Buscar

LEGISLAÇÃO ADUANEIRA

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

Boa noite professora Rosana.
Admissão Temporária, é o regime que permite a importação de bens que devam permanecer no País durante prazo fixado, com suspensão de tributos, retornando ao exterior, sem sofrer modificações que lhes confiram nova individualidade.
Esse regime suspensivo tem como objetivo favorecer a importação de bens para atender a interesses nacionais de ordem econômica, científica, técnica, social, cultural etc.São condições básicas para aplicação do regime:                                                                                                                                     Constituição das obrigações fiscais em termo de responsabilidade;, Utilização dos bens dentro do prazo fixado e exclusivamente nos fins previstos;, Identificação dos bens e Importação sem cobertura cambial.
O Secretário da Receita Federal tem autorização para estabelecer outros termos, limites e condições para a concessão do regime de admissão temporária, bem como estabelecer a sua aplicação a outros casos além dos previstos no Regulamento Aduaneiro. Poderão ser admitidos no regime, entre outros, bens destinados a:
	Exposições artísticas, culturais e científicas;
	Exposições e feiras comerciais ou industriais;
	Competições ou exibições desportivas;
	Servir de modelo industrial;
	Testes, conserto, reparo ou restauração;
	Veículos de turistas estrangeiros;
	Veículos de brasileiros radicados no exterior, que ingressem no País em caráter temporário;
	Recipientes, envoltórios e embalagens;
	Aparelhos para teste e controle;
	Máquinas, equipamentos, aparelhos e instrumentos, para demonstração em estabelecimentos de ensino, pesquisa e médico-hospitalares;
	Moldes, matrizes e chapas; e
	Outros, definidos pela Receita Federal do Brasil.
Admissão Temporária para Utilização Econômica, os bens admitidos temporariamente no País, para utilização econômica, ficam sujeitos ao pagamento do II e do IPI, proporcionalmente ao seu tempo de permanência no território aduaneiro. A proporcionalidade é calculada por um percentual, que representa o tempo de permanência do bem no País em relação ao seu tempo de vida útil, nos termos da legislação do imposto de renda.
Admissão Temporária para Aperfeiçoamento Ativo, esse regime permite o ingresso de mercadorias estrangeiras ou desnacionalizadas, para a permanência temporária no País, com suspensão de tributos, destinadas a operações de aperfeiçoamento ativo e posterior reexportação. São consideradas operações de aperfeiçoamento ativo:
As operações de industrialização relativas ao beneficiamento, à montagem, à renovação, ao recondicionamento, ao acondicionamento ou ao reacondicionamento aplicadas ao próprio bem; e o conserto, o reparo, ou a reparação de bens estrangeiros, que devam retornar, modificados, ao país de origem. Ao conceder o regime, a autoridade aduaneira fixará o prazo de permanência dos bens no País.
O prazo será fixado:
Em até 03 meses, para os bens não vinculados a contrato de arrendamento operacional, aluguel ou de empréstimo, prorrogável, uma única vez, por igual período; ou pelo prazo contratado de arrendamento operacional, de aluguel, de empréstimos ou de prestação de serviços na mesma medida deste.
O regime extingue-se com a adoção de uma das seguintes providências, que deve ser requerida pelo beneficiário, dentro do prazo fixado para a permanência dos bens no País:
Reexportação; Entrega à Fazenda Nacional, livres de quaisquer despesas, desde que a autoridade aduaneira concorde em recebê-los; Destruição, às expensas do interessado; Transferência para outro regime especial; e Despacho para consumo, se nacionalizados.
Exemplo de uma empresa presente no Brasil que vem sendo responsáveis pela maioria de importações de Admissão Temporária no Rio de Janeiro é a Weiver Logistics, na última Olimpíada, Copa do Mundo e Rock in Rio, eles sendo o principal Importador de todos os equipamentos para esses eventos realizados no Brasil e no Rio de Janeiro.
===================================================================================================================
O Imposto de Importação (II) é uma tarifa alfandegária brasileira. É um imposto federal, ou seja, somente a União tem competência para instituí-lo (Art.153, I, da Constituição Federal).
O fato gerador do Imposto de Importação ocorre quando da entrada de produtos estrangeiros no território nacional. No entanto, se um produto estrangeiro ingressa no país com a finalidade de retornar para o exterior dentro de um prazo certo, o lançamento do tributo fica suspenso até ser dispensado no caso de serem cumpridas as condições estipuladas para o retorno do produto ao exterior dentro do prazo, ou até que sejam descumpridas as condições, ocasião em que o imposto deve ser lançado com a alíquota que estava em vigor na data do registro da Declaração de Importação no Siscomex.
O contribuinte do imposto é o importador, ou quem a ele a lei equiparar. Em alguns casos, o contribuinte é o arrematador.
A alíquota utilizada depende de ato infralegal, ou seja, decreto presidencial, pois sendo extrafiscal não está totalmente sujeito ao principio da legalidade(art. 150, I da CF/88), de maneira que o imposto deve ser obrigatoriamente instituído por Lei ordinária federal, mas a fixação de alíquotas pode ser realizada por ato normativo do poder executivo (legalidade mitigada). A base de cálculo, quando a alíquota for "ad valorem" é o valor aduaneiro apurado segundo as normas do Acordo Geral sobre Tarifas e Comércio (GATT).
A função do Imposto de Importação é puramente econômica, ou regulatória, por essa razão, a Constituição previu que este imposto não precisa obedecer o princípio da anterioridade: ou seja, alterações nas alíquotas podem valer para o mesmo exercício financeiro (ano) em que tenha sido publicada a lei que o aumentou. Seguem a mesma linha o Imposto de Exportação, o Imposto sobre operações financeiras, o Imposto Extraordinário de Guerra, o Imposto sobre Produtos Industrializados, sendo que esse último ainda deve obedecer a Anterioridade Nonagesimal ("noventena", ou ainda, "Carência Tributária"), à semelhança das contribuições sociais ordinárias, nominadas na Constituição Federal, em seu art. 195, incisos de I a IV. Em comum, há o fato de que todos esses tributos são federais.
Regime de Tributação Simplificada[editar | editar código-fonte]
É isento do imposto de importação, na força da Lei (Dura lex, sed lex), todos os bens contidos em remessas de valor até US$ 100,00 (cem dólares) norte-americanos, ou o equivalente em outras moedas, quando destinados a pessoas físicas, independente do remetente. A tributação das remessas postais e encomendas aéreas internacionais obedece ao Regime de Tributação Simplificada.
'O regime de tributação simplificada - RTS, instituído pelo Decreto-Lei nº 1.804, de 3 de setembro de 1980, poderá ser utilizado no despacho aduaneiro de importação de bens integrantes de remessa postal ou encomenda aérea internacional no valor de até US$ 3.000,00 (três mil dólares dos Estados Unidos da América) ou o equivalente em outra moeda, destinada a pessoa física ou jurídica, mediante o pagamento do Imposto de Importação calculado com a aplicação da alíquota de 60% independentemente da classificação tarifária dos bens que compõem a remessa ou encomenda.
O Regime de Tributação Simplificada consiste no pagamento do Imposto de Importação calculado à alíquota de 60%.
Verifica-se que o Decreto-Lei nº 1.804/80, no art. 2º, II, estabelece que as remessas de até cem dólares são isentas do imposto de importação quando destinados a pessoas físicas, nada mencionando sobre o remetente.
Após, a Portaria MF nº 156/99 e a IN SRF 096/99 passou a exigir que tanto o destinatário quanto o remetente fossem pessoas físicas e diminuiu o valor da isenção para o limite de US$ 50,00 (cinquenta dólares), sendo essa inválida, pois a Lei nº 8.383, de 30 de dezembro de 1991, art. 93, é superior à essa mesma Portaria.
Regime de Tributação Especial [1]
O regime de tributação especial
é o que permite o despacho de bens incluídos no conceito de bagagem, mediante, exclusivamente, o pagamento do imposto de importação de 50% sobre o valor do bem. Entende-se como bagagem os bens novos ou usados que um viajante, em compatibilidade com as circunstâncias de sua viagem, puder destinar para seu uso ou consumo pessoal, bem como para presentear, sempre que, pela sua quantidade, natureza ou variedade, não permitirem presumir importação ou exportação com fins comerciais ou industriais.
Aplica-se esse regime aos bens que, embora incluídos no conceito de bagagem, não possam se beneficiar da Isenção de Tributos sobre a Bagagem.
Dessa forma, o imposto é cobrado sobre o valor:
	Dos bens integrantes de bagagem acompanhada que excederem a cota de isenção, cujo valor varia conforme o meio de transporte do viajante (US$ 500.00 quando o viajante ingressar no País por via aérea ou marítima e US$ 150,00 quando ingressar por via terrestre, fluvial ou lacustre [2]);
	Dos bens que excederem o limite de isenção estabelecido para aquisição em lojas francas de chegada no Brasil (US$ 500.00); e
	Das roupas e objetos de uso pessoal novos (os usados são isentos), integrantes de bagagem desacompanhada, que chegarem ao País dentro do prazo de três meses anteriores ou até seis meses posteriores à chegada do viajante e que forem provenientes dos países de sua estada ou procedência.   
O imposto de Exportação  
É tributo de função marcadamente extrafiscal, que serve como instrumento da atuação da União no controle do comércio exterior. Tem como fato gerador a saída de produtos nacionais ou nacionalizados do território nacional. A base de cálculo do imposto, definida no artigo 25 do CTN, é, quando a alíquota seja específica, a unidade de medida adotada pela lei tributária, e quando a alíquota seja ad valorem, o preço normal que o produto, ou seu similar, alcançaria, ao tempo da exportação, em uma venda em condições de livre concorrência. Seu contribuinte é qualquer pessoa que promova a saída de mercadoria do território aduaneiro. O tributo é lançado por homologação.
Fundamentação:
	Artigo 153, inciso II e § 1º, da Constituição Federal
	Artigo 23 a 28 do Código Tributário Nacional
	Regulamento Aduaneiro (Decreto nº 6.759/09)
fonte,  https://pt.wikipedia.org/wiki/Imposto_de_importa%C3%A7%C3%A3o
Conforme se sabe, baseado em aulas anteriores e agora por você, professora, " Um dos objetivos do governo brasileiro é manter a balança comercial superavitária, ou seja, exportar mais e importar menos mercadorias". Por isso a incentivo fiscal para Exportação. 
Atenciosamente,
Vitor Silveira.

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Continue navegando