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Microbiologia e Imunologia Prof.ª Rafaelle Matos Genética e Fisiologia Bacteriana Célula Procarionte Estrutura do DNA Procarioto DNA – ácido desoxirribonucleico Duplo filamento com bases complementares (A-T; G-C) Formato de dupla hélice Bases ligadas por fosfo-2’-desoxirribose (Pontes de hidrogênio) Molécula de DNA em forma de fita circular em muitas bactérias (plasmídeo) Estrutura do DNA Procarioto Uma cadeia de polinucleotídeos consiste de uma série de ligações açúcar-fosfato 5´- 3´, formando um esqueleto de onde emergem as bases As bases nucleotídicas Estrutura do DNA Procarioto A dupla hélice possui uma largura constante pois as bases sempre se complementam T-A C-G DNA e Cromossomos Bacterianos Escherichia coli - DNA com 4 milhões de pares de bases 1 mm de comprimento (1000 vezes maior que a célula) DNA enovelado dentro da célula (10% do volume celular) Estrutura do RNA – Ácido Ribonucleico Filamento único A base uracil (U) desempenha no RNA a função de hibridização que a timina (T) tem no DNA. A-U; C-G. Atuam como enzimas Comunicação das sequências gênicas do DNA na forma de RNA mensageiro para os ribossomos e nestes são traduzidos na estrutura de aminoácidos através do RNA de transferência. Replicação do DNA Replicação do DNA - forquilha Transcrição- DNA para RNA Tradução- RNA para Proteína Tipos de reprodução Assexuada - Fissão Binária Sexuada – Transferência e Incorporação de Materiais Genéticos Transformação Transdução Conjugação Assexuada - Fissão Binária Duplicação do DNA Formação de um septo equatorial Divisão da célula-mãe Gerando células-filhas Cocos – ocorre em qualquer direção Bacilos – sentido transversal Tipos de reprodução DNA livre no meio liberado de uma célula doadora é incorporado por uma célula receptora Recombinação Novos genes Células filhas Tipos de reprodução Sexuada - Transformação Tipos de reprodução Sexuada - Transformação Experimento de Griffith DNA de bactéria doadora Receptora Vírus bacteriófago Infecta transfere o DNA (Ciclo Lítico) Genes serão incluídos (Ciclo Lisogênico) Células - filhas Tipos de reprodução Sexuada - Transdução Pontes citoplasmática Transferência do fragmento DNA incorpora ao DNA receptor Novas combinações Células filhas Tipos de reprodução Sexuada - Conjugação Tipos de reprodução Sexuada - Conjugação Ocorre em bactérias Gram-negativas Processo de transferência de plasmídeos O cromossomos da doadora se duplica e passa para a receptora Importância: Resistência a Antibióticos Microrganismo pode se tornar resistente a antibióticos de várias formas Produzindo enzimas que os destroem Modificando os sítios receptores e impedindo a captação do antibiótico Transportando ativamente o antibiótico para fora da célula Sintetizando proteínas que inibem o antibiótico Enfim, a genética fornece informações de como ocorre essa resistência (genes ou proteínas). Fisiologia Bacteriana As células procarióticas são compostas por água, macromoléculas, compostos orgânicos e íons Todos os organismos vivos necessitam de compostos para sua nutrição, crescimento e multiplicação. Esses compostos são utilizados para a formação dos constituintes celulares e na obtenção de energia. VIAS ANABÓLICAS E CATABÓLICAS Fisiologia Bacteriana O conjunto de transformações da matéria orgânica é denominado METABOLISMO e compreende basicamente dois processos: Quebra de compostos orgânicos complexos em compostos mais simples com liberação de energia: Degradação do açúcar CATABOLISMO Construção de moléculas orgânicas complexas a partir de moléculas simples com gasto de energia: Formação das proteínas ANABOLISMO Fisiologia Bacteriana NUTRIENTES MACRONUTRIENTES – MICRONUTRIENTES – FATORES DE CRESCIMENTO Fisiologia Bacteriana MACRONUTRIENTES Fisiologia Bacteriana MICRONUTRIENTES Fisiologia Bacteriana FATORES DE CRESCIMENTO Fisiologia Bacteriana São necessários em quantidades muito pequenas Embora alguns microrganismos sejam capazes de sintetizá-los, alguns necessitam que eles sejam adicionados ao meio de cultura Estes compostos entram na composição da célula ou de precursores de constituintes celulares AMINOÁCIDOS PURINAS E PIRIMIDINAS COLESTEROL HEME VITAMINAS FONTES DE CARBONO E ENERGIA PARA O CRESCIMENTO BACTERIANO Fisiologia Bacteriana CARBONO ENERGIA HETEROTRÓFICOS AUTOTRÓFICOS FOTOTRÓFICOS QUIMIOTRÓFICOS MICRORGANISMOS QUE UTILIZAM CARBONO ORGÂNICO (C) MICRORGANISMOS QUE UTILIZAM CARBONO INORGÂNICO (CO2) MICRORGANISMOS QUE UTILIZAM ENERGIA RADIANTE (LUZ) MICRORGANISMOS QUE UTILIZAM ENERGIA QUÍMICA (COMPOSTOS QUÍMICOS) DE ONDE AS BACTÉRIAS CAPTAM ESTES ELEMENTOS? Do seu habitat - grande diversidade de nichos onde bactérias podem ser encontradas Dos meios de cultura laboratoriais quando se quer estudá-las em ambiente controlado PROCESSO DE NUTRIÇÃO BACTERIANA Nutrição em Gram-positivos Estas bactérias sintetizam uma série de exoenzimas, as quais são liberadas no meio, clivando os nutrientes, que são captados por proteínas transportadoras. 2. Nutrição em Gram-negativos Devido à presença de uma membrana externa (LPS), as bactérias Gram negativas apresentam um grande número de porinas associadas à camada lipopolissacarídica, e que permitem a passagem de moléculas hidrofílicas, de baixa massa molecular. No espaço periplasmático dessas células, são encontrados proteases, fosfatases, lipases, nucleases e enzimas de degradacão de carboidratos. FORMAS DE OBTENÇÃO DE ENERGIA FERMENTAÇÃO - processo no qual os compostos orgânicos são parcialmente degradados Libera energia de açúcares (2 ATP) ou moléculas orgânicas; Não requer oxigênio (mas pode ocorrer na presença deste); Não requer o uso do ciclo de Krebs ou cadeia de transporte de elétrons; Utiliza uma molécula orgânica como aceptor final de elétrons FORMAS DE OBTENÇÃO DE ENERGIA RESPIRAÇÃO Respiração aeróbica processo onde os compostos orgânicos são completamente degradados, e o O2 é o aceptor final dos elétrons. FORMAS DE OBTENÇÃO DE ENERGIA RESPIRAÇÃO 2. Respiração anaeróbica: processo no qual os compostos orgânicos são completamente degradados, e uma molécula diferente do O2 é o aceptor final dos elétrons (SO4, CO3, NO3, fumarato, etc) A quantidade de ATP gerada na respiração anaeróbica varia de acordo com o microrganismo e a via. Devido a somente uma parte do ciclo de Krebs funcionar sob condições anaeróbias, o rendimento de ATP nunca é tão alto quanto o da respiração aeróbica. REQUERIMENTOS FÍSICOS E AMBIENTAIS PARA O CRESCIMENTO BACTERIANO Quando falamos em crescimento microbiano no referimos ao número e não ao tamanho das células. Os microrganismos em crescimento estão, na verdade, aumentando o seu número e se acumulando em colônias COLÔNIAS => grupos de células => visualização sem utilização de microscópio. CONDIÇÕES NECESSÁRIAS PARA O CRESCIMENTO MICROBIANO REQUERIMENTOS FÍSICOS E AMBIENTAIS PARA O CRESCIMENTO BACTERIANO TEMPERATURA - Cada tipo de bactéria apresenta uma temperatura ótima de crescimento. Acima do limite, ocorre desnaturação protéica e conseqüente morte celular. Temperaturas inferiores levam a uma desaceleração das atividades metabólicas. REQUERIMENTOS FÍSICOS E AMBIENTAIS PARA O CRESCIMENTO BACTERIANO pH- A maioria das bactérias cresce melhor dentro de variações pequenas de pH, sempre perto da neutralidade, entre pH 6,5 e 7,5.. REQUERIMENTOS FÍSICOS E AMBIENTAIS PARA O CRESCIMENTO BACTERIANO PRESSÃO OSMÓTICA- A capacidade dos microrganismos de se adaptar a pressões osmóticas chama-se OSMOADAPTAÇÃO. Os microrganismos são frequentemente encontrados em ambientes onde a concentração do soluto é igual o seu citoplasma (meio isotônico). REQUERIMENTOS FÍSICOS E AMBIENTAIS PARA O CRESCIMENTO BACTERIANO PRESSÃO OSMÓTICA- OXIGÊNIO - O oxigênio pode ser inócuo, indispensável ou letal para as bactérias, o que permite classificá-las em: REQUERIMENTOS FÍSICOS E AMBIENTAIS PARA O CRESCIMENTO BACTERIANO CURVA DE CRESCIMENTO BACTERIANO Quando uma bactéria é semeada em um meio apropriado, nas condições apropriadas, o seu crescimento segue uma curva definida e característica:
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