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Estudo de Caso CIVIL Grupo 8

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ELABORAÇÃO DE UM PLANO DE 
MELHORIAS PARA O SERVIÇO DE 
CONTRAPISO EM UMA CONSTRUTORA 
EM NATAL/RN: UM ESTUDO DE CASO 
UTILIZANDO O CONTROLE 
ESTATÍSTICO DO PROCESSO PARA 
DIAGNÓSTICO 
 
Mayara Alves Cordeiro (UFRN ) 
mayaracordeiro@me.com 
Adeliane Marques Soares (UFRN ) 
adelianeengpro@gmail.com 
 
 
 
Na construção civil, no tocante a execução de serviços, a qualidade é 
um item bastante considerado, pois garantirá durabilidade e 
confiabilidade nas atividades realizadas. Dentro deste contexto, o 
presente estudo tem por objetivo realizar uum diagnóstico dentro do 
processo de execução de contrapiso em um empreendimento de uma 
construtora em Natal/RN. A pesquisa consiste em um estudo de caso, 
com natureza aplicada, objetivos exploratórios e normativos com uma 
abordagem combinada. Justificado pela necessidade de conhecer os 
valores das espessuras das camadas de contrapiso e identificar quais 
fatores ocasionaram o acréscimo nesta espessura. Buscando 
evidenciar a existência de problemas de controle, aplicou-se o 
Controle Estatístico do Processo (CEP), a matriz Gravidade, Urgência 
e Têndencia (GUT) e o brainstorming para diagnosticar e identificar 
problemas prioritários. 
 
Palavras-chave: Construção Civil, ferramentas da qualidade, controle 
estatístico do processo, matriz GUT, melhorias. 
XXXVI ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCÃO 
Contribuições da Engenharia de Produção para Melhores Práticas de Gestão e Modernização do Brasil 
João Pessoa/PB, Brasil, de 03 a 06 de outubro de 2016. 
 
 
 
XXXVI ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCÃO 
Contribuições da Engenharia de Produção para Melhores Práticas de Gestão e Modernização do Brasil 
João_Pessoa/PB, Brasil, de 03 a 06 de outubro de 2016. 
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2 
 
1. Introdução 
Segundo Moreira (2002), a qualidade dos produtos e serviços não é o único critério 
diferenciador entre as empresas, mas é um dos mais importantes, pois passou a ser um ponto 
decisivo para as escolhas dos clientes. 
Na construção civil, um serviço executado conforme procedimentos estabelecidos e 
monitorado pela empresa pode ter menos custo de execução por reduzir os desperdícios, 
sendo concluído com um mínimo de erros. Tomando este exemplo, um dos pontos cruciais 
nesta área são os serviços de revestimento, fundamental para o acabamento de um imóvel e 
implica diretamente na satisfação dos clientes. 
A qualidade na execução dos serviços é bastante relevante para os clientes devido ao preço 
pago pelo bem. Conforme o IBGE, o custo médio do metro quadrado de um imóvel no Brasil, 
em junho/2015, obteve uma variação de 5,66%, comparado ao mesmo mês do ano anterior. 
No estado do Rio Grande do Norte, o mesmo instituto verificou em janeiro de 2015 a variação 
do metro quadrado em 5,07 comparado ao cenário do ano anterior. 
Este estudo, visa conhecer os valores das espessuras das camadas de contrapiso e junto a 
necessidade do setor da qualidade em identificar quais fatores ocasionaram o acréscimo dessa 
espessura. Diante destes aspectos surge a seguinte problemática para o estudo: “Quais fatores 
podem contribuir para o aumento da espessura de contrapiso?”. 
Com o objetivo geral de realizar uma aplicação do CEP na atividade de execução de 
contrapiso em um empreendimento na cidade de Natal/RN, visando diagnosticar e analisar os 
fatores que interferem na atividade e indicar aspectos que demandam aprimoramentos. Fez-se 
necessário coletar as medidas das espessuras, identificar ferramentas da qualidade que 
auxiliarão a detectar as causas e propor melhorias. Elaborou-se um brainstorming visando 
analisar fatores que interferem na atividade e, com o auxílio de uma matriz Gravidade, 
Urgência e Tendência (GUT) foi possível identificar quais aspectos possuem mais influência 
sobre o processo analisado. 
O artigo é dividido em 5 partes, composto pela introdução, seguido pelo referencial teórico 
que fundamentou a pesquisa do estudo, posteriormente a metodologia utilizada na seção 3. Na 
fase 4, há o estudo de caso com informações da empresa, dados coletados, o emprego da 
ferramenta CEP e as propostas de melhorias. Em seguinte, o estudo é encerrado com as 
considerações e conclusões obtidas. 
 
 
2. Referencial teórico 
2.1. Qualidade 
A qualidade é um conceito abrangente que, segundo Juran e Gryna (1991), fundamenta-se nas 
características do produto que atendem as necessidades dos clientes de modo a gerar 
satisfação em relação ao produto. Conforme Crosby (1994), qualidade é a correspondência 
com as exigências e o atendimento aos requisitos, onde estes são determinados pelos clientes, 
pela empresa ou regulamentos vigentes de acordo com as funcionalidades e características do 
produto ou do serviço. 
Para Slack (2009) a qualidade proporciona benefícios pois gera maior produtividade, 
melhores economias de escala, menores custos de capital, aumenta o volume de vendas, pois 
está atendendo as necessidades dos clientes, reduz os custos de operação e, como resultado 
final, os benefícios da qualidade convergem para o aumento do lucro da empresa. Conforme 
Carvalho e Paladini (2005), é necessário que a gestão da qualidade total ou TQM (Total 
Quality Management) de uma empresa não faça parte apenas das atividades de controle, mas 
seja frequente dentro do gerenciamento como um todo, inserindo-a à cultura da organização. 
 
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Contribuições da Engenharia de Produção para Melhores Práticas de Gestão e Modernização do Brasil 
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Moreira (2012), alega que para alcançar esse objetivo é necessário a integração da gerência a 
práticas que enfatizam a melhoria contínua, busca pelo atendimento das perspectivas dos 
clientes, pensamento a longo prazo, eliminação de refugos e retrabalhos, trabalho em equipe, 
a utilização do benchmarking, análise e solução de problemas pelos empregados, medida de 
resultados e a aproximação com os fornecedores. 
Portanto, conclui-se que a qualidade tem como base o cumprimento de critérios previamente 
estabelecidos. Muitas vezes as empresas fazem com que as necessidades dos clientes sejam 
inseridas nos requisitos de aceitação de um produto ou serviço, ou então como um critério de 
segurança, dependendo muito do objetivo final deste. Pode-se afirmar que a qualidade 
associada a um processo, visa atender requisitos para alcançar a satisfação de clientes internos 
e/ou externos ao processo, pois um cliente externo satisfeito gera resultados para a 
organização e, consequentemente, torna o cliente interno satisfeito. 
2.2. Controle estatístico do processo (CEP) 
O CEP consiste em um conjunto de ferramentas da engenharia da qualidade que atua 
reduzindo a variabilidade, ou seja, melhorando a qualidade. Conforme Montgomery (2004), 
um dos objetivos do CEP, além da redução da variabilidade do processo, é detectar 
rapidamente a ocorrência de causas atribuíveis nas mudanças dos processos, de modo que a 
investigação deste e a ação corretiva possam ser realizadas antes que muitas unidades não 
conformes sejam fabricadas. O CEP é composto por: 
 Histogramas ou “ramo-e-folhas”; 
 Folha de controle; 
 Gráfico de Pareto; 
 Diagrama de causa-e-efeito; 
 Diagrama de concentração de defeito; 
 Diagrama de dispersão; 
 Gráfico de controle. 
Das ferramentas mencionadas, o foco deste estudo estará no gráfico de controle. 
2.2.1. Gráfico de controle 
O gráfico de controle foi desenvolvido por Shewart (apud Souza 2009), no qual foram 
inseridos conceitos de estatística, facilitando a utilização quando aplicado a uma produção e 
tornando possível visualizar a variação existenteno processo. Segundo Montgomery (2004) é 
um artifício para descrever, de maneira concisa, o que se entende por controle estatístico. Em 
algumas situações é usado para a vigilância on-line de processos, onde os dados amostrais são 
coletados e utilizados para construir o gráfico. Se os valores amostrais de (x-barra) caem 
entre os limites de controle e não exibem qualquer padrão sistemático, pode-se afirmar que o 
processo está sob controle no nível indicado pelo gráfico. 
 
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O gráfico é representado com três linhas horizontais, uma central (LC), a linha de limite 
superior de controle (LSC) e o limite inferior de controle (LIC), conforme figura 1. 
Os limites do gráfico LSC, LC e LIC são determinados da seguinte forma: 
LSC = ; 
LC = ; 
LIC = 
Onde: 
 W = estatística amostral que mede uma característica da qualidade; 
 = média de w; 
 = desvio padrão; 
 L= distância dos limites onde LC é o ponto zero. 
Figura 1-Gráfico de controle 
 
Fonte: Montgomery (2004) 
Para interpretar o resultado do gráfico, Montgomery (2004) define: 
 Um ponto que caia fora dos limites de controle é interpretado como evidência de que o 
processo está fora de controle; 
 O processo é considerado sob controle desde que os pontos estejam entre os limites; 
 Mesmo que todos os pontos se situem entre os limites de controle, se eles se 
comportam de maneira sistemática ou não aleatória, isso pode ser uma indicação de 
que o processo está fora de controle; 
 Uma sequência de oito pontos consecutivos de um mesmo lado da linha central, 
indicam alguma alteração no processo. 
Grant e Leavenworth (1980), afirmaram que os seguintes aspectos implicam em variação na 
média e que o processo está fora de controle: 
 07 pontos sucessivos no mesmo lado da linha média; 
 10 de 11 pontos do mesmo lado; 
 Pelo menos 12 de 14, 14 de 17 ou 16 de 20 pontos do mesmo lado. 
As duas considerações dos autores mencionados se complementam e serão guias para 
sustentar a análise do presente estudo. 
Logo, Montgomery (2004) afirma que ao analisar variáveis, podem ser usados os gráficos: 
 (x-barra) e R: usado para monitorar a média e a variabilidade de uma amostra; 
 e S: aplicado quando o tamanho da amostra é moderado ou grande, para avaliar o 
desvio padrão; 
 
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 : utilizado para analisar a variância amostral; 
 Medidas individuais: seu uso ocorre quando a amostra possui apenas uma unidade 
individual. 
2.3 Técnicas de suporte a qualidade 
Além das técnicas da qualidade que compõem o CEP, existem outras que auxiliam no 
diagnóstico ou na solução de problemas em uma organização, contribuindo para a melhoria 
contínua dos processos. Alguns exemplos dessas técnicas estão nos tópicos que seguem. 
2.3.1 Brainstorming 
Brainstorming é uma palavra de origem inglesa que significa “tempestade de ideias” e, 
consiste em um processo de grupo onde os indivíduos emitem ideias de forma livre, em 
grande quantidade, sem críticas e no menor espaço de tempo possível (KHANNA, 2009; 
BAMFORD; GREATBANKS, 2005). Já Aguiar (2002), afirma que esta ferramenta auxilia na 
descoberta das causas que geram um problema utilizando o conhecimento das pessoas sobre o 
assunto em análise. O ideal é que seja obtido o máximo de ideias sobre uma situação para 
reunir diversas opiniões e, ao analisar as informações de acordo com a situação estudada, será 
possível determinar as afirmações que mais se aplicam ao estudo. Essa ferramenta pode 
identificar tanto causas quanto soluções para problemas. 
2.3.2 Matriz gravidade, urgência e tendência (GUT) 
A matriz GUT auxilia na priorização dos problemas identificados em um estudo, contribuindo 
no momento de estabelecer as ações corretivas, corrigindo os problemas mais críticos. Após o 
levantamento das causas para um determinado problema, esta matriz permite quantificar cada 
um dos aspectos de acordo com sua gravidade (G), urgência (U) e tendência (T) (GOMES, 
2006). Para essa quantificação, são atribuídos valores de 1 a 5, conforme o quadro 1. 
 
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Quadro 1-Índices da matriz GUT 
Valor Gravidade Urgência Tendência 
1 Sem gravidade Não tem pressa Não vai piorar 
2 Pouco grave 
Pode esperar um 
pouco 
Piora em longo 
prazo 
3 Grave 
O mais cedo 
possível 
Piora em médio 
prazo 
4 Muito grave Alguma urgência 
Piora em curto 
prazo 
5 
Extremamente 
grave 
Ação imediata Piora rapidamente 
Fonte: Gomes, (2006). 
Atribuindo valor para cada problema, multiplicando os valores será obtido o grau crítico 
GxUxT que representará a importância de cada uma e qual necessitará solução em curto 
prazo. Para Meireles (2001), essa matriz é utilizada objetivando priorizar problemas a serem 
resolvidos, ações para eliminação e/ou melhoria destes, auxiliando estrategicamente na 
tomada de decisões. 
2.3.3 Matriz 5W1H 
A matriz 5W1H pode ser utilizada para estruturar planos de ação ao implantar ações 
corretivas ou de melhorias para os setores das instituições. Segundo Oliveira (1995), a matriz 
deve ser estruturada para permitir rápida identificação dos elementos que serão necessários à 
implantação das ações. Essa ferramenta consiste em seis perguntas com origem na língua 
inglesa que deverão ser respondidas para a elaboração do plano de ação, sendo elas: 
 “what” – o que será feito; 
 “why” – por que deve realizar; 
 “how” – como executar; 
 “where” – onde será feito; 
 “when” – quando executar; 
 “who” – quem realizará. 
3. Metodologia 
De acordo com Gil (2008), o estudo de caso é uma análise profunda e exaustiva de um ou 
poucos objetos, de maneira que permita seu amplo e detalhado conhecimento. Tendo em vista 
este conceito a pesquisa consiste em um estudo de caso, pois analisa um processo para 
elaborar um diagnóstico. 
Sobre a natureza da pesquisa, é possível dizer que se refere a uma pesquisa aplicada, pois se 
trata de uma aplicação prática visando atender objetivos previamente estabelecidos. Quanto 
aos objetivos, se trata de um estudo exploratório, justificado pelo diagnóstico da situação das 
espessuras das camadas de contrapiso. 
O trabalho possui uma abordagem combinada, sendo quantitativo devido à coleta de dados da 
espessura do contrapiso em campo e a abordagem qualitativa em função das entrevistas 
realizadas com o intuito de identificar os agentes causadores do problema analisado. 
 
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4. Estudo de caso 
4.1. Apresentação da empresa 
A empresa Y Construções Ltda. atua na indústria da construção civil no estado do Rio Grande 
do Norte e é Certificada pela ISO 9001:2008 e PBQP-h no nível “A”. 
O empreendimento estudado é um condomínio residencial popular de alvenaria estrutural, 
formado por 16 blocos de 4 andares, com 16 apartamentos em cada bloco, totalizando 256 
unidades habitacionais no empreendimento. Sua execução foi dividida em dois módulos,o 
primeiro já foi executado e, o segundo, em construção, consiste em 09 blocos e a quadra de 
esportes. 
4.2. O processo de contrapiso 
O serviço avaliado é a camada de contrapiso que antecede a colocação do revestimento 
cerâmico. É executada sobre uma base, no caso a laje maciça de concreto, e a argamassa que 
compõe o contrapiso deve ser constituída de cimento e areia média úmida, na proporção 1:6 
(uma parte de cimento para seis de areia média úmida), ou por uma argamassa de cimento, cal 
hidratada e areia média úmida na proporção 1:0, 25:6 (uma parte de cimento, 0,25 de cal 
hidratada e seis de areia média úmida). 
O processo inicia com a limpeza do local onde será o contrapiso, removendo partículas soltas 
existentes na superfície. Define-se os níveis que devem ser demarcados escolhendo-se o ponto 
mais baixo do ambiente para tomá-lo como padrão para todos os outros locais; nessa 
demarcação utiliza-se uma linha de nylon. Em seguida, executa-se as mestras (figura 3A e 
3B), pontos de argamassa de cimento e uma parte de cerâmica quebrada, inseridos a altura do 
nível e que ficam espalhados no ambiente. Avalia-se a atividade efetuada anteriormente, se 
verificado algum erro o procedimento é refeito. Posteriormente, o local deve ser molhado até 
sua saturação e aplicado a argamassa até a altura das mestras. A argamassa é sarrafeada com 
auxílio da régua de alumínio, espalhando o material por toda a superfície até atingir o nível 
das mestras. Por fim, o pedreiro desempolará a superfície deixando-a plana e áspera; se o 
revestimento não for executado de imediato é necessário manter a superfície úmida e isolada. 
Caso contrário, deixa a superfície isolada até a aplicação da cerâmica. Esse processo pode ser 
verificado na figura 2. 
Figura 2-Processo de Contrapiso 
 
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A figura 3 demonstra o exemplo das mestras e as mesmas aplicadas na laje antes da camada 
de contrapiso. 
 
 
Figura 3-Exemplo de mestra 
 
 
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Conforme diretrizes da norma técnica brasileira NBR 13753:1996 – Revestimento de piso 
interno ou externo com placas cerâmicas e com utilização de argamassa colante – a espessura 
da camada do contrapiso deve estar entre 1,5cm e 2,5cm. Após o conhecimento das 
tolerâncias contidas na norma, o diretor da empresa propôs uma tolerância de erro de 5 
milímetros, logo, o valor máximo considerado para o estudo é de 3cm. 
O excesso na espessura pode gerar riscos estruturais, entretanto mas após realizar testes de 
resistência nos blocos existentes nos edifícios, o risco foi descartado. Então, os demais 
problemas decorrentes são uma redução no pé direito (altura) do apartamento e os custos com 
consumo dos materiais para a construtora. 
4.3. Coleta de dados 
Para obter os valores das espessuras foi solicitado ao setor de qualidade o acompanhamento 
desses dados em campo, à medida que o serviço era realizado e dentro das possibilidades do 
setor. 
As informações referem-se aos seis blocos do empreendimento, a quantidade de dados obtidos 
e os ambientes analisados podem ser evidenciados conforme tabela abaixo. 
Tabela 1-Dados obtidos 
Ambiente Total de dados 
Banheiro 81 
Cozinha 83 
Quarto 01 76 
Quarto 02 84 
Salas 84 
Com base nos dados coletados foram realizadas as análises do presente estudo, buscando 
verificar no ponto de vista do CEP se a atividade está ou não fora do controle. 
 
4.4. Gráficos de controle 
Os gráficos de controle utilizados para auxiliar a análise do desvio padrão das amostras foram 
o e o S, plotados utilizando o software Action, versão 2.8, o qual consiste em uma aplicação 
que opera junto com o Microsoft Excel. As subseções seguintes mostram as análises 
realizadas. 
4.4.1. Análise do banheiro 
Como podemos ver nas imagens dos gráficos do banheiro na figura 4, ambos encontram-se 
fora de controle, pois existem pontos fora do limite superior, sendo mais representativo no 
gráfico , e diversos pontos na linha do limite inferior. O gráfico evidencia uma média de 
3,9cm, acima da permitida. 
Figura 4-Gráficos e S 
 
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4.4.2. Análise da cozinha 
A figura 5 representa os gráficos da cozinha, onde constata-se ausência de controle. No 
gráfico há pontos que ultrapassam os limites inferior e superior com uma média de 3,9cm, 
sendo superior aos limites estabelecidos. 
 
 
 
Figura 5- Gráficos e S 
 
 
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4.4.3. Análise da sala 
A figura 6 representa a sala, na análise do desvio padrão a maior parte dos pontos está 
próximo a linha central, também há um ponto acima dos limites. No gráfico , vários pontos 
excedem os limites e a média obtida é de 4,51cm. Ambos estão fora de controle. 
 
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Figura 6-Gráficos e S 
 
4.4.4. Análise dos quartos 
Na análise dos quartos observa-se no quarto 1 o menor desvio padrão em relação a todos 
ambientes com 0,52cm e o gráfico apresenta pontos fora dos limites e possui uma média de 
4,65cm, bem superior ao padrão. O quarto 2, no desvio padrão visualiza-se grande parte dos 
pontos abaixo da linha central e um ponto fora do limite superior, quanto ao gráfico , há 
pontos fora dos limites e uma média de 4,61. Tais informações mostram que ambos os quartos 
estão fora dos limites de controle. 
 
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Figura 7-Gráficos e S 
 
Por fim, entende-se que o processo precisa do estabelecimento de melhorias para todos os 
ambientes averiguados. 
4.5. Avaliação das causas 
Realizando entrevistas com a engenheira civil do empreendimento, elaborou-se um 
brainstorming para evidenciar as causas que contribuem no aumento da espessura do 
contrapiso durante a execução das atividades, os dados estão no quadro 2. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Quadro 2-Avaliação das Causas 
 
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Após a determinação das causas dos problemas buscou-se analisar os motivos e verificar 
como solucioná-los. 
4.6. Tratamento dos dados 
As causas foram avaliadas e priorizadas de modo a auxiliar na definição das ações corretivas. 
Para isto necessitou reuniões com a diretoria e a equipe de engenharia. Aplicando o método 
da matriz GUT os resultados obtidos estão evidenciados no quadro 3. 
 
 
 
Quadro3-Aplicação da matriz GUT 
Problemas G U T 
Grau 
Crítico 
GxUxT 
Nível descalibrado 3 3 5 45 
 
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Falta de conferência de 
serviços 
4 5 4 80 
Planejamento da obra 5 5 5 125 
Desnível da laje maciça 4 3 1 12 
Mão de obra terceirizada 5 3 5 75 
Falta de treinamento 5 5 5 125 
Eficácia do treinamento não 
avaliada 
5 5 4 100 
A priorização dos problemas é: planejamento da obra, falta de treinamento, eficácia do 
treinamento não avaliada, falta de conferência de serviços e mão de obra terceirizada. Em 
seguida foram sugeridas melhorias relacionando-as com cada problema presente na realidade 
do serviço estudado. 
4.7. Proposições de melhorias 
Faz-se necessária a proposição de melhorias para o sistema de gestão tanto da obra quanto da 
empresa, visando a solução das dificuldades encontradas e uma maior interação entre ambas. 
a) Solicitar às empresas terceirizadas o certificado de calibração de instrumentos de 
medição: A equipe técnica da obra pode solicitar os certificados dos equipamentos, 
principalmente quando não existir uma forma de aferir os equipamentos em campo. 
Faz parte do conteúdo do certificado a validade da calibração ou aferição do mesmo. 
Essa informação permite que a calibração dos instrumentos permaneça atualizada. 
b) Estipular melhor o planejamento das obras e alinhar com o período de compras: 
Considerar os limites para a execução dos serviços fundamentando-se no histórico dos 
prazos de entrega de materiais nas obras anteriores, planejar a demanda dos materiais 
programando a aquisição dos recursos necessários de forma que os mesmos cheguem 
dentro do prazo, evitando atrasos. Também propõe-se elaborar mais de um tipo de 
planejamento considerando os horizontes em um curto, médio e longo prazo. 
c) Elaborar um plano de treinamentos e acompanhamento das atividades: Planejar os 
treinamentos de acordo com a ordem de execução de serviços do cronograma da obra, 
organizando-o de modo que os treinamentos das equipes sejam realizados antes do 
início das atividades e, em seguida, sejam acompanhados para avaliar a eficácia. 
d) Realizar auditorias internas periódicas para verificar a situação do sistema: Para todas 
as causas, fazer auditorias internas frequentes, com caráter bimestral ou trimestral, 
melhorará o acompanhamento das atividades do campo e reduzirá falhas, além de 
solucionar dúvidas existentes. Levando melhorias para o sistema, além de tornar a 
equipe da obra comprometida com o Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ) da 
empresa. 
e) Estimular a participação dos funcionários nas atividades do SGQ: Estes programas 
podem auxiliar, valorizando os funcionários reconhecendo-os pelos serviços 
executados na obra, permitindo que os profissionais tenham cuidados enquanto 
realizam as atividades. 
f) Plano de ação: Para auxiliar na implantação das ações propostas visando a melhoria 
das atividades, foi elaborado um modelo de plano de ação utilizando-se a matriz 
5W1H referente a dois problemas encontrados. 
 
XXXVI ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCÃO 
Contribuições da Engenharia de Produção para Melhores Práticas de Gestão e Modernização do Brasil 
João_Pessoa/PB, Brasil, de 03 a 06 de outubro de 2016. 
. 
 
 
 
 
16 
Quadro 4-Modelo de matriz 5W1H 
Causa O Que? Por que? Como? Onde? 
Quando
? 
Quem? 
Nível 
eletrônic
o 
descalibr
ado 
Solicitar às 
empresas 
terceirizadas 
o certificado 
de 
calibração 
dos 
equipament
os de 
medição 
Evitar 
equipament
os sem 
calibração 
ou aferição 
Solicitar a 
documentação aos 
donos de empresas 
terceirizadas 
sempre que iniciar 
as atividades na 
obra 
Obra 
Técnica 
em 
edificaçõ
es 
Falta de 
Treiname
nto 
Planejar 
treinamento
s e 
acompanha
mentos das 
atividades 
Garantir o 
treinament
o dos 
funcionário
s e a 
avaliação 
da eficácia 
Verificar no 
cronograma físico 
a data inicial de 
execução das 
atividades e 
elaborar o 
planejamento dos 
treinamentos das 
equipes 
programando as 
datas com base na 
ordem de execução 
dos serviços 
Obra 
Técnica 
em 
edificaçõ
es 
5. Considerações finais 
Na empresa estudada as atividades são predominantemente artesanais e estão suscetíveis à 
falha humana, fazendo com que os processos necessitem de maiores controles e inspeções. 
Em alguns casos, estes erros são fruto de problemas culturais da organização e devem ser 
corrigidos com a alteração no desenvolvimento de alguma atividade. 
Nesse contexto, o CEP possui ferramentas como o gráfico de controle que ao ser combinadas 
com outras técnicas, permitem a obtenção do grau de importância das causas, para identificar 
as atividades mais críticas na determinação das medidas de tratamento e saber quais ações são 
necessárias para aprimorá-las. 
Com base nestas informações, conclui-se que o estudo respondeu a problemática apresentada, 
identificou quais fatores podem contribuir para o aumento da espessura de contrapiso e aplicar 
o CEP para identificar se o processo encontra-se sob controle. As respostas foram obtidas 
após elaborar os gráficos de controle, realizar um brainstorming selecionando as causas e 
aplicar a matriz GUT determinando as causas prioritárias do problema estudado. 
Por fim, propõe-se que a empresa adote em sua cultura filosofias concretas sobre qualidade 
para estimular a participação de todos e todas as partes da organização, visando a melhoria 
dos processos, redução de custos, eliminação de desperdícios, para ser um diferencial no 
mercado, além de satisfazer as necessidades dos clientes internos e externos à organização. 
REFERÊNCIAS 
 
XXXVI ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCÃO 
Contribuições da Engenharia de Produção para Melhores Práticas de Gestão e Modernização do Brasil 
João_Pessoa/PB, Brasil, de 03 a 06 de outubro de 2016. 
. 
 
 
 
 
17 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR ISO 9001:2008. 
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