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SLIDES EMPREENDEDORISMO

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Professor Marco Henriques
É um neologismo derivado da tradução da simples palavra entrepreneuship. É designada para os estudos ao empreendedor, seu perfil, suas origens, seu sistema de atividade e seu universo de atuação.
Na nossa cadeira:
As atividades de quem se dedica à geração de riquezas, seja na transformação de conhecimentos em produtos e serviços, na geração do próprio conhecimento ou na inovação em áreas como marketing, produção, organização etc...
Empreendedorismo
EMPREENDEDORISMO?
Por que o ensino de
Causa 1: O papel da pequena empresa 
Anos 30 e no pós guerra: 
- Grandes empresas
- Estado
Anos 90:
- Pequenas empresas
Causa: Marketing de nicho
Causa 2: Empresas gazelas geram empregos 
Empresas 
estabelecidas 
estão criando
menos valor.
Causa 3: Regra da falência 
O ensino do empreendedorismo visa, além de estimular, diminuir os riscos do novo empreendimento.
A regra é falir, e não ter sucesso.
- De cada 3 empresas formadas, 2 fecham as portas.
- As pequenas empresas fecham mais: 99% das falências são de empresas pequenas.
Taxas de falência de novas empresas (USA).
No final do:
1º ano
2º ano
10º ano
% de falência:
40
60
90
Causa 4: A falácia da ratoeira 
Causa 5: A tecnologia do produto significa: 
Contribuição do conhecimento puramente tecnológico, ligado ao produto.
5%
da solução global.
95% 
da solução global.
O “empresariamento” significa:
Causa 6: Idéia é diferente de oportunidade
Empreendedores sem sucesso confundem idéia 
com oportunidade.
Causa 7: A velocidade das mudanças
USA
1985: 5.000 novos produtos
1995: 25.000 novos produtos
2005: 140.000 novos produtos
Causa 8: A velocidade das mudanças
Ciclo de vida: duração decrescente
Indústria de computadores:
a tecnologia está acelerando a mudança e criando oportunidades.
Causa 9: A velocidade das mudanças
A taxa de mortalidade anual das empresas Fortune 500
Empresas estabelecidas estão morrendo mais depressa.
de mudanças
[ (A + C) I > M ]
Uma causa de 
surgimento de 
pequenas 
empresas.
A = aprendizado
C = criatividade
I = implementação
M = nível de mudança
(À medida que a velocidade de mudança aumenta, 
o gerenciamento de grandes corporações torna-se mais difícil.)
Causa 10: Grandes empresas e velocidade
Causa 11: Sociedade Global da Informação
Ecossistema
Externalidades
Empresa classe mundial
 conhecimento avançados
 competência (alta qualidade)
 conexões globais (acesso a recursos)
Mercado Global
Cliente Global
Qualidade e eficiência globais
Causa 12: O ensino tradicional nas
instituições brasileiras
- Orientação para o emprego
- Cultura: (valores comportamentos)
- Baixa percepção da importância da PME para o desenvolvimento econômico.
- Distanciamento dos "sistemas de suporte" - Baixa integração com o mundo empresarial
- Cultura da "grande empresa" no ensino.
Causa 13: A “síndrome do empregado”
É dependente, no sentido de que necessita de alguém para se tornar produtivo; 
para trabalhar.
Descuida de outros conhecimentos que não sejam voltados à tecnologia do produto 
ou à sua especialidade.
Domina somente parte do processo.
Não é auto-suficiente; exige supervisão e espera que alguém lhe forneça o caminho.
Não busca conhecer o negócio como um todo: a cadeia produtiva, a dinâmica dos mercados,
a evolução do setor.
Não se preocupa com o que não existe ou não é feito; tenta entender, especializar-se e 
melhorar somente o que existe.
Não se preocupa em transformar as necessidades dos clientes em produtos/serviços.
Continua
Causa 13: A “síndrome do empregado”
Causa 13: A “síndrome do empregado”
Não se preocupa em formar a sua rede de relações, estabelece baixo nível de comunicações.
Tem medo do erro, (que é punido em nosso sistema de ensino e em nossa sociedade) e não o toma como fonte de aprendizagem.
Faz mais do que aprende.
Raramente é agente de inovações, não é criativo, não gera mudanças e não muda a si mesmo.
Não é pró-ativo.
Não percebe a importância da atividade de marketing.
Não saber ler o meio ambiente externo: ameaças, oportunidades.
 A realização pessoal.
 A natureza humana: as individualidades, as diferenças 
pessoais, o ego, a emoção, a criatividade.
 O ser é mais importante que o saber.
 Conhecimento do negócio, e não uma visão fragmentada.
 Uma nova relação com o trabalho.
 O empreendedor é visto como o: "motor" da economia.
Causas 
Centrais:
Conceitos de si:
 A auto-imagem ou conceito de si é a principal fonte de criação. As pessoas só realiazam algo quando se julgam capazes de fazê-lo. É a forma segundo a pessoa se vê.
 No conceito de si estão contidos os valores de cada um, sua forma de ver o mundo, a motivação.
 Quase sempre está vinculados aos modêlos -> Pessoas com as quais o indivíduo se identifica (GURUS).
 O conceito de si muda em função do contexto em que o sujeito está atuando, ou seja, pode variar em função das relações que estabelece, do trabalho que desenvolve da visão que constrói do mundo afetivo, suas conquistas e fracassos.
 O conceito de si influência e condiciona o nosso processo visionário (projetamos o futuro com base no que somos) -> nossa Empresa é a exteriorização da nossa personalidade e do que se passa no seu íntimo.
 Conhecer nossas características pessoais é fundamental pois elas influênciarão diretamente nossos empreendimentos.
 Tudo indica que quanto mais cedo o empreendedor decidir o que deseja ser e fazer, mais tempo terá para moldar as atitudes mentais adequadas ao seu sucesso.
Espaço de si:
Segundo Fillon: é o espaço psicológico individual 
de cada pessoa.
É a extensão na qual está localizado o conjunto 
evolutivo e operacional do Conceito de Si.
Exemplo: Conceito de Liberdade.
A liberdade necessita de um lugar de respeito mútuo para evitar anarquia que arrisca a levar a Ditadura e, portanto a ausência de liberdade. Estabelecem-se regras que devem ser respeitadas para que a liberdade possa continuar a existir e ser exercida.
O Espaço de Si implica a distância psicológica que nos separa e nos liga aos 
outros. Reflete aquilo que os costumes e valores de uma Sociedade acabou 
por estabelecer como espaço reservado a cada um.
Um empreendedor precisa de um mínimo de espaço para crescer. Se este 
espaço não estiver disponível em seu meio, tentará estabelecê-lo por conta 
própria -> ou modificando as normas de seu meio ou buscando fazê-lo em
outro lugar. Ex: largar seu meio familiar (número muito grande de 
separações); mudança de região; migração etc...
Em síntese: é o lugar que permite exprimir a intencionalidade que reflete a maneira
como alguém se vê agora e no futuro.
Características do Espaço de si:
 Exerce pressões em direção a conformidade, aos paradigmas.
 Favorece o pensamento linear.
 Dogmático e rígido.
 Considera o ser humano como meio.
 Impõe maneira de ver.
 Prática a regra do tudo ou nada.
Procura eliminar as diferenças.
 Pune o erro.
 Espaço de si amplo
 Encoraja a originalidade
 Favorece o pensamento sistêmico
 Relativo e flexível
 Considera que o ser humano controla o seu destino
 Propõe e explica as abordagens
 Negocia e encaminha soluções
 Respeita as diferenças
 Tolera o erro
D
I
F
E
R
eças
Para reflexão:
"Ser empreendedor não é somente uma questão de acúmulo de conhecimentos, mas a introjeção de valores, atitudes, comportamentos, formas de percepção de si mesmo e do mundo voltados para a atividade em que o risco, a capacidade de inovar, perseverar e de conviver com as incertezas são os elementos indispensáveis“.
Apresentação:
Escravo em nosso modo de ver, é todo aquele que de alguma forma abdica de sua liberdade de agir, que abandona seus ideais vencido por propaganda contrária e torna-se,além de escravo, alguém frustrado que renega sua individualidade para se adaptar ao conjunto de regras externas. 
É comum ouvirmos pessoas em discursos,
públicos ou domésticos, enfatizarem a expressão “ver a realidade da vida”.
Quando se expressam assim, em geral fazem referência à organização social em que estão inseridas, às cobranças e aos papéis que a sociedade material tenta impor e que elas aceitam como verdades inquestionáveis.
Com essa maneira de viver, essas pessoas abonam e adotam condutas. É interessante lançar um olhar sobre elas e ver o quanto conseguem ser contraditórias, por se irrefletido o seu comportamento. Simplesmente assimilam padrões do socialmente aceito, do como pensa a maioria, acomodam-se, não questionam nem a si mesmas para saber se são felizes e realizadas da forma em que estão vivendo. Outras vão mais longe: fazem de si uma colcha de retalhos, reúnem conhecimentos espirituais e comportamentos materialistas; usando uma expressão atual e corrente, poder-se-ia denominá-las "propaganda enganosa".
Empreendedor
Definição:
"Empreendedor é uma pessoa que imagina, desenvolve e realiza visões“.
(Fillon –1991)
"Na Visão da Cadeira...Exemplos de Empreendedorismo"
Um indivíduo que cria uma Empresa, qualquer que seja;
Uma pessoa que compra uma empresa e introduz inovações, assumindo riscos, seja na forma de administrar, vender, fabricar, distribuir ou de fazer marketing de seus produtores/serviços agregando novos valores;
Um empregado que introduz inovações em uma Organização, provocando surgimento de valores adicionais;
O pesquisador que gera novos conhecimentos que agregam valor aos já existentes.
"Não consideraremos empreendedor quem adquire uma empresa e não introduza qualquer inovação, apenas gerencie o empreendimento".
Segundo Fillon existem 2 tipos de empreendedores:
Voluntários: possuem dentro de si a motivação intríscica para empreender;
Involuntário: aqueles que por contingência são forçados a se tornarem empreendedores.
Exemplo: imigrantes, desempregados etc...
“Empreendedor é um ser social, produto do meio em que vive (época/local)”
Ambiente em que ser empreendedor é visto como positivo (vide U.S.A.)...
Alta motivação criar seu próprio negócio
Local...Existem cidades/regiões/países que preservam e incentivam a cultura empreendedora mais do que outros...
Gerando mais incentivos ao empreendedorismo.
Ex.: Pernambuco (Incubadoras de Empresas de Informática Gerando pólo de empreendedorismo)
Abordagens do Empreendedorismo
Econômica (Cantillon, Jean Baptiste Say, Schumpeter):
 Compreensão do papel do empreendedor e do impacto de sua atuação na economia
 Gestão do negócio e otimização do retorno do capital
 Aproveitamento de oportunidades para obtenção de lucros
 Análise e gestão de riscos
 Inovação: novas formas de utilização dos recursos existentes
Comportamentalista (Max Weber, David Mc Clelland):
 Conhecimento sobre motivação e comportamento humano
 Comportamento fundamentado em sistemas de valores
 Independência
 Liderança
PRINCIPAIS BARREIRAS AO EMPREENDEDORISMO NO BRASIL ( GEM – Global Entrepreneuship Monitor)
Política tributária com carga excessiva de impostos
. Sistema Educacional com baixa qualidade 
. Forte cultura da busca por empregos na área pública ou em grandes empresas
. Inexistência de Políticas e Programas de apoio ao Empreendedorismo (principalmente incubadoras)
EMPREENDEDORES 
QUEM SÃO ELES?
Empreendedores quem são eles? (1)
O empreendedor tem um "modelo" que o influência.
Tem iniciativa autonomia, autoconfiança, otimismo, necessidade de realização. Trabalha sozinho.
O fracasso é visto como um resultado.
Energia.
Luta contra padrões impostos. Diferencia-se. Tem a capacidade de ocupar um intervalo não ocupado por outros no mercado.
Tem forte intuição. Como no esporte, o que importa não é o que se sabe, mas o que se faz.
Comprometimento. Ele crê no que faz. Orientado para resultados.
1
Empreendedores quem são eles? (2)
Trabalhador incansável.
Sonhador realista.
É racional, mas usa também a parte direta do cérebro.
Líder. Sistema próprio de relação com empregados. "Líder de banda".
Orientado para o futuro.
Dinheiro como uma das medidas de desempenho.
Rede de relações moderadas. Rede interna é mais importante que a externa.
Conhecimento do negócio.
Cultiva a imaginação e aprende a definir visões.
2
Empreendedores quem são eles? (3)
Traduz os seus pensamentos em ações.
Define o que deve aprender (a partir do não definido) para realizar as suas visões (aprender a aprender, pró-ativo). Fixador de metas.
Método próprio de aprendizagem. Aprende a partir do que faz. Emoção e afeto são determinantes para explicar o seu interesse. Aprendem indefinidamente.
Internalidade. Controle do comportamento das pessoas. Empresa é um sistema social que gira em torno do empreendedor.
Assume riscos moderados.
É inovador e criativo.
Alta tolerância à ambigüidade e incerteza.
3
Os Caminhos do Empreendedor
Perfil: comparar características pessoais x do empreendedor
Aumento da criatividade: dominar processos de inovação
Processo Autoconhecimento: valores, modelos, inspiração, motivação
visionário: desenvolver visão, missão, objetivos
Relacionamento: construir rede de relações de suporte ao negócio
Avaliação das condições para início do Plano de Negócios
Desenvolvimento do Plano de Negócios
Negociação e apresentação de uma idéia: parcerias, sustentação
Os sócios
Algumas regras para a sociedade:
(50% dos empreendedores trabalham em parceria. Ficam mais tempo com o sócio do que com o cônjuge.)
 Formação semelhante
 Confiança
 Necessidades comuns
 Aceita mútua
 Visões partilhadas (problema: sucessão)
 Valores partilhados
 Complementaridade
 Bom contrato legal (shot gun clauses)
 Muita comunicação. (Ideal: somente entre os sócios. Os maiores problemas surgem do envolvimento dos familiares).
Sistemas de suporte
 Desenvolvimento econômico: governo nos três níveis
 Forças produtivas: sistema Federação das Industrias, associações de classe
 Sebrae
 Forças sociais
 Órgãos de mídia
 Empresas
 Bancos, capitalistas de risco
“ Ser Criativo"
"O criativo quer ser um sabe tudo,quer saber todo tipo de coisas: História antiga; Matemática do século XIX; Técnicas modernas de gestão, preços no mercado futuro etc. Por que nunca se sabe quando às informações vão se juntar para formar uma nova idéia. Pode levar dias, meses ou anos mas ele sabe que vai acontecer".
(Carl Ally - Agência Alley & Gargano - Agência de Publicidade considerada a mais inovadora)
"A verdadeira chave para ser criativo é o que você faz com o conhecimento que tem são atitudes, uma perspectiva que leva a procurar idéias, a manipular conhecimentos
experiências em busca do novo".
"Descobrir consiste em olhar para o que todo mundo está vendo e pensar uma coisa diferente".
“ Ser Criativo"
Bloqueio mental
Ninguém precisa ser criativo para fazer a maioria das coisas mas quando precisamos " PENSAR ALGO DIFERENTE" nossas próprias atitudes podem representar um empecílho. A essas atitudes que chamamos de bloqueios mentais.
Os bloqueios mentais podem ser rompidos de dois modos:
Identificando-os e temporariamente esquecendo-se deles pelo menos enquanto
você estiver tentando ter idéias.
Levando um toc na cuca (forma de nos fazer pensar as coisas de forma diferente, 
ex: padrões rotineiros de conduta, repensar probelmas, nos estimular a fazer novas
perguntas etc...). Isso pode remover os pressupostos que mantêm os bloqueios.
“ Ser Criativo"
Pontos cruciais a serem lembrados:
"Necessidade de olhar para a periferia dos paradigmas antigos pois os novos surgem nesse 
limite (estar aberto a novas percepções e idéias, olhar o mundo a nossa volta sempre com
uma lente ampla, não permitir que idéias arraigada, valores arraigados nos ceguem para
novas oportunidades)."
"Estar sempre atento a formação de mega tendências nos movimentos sociais."
"Utilizar todo nosso potencial criativo, minimizando ou excluindo os bloqueios mentais, 
na busca de inovações, nicho e oportunidades."
"Lembrar que quando há mudança de paradigmas na sociedade, todos começarão do zero
não importando a experiência passada". Ex.: E-Business; Tear na Revolução Industrial etc.
Os nossos limites são aqueles que nos impusemos pela nossa maneira de ver o mundo e pelo que
imaginamos poder executar.
Após a pesquisa:
Visão - Conceito (Fillon)
O empreendedor "é alguém que imagina, desenvolve e realiza visões".
(Louis Jacques Filion, Canadá)
"Imagem projetada no futuro, do lugar que se quer ver ocupado pelos seus produtos no mercado, assim como a imagem projetada do tipo de organização necessária para consegui-la."
Três Categorias de Visão
Visões Emergente
Visões 
Complementares
Visões Emergente
Visões 
Complementares
Visão Central
Exterior 
Interior 
Três Categorias de Visão
Visão Emergente:
...Idéias de produtos ou de serviços que queremos lançar.
Visão Central:
Visão Complementar:
...Resultado de uma ou mais visões emergentes.
...Se divide em:
...Atividade de gestão definidas para sustentar 
a realização da visão central.
- Visão Externa: lugar que se quer ver ocupado pelo produto/serviço no mercado. 
- Visão Interna: tipo de organização do qual se tem necessidade para alcançá-lo.
Visão, Missão, Valores
Visão Posição da empresa em um determinado período de tempo (futuro) Inspiradora, atingível, pode ser modificada ao longo do tempo Missão Razão da existência da empresa Objetivos sociais e institucionais, perene Valores Princípios éticos que direcionam as atividades da empresa Aplicáveis a todos os envolvidos (acionistas, funcionários, contratados, etc)
Visão, Missão, Valores (Ex: Aché)
Visão Ser o melhor laboratório farmacêutico do Brasil, preferido pelos consumidores e profissionais de saúde, por viabilizar o acesso a produtos e serviços inovadores que proporcionam saúde e bem-estar para toda a população. Missão Disponibilizar continuamente, com qualidade, criatividade e rentabilidade, produtos e serviços inovadores e acessíveis, que promovam a saúde e bem-estar dos consumidores, com colaboradores motivados e capacitados e respeito às pessoas e ao meio ambiente. Valores Integridade Respeito às Pessoas Respeito ao Meio-Ambiente Espírito Empreendedor Inovação Crescimento Sustentável
À Formação da Visão
A) Conceito de si (Auto-Imagem):
...É a forma como a pessoa se vê... as pessoas só realizam algo quando se julgam capazes de fazê-lo o conceito de si influência e condiciona o processo visionário, pois projetamos o futuro com base no que somos.
B) Energia:
...Quantidade e qualidade dedicada ao trabalho (o quanto estamos dispostos a investir 
 em determinado momento de nossas vidas).
...É importante discernir entre quantidade e qualidade do trabalho. O alvo não é o
 trabalho em si, mais do resultado que dele advém.
...Aquele que mais faz do que aprende diminui as chances de ser bem sucedido.
...A dedicação do empreendedor à sua empresa deve ser total...O desenvolvimento 
 de atividades paralelas significa dispersão de energia.
...Visão é um processo permanente (pois a todo momento algo está acontecendo e 
 modificando nossa forma de ver os fatos e acontecimentos) que exige muita energia.
Elementos de Suporte
Elementos de Suporte
C) Liderança:
...Líder é alguém capaz de convencer seus colaboradores de que podem chegar no futuro a um ponto favorável para todos e mostrar-lhes que conhece os meios para isso.
...A liderança decorre principalmente visão e da capacidade de sua realização apoiada pelo
 conhecimento do setor, das relações estabelecidas e alimentadas pela energia empregada nos processos.
...A liderança adquirida conferir ao empreendedor maior capacidade de se estabelecer e de tornar concreta a sua visão.
D) Compreensão do setor significa saber:
...Como são estruturar e como funcionam as empresas que atuam naquele ambiente.
...Como os negócios se processam.
...Pontos fortes e fracos da concorrência.
...Fatores críticos de sucesso da nova empresa e suas vantagens competitivas.
...Possíveis reações a entrada de novas empresas no mercado.
...Conhecer a tecnologia envolvida.
...Quais as tendências a curto e longo prazo.
...Qual a sensibilidade do setor em relação a oscilações econômicas.
...Quais as políticas de exportações para o setor.
...Qual a lucratividade do setor.
...Quem são os fornecedores de insumos necessários.
...Quais as necessidades de RH e a forma ideal de contratação e desenvolvimento.
...Compreensão do que acontece no mundo e que influencia o mercado em que queremos atuar (ameaças, 
 oportunidades, tendências tecnológicas e de gestão, funcionamento do mercado concorrencial).
Compreensão do setor
Visão 
Relações 
Conceito de Si
Energia 
Liderança 
O Processo Visionário
Elementos de Estrutura
E) Relações:
Continua...
...O sistema de relações é considerado o que com mais intensidade influência a criação e evolução da visão. É através das relações com pessoas, entidades, organizações, publicações, eventos etc... Que o empreendedor constrói e implementa a sua visão.
1º) A pessoa se motiva a abrir uma empresa (normalmente decorre das relações familiares ou de amizades próximas).
E.1) Processo interativo da visão e relações:
2º) Baseadas na sua experiência e observações vai criando a idéia de produtos ou serviços (emergem em estado bruto uma vontade ainda não muito definida) que podem não representar uma oportunidade concreta pois ainda não foi validada.
3º) O futuro empreendedor para aprofundar-se em sua idéia emergente procura pessoas obtendo informações para aprimorá-la, testá-la e validá-la como um bom negócio, procura também ler sobre o assunto participar de
 eventos, fóruns, feiras etc. afim de ampliar a sua visão sobre o produto/serviço, o mercado, o setor etc.
4º) Ao obter as informações o empreendedor vai alterando a idéia inicial (visão emergente), agregando novas 
 características, mudando alguma coisa, descobrindo ou inventando novos processos de produção, distribuição ou
 de vendas e ao modificar o produto/serviço (emergente) o cliclo recomeça até que construa sua visão central 
 (já com o produto/serviço testado e verificando que realmente é uma oportunidade real de negócio).
...É um processo contínuo de conquista de novas relações (Rede de relações ou networkes).
...É interativo, na medida em que tais relações irão contribuir para melhorar a idéia inicial, alterando sua 
 concepção (produtos/serviços) e assim por diante até que cheguemos a uma Visão Central coerente.
Elementos de Estrutura
Primárias:
Secundárias:
Terciárias:
Os Três Níveis de Relações:
Ligação mais profundas, tanto afetivas como intelectuais, 
esportivas, de lazer ou outras influenciam, preponderantemente,
o conceito de si, através da troca constante de FEEDBACK.
São aquelas que se desenvolvem em função de uma atividade precisa: 
clube social, atividade religiosa, trabalho ou política, alguns casos 
podem se tornar com o tempo primárias.
São aquelas que escolhemos afim de preencher uma necessidade elas 
não implicam, a princípio, uma relação com uma pessoa física, mais
principalmente com um campo de interesse.
Elementos de Estrutura
Rede de Relações:
"Diga-me com quem andas e te direi em que te transformarás"
A formação da Rede de Relações pode se dar através de 2 Processos:
Direcionado: Quando as relações são mapeadas tendo a idéia do negócio
 e a visão como foco. As pessoas são claramente identificadas.
Disperso: O princípio é que qualquer pessoa pode contribuir no estabelecimento e
 fortalecimento da visão, no momento e no futuro, não havendo controle
 sobre quais pessoas deverão fazer parte de Rede.
- Uma forma de construir relações de modo disperso é dispor-se a trocar informações com quem, independentemente de qualquer requisito, esteja interessado em conhecer a sua visão e o negócio.
- Lembre-se que quem está
fora do mercado está mais propenso a fornecer informações valiosas por não possuir os paradigmas presentes (vide filme: Selim de bicicleta etc...).
Elementos de Estrutura
Princípios a serem observados na formação da rede:
A Rede de Relações deve ser construída focando a visão.
Comunicar-se com quem se dispuser a ouvir sobre você e seu negócio.
Sustentabilidade: ela deve Ter características que permitam sua sustentação e durabilidade. O Empreendedor deve estar disposto a participar e contribuir com os seus integrantes.
Reciprocidade: um trabalho em rede dve Ter fluxo de ida e volta. Os participantes estão sempre contribuindo uns com os outros, sob pena de esquecimento ou exclusão da Rede.
Avaliação: a avaliação dos pontos fracos de sua Rede devem ser constantemente melhorados.
Atualização: também os integrantes da Rede mudam. É preciso estar atento a integração de novos elos (ex.:movimentos sociais).
Adaptabilidade: a rede é um Processo dinâmico, que varia em função do tamanho da Empresa, das modificações nos produtos/serviços, da forma de comercialização, do mercado alvo (ex: exportar exige uma Rede diferente ou complementar).
Participação: É importante a participação nas Atividades da Categoria, Associações de Classe, Eventos (feiras, congressos, almoços etc.) e reuniões.
O Estudo das Oportunidades
"Há três coisas que nunca voltam atrás: a flecha lançada pelo arqueiro; a palavra pronunciada e a oportunidade perdida".
Oportunidade 
O atributo fundamental de um empreendedor é sua capacidade de identificar, agarrar e buscar recursos para aproveitar uma oportunidade.
É uma idéia que está vinculada a um produto ou serviço que agrega valor ao seu consumidor, seja através da inovação ou da diferenciação... deve atender a uma demanda dos clientes (nicho de mercado).
Conceito
O Estudo das Oportunidades
Oportunidades:
... São atrativas para os clientes e possuem potencial para gerar lucros.
... Surgem em momento adequado em relação a quem irá aproveitá-la (por isso é pessoal).
... É durável pois baseia-se em necessidades insatisfeitas da clientela alvo.
Características:
“É melhor estar preparado para uma oportunidade e não ter nenhuma 
do que ter uma oportunidade e não estar preparado”.
Whitney Young Jr.
CARACTERÍSTICAS
DAS OPORTUNIDADES -I
Surgem em função de necessidades e desejos insatisfeitos da Sociedade;da identificação de recursos potencialmente aproveitáveis ou subaproveitados; quando buscamos aplicações para novas descobertas;
São um presente para a mente preparada:normalmente provêm de nossas experiências/ conhecimentos (chucks) – INTUIÇÃO;
São simples na sua concepção:as coisas complicadas raramente dão certo;
CARACTERÍSTICAS
DAS OPORTUNIDADES –CONT.
Devem se ajustar aos sonhos e fundamentadas no Conceito de Si ( não são idênticas para todas as pessoas)
São atraentes,duráveis,têm hora certa, ancoram-se em produtos e serviços que criem ou adicionem valor para um nicho;
Boas oportunidades são menos numerosas do que idéias;
CARACTERÍSTICAS
DAS OPORTUNIDADES –CONT. 
Um Empreendedor habilidoso dá forma a uma oportunidade onde outros nada vêem,ou veêm cedo ou tarde demais
Identificá-las representa um desafio pois:podem estar camufladas ;em dados contraditórios;sinais inconcistentes ; lacunas de informação ou caos no mercado
O Estudo das Oportunidades
Como identificar as oportunidades:
“Um otimista vê oportunidade em cada calamidade. Um pessimista vê uma calamidade em cada oportunidade”.
Winston Churchill
COMO IDENTIFICAR OPORTUNIDADES
BRAINSTORMINGS:incentivo a criatividade e clarificação da mente;
Estudo de Áreas Geográficas e seus potenciais;
Estudo, profundo , de Setores Econômicos:ex..petróleo e gás;tecnologia da informação,propaganda e publicidade;
Estudo de recursos renováveis ou não: ex... Fontes alternativas de energia;aproveitamento lixo urbano etc..
COMO IDENTIFICAR OPORTUNIDADES –CONT.
Análise permanente de tendências e transformações da Sociedade
Desenvolvimento de hábitos: prospectivos ( antecipar acontecimentos / tendências) e; pró-ativos ( iniciativa).Ex. utilização de redes sociais como fonte de pesquisa e modelagem de novos produtos e serviços
AVALIAÇÃO DE OPORTUNIDADES
CUIDADOS
Paixão pelas idéias ( O PARADIGMA);
Paranóia do negócio: não posso discutir e apresentar minhas idéias porque serão copiadas(patenteie quando for o caso);
Perfeccionismo ( roda de polimento; perda do momento adequado);
Análise do nicho ( utilização adequada das redes sociais para determinar o momento) : nem cedo nem tarde;
AVALIAÇÃO DAS OPORTUNIDADES – CONT.
Não conhecer a concorrência ( direta e indireta) ou tentar evitá-la ( lembre-se o maior concorrente, normalmente, vem de fora do Setor
Impaciência no amadurecimento dos resultados ) desejo ou necessidade de obtenção de lucros rapidamente)
Considerações na Escolha do Negócio
Sazonalizadade
Efeitos da situação econômica
Controle pelo governo
Lucratividade
Mudanças e ciclo de vida do setor
Efeitos da evolução da tecnologia
Barreiras de entrada
Identificação pessoal
Plano de Negócios
Documento escrito que detalha um determinado empreendimento
 Documento dinâmico de planejamento que descreve um negócio, projeta estratégias de operação e de inserção no mercado e prevê resultados financeiros
 Ferramenta que concilia estratégia com realidade empresarial
 Ferramenta de gestão do negócio
 Ferramenta de captação de recursos
 Ferramenta de marketing interno
 Geralmente é preparado (1ª versão) antes do negócio iniciar-se
 O sucesso é (1%-10%-alguma) inspiração e (99%-90%-muita) transpiração (Thomas Edison, Albert Einstein, Abílio Diniz, etc.)
Objetivos do plano
Testar a viabilidade de um conceito de negócio
 Orientar o desenvolvimento da estratégia e da operação
 Atrair recursos financeiros
 Transmitir credibilidade em relação ao negócio
 Desenvolver a equipe de gestão do negócio
 Para aquele que não sabe para onde ir, qualquer caminho serve
Benefícios de fazê-lo
Orientar o empreendedor a iniciar ou a expandir seu negócio
 Estruturar as principais variáveis para analisar a viabilidade
 Definir posicionamento da empresa, produtos e mercados
 Transmitir credibilidade
 Solicitar empréstimos e aportes de capital
 Desenvolver a equipe de gestão do negócio
 Detalhar atividades, responsabilidades, recursos e prazos
 Analisar competidores, vantagens e desvantagens competitivas
 Identificar oportunidades e ameaças
 Detalhar receitas, investimentos e custos
 Analisar desempenho financeiro do negócio: receitas e margens
 Fazer análises de risco e de sensibilidade
 Realimentar o plano com dados atualizados, reposicionar o negócio, reanalisar desempenho, recalcular retorno
PLANO DE NEGÓCIOS-ESTRUTURA
A) Empresa:
 Este tópico contém as informações básicas da empresa para a atual estrutura de negócios.
 Itens que compõem: 
 A missão da empresa
 Os objetivos da empresa
 Estrutura organizacional e legal
 Síntese das responsabilidades da equipe dirigente - currículos
 Plano de operações
 As parcerias
PLANO DE NEGÓCIOS-ESTRUTURA
B) PLANO DE MARKETING
 O Plano de Marketing apresenta os principais enfoques relacionados ao mercado
 pretendido pela empresa e às estratégias de marketing que devem ser adotadas no 
 sentido de otimizar o desempenho organizacional. 
 Basicamente, o Plano de Marketing possui os seguintes tópicos:
 1) Análise do mercado
 2) Estratégias de Marketing
Análise de Mercado
 A análise do mercado é a base de respostas para as seguintes perguntas: Existe mercado para o produto com a tecnologia desenvolvida pela empresa? Há consumidores que estariam dispostos a pagar pelos nossos serviços ou produtos? Como funciona esse mercado? Quais os concorrentes?
PLANO DE NEGÓCIOS-ESTRUTURA
Estratégias de Marketing
 Uma Estratégia de Marketing para um determinado produto e/ou serviço baseia-se nos seguintes fundamentos:
 . tipo de negócio que a empresa deseja ter;
 . segmento de mercado que a empresa planeja cobrir;
 . como a empresa irá cobrir o segmento de mercado escolhido; 
 . Em quanto tempo a Empresa pretende captar a parte do mercado escolhido
C) PLANO FINANCEIRO
 A parte financeira do Plano de Negócios é um conjunto de informações, controles e planilhas de cálculos que compõem as previsões e o planejamento financeiro da empresa.
 O plano financeiro contempla os tópicos referentes às necessidades de capital para os investimentos iniciais de mobilização da empresa, projeta as metas de resultados, considera as receitas, os custos previstos e apresenta as análises componentes da parte financeira do negócio;Determinando o total de Recursos Financeiros que deverão ser investidos no início do negócio
 
PLANO DE NEGÓCIOS-ESTRUTURA
c,1) Conceitos Importantes para compreender o Plano Financeiro:
 
 a) INVESTIMENTO:
 APLICAÇÃO DE CAPITAL EM MEIOS DE PRODUÇÃO VISANDO O AUMENTO DA CAPACIDADE PRODUTIVA, OU 
 INTRODUÇÃO DE PROJETOS INOVADORES. ATRAVÉS DA AQUISIÇÃO DE Bens de Capital
 Ex: Instalações, máruinas ,infraestrutura)
 b) ATIVO FIXO IMOBILIZADO:
 São os Bens destinados a manutençao das atividades econômicas da Empresa
 Ex : Bancadas, Máquinas,Equipamentos, prédios,veículos,instalações
 
 c) DEPRECIAÇÃO:
 Representa o declío potencial de geração de serviços por ativos de longa duração;pela deterioração física;desgaste pelo 
 uso ou perda do valor econômico.
 Ex: automóvel com o passar dos anos
 d) PAYBACK:
 Significa o tempo estimado para retorno do investimento
PLANO DE NEGÓCIOS-ESTRUTURA
D) SUMÁRIO EXECUTIVO
 O Sumário Executivo sintetiza os diversos módulos do Plano de Negócios, possuindo duas importantes funções:
 .Conduzir o entendimento do Plano de Negócios, demonstrando seus principais 
 tópicos, apresentando os cenários, a empresa e o negócio;
 . Permitir que, em poucos minutos, se possa entender, avaliar e acompanhar os
 planos da empresa, os produtos e ou serviços, o mercado e o planejamento 
 financeiro.
CARACTERÍSTICAS DO PLANO (algumas)
É a materialização do Processo Visionário ( exige todo um detalhamento da visão futura e da forma de se organizar)
Serve para obter capital de risco;participar de concorrências e licitações,dar significado para os colaboradores;
FINALIZANDO....... ( OU QUASE)
O Processo Visionário descreve a busca de oportunidades enquanto o conhecimento do setor e correlatos antecede e alimenta a capacidade de indentificá-las;
Toda boa idéia é gerada em clima de paixão. Necessitamos ter consciência desse fato e mantermos um distanciamento na hora de avaliá-la;
O Empreendedor deve ter consciência que , somente,através de estudos de marcado, da análise de si mesmo, da análise de tendências, do conhecimento tecnológico envolvido , ele poderá responder a pergunta que sempre é feita para os outros:
 O que acha de minha idéia? Ela dará certo?..Você não acha?;
O Empreendedor só deve pensar em abrir um negócio se for capaz de:
 provar a si mesmo e a dez especialistas ou conhecedores do mercado / setor/ tendências que sua visão tem alto potencial de sucesso.
FRASES PARA REFLEXÃO FINAL
“O conceito é bem estruturado mas, para merecer uma nota melhor que 5, a idéia teria que ser viável”
 (Examinador da Universidade de Yale sobre a tese de Fred Smith – Federal Express)
“Se eu tivesse pensado a respeito disso, não teria feito a experiências .A literatura está cheia de exemplos mostrando que isso não poderia ter sido feito”
 (Spencer Silver sobre o projeto do post-it 3M)
“Essa geringonça tem inconvenientes demais para ser levada a sério como meio de comunicação. Ela não tem valor para nós”
 (Memorando interno da Westem Union –investimento em telefonia)
FRASES PARA REFLEXÃO FINAL
“Então fomos a Atari e dissemos: Ei, nós fizemos essa coisa engraçada,construída com algumas peças de vocês: O que acham de nos financiar .Também poderemos dá-las para vocês; só queremos produzí-la e que paguem nossos salários. E, eles disseram não.
 Então fomos para a HP e, eles disseram : “ Nós não queremos vocês, nem terminaram a Faculdade”
 (Steve Jobs, fundador da Apple sobre as tentativas de atrair o interesse para fabricar o computador pessoal)
Empreendedorismo
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