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Aula 2 de Direito adm II

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ULBRA/Torres – Direito Administrativo II - Licitações
Curso de Direito
Direito Administrativo II
Cap. 1 - LICITAÇÕES I
2ª parte
Objeto
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OBJETO
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OBJETO da Licitação:
Obras
Serviços
Compras
Alienações
Aquisição de bens imóveis
Locações
Concessões
Permissões
Art. 2o  As obras, serviços, inclusive de publicidade, compras, alienações, concessões, permissões e locações da Administração Pública, quando contratadas com terceiros, serão necessariamente precedidas de licitação, ressalvadas as hipóteses previstas nesta Lei.
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Objetos que possam ser fornecidos por mais de uma pessoa.
PRESSUPOSTOS 
LÓGICO: PLURALIDADE DE OBJETOS E DE OFERTANTES
JURÍDICO: ATENDER AO INTERESSE PÚBLICO
FÁTICO: INTERESSADOS EM DISPUTÁ-LA
UNO E INDIVISÍVEL 
DIVISÃO: FISICAMENTE POSSÍVEL E PREVISTO NO EDITAL
LICITAÇÃO POR ITEM
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Art. 23   
    
§ 1o  As obras, serviços e compras efetuadas pela administração serão divididas em tantas parcelas quantas se comprovarem técnica e economicamente viáveis, procedendo-se à licitação com vistas ao melhor aproveitamento dos recursos disponíveis no mercado e à ampliação da competitividade, sem perda da economia de escala.  
§ 2o  Na execução de obras e serviços e nas compras de bens, parceladas nos termos do parágrafo anterior, a cada etapa ou conjunto de etapas da obra, serviço ou compra, há de corresponder licitação distinta, preservada a modalidade pertinente para a execução do objeto em licitação. 
DIVISÃO/PARCELAMENTO:
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Fases ( art. 7º):
Projeto básico
Projeto executivo
Execução 
OBRAS E SERVIÇOS
Condições (art 7º, § 2º):
Projeto básico aprovado
Orçamento detalhado
Previsão de recursos orçamentários
Previsão no plano plurianual
Impedimentos (art.9º)
Regime de execução ( art. 10):
I – Execução direta
II – Execução Indireta:
 empreitada por preço global
 empreitada por preço unitário
 tarefa
 empreitada integral
 (art. 6º - definições)
Contratação integrada – RDC, art. 8º
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Das Obras e Serviços
        Art. 7o  As licitações para a execução de obras e para a prestação de serviços obedecerão ao disposto neste artigo e, em particular, à seguinte seqüência:
        I - projeto básico;
        II - projeto executivo;
        III - execução das obras e serviços.
              § 2o  As obras e os serviços somente poderão ser licitados quando:
        I - houver projeto básico aprovado pela autoridade competente e disponível para exame dos interessados em participar do processo licitatório;
        II - existir orçamento detalhado em planilhas que expressem a composição de todos os seus custos unitários; 
        III - houver previsão de recursos orçamentários que assegurem o pagamento das obrigações decorrentes de obras ou serviços a serem executadas no exercício financeiro em curso, de acordo com o respectivo cronograma;
        IV - o produto dela esperado estiver contemplado nas metas estabelecidas no Plano Plurianual de que trata o art. 165 da Constituição Federal, quando for o caso.
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 REGIME DE EXECUÇÃO
Art. 10.  As obras e serviços poderão ser executados nas seguintes formas: 
        I - execução direta.
        II - execução indireta, nos seguintes regimes: 
        a) empreitada por preço global;
        b) empreitada por preço unitário;
 d) tarefa;
        e) empreitada integral.
 (Ver definições no art. 6º)
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Dos Serviços Técnicos Profissionais Especializados
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Dos Serviços Técnicos Profissionais Especializados
        Art. 13.  Para os fins desta Lei, consideram-se serviços técnicos profissionais especializados os trabalhos relativos a:
 
I - estudos técnicos, planejamentos e projetos básicos ou executivos;
II - pareceres, perícias e avaliações em geral;
III - assessorias ou consultorias técnicas e auditorias financeiras ou tributárias;         
IV - fiscalização, supervisão ou gerenciamento de obras ou serviços;
V - patrocínio ou defesa de causas judiciais ou administrativas;
VI - treinamento e aperfeiçoamento de pessoal;
VII - restauração de obras de arte e bens de valor histórico.
              
§ 1o Ressalvados os casos de inexigibilidade de licitação, os contratos para a prestação de serviços técnicos profissionais especializados deverão, preferencialmente, ser celebrados mediante a realização de concurso, com estipulação prévia de prêmio ou remuneração.
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COMPRAS – Art. 14
Requisitos ( art. 15):
I -  princípio da padronização
II - sistema de registro de preços
III - submeter-se às condições de aquisição e pagamento semelhantes às do setor privado
IV - ser subdivididas em tantas parcelas quantas necessárias para aproveitar as peculiaridades do mercado, visando economicidade
V - balizar-se pelos preços praticados no âmbito dos órgãos e entidades da Administração Pública
Registro de Preços:
Art. 15, §§ 1º ao 6º
Decreto nº 7.892/2013
Condições: (art. 15. § 7º):
Especificação completa
Definição das unidades e quantidades
Condições de guarda e armazenamento
Publicidade (art. 16)
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Das Compras
        Art. 14. Nenhuma compra será feita sem a adequada caracterização de seu objeto e indicação dos recursos orçamentários para seu pagamento, sob pena de nulidade do ato e responsabilidade de quem lhe tiver dado causa. 
        Art. 15. As compras, sempre que possível, deverão: 
I - atender ao princípio da padronização, que imponha compatibilidade de especificações técnicas e de desempenho, observadas, quando for o caso, as condições de manutenção, assistência técnica e garantia oferecidas; 
II - ser processadas através de sistema de registro de preços; 
III - submeter-se às condições de aquisição e pagamento semelhantes às do setor privado;
IV - ser subdivididas em tantas parcelas quantas necessárias para aproveitar as peculiaridades do mercado, visando economicidade;
V - balizar-se pelos preços praticados no âmbito dos órgãos e entidades da Administração Pública. 
       
 
   
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§ 1o O registro de preços será precedido de ampla pesquisa de mercado.
 § 2o Os preços registrados serão publicados trimestralmente para orientação da Administração, na imprensa oficial.
 § 3o O sistema de registro de preços será regulamentado por decreto (DECRETO 3931/2001), atendidas as peculiaridades regionais, observadas as seguintes condições: 
        I - seleção feita mediante concorrência;
        II - estipulação prévia do sistema de controle e atualização dos preços registrados;
        III - validade do registro não superior a um ano.
        § 4o A existência de preços registrados não obriga a Administração a firmar as contratações que deles poderão advir, ficando-lhe facultada a utilização de outros meios, respeitada a legislação relativa às licitações, sendo assegurado ao beneficiário
do registro preferência em igualdade de condições.
        § 5o O sistema de controle originado no quadro geral de preços, quando possível, deverá ser informatizado.
        § 6o Qualquer cidadão é parte legítima para impugnar preço constante do quadro geral em razão de incompatibilidade desse com o preço vigente no mercado.
       
sistema de registro de preços
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Art. 15, § 7o Nas compras deverão ser observadas, ainda:
        I - a especificação completa do bem a ser adquirido sem indicação de marca; 
     II - a definição das unidades e das quantidades a serem adquiridas em função do consumo e utilização prováveis, cuja estimativa será obtida, sempre que possível, mediante adequadas técnicas quantitativas de estimação; 
        III - as condições de guarda e armazenamento que não permitam a deterioração do material. 
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§ 8o O recebimento de material de valor superior ao limite estabelecido no art. 23 desta Lei, para a modalidade de convite, deverá ser confiado a uma comissão de, no mínimo, 3 (três) membros.
 Art. 16. Será dada publicidade, mensalmente, em órgão de divulgação oficial ou em quadro de avisos de amplo acesso público, à relação de todas as compras feitas pela Administração Direta ou Indireta, de maneira a clarificar a identificação do bem comprado, seu preço unitário, a quantidade adquirida, o nome do vendedor e o valor total da operação, podendo ser aglutinadas por itens as compras feitas com dispensa e inexigibilidade de licitação.       
  Parágrafo único.  O disposto neste artigo não se aplica aos casos de dispensa de licitação previstos no inciso IX do art. 24.
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 Art. 17, I -  imóveis:
autorização legislativa 
avaliação prévia
licitação na modalidade de concorrência
II -  móveis:
avaliação prévia 
licitação
Art. 19 - bens imóveis da Administração Pública, cuja aquisição haja derivado de procedimentos judiciais ou de dação em pagamento
I - avaliação dos bens alienáveis;
II - comprovação da necessidade ou utilidade da alienação;
III - adoção do procedimento licitatório, sob a modalidade de concorrência ou leilão. 
Das Alienações
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Das Alienações
        Art. 17.  A alienação de bens da Administração Pública, subordinada à existência de interesse público devidamente justificado, será precedida de avaliação e obedecerá às seguintes normas:
        I - quando imóveis, dependerá de autorização legislativa para órgãos da administração direta e entidades autárquicas e fundacionais, e, para todos, inclusive as entidades paraestatais, dependerá de avaliação prévia e de licitação na modalidade de concorrência, dispensada esta nos seguintes casos: 
        a) dação em pagamento; 
   b) doação, permitida exclusivamente para outro órgão ou entidade da Administração Pública, de qualquer esfera de governo; 
       c) permuta, por outro imóvel que atenda aos requisitos constantes do inciso X do art. 24 desta Lei; 
        d) investidura; 
       e) venda a outro órgão ou entidade da administração pública, de qualquer esfera de governo; 
        f) alienação, concessão de direito real de uso, locação ou permissão de uso de bens imóveis construídos e destinados ou efetivamente utilizados no âmbito de programas habitacionais de interesse social, por órgãos ou entidades da administração pública especificamente criados para esse fim; 
O disposto nas letras b) e c) do inc. I, do art. 17, encontra-se com eficácia suspensa por liminar concedida no âmbito das ADIn nº 967-3, publicada no DJ de 11/11/1994, para os Estados, DF e Municípios. Atual Relator Min Celso de Mello. 
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II - quando móveis, dependerá de avaliação prévia e de licitação, dispensada esta nos seguintes casos:
        a) doação, permitida exclusivamente para fins e uso de interesse social, após avaliação de sua oportunidade e conveniência sócio-econômica, relativamente à escolha de outra forma de alienação; 
        b) permuta, permitida exclusivamente entre órgãos ou entidades da Administração Pública; 
        c) venda de ações, que poderão ser negociadas em bolsa, observada a legislação específica;
        d) venda de títulos, na forma da legislação pertinente;
        e) venda de bens produzidos ou comercializados por órgãos ou entidades da Administração Pública, em virtude de suas finalidades;
        f) venda de materiais e equipamentos para outros órgãos ou entidades da Administração Pública, sem utilização previsível por quem deles dispõe. 
O disposto nas letras b) do inc. II, e o § 1º do art. 17, encontra-se com eficácia suspensa por liminar concedida no âmbito das ADIn nº 967-3, publicada no DJ de 11/11/1994, para os Estados, DF e Municípios. Atual Relator Min Celso de Mello. 
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EMENTA: CONSTITUCIONAL. LICITAÇÃO. CONTRATAÇÃO ADMINISTRATIVA. Lei n. 8.666, de 21.06.93. 
- Interpretação conforme dada ao art. 17, I, "b" (doação de bem imóvel) e art. 17, II, "b" (permuta de bem móvel), para esclarecer que a vedação tem aplicação no âmbito da União Federal, apenas. Idêntico entendimento em relação ao art. 17, I, "c" e par. 1º. do art. 17. Vencido o Relator, nesta parte. 
II. - Cautelar deferida, em parte.
(ADI 927 MC, Relator(a): Min. CARLOS VELLOSO, Tribunal Pleno, julgado em 03/11/1993, DJ 11-11-1994 PP-30635 EMENT VOL-01766-01 PP-00039) 
Atual relator: Min Celso de Mello
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Art. 19.  Os bens imóveis da Administração Pública, cuja aquisição haja derivado de procedimentos judiciais ou de dação em pagamento, poderão ser alienados por ato da autoridade competente, observadas as seguintes regras:
        I - avaliação dos bens alienáveis;
        II - comprovação da necessidade ou utilidade da alienação;
       III - adoção do procedimento licitatório, sob a modalidade de concorrência ou leilão.

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