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AVALIANDO DIREITO ADMINISTRATIVO I

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1a Questão (Ref.: 201308177439)
	Pontos: 0,1  / 0,1
	(OAB/CESPE) - No exercício do poder sancionar da administração pública.
		
	
	incide o mesmo princípio da tipicidade estrita aplicável às sanções de natureza penal.
	
	não se admite o exercício da discricionariedade administrativa
	
	as sanções de interdição de estabelecimento, de demolição de obra irregular e de multa pecuniária são dotadas da prerrogativa de auto-executoriedade direta pela administração sancionadora.
	 
	devem ser observados os princípios da ampla defesa prévia e da proporcionalidade na dosimetria da sanção.
		
	
	
	 2a Questão (Ref.: 201308288073)
	Pontos: 0,1  / 0,1
	Determinado particular ingressa com ação, pleiteando ao Poder Judiciário que modifique o conteúdo de um ato administrativo, alegando exclusivamente sua inconveniência. Em vista do fundamento apresentado para o pedido, o Poder Judiciário:
		
	
	não poderá atender o pedido, pois a intervenção do Poder Judiciário somente se justificaria se, a um só tempo, o ato fosse inconveniente e tivesse sido editado em momento claramente inoportuno.
	
	somente poderá modificar o ato se entender que foi editado em momento inoportuno, sem adentrar no exame quanto à sua conveniência;
	
	poderá obrigar a autoridade administrativa a modificá-lo;
	 
	não poderá atender o pedido apresentado, por ser a conveniência aspecto relacionado à discricionariedade do administrador;
	
	poderá modificar o ato, diretamente, se entender que é, efetivamente, inconveniente;
		
	
	
	 3a Questão (Ref.: 201308282691)
	Pontos: 0,1  / 0,1
	(Adaptação OAB/FGV)) Assinale a opção correta, relativamente ao princípio da legalidade.
		
	 
	Tal princípio não autoriza o gestor público a, nessa qualidade, praticar todos os atos que não estejam proibidos em lei.
	
	A inobservância ao princípio da legalidade, uma vez verificada, cria para o administrador o dever e não a simples faculdade - de revogar o ato.
	
	Tal princípio é de observância obrigatória apenas para a Administração direta, em vista do caráter eminentemente privatístico das atividades desenvolvidas pela Administração indireta.
	
	Não se pode dizer que todos os servidores públicos estejam sujeitos ao princípio da legalidade, na medida em que, para alguns, sua conduta profissional é regida precipuamente por regulamentos, editados pelo Poder Executivo.
	
	O princípio da legalidade é característico da atividade administrativa, não se estendendo à atividade legislativa, pois esta tem como característica primordial a criação de leis, e não sua execução.
		
	
	
	 4a Questão (Ref.: 201308288099)
	Pontos: 0,1  / 0,1
	Concedida a licença para a construção de um determinado prédio, na hipótese de desapropriação ulterior o:
		
	
	titular do empreendimento somente terá direito aos gastos feitos com o licenciamento.
	
	titular do empreendimento terá direito a indenização total para ressarcir todos os prejuízos sofridos;
	
	valor real do prejuízo será apurado em execução de sentença;
	 
	valor da obra não se incluirá na indenização, quando a desapropriação for efetivada; 
		
	
	
	 5a Questão (Ref.: 201308282880)
	Pontos: 0,1  / 0,1
	(Adaptação OAB/FGV) O fiscal de posturas de determinado munícipio procedeu, às 3 horas da madrugada, ao imediato fechamento de uma boate, sob o fundamento de que o estabelecimento estaria vendendo bebidas alcoólicas a menores de idade. Com isso, os clientes da referida boate foram imediatamente retirados do local e as portas, lacradas. O responsável legal pela boate, indignado com a conduta do fiscal, alegou que os menores foram flagrados consumindo bebidas alcoólicas do lado de fora do estabelecimento e que não houve a devida autuação, conforme exigido pela lei e regência. Por outro lado, afirmou que a interdição se deu exclusivamente pelo fato de os agentes de segurança da boate terem impedido o referido fiscal de ingressar no local, com sua namorada, sem pagar. Com relação à situação hipotética descrita no texto, assinale a opção correta.
		
	
	A alegada ausência de autuação não invalida o ato, mesmo que exigida pela lei, diante do requisito da auto-executoriedade dos atos administrativos.
	
	A interdição não seria possível, na hipótese, diante do fato de o fiscal não ter arrolado os nomes dos menores que estariam consumindo bebidas alcoólicas, com vistas a comprovar o seu ato.
	 
	O ato de interdição administrativa, em tese, poderia ser praticado, de maneira cautelar, mesmo sem o devido processo legal e a ampla defesa, diante a urgência da medida, para salvaguardar o interesse público.
	
	O ato em tela é vinculado, já que a lei proibe a venda de bebidas alcoólicas a menores de idade, estando o fiscal apenas cumprindo o que determina a lei.

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