de 1999 conforme Portaria n.º 168/99 do Coordenador Regional da Fundação Nacional de Saúde no Tocantins. A participação na comissão me propiciou um novo olhar na gestão de pessoas. Participação em Comissão de reorganização do Acervo Documental do Núcleo do Ministério da Saúde na cidade de Palmas-Tocantins no ano de 2000. A participação no trabalho permitiu que eu percebesse a importância da guarda de cada tipo de documento constante do acervo. 52 ANEXOS 53 Figura 1 – Localização em relação ao Brasil e Estado do Tocantins 54 Figura 2. Fotografias de Xambioá-Tocantins 55
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