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EMBRIOLOGIA AULA 3

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ORGANIZAÇÃO DOS SERES VIVOS
Animal, eucariota.
Vegetal, eucariota.
Bactéria, procariota.
Fungo, eucariota.
CÉLULAS
TODA CÉLULA É COMPOSTA POR SUBSTÂNCIAS DIVERSAS. ESSES COMPONENTES QUÍMICOS PODEM SER DIVIDIVOS EM DOIS GRUPOS
INORGÂNICOS
CARBOIDRATOS
LIPÍDIOS
PROTEÍNAS
ÁGUA
VITAMINAS
ÁCIDOS NUCLEICOS
SAIS MINERAIS
ORGÂNICOS
COMPONENTES INORGÂNICOS DA CÉLULA
ÁGUA E SAIS MINERAIS
ÁGUA
IDADE – QUANTO MAIS JOVEM MAIOR É A TAXA DE ÁGUA.
ESPÉCIE – HÁ ESPÉCIES COM MAIOR PORCENTAGEM DE ÁGUA (EX. ÁGUAS-VIVAS)
HIDRATAÇÃO – UM CORPO BEM HIDRATADO CONTÉM MAIOR % DE ÁGUA.
 
A TAXA DE ÁGUA NOS SERES VIVOS
 VARIA DE ACORDO COM:
ATIVIDADE METABÓLICA – QUANTO MAIOR A ATIVIDADE METABÓLICA DE UM TECIDO, MAIOR É A SUA TAXA DE ÁGUA.
FUNÇÕES DA ÁGUA NO ORGANISMO
SOLVENTE DE LÍQUIDOS CORPÓREOS.
TRANSPORTE DE ÍONS E MOLÉCULAS.
AJUDA NA REGULAÇÃO TÉRMICA, HOMEOTERMIA (CONTROLE DA TEMPERATURA CORPÓREA).
LUBRIFICANTE NAS ARTICULAÇÕES ÓSSEAS.
PRESENTE NAS REAÇÕES DE HIDRÓLISE (REAÇÃO QUÍMICA ENVOLVENDO MOLÉCULAS DE ÁGUA).
“MATÉRIA PRIMA” PARA REALIZAÇÃO DA FOTOSSÍNTESE.
H2O OH- + H+
O CITOSOL TEM APROXIMADAMENTE UM PH 7,2.
P.15
ÁGUA
ÁCIDOS E BASES EM ÁGUA
Ácido: qualquer substância capaz de doar prótons.
Base: qualquer substância capaz de se ligar a prótons.
HCl + H2O
H3O+ + Cl-
H2O + NH3
 NH4+ + OH-
pH DE ALGUMAS SUBSTÂNCIAS
SOLVENTE DE COMPOSTOS IÔNICOS
ÁGUA
Forte caráter dipolar
Capacidade de formar ligações de hidrogênio
ÁGUA
A ÁGUA LÍQUIDA É BASTANTE ESTÁVEL.
CAPILARIDADE
CAPACIDADE DE PENETRAR EM ESPAÇOS REDUZIDOS, O QUE PERMITE À ÁGUA PERCORRER OS MICROPOROS DO SOLO, TORNANDO-SE ACESSÍVEL ÀS RAÍZES DAS PLANTAS
ÁGUA
SAIS MINERAIS
SÃO SUBSTÂNCIAS INORGÂNICAS QUE REGULAM DIVERSAS FUNÇÕES NO ORGANISMO.
SÃO ENCONTRADOS
SOLÚVEL - PRESENTES 
DISSOLVIDOS NA ÁGUA EM 
FORMA DE ÍONS.
INSOLÚVEL - 
PRESENTES NA ESTRUTURA 
ESQUELÉTICA.
 Cátions: sódio, potássio, magnésio, cálcio, ferro, manganês, cobalto, cobre, zinco. 
 Ânions: cloreto, bicarbonato, fosfato, sulfato, nitrato.
CLORO Cl-
SAIS DE POTÁSSIO K+
SAIS DE SÓDIO Na+
FLÚOR F-
Regulação osmótica nas células.
Regulação osmótica nas células e condução dos impulsos nervosos.
Atua nos esmaltes dos dentes.
SAIS MINERAIS
PAPEIS BIOLÓGICOS
FONTES: VERDURAS, FRUTAS, LEGUMINOSAS, CARNES, LEITE.
FONTES: SAL
MAGNÉSIO Mg
Encontrado na molécula da clorofila, pigmento fotossintetizante dos vegetais. Tem participação no processo de contração muscular.
FONTES: CEREAIS, VEGETAIS E FRUTAS.
SAIS FÓSFORO
SAIS DE IODO I-
Constituem o esqueleto, moléculas de ATPs e ácido nucleico.
Constitui os hormônios da tireóide que controlaM o metabolismo do corpo.
FONTES: LEITE E DERIVADOS, CARNES, AVES, PEIXES, CEREAIS E LEGUMES.
FONTES: PEIXES, FRUTOS DO MAR E SAL IODADO.
SAIS MINERAIS
PAPEIS BIOLÓGICOS
FONTES ALIMENTARES: 
LEITE E DERIVADOS; VEGETAIS VERDE-ESCUROS.
 SAIS DE CÁLCIO Ca2+
Rigidez dos ossos, fortalecimento dos dentes, transmissão do impulso nervoso, coagulação do sangue e contração muscular.
 SAIS DE FERRO FE2+
Constituinte da hemoglobina que realiza transporte de O2.
FONTES: CARNES, FÍGADO, VEGETAIS VERDE-ESCURO, LEGUMINOSAS.
SAIS MINERAIS
PAPEIS BIOLÓGICOS
CAUSAS DAS ANEMIAS
ANEMIA DA CARÊNCIA DE FERRO (ANEMIA FERROPRIVA)
ANEMIA DAS CARÊNCIAS DE VITAMINA B12 (ANEMIA PERNICIOSA) E DE ÁCIDO FÓLICO (vísceras, o feijão e os vegetais de folhas verdes como o espinafre, aspargo e brócolis, além de abacate, abóbora, carne de vaca, carne de porco, cenoura, couve, fígado, laranja, leite, maçã, milho, ovo e queijo).
ANEMIAS POR DEFEITOS GENÉTICOS:
- ANEMIA FALCIFORME
ANEMIAS POR DESTRUIÇÃO PERIFÉRICA AOS ERITRÓCITOS:
- MALÁRIA
- ANEMIAS HEMOLÍTICAS AUTO-IMUNES
- ANEMIA POR FRAGMENTAÇÃO DOS ERITRÓCITOS
ANEMIAS DECORRENTES DE DOENÇAS DA MEDULA ÓSSEA:
- LEUCEMIAS E TUMORES NA MEDULA
COMPONENTES ORGÂNICOS DA CÉLULA
Pela união de pequenas moléculas mais simples (monômeros) são formados as macromoléculas (polímeros). 
CARBOIDRATOS, LIPÍDIOS, PROTEÍNAS, NUCLEOSÍDEOS, AMINOÁCIDOS
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Fórmula geral Cn(H2O)n
Nome carboidrato – carbono hidratado
Formados por monossacarídeos :
 Carbonos unidos a um átomo de oxigênio completando o anel.
CARBOIDRATOS
O nome genérico do monossacarídeo é dado baseado no número de carbonos mais a terminação “ose”.
03 carbonos – trioses - aldotriose (glyceraldehyde) e a ketotriose (dihydroxyacetone). Os Trioses são importantes dentro respiração.
04 carbonos – tetroses
05 carbonos – pentoses
06 carbonos – hexoses
07 carbonos – heptoses 
 
CARBOIDRATOS
CARBOIDRATOS
PODEM APRESENTAR UM RADICAL ALDEÍDICO
OU UM RADICAL CETÔNICO
DIVIDIDO EM 03 GRUPOS: 
 - MONOSSACARÍDEOS
- OLIGOSSACARÍDEOS 
- POLISSACARÍDEOS
MONOSSACARÍDEOS (CARBOIDRATOS SIMPLES)
	Galactose – encontrado no leite, função energética.
	Frutose e Glicose – encontrados no mel e frutos, função energética.
	Ribose – componente do RNA.
	Desoxirribose – componente do DNA.
OLIGOSSACARÍDEO (FORMADO DE 2 A 10 MONOSSACARÍDEOS)
	Sacarose (glicose+frutose) açúcar da cana de açúcar, função energética.
	Lactose (glicose+galactose) – é o açúcar do leite, função energética.
	Maltose (glicose+ glicose) – obtido por hidrólise do amido, função 	energética.
.
POLISSACARÍDEOS (FORMADOS POS VÁRIOS MONOSSACARÍDEOS)
	Amido – encontrado na batata, milho e mandioca, função energética.
	Celulose – encontrado na parede celular, função estrutural vegetal.
	Glicogênio – armazenado nas células do fígado e músculos, função 	energética.
CARBOIDRATOS
MONOSSACARÍDEOS - Série das aldoses
MONOSSACARÍDEOS - Série das cetoses
UMA VARIEDADE DE DOCES
Monossacarídeos com 5 carbonos
Desoxirribose
Ribose
Glicose
Monossacarídeos com 6 carbonos
Frutose
CARBOIDRATOS
CARBOIDRATOS
GLICOSE OU DEXTROSE: é a forma de açúcar que circula no sangue e se oxida para fornecer energia. No metabolismo humano, todos os tipos de açúcar se transformam em glicose. É encontrada no milho, na uva e em outras frutas e vegetais.
FRUTOSE OU LEVULOSE: é o açúcar das frutas.
GALACTOSE: faz parte da lactose , o açúcar do leite.
CARBOIDRATOS
OS MAIS IMPORTANTES MONOSSACARÍDEOS
OXIDAÇÃO DOS AÇÚCARES
A oxidação do açúcar fornece energia para a realização dos processos vitais dos organismos.
A oxidação (completa) fornece CO2 e H2O. 
Cada grama fornece aproximadamente 4 kcal, independente da fonte.
O oposto desta oxidação é o que ocorre na fotossíntese.
OXIDAÇÃO DA GLICOSE
 DISSACARÍDEOS
Os monossacarídeos podem ser facilmente unidos por ligações glicosídicas em que os arcabouços de carbono são ligados por oxigênio e perde-se uma molécula de água.
São combinações de açúcares simples que, por hidrólise, formam duas moléculas de monossacarídeos, iguais ou diferentes.
								
CARBOIDRATOS
C12H22O11 + H2O  C6H12O6 + C6H12O6
Sacarose
Glicose +
Frutose
CARBOIDRATOS
OS MAIS IMPORTANTES DISSACARÍDEOS
HIDRÓLISE DA SACAROSE
 POLISSACARÍDEOS
								
CARBOIDRATOS
São glicídios que por hidrólise resultam em vários monossacarídios. 
Acima de 10 monossacarídios ligados
Homopolissacarídeos: 
 Forma de armazenamento de energia (amido e glicogênio) 
 Componente estrutural de parede celular de vegetais e exoesqueleto (celulose e quitina).
Heteropolissacarídeos: 
 suporte extracelular em muitas formas de vida 
 componente estrutural de parede celular de bactérias
AMIDO
				
	É um polissacarídio de reserva energética vegetal. 
CELULOSE
			
 É um polissacarídio que constitui a parede celular vegetal. A celulose não é digerida no organismo humano.
GLICOGÊNIO
				
É um polissacarídio que serve de reserva energética animal. Quando o organismo precisa de glicose quebra as moléculas de glicogênio dos músculos e fígado.
QUITINA
				
É um polissacarídio estrutural em animais. Forma o exoesqueleto de artrópodes.
POLISSACARÍDEO
FUNÇÃO E FONTE
Glicogênio
Açúcar de reserva energética de animais e fungos
Amido
Açúcar de reserva energética de vegetais e algas
Celulose
Função estrutural. Compõe a parede celular das células vegetais e algas
Quitina
Função estrutural. Compõe a parede celular de fungos e o exoesqueleto de artrópodes
Ácido hialurônico
Função estrutural. Cimento celular em células animais
Funções Especiais dos Carboidratos no Tecido Corporal
1- Ação poupadora de energia: a presença de carboidratos suficientes para satisfazer a demanda energética impede que as proteínas sejam desviadas para essa proposta, permitindo que a maior proporção de proteína seja usada para função básica de construção de tecido. 
 2- Efeito anticetogênico: a quantidade de carboidrato presente determina como as gorduras poderiam ser quebradas para suprir uma fonte de energia imediata, desta forma afetando a formação e disposição das cetonas.
Funções Especiais dos Carboidratos no Tecido Corporal
3- Coração: o glicogênio é uma importante fonte emergencial de energia contrátil.
 4- Sistema Nervoso Central: O cérebro não armazena glicose e dessa maneira depende minuto a minuto de um suprimento de glicose sangüínea. Uma interrupção prolongada glicêmica pode causar danos irreversíveis ao cérebro.
Digestão: boca
A saliva contém uma enzima que hidrolisa o amido: a amilase salivar (ptialina), secretada pelas glândulas parótidas. 
A amilase salivar consegue hidrolisar apenas 3 a 5 % do total, pois age em um curto período de tempo, liberando dextrinas 
 (forma de maltose e isomaltose).
Digestão: estômago
A amilase salivar é rapidamente inativada em pH 4,0 ou mais baixo, de modo que a digestão do amido iniciada na boca, cessa rapidamente no meio ácido do estômago.
Digestão: intestino
Duodeno: A amilase pancreática é capaz de realizar à digestão completa do amido, transformando-o em maltose e dextrina.
Intestino Delgado: Temos a ação das dissacaridases ( enzimas que hidrolisam os dissacarídeos), que estão na borda das células intestinais.
Curiosidades
Na rapadura encontramos 90% de carboidratos. Sendo 80% de sacarose. 
Os carboidratos da nossa dieta são oriundos de alimentos de origem vegetal. A exceção é a lactose, proveniente do leite e seus derivados.
Mais da metade do carbono orgânico do planeta está armazenado em apenas duas moléculas de carboidratos: amido e celulose.
Os carboidratos representam as primeiras substâncias orgânicas formadas na natureza, graças à fotossíntese das plantas e à quimiossíntese das bactérias.
 H2O + CO2 + luz  -->  Cn(H2O)m + O2
 equação simplificada
Carência
A falta de carboidratos no organismo manifesta-se por sintomas de fraqueza, tremores, mãos frias, nervosismo e tonturas, o que pode levar até ao desmaio. É o que acontece no jejum prolongado. A carência leva o organismo a utilizar-se das gorduras e reservas do tecido adiposo para fornecimento de energia, o que provoca emagrecimento.
Excesso
Os carboidratos, quando em excesso no organismo, transformam-se em gordura e ficam acumulados nos adipósitos, podendo causar obesidade e arterosclerose 
 (aumento dos triglicerídeos sangüíneos).
Glicemia
É a taxa de glicose no sangue. 
Varia em função da nossa alimentação e nossa atividade. 
Uma pessoa em situação de equilíbrio glicêmico ou homeostase possui uma glicemia que varia, em geral, de 80 a 110 mg/dL. 
Segundo recente sugestão da Associação Americana de Diabetes, a glicemia normal seria de 70 a 99 mg/dL.
Hiperglicemia
Estimula a secreção da insulina pelo pâncreas. 
Esse hormônio estimula as células do nosso organismo a absorver a glicose presente no sangue. 
Se essas células não necessitam imediatamente do açúcar disponível, as células do fígado se responsabilizam pela transformação da glicose, estocando-a sob a forma de glicogênio.
Diabetes
Quando o pâncreas pára de fabricar a insulina, ou o organismo não consegue utilizá-la de forma eficiente, a glicose fica circulando na corrente sanguínea, gerando a hiperglicemia e levando a uma doença conhecida como o diabetes
Glicemia baixa
Estimula o pâncreas a secretar outro hormônio: o glucagon. 
O fígado transforma o glicogênio em glicose e libera a glicose no sangue. 
A glicemia retorna, então, ao valor de referência.
LÍPIDIOS
Os lipídios são insolúveis em água, mas são solúveis em álcool, benzina e éter.
Exemplos: glicerídeos, cerídeos e esteroides.
LÍPIDIOS
GLICERÍDEOS
São formados por ésteres de ácidos graxos e glicerol. São encontrados nos animais constituindo reserva energética ou isolante térmico e também nas sementes de soja ou amendoim. 
CERÍDEOS
São formados por ácidos graxos e álcool. São encontrados nas ceras das superfície das folhas e frutos, e também cera das abelhas.
 
ESTEROIDES
São considerados uma categoria especial de lipídios. Participam da membrana plasmática, são precursores de hormônios sexuais testosterona e progesterona. O colesterol é um exemplo de esteróide mais conhecido.
OBS: o excesso de colesterol pode causar doenças cardiovasculares.
Glicerídeos: ácidos graxos unidos a um glicerol (álcool) 
LÍPIDIOS
Ácido graxo
Constituído por um grupo carboxila mais uma longa cauda de carbonos e hidrogênios.
O grupo carboxila tem carga negativa e portanto irá se associar prontamente com moléculas de água.
Características anfipáticas.
LÍPIDIOS
Classificação dos glicídios:
saturados – gordura animal, geralmente.
insaturados – vegetal, geralmente.
LÍPIDIOS
Ácido oleico
LÍPIDIOS
Fosfolipídeos:
- ácido graxo unido a um grupo fosfato.
- cabeça polar e cauda apolar
LÍPIDIOS
Esteróides:
- Colesterol
- participa das membranas celulares
- precursor dos hormônios sexuais
LÍPIDIOS
PROTEÍNAS
Proteínas são substâncias formadas por macromoléculas resultantes da condensação de grande número de moléculas de aminoácidos carboxílicos. 
PROTEÍNAS
	Todas contêm carbono, hidrogênio, nitrogênio e oxigênio, e quase todas contêm enxofre. Algumas proteínas contêm elementos adicionais, particularmente fósforo, ferro, zinco e cobre. 
 Seu peso molecular é extremamente elevado.
	Todas as proteínas, independentemente de sua função ou espécie de origem, são construídas a partir de um conjunto de vinte aminoácidos, arranjados em várias seqüências específicas. 
 Uma grande parte das proteínas são completamente sintetizadas no citossol das células, pela tradução do RNA enquanto as proteínas destinadas à membrana citoplasmática, (lisossomas e proteínas de secreção), possuem um sinal que é reconhecido pela membrana do retículo endoplasmático rugoso onde terminam sua síntese.
PROTEÍNAS
	COMPOSIÇÃO:
Quanto à estrutura molecular as proteínas são classificadas em:
Proteínas constituídas somente por aminoácidos.
	como, por exemplo, a queratina (cabelo). 
A hidrólise completa dessas proteínas produz unicamente α-aminoácidos.
PROTEÍNAS
Proteínas complexas, conjugadas ou heteroproteínas:
Proteínas que apresentam a cadeia de aminoácidos ligada a um radical diferente (grupo prostético).
 Um componente de uma proteína não peptídica, orgânico ou inorgânico estreitamente ligado. Os grupos prostéticos podem ser lipídeos, carboidratos, íons metálicos, grupos fosfato, etc. 
Algumas coenzimas são consideradas mais corretamente como grupos prostéticos.
PROTEÍNAS
Dependendo do grupo prostético, as proteínas podem ser classificadas em: Proteínas Conjugadas.
Glicoproteínas: o grupo é um glicídio. Exemplo: mucina (saliva) e osteomucóide (osso).
Cromoproteínas: o grupo é um pigmento. Exemplo: clorofila (vegetais verdes) e hemoglobina (sangue).
Fosfoproteínas: o grupo é o ácido fosfórico. Exemplos: vitelina (gema do ovo) e caseína (leite)
Nucleoprotína: o grupo é um ácido heterocíclico complexo.
PROTEÍNAS
FUNÇÕES	
Estrutural ou plástica.
São aquelas que participam dos tecidos dando-lhes, rigidez, consistência e elasticidade.
	São proteínas estruturais:
	- Colágeno (constituinte das cartilagens);
- Actina e miosina (presentes na formação das fibras musculares);
- Queratina (principal proteína do cabelo);
- Albumina (encontrada em ovos), entre outras.
PROTEÍNAS
FUNÇÕES:
Hormonal – Exercem alguma função específica sobre algum órgão ou estrutura de um organismo como, por exemplo, a insulina (embora tecnicamente a insulina seja considerada apenas um polipeptídeo, devido a seu pequeno tamanho).
 Defesa – Os anticorpos são proteínas que realizam a defesa do organismo, especializados no reconhecimento e neutralização de vírus, bactérias e outras substâncias estranhas. 
 O fibrinogênio e a trombina são outras proteínas responsáveis pela coagulação do sangue e prevenção de perda sanguínea em casos de cortes e machucados.
PROTEÍNAS
FUNÇÕES:
Enzimática – As enzimas são proteínas capazes de catalizar, ou seja, aumentar a velocidade de uma reação bioquímica seja esta reação dentro do organismo ou em processos externos. 
Ex: Lipases (reduz os triglicérides e conseqüentemente a gordura armazenada). As enzimas não reagem, são reutilizadas (sempre respeitando o sítio ativo) e são específicas.
Condutoras de gases – O transporte de gases (principalmente de O2 e um pouco do CO2) é realizado por proteínas como a hemoglobina.
PROTEÍNAS
Classificação das Proteínas
Quanto a Composição
	Proteínas Simples – por hidrólise liberam apenas aminoácidos.
	Proteínas Conjugadas – por hidrólise liberam aminoácidos mais um radical não peptídico, denominado grupo prostético. Ex.: Metaloproteínas, lipoproteínas, glicoproteínas.
PROTEÍNAS
Quanto ao Número de Cadeias Polipeptídicas
	Proteínas Monoméricas – formadas por apenas uma cadeia polipeptídica.
	Proteínas Oligoméricas – formadas por mais de uma cadeia polipeptídica.
	
PROTEÍNAS
Quanto a Forma
	Proteínas Fibrosas – são formadas geralmente por longas moléculas mais ou menos retilíneas e paralelas ao eixo da fibra. À essa categoria pertencem: o colágeno do tecido conjuntivo, as queratinas dos cabelo, a fibrina do soro sanguíneo ou a miosina dos músculos.
	Proteínas Globulares – de estrutura espacial mais complexa, são mais ou menos esféricas. Nesta categoria situam-se proteínas ativas como as enzimas, transportadores como a hemoglobina.
PROTEÍNAS
Organização Estrutural das Proteínas
1 - Estrutura Primária
    Dada pela seqüência de aminoácidos e ligações peptídicas da molécula. Nível estrutural mais simples e mais importante, pois dele deriva todo o arranjo espacial da molécula. A estrutura primária resulta em uma longa cadeia de aminoácidos semelhante a um “colar de contas”, com uma extremidade “amino terminal” e uma extremidade “carboxi terminal”. 
2 - Estrutura Secundária – É dada pelo arranjo espacial de aminoácidos próximo entre si na seqüência primária da proteína. Ocorre graças à possibilidade de rotação das ligações entre os carbonos a dos aminoácidos e seus grupamentos amina e carboxila. 
Organização Estrutural das Proteínas
3 - Estrutura Terciária – Dada pelo arranjo espacial de aminoácidos distantes entre si na seqüência polipeptídica. É a forma tridimensional de como a proteína se “enrola”. Ocorre nas proteínas globulares, mais complexas estrutural e funcionalmente. Cadeias polipeptídicas muito longas podem se organizar em domínios, regiões com estruturas terciárias semi-independentes ligadas entre si por segmentos lineares da cadeia polipeptídica. 
Organização Estrutural das Proteínas
4 - Estrutura Quaternária – Surge apenas nas proteínas oligoméricas. Dada pela distribuição espacial de mais de uma cadeia polipeptídica no espaço, as subunidades da molécula mantêm-se unidas por forças covalentes, como pontes dissulfeto, e ligações não covalentes, como pontes de hidrogênio, interações hidrofóbicas, etc. As subunidades podem atuar de forma independente ou cooperativamente no desempenho da função bioquímica da proteína.
Organização Estrutural das Proteínas
Contem tanto um ácido carboxílico (COOH), que cede um H+ para a água, como um grupo NH2, que prontamente aceita H+ pra se tornar NH3+ .
Os aminoácidos podem se ligar para formar longas cadeias pela formação de uma ligação peptídica entre o grupo –COO- de um aminoácido e o grupo –NH3+ do seguinte.
AMINOÁCIDOS
AMINOÁCIDOS
Uma cadeia de aminoácidos denomina-se de “peptídeo”, estas podem possuir:
Dois aminoácidos (dipeptídeo);
Três aminoácidos (tripeptídeo);
Quatro aminoácidos (tetrapeptídeo);
Muitos aminoácidos (polipeptídeo).
AMINOÁCIDOS
AMINOÁCIDOS NÃO-ESSENCIAIS
Aminoácidos não-essenciais são aqueles os quais o corpo humano pode sintetizar. São eles:
Alanina. A Alanina é geralmente produzido por método enzimático usando acido aspártico como matéria prima, mas também pelo método de extração de hidrólises de proteína animal. A alanina é utilizada como ingrediente para medicamentos tais como terapêuticas para a hipertrofia da próstata e em preparações integrais de aminoácidos. Na indústria de alimentos, é empregada com o propósito de enriquecer nutricionalmente alimentos e bebidas além do seu uso como condimento e flavorizante.
Asparagina. A Aspargina monohidratada é fabricada pela extração de hidrolisados de proteína vegetal ou pela síntese a partir de ácido aspártico. A monohidratada é usada como componente para infusões de aminoácidos.
Cisteína. A Cisteína em medicamentos é utilizada para melhorar a função hepática e pigmentação, incluindo manchas e sardas. Os derivados acetil, etiléster e carboximetil são utilizados em formulações para desobstruir a passagem de ar (expectorante).
Glicina. A Glicina é fabricada pela síntese química a partir de formaldeído ou ácido monocloroacético e amônia. A glicina é usada no campo farmacêutico como um componente de medicamentos dermatológicos para eczemas e dermatites, agentes hepáticos e antialérgicos.
Glutamina. Como fármaco, a Glutamina é usada como componente de terapias de úlcera gastroduodenal e gastrite, como medicamentos reguladores da função gástrica e promotores da digestão e também em  preparações integrais de aminoácidos.
Histidina. Fabricada geralmente por fermentação a partir de fontes de carboidrato e também por extração a partir de hidrolisados de proteína animal. A Histidina é principalmente usada como componente para nutrição enteral e parenteral.
AMINOÁCIDOS NÃO-ESSENCIAIS
Prolina. Geralmente fabricada por fermentação a partir de fontes de carboidrato e também por extração de hidrolisados de proteína animal. A prolina é empregada em nutrição enteral e parenteral. É também usada para a síntese de vários compostos farmacêuticos tais como agentes antihipertensivos.
Tirosina. F abricada pela extração de proteína vegetal ou hidrolisados de proteína animal. A Tirosina é usada em infusões de aminoácidos, dietas enterais e orais e em alimentos para a saúde como componente nutricional.
Ácido Aspartico. Fabricado por método enzimático usando ácido fumárico como material de partida. O ácido aspártico é usado na composição de produtos para nutrição enteral e parenteral. É uma matéria-prima chave para a síntese de adoçantes artificiais de alta intensidade "aspartame", bem como para a produção de ácido poliaspártico, que tem grande demanda na fabricação de detergentes, tratamento de água e na fabricação de resinas de absorção de água e produtos químicos agrícolas.
Ácido glutâmico. Fabricado pela fermentação a partir de fontes de carboidrato. O ácido glutâmico é usado como um componente de nutrição enteral e parenteral.
AMINOÁCIDOS NÃO-ESSENCIAIS
Aminoácidos essenciais são aqueles que não podem ser produzidos pelo corpo humano. Dessa forma, são somente adquiridos pela ingestão de alimentos, vegetais ou animais. São eles:
Arginina. Fabricada por fermentação a partir de fontes de carboidrato, mas também por extração a partir de hidrolisados de proteína animal. Na nutrição clínica
é usada como um componente para nutrição enteral e parenteral.
Fenilalanina. Geralmente fabricada por fermentação a partir de fontes de carboidrato. Ela também é obtida através da resolução ótica  da forma DL, que é produzida por síntese química usando benzaldeído etc. A fenilalanina é usada em nutrição clínica em infusões de aminoácidos bem como em preparações enterais e orais. É também usada como aditivo em suplementos nutricionais esportivos e alimentos e bebidas para a saúde.
AMINOÁCIDOS ESSENCIAIS
Isoleucina. A Isoleucina é geralmente fabricada pela fermentação a partir de fontes de carboidrato e também pela extração de hidrolisados de proteína animal. Em nutrição clínica, é comumente usado como um componente de nutrição enteral e parenteral. A Isoleucina é também amplamente utilizada em combinação com a leucina e valina como preparações com alto teor de BCAA para pacientes com doenças hepáticas para melhorar seus estados nutricionais.
Lisina. Fabricada fermentação a partir de fontes de carboidratos. No campo farmacêutico, o monocloridrato de lisina é usado como componente para preparações integrais de aminoácidos, agentes nutricionais no cuidado neonatal e terapêuticas para herpes simplex, etc.
Metiotina. Obtida resolução ótica da forma DL, que é produzida por síntese química usando acroleina etc., como material de partida. Em nutrição clínica, a metionina usada como componente em nutrição enteral e parenteral. É também usada como fármaco em preparações integrais de aminoácidos, terapias hepáticas e drogas usadas na prevenção de danos hepáticos. Outras aplicações da forma L incluem seu uso como elemento nutritivo em preparações lácteas infantis, alimentos para a saúde, como um componente em suplementos esportivos e como flavorizante.
AMINOÁCIDOS ESSENCIAIS
Serina. Produzida por fermentação a partir de fontes de carboidrato e também por conversão enzimática a partir da glicina. Além do seu uso na nutrição clínica, incluindo infusões de aminoácidos, e preparações orais e enterais, a serina é também usada em alimentos para a saúde.
Treonina. Fabricada por fermentação a partir de fontes de carboidrato. Em adição ao seu uso na nutrição clínica como componente da nutrição enteral e parenteral, a treonina é usada em produtos alimentícios, tais como alimentos e bebidas para a saúde e como flavorizante.
Triptofano. Fabricado por fermentação a partir de fontes de carboidrato. Em aplicações farmacêuticas, o triptofano usado como um ingrediente ativo em antidepressivos e hipnóticos. Na área de nutrição clínica é um componente indispensável em infusões de aminoácidos e em dietas enterais e orais.
AMINOÁCIDOS ESSENCIAIS
Valina. Fabricada por fermentação a partir de fontes de carboidrato, por extração de hidrolisados de proteína animal e também por resolução ótica da forma DL, que é produzida por síntese química usando isobutilaldeído, etc. 
AMINOÁCIDOS ESSENCIAIS
NUCLEOTÍDEOS
Pentose acoplada a um composto rico em nitrogênio (Nucleosídeo).
Nucleotídeos 
Grupo fosfato
Pentose: Ribose no RNA e Desoxirribose no DNA
p. 21
NUCLEOTÍDEOS
NUCLEOTÍDEOS
Bases nitrogenadas: 
Púricas: Adenina e Guanina
Pirimídicas: Citosina, Timina (presente apenas no DNA) e Uracila (presente apenas no RNA)
As pentoses
NUCLEOTÍDEOS
Açúcares componentes dos nucleotídeos
Bases Nitrogenadas:
Compostos heterocíclicos de carbono e nitrogênio:
 Pirimidinas (bases pirimídicas): anel heterocíclico único: citosina (C) e
timina (T) no DNA; citosina (C) e uracila (U) no RNA.
Purinas (bases púricas): dois anéis heterocíclicos: guanina (G) e
adenina (A): presentes tanto no DNA quanto no RNA.
NUCLEOTÍDEOS
NUCLEOTÍDEOS
NUCLEOTÍDEOS E DNA
DNA - Pareamento de Bases:
Bases são complementares.
Pontes de hidrogênio: entre os grupamentos amino e carbonil de duas bases: ocorrem em função da configuração eletrônica e da configuração espacial da molécula:
A = T ® 2 pontes de hidrogênio
G º C ® 3 pontes de hidrogênio
G º C É MAIS ESTÁVEL
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