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Epidemiologia Professor Diogo Nery Maciel Epidemiologia Descritiva Epidemiologia Descritiva: É o estudo das distribuições de frequência das doenças e dos agravos à saúde coletiva, em função de variáveis ligadas ao tempo, ao espaço – ambientais e populacionais – e à pessoa, possibilitando o detalhamento do perfil epidemiológico, com vistas à promoção da saúde. Naomar de Almeida Filho & Maria Zélia Rouquayrol. In: Introdução à Epidemiologia, 4ª ed- 2006. Maria Zélia Rouquayrol & Naomar de Almeida Filho. In: Epidemiologia & Saúde, 6ª ed-, 2003. E P I D E M I O L O G I A D E S C R I T V A Onde, quando e sobre quem ocorre determinada doença? Há grupos especiais mais vulneráveis? Existe alguma época do ano em que aumenta o numero de casos? Em que área do município ou região do país a doença é mais frequente? Há disparidades regionais ou locais? Indivíduos idosos são mais atingidos do que crianças? Pertencer a uma dada classe social determina diferenças nos riscos? E P I D E M I O L O G I A D E S C R I T V A Endemia – É a presença constante de uma doença ou de um agente infeccioso em determinada área geográfica. (OPS, 1992) Epidemia – Denomina-se da ocorrência de doenças em grande número de pessoas ao mesmo tempo. Naomar de Almeida Filho & Maria Zélia Rouquayrol. In: Introdução à Epidemiologia, 4ª ed- 2006. Maria Zélia Rouquayrol & Naomar de Almeida Filho. In: Epidemiologia & Saúde, 6ª ed-, 2003. E P I D E M I O L O G I A D E S C R I T V A E P I D E M I O L O G I A D E S C R I T V A O aparecimento de um único caso de doença transmissível que durante um lapso de tempo prolongado não tinha sido identificada requer notificação imediata e uma completa investigação epidemiológica; a ocorrência de dois casos dessa doença, associados no tempo e no espaço, pode ser considerada uma epidemia. (OPS, 1992) Naomar de Almeida Filho & Maria Zélia Rouquayrol. In: Introdução à Epidemiologia, 4ª ed- 2006. Maria Zélia Rouquayrol & Naomar de Almeida Filho. In: Epidemiologia & Saúde, 6ª ed-, 2003. Duração das Epidemias: Surto Epidêmico – Denomina-se surto epidêmico, ou simplesmente surto, uma ocorrência epidêmica restrita a um espaço extremamente delimitado: colégio, quartel, edifícios de apartamentos, bairro etc. Pandemia – Ocorrência epidêmica caracterizada por uma larga distribuição espacial, atingindo várias nações. Naomar de Almeida Filho & Maria Zélia Rouquayrol. In: Introdução à Epidemiologia, 4ª ed- 2006. Maria Zélia Rouquayrol & Naomar de Almeida Filho. In: Epidemiologia & Saúde, 6ª ed-, 2003. E P I D E M I O L O G I A D E S C R I T V A Aspectos diferenciais das epidemias: Epidemia Progressiva – A doença se difunde de pessoa a pessoa por vias respiratórias, anal, oral genital, ou por vetores, de modo que os casos identificados não podem ser atribuídos a agentes transmitidos a partir de uma única fonte. São sinônimos: epidemia de contato, epidemia de contágio e epidemia propagada. Epidemia Explosiva – Nome dado à epidemia que apresenta uma rápida progressão, até atingir a incidência máxima num curto espaço de tempo. São sinônimos: epidemia maciça. Naomar de Almeida Filho & Maria Zélia Rouquayrol. In: Introdução à Epidemiologia, 4ª ed- 2006. Maria Zélia Rouquayrol & Naomar de Almeida Filho. In: Epidemiologia & Saúde, 6ª ed-, 2003. E P I D E M I O L O G I A D E S C R I T V A Aspectos diferenciais das epidemias: Epidemia por fonte comum – Epidemia definida a partir de uma fonte comum, em que o fator extrínseco (agente infeccioso, fatores físico- químicos ou produtos do metabolismo biológico) é veiculado pela água, alimentos, ar ou introduzidos por inoculação. *Nesse tipo de epidemia não existe propagação de doenças pessoa a pessoa. *São suas variantes: a epidemia por fonte pontual e a epidemia por fonte persistente. São sinônimos: epidemia por veículo comum. Naomar de Almeida Filho & Maria Zélia Rouquayrol. In: Introdução à Epidemiologia, 4ª ed- 2006. Maria Zélia Rouquayrol & Naomar de Almeida Filho. In: Epidemiologia & Saúde, 6ª ed-, 2003. E P I D E M I O L O G I A D E S C R I T V A Aspectos diferenciais das epidemias: Epidemia por fonte comum: Epidemia por fonte persistente – resulta na exposição prolongada da população. Epidemia por fonte pontual – A exposição se dá durante um curto intervalo de tempo e cessa, não tornando a se repetir. São exemplos à exposição à radiação ionizantes etc. Naomar de Almeida Filho & Maria Zélia Rouquayrol. In: Introdução à Epidemiologia, 4ª ed- 2006. Maria Zélia Rouquayrol & Naomar de Almeida Filho. In: Epidemiologia & Saúde, 6ª ed-, 2003. E P I D E M I O L O G I A D E S C R I T V A Caso: Pessoa ou animal infectado ou doente apresentando características clínicas, laboratoriais e epidemiológicas específicas. (CDC, 1988) Naomar de Almeida Filho & Maria Zélia Rouquayrol. In: Introdução à Epidemiologia, 4ª ed- 2006. Maria Zélia Rouquayrol & Naomar de Almeida Filho. In: Epidemiologia & Saúde, 6ª ed-, 2003. E P I D E M I O L O G I A D E S C R I T V A Caso: CASOS ALÓCTONE – É o doente, atualmente presente na área sob consideração, que tenha adquirido a sua doença em outra região de onde emigra ou onde esteve ocasionalmente. CASO AUTÓCTONE – É o caso de doença que teve origem dentro dos limites do lugar em referência ou sob investigação. Naomar de Almeida Filho & Maria Zélia Rouquayrol. In: Introdução à Epidemiologia, 4ª ed- 2006. Maria Zélia Rouquayrol & Naomar de Almeida Filho. In: Epidemiologia & Saúde, 6ª ed-, 2003. E P I D E M I O L O G I A D E S C R I T V A Caso: CASO CONFIRMADO – Pessoa de quem foi isolado e identificado o agente etiológico ou de quem foram obtidas outras evidências laboratoriais da presença do agente etiológico. CASO ESPORÁDICO – Caso que, segundo informações disponíveis, não se apresenta epidemiologicamente relacionados a outros já conhecidos. (CDC, 1988) E P I D E M I O L O G I A D E S C R I T V A Caso: CASO-ÍNDICE – Primeiro entre vários de natureza similar e epidemiologicamente relacionados. O caso-índice é muitas vezes identificado como fonte da contaminação ou infecção. CASO SECUNDÁRIO – Caso novo de uma doença transmissível, surgido a partir do contato com o caso-índice. (CDC, 1988) E P I D E M I O L O G I A D E S C R I T V A Caso: CASO PRESUNTIVO – Pessoa com síndrome clínica compatível com a doença, porém semconfirmação laboratorial do agente etiológico. CASO SUSPEITO – Pessoa cuja história clínica, sintomas e possível exposição a uma fonte infecciosa sugerem que a mesma possa estar ou vir a desenvolver alguma doença infecciosa. (CDC, 1988) Naomar de Almeida Filho & Maria Zélia Rouquayrol. In: Introdução à Epidemiologia, 4ª ed- 2006. Maria Zélia Rouquayrol & Naomar de Almeida Filho. In: Epidemiologia & Saúde, 6ª ed-, 2003. E P I D E M I O L O G I A D E S C R I T V A OBRIGADO
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