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TIPO DE POLÍTICA, FISCAL, MONETÁRIA E CAMBIAL

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Trabalho
de
Economia
Nome: Gisele Reimberg Hemmel Matrícula: 201508842401
Política Fiscal
NOTA PARA A IMPRENSA - 31.3.2017
Política Fiscal
I - Resultados fiscais
O setor público consolidado registrou deficit primário de R$23,5 bilhões em fevereiro. O Governo Central apresentou deficit de R$28,8 bilhões, e os governos regionais e as empresas statais, superavit respectivos de R$5,3 bilhões e R$46 milhões.
No ano, registrou-se superavit primário de R$13,2 bilhões, ante superavit de R$4,9 bilhões no primeiro bimestre de 2016. No acumulado em doze meses até fevereiro, o deficit primário do setor público consolidado atingiu R$147,4 bilhões (2,34% do PIB), mantendo-se estável, como proporção do PIB, em relação ao valor registrado em janeiro.
Os juros nominais do setor público consolidado, apropriados por competência, alcançaram R$30,8 bilhões em fevereiro, comparativamente a R$36,4 bilhões em janeiro. O menor número de dias úteis no mês contribuiu para essa redução. No acumulado no ano, os juros nominais somaram R$67,2 bilhões, comparativamente a R$86 bilhões no mesmo período do ano anterior. Em doze meses, os juros nominais totalizaram R$388,2 bilhões (6,16% do PIB), mantendo-se estável, como proporção do PIB, em relação ao observado em janeiro.
O resultado nominal do setor público consolidado, que inclui o resultado primário e os juros nominais apropriados, foi deficitário em R$54,2 bilhões em fevereiro. No ano, o deficit nominal totalizou R$53,9 bilhões, comparativamente a deficit de R$81,1 bilhões no primeiro bimestre do ano anterior. No acumulado em doze meses, o deficit nominal alcançou R$535,6 bilhões (8,49% do PIB), mantendo-se praticamente estável, como proporção do PIB, em relação ao valor registrado no mês anterior (8,50% do PIB).
O deficit nominal registrado em fevereiro foi financiado mediante expansões de R$51,8 bilhões na dívida mobiliária e de R$3,3 bilhões nas demais fontes de financiamento interno, que incluem a base monetária, contrabalançadas, parcialmente, pelas reduções de R$677 milhões no financiamento externo líquido e de R$155 milhões na dívida bancária líquida.
II - Dívida mobiliária federal
A dívida mobiliária federal interna fora do Banco Central, avaliada pela posição de carteira, totalizou R$3.020,7 bilhões (47,9% do PIB) em fevereiro, registrando acréscimo de R$82,2 bilhões em relação ao mês anterior. O resultado refletiu emissões líquidas de R$57,1 bilhões, decréscimo de R$0,1 bilhão em razão da apreciação cambial, e incorporação de juros de R$25,2 bilhões.
Destacaram-se as emissões líquidas de R$37 bilhões em LTN, de R$17,7 bilhões em LFT e de R$6,2 bilhões em NTN-F; e os resgates líquidos de R$2,9 bilhões em NTN-B, de R$0,6 bilhão em NTN-C e de R$0,2 bilhão em CFT-E.
A participação por indexador registrou a seguinte evolução em relação a janeiro: a porcentagem dos títulos indexados ao câmbio permaneceu em 0,4%; a dos títulos vinculados à taxa Selic passou de 22% para 22,4%, devido às emissões líquidas de LFT; a dos títulos prefixados elevou-se de 24,8% para 25,8%, pelas emissões líquidas de LTN e NTN-F; e a dos títulos indexados aos índices de preços declinou de 24,9% para 24,7%, pelos resgates líquidos de NTN-B. A participação das operações compromissadas reduziu-se de 27,6% para 26,6%, apresentando compras líquidas de R$39,6 bilhões.
Em fevereiro, a estrutura de vencimento da dívida mobiliária em mercado foi a seguinte: R$304,3 bilhões, 10,1% do total, com vencimento em 2017; R$441,1 bilhões, 14,6% do total, com vencimento em 2018; e R$2.275,3 bilhões, 75,3% do total, vencendo a partir de janeiro de 2019.
No final de fevereiro, a exposição total líquida nas operações de swap cambial alcançou R$83,1 bilhões. O resultado, no regime caixa, dessas operações no mês (posição passiva em taxa Selic e posição ativa em taxa de câmbio mais cupom cambial) foi favorável ao Banco Central em R$2,1 bilhões.
 III - Dívidas Líquida do Setor Público (DLSP) e Dívida Bruta do Governo Geral (DBGG)
A DLSP alcançou R$2.987,8 bilhões (47,4% do PIB) em fevereiro, elevando-se 0,8 p.p. do PIB em relação ao mês anterior, trajetória influenciada, sobretudo, pelos juros nominais apropriados e pelo deficit primário no mês.
No ano, a elevação de 1,2 p.p. na relação DLSP/PIB decorreu da incorporação de juros nominais (aumento de 1,1 p.p.), da valorização cambial de 4,9% no mês (aumento de 0,8 p.p.), do efeito do crescimento do PIB nominal (redução de 0,3 p.p.), do superavit primário (redução de 0,2 p.p.) e do ajuste de paridade da cesta de moedas da dívida externa líquida (redução de 0,1 p.p.).
Política Monetária e Operações de Crédito do SFN
NOTA PARA A IMPRENSA - 29.3.2017
I - Operações de crédito do sistema financeiro
O saldo das operações de crédito do sistema financeiro atingiu R$3.070 bilhões em fevereiro (-0,1% no mês e -3,5% em doze meses). As operações com pessoas jurídicas, saldo de R$1.504 bilhões, decresceram 0,3% no mês, enquanto a carteira de pessoas físicas permaneceu estável em R$1.567 bilhões. A relação crédito/PIB declinou 0,2 p.p, para 48,7%, ante 52,7% em fevereiro de 2016.
A carteira com recursos livres totalizou R$1.530 bilhões (-0,2% no mês e -4,6% em doze meses). O saldo com pessoas físicas diminuiu 0,5% no mês, para R$805 bilhões, destacando-se as retrações em cheque especial e cartão de crédito à vista, e o crescimento no crédito consignado. Na carteira de empresas, o saldo cresceu 0,1%, alcançando R$724 bilhões, com destaque para financiamento às exportações, conta garantida e adiantamentos sobre contratos de câmbio.
Nas operações com recursos direcionados, o saldo alcançou R$1.541 bilhões, reduções de 0,1% no mês e de 2,5% em doze meses. Na carteira das empresas, observou-se declínio de 0,7%, para R$779 bilhões, com destaque para liquidações em financiamentos de investimentos com recursos do BNDES. Em sentido inverso, o saldo registrou crescimento no segmento de pessoas físicas, para R$761 bilhões (+0,6%), com aumentos em crédito rural e imobiliário.
Na segmentação por atividade econômica, o crédito para a indústria registrou queda mensal de 0,4%, totalizando R$732 bilhões, refletindo reduções nos segmentos de transformação (-0,5%, para R$398 bilhões) e de construção (-0,9%, para R$98 bilhões). No setor de serviços, contração de 0,2%, para R$719 bilhões, com reduções em comércio (-0,5%, R$259 bilhões) e transportes (-0,6%, R$138 bilhões).
Consideradas as operações acima de R$1 mil, a carteira de crédito não registrou alteração nas regiões Sudeste (R$1.629 bilhões), Sul (R$550 bilhões) e Norte (R$115 bilhões). Nas regiões Nordeste e Centro-Oeste, expansões de 0,2% no mês, alcançando R$397 bilhões e R$329 bilhões, respectivamente.
Taxas de juros e inadimplência
A taxa média de juros das operações de crédito do sistema financeiro, consideradas as contratações com recursos livres e direcionados, situou-se em 32,2% a.a. em fevereiro, com redução de 0,6 p.p. no mês (+0,4 p.p. em doze meses). O custo médio atingiu 53,2% a.a. no crédito livre (+0,3 p.p. no mês) e 9,9% a.a. no direcionado (-1.4 p.p. no mês).
A taxa média alcançou 41,4% a.a. nas operações com pessoas físicas (-0,5 p.p. no mês e + 1,4 p.p. em doze meses). No crédito livre, a taxa registrou aumento de 0,5 p.p. no mês, para 73,2% a.a. A despeito dessa alta, destacou-se a retração de 5,2 p.p. da taxa de juros do cartão de crédito rotativo no mês, primeira queda desde outubro. A taxa média do cartão de crédito total, contudo, se elevou refletindo o efeito composição, isto é, a diminuição no mês (por razões sazonais) da participação das operações à vista, nas quais não incidem taxas de juros. Nas contratações do crédito direcionado, a taxa recuou para 9,1% (-1,3 p.p.), com redução de 1,9 p.p. nos financiamentos imobiliários com taxas reguladas.
No segmento de pessoas jurídicas, a taxa média atingiu 20,3% a.a. (-0,8 p.p. no mês e -2,3 p.p. em doze meses). No crédito livre, o custo médio alcançou28,7% (-0,1 p.p. no mês), com reduções em capital de giro (-0,7 p.p.), desconto de duplicatas (-4,3 p.p.) e financiamento a exportações (-1,8 p.p.). No crédito direcionado, a taxa situou-se em 10,9% a.a (-1,6 p.p.), com destaque para financiamentos de investimentos do BNDES (-1,8 p.p).
O spread médio das operações com recursos livres e direcionados situou-se em 23,9 p.p. (+0,1 p.p. no mês e +3,1 p.p. em doze meses), alcançando 42,5 p.p. no crédito livre (+0,7 p.p. no mês) e 4,1 p.p. no direcionado (-0,5 p.p.). O indicador aumentou 0,5 p.p. no segmento das famílias, para 33,3 p.p., e diminuiu 0,6 p.p. nas contratações com empresas, para 11,7 p.p.
A taxa de inadimplência das operações de crédito do sistema financeiro, correspondente à participação dos saldos com atrasos superiores a noventa dias, manteve-se estável pelo terceiro mês consecutivo em 3,7%, mas com variação de +0,2 p.p. em doze meses. No mês, o nível de atrasos permaneceu inalterado nas operações com famílias (4,0%) e empresas (3,5%). A inadimplência alcançou 5,6% na carteira livre (-0,1 p.p.) e 1,9% no crédito direcionado (+0,1 p.p.).
II - Evolução dos agregados monetários
A média dos saldos diários da base monetária totalizou R$251,6 bilhões em fevereiro, refletindo decréscimo de 3,4% no mês, decorrente da redução de 11,8% nas reservas bancárias e de 1,8% no saldo do papel-moeda emitido. Em doze meses, o saldo da base monetária cresceu 3%.
Entre os fluxos mensais dos fatores condicionantes da base monetária, destacaram-se as operações do Tesouro Nacional e as do setor externo, com impactos expansionistas respectivos de R$17,2 bilhões e R$3,2 bilhões. Em contraposição, as operações com títulos públicos federais provocaram contração de R$17 bilhões, resultante de colocações líquidas de R$56,5 bilhões no mercado primário e compras líquidas de R$39,5 bilhões no mercado secundário.
O saldo médio diário dos meios de pagamento restritos (M1) atingiu R$315,7 bilhões em fevereiro, após declínio mensal de 2,9%, correspondente às variações negativas de 4,1% nos depósitos à vista e de 2,1% no papel-moeda em poder do público. Em doze meses, o M1 avançou 1,7%.
O saldo dos meios de pagamento no conceito M2, que corresponde ao M1 acrescido de depósitos de poupança e títulos privados, registrou crescimento mensal de 0,3% em fevereiro, somando R$2,3 trilhões. Esse resultado traduziu o aumento de 2,1% no M1 e de 0,3% nos depósitos de poupança, cujo saldo alcançou R$664 bilhões. O saldo dos títulos emitidos por instituições financeiras permaneceu estável em R$1,3 trilhão. No mês, ocorreram resgates líquidos de R$1,7 bilhão em depósitos de poupança e captações líquidas de R$2,4 bilhões em depósitos a prazo.
O conceito M3, que compreende o M2, as quotas de fundos de renda fixa e os títulos públicos que lastreiam as operações compromissadas entre o público e o setor financeiro, apresentou expansão de 0,8% no mês, atingindo R$5,4 trilhões, resultado das elevações de 1,7% nas quotas de fundos e da retração de 8,9% nas compromissadas, que somaram, respectivamente, R$2,9 trilhões e R$168,9 bilhões. O M4, conceito que acrescenta ao M3 os títulos públicos de detentores não financeiros, cresceu 0,5% no mês e 9,7% nos últimos 12 meses, totalizando R$6,2 trilhões.
Politica cambial
SÃO PAULO  -  O dólar comercial é negociado em baixa nos primeiros negócios desta quarta-feira. Em 10 minutos de operações, a moeda americana cedia 0,35%, para R$ 3,0870. 
Os mercados de renda fixa e câmbio podem ser direcionados nesta jornada por importantes eventos econômicos nos Estados Unidos, como o relatório sobre o emprego do setor privado e a ata da última reunião de política monetária do Federal Reserve (Fed, banco cental americano). 
No Brasil, os investidores avaliam ainda as projeções ajustadas do Banco Central (BC) para inflação. 
A uma semana da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), a autoridade monetária liderada por Ilan Goldfajn divulgou na noite de terça-feira errata do Relatório Trimestral de Inflação (RTI), reduzindo as estimativas para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em dois cenários diferentes. 
No cenário com taxas de juros e câmbio constantes, o antigo "cenário de referência", a projeção para 2017 caiu de 3,9% para 3,6% e para 2018 recuou de 4% para 3,3%, uma queda de 0,7 ponto percentual. Já no cenário híbrido, com taxa de câmbio da pesquisa Focus e taxa Selic constante, a projeção para 2017 caiu de 3,9% para 3,7% e para 2018 mudou de 4,2% para 3,5%.

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