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Aula 1 HISTÓRICO DIREITO EMPRESARIAL

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DIREITO EMPRESARIAL I
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO DIREITO EMPRESARIAL 
Surgimento do Direito Comercial
O termo comércio deriva da expressão latina commutatio mercium, que significa troca de mercadorias por mercadorias. 
Essa atividade existe desde a Antiguidade, bem como, desde então, já havia uma regulamentação jurídica, ainda que primitiva, acerca do comércio, podendo ser exemplificado citando o Código de Manú na Índia e o Código de Hammurabi da Babilônia (TOMAZETTE. 2008, p. 03-05). 
No Direito Romano, o jus civile possuía várias normas de caráter geral disciplinando o comércio, mas ainda sem qualquer especificidade (MARTINS. 2007, p. 06). 
Não se observava nesta, assim como na Idade Antiga, um uso único para designar o comércio:
Surgimento do Direito Comercial
*Commercium: indicava a participação em um ato jurídico de troca entre vivos; 
*Negotiatio: o exercício de qualquer indústria; 
*“Mercatura”: o tráfico das mercadorias, no sentido mais restrito 
(ROCCO. 2003, p. 09)
Surgimento do Direito Comercial
A ideia de atividade do comércio como ato de intermediação, que consistia no fato de adquirir determinada quantidade de mercadorias, de diversas qualidades, que poderiam ser utilizadas pelos vários grupos sociais, a fim de serem trocadas posteriormente por quem delas necessitava surge somente na Idade Média (MARTINS. 2007, p. 02-04). 
Surgimento do Direito Comercial
Entretanto, a tutela do Direito Comercial, inicialmente, não recaia sobre todos os indivíduos que praticassem da troca de mercadoria, mas somente, sobre aqueles que faziam parte das corporações de ofício (TOMAZETTE. 2008, p. 05-08). 
Surgimento do Direito Comercial
Estas, também denominadas de mercanzia, eram organizações que se desenvolveram em virtude da necessidade dos comerciantes de se defenderem contra os abusos dos poderosos, e eram organizadas segundo os vários ramos do seu comércio (VIVANTE. 2003, p. 13).
Surgimento do Direito Comercial
 Nasce, então, a figura dos comerciantes e, por consequência, o Direito Comercial como um conjunto de normas para regular as atividades destes.
Surgimento do Direito Comercial
FASE SUBJETIVA MODERNA
Evolução Histórica da Teoria de Empresa
FASE SUBJETIVA
FASE OBJETIVA
Matrícula
Atos de Comércio
Teoria da Empresa
EVOLUÇÃO DIREITO EMPRESARIAL – AULA2
EMPRESARIAL I
Evolução Histórica 
da Teoria da Empresa
FASE SUBJETIVA 
Surge na Baixa Idade Média (séc. XI a XV), período que a vida urbana na Europa renasce. 
As linhas de comércio com o Oriente são plenamente restabelecidas.
Para suprir seus interesses os comerciantes que começaram a editar as normas reguladoras de sua atividade.
Evolução Histórica 
da Teoria da Empresa
FASE SUBJETIVA 
Nessa época houve a intensificação das feiras nas cidades medievais fez surgir a profissão de comerciante.
CLASSE BURGUESA x CLASSE FEUDAL
O Direito Civil não regulava o comércio.
Surgimento do Capitalismo Comercial e do Direito Comercial.
Evolução Histórica 
da Teoria da Empresa
FASE SUBJETIVA 
Foram criadas as Corporações de Comércio (de Mercadores, de Ofício) 
Aplicando os Costumes Mercantis
Os comerciantes faziam as leis que lhes seriam aplicadas pelos cônsules (também comerciantes) – cunho subjetivo
Evolução Histórica 
da Teoria da Empresa
FASE OBJETIVA 
Inicia no Estado Moderno (séc. XVI)
Feudalismo → Monarquia
Direito Comercial como regulador das atividades de comércio
Evolução Histórica 
da Teoria da Empresa
FASE OBJETIVA 
Em 1807 entra em vigor o Código Comercial Francês.
Ocorrendo a objetivação do direito comercial passando a ser direito dos atos de comércio.
Evolução Histórica 
da Teoria da Empresa
FASE OBJETIVA 
Na busca por normas de aplicabilidade genérica para relações travadas entre comerciantes e entre estes e não comerciantes, houve a necessidade de superar a estrutura corporativa existente, fazendo nascer a teoria dos atos de comércio.
Evolução Histórica 
da Teoria da Empresa
FASE OBJETIVA 
Art. 1º do CC Francês “são comerciantes os que exercem atos de comércio e deles fazem profissão habitual” 
Inspirada na Revolução Francesa, para a Teoria dos Atos de Comércio eram comerciantes todos aqueles que se dedicassem à atividade mercantil, independentemente de estarem ou não afiliados a alguma corporação de classe. 
Evolução Histórica 
da Teoria da Empresa
FASE OBJETIVA 
A Teoria dos Atos de Comércio excluía do rol a prestação de serviços, a agricultura, a pecuária e a negociação imobiliária, prestados de forma empresarial. 
Regidas pelo Direito Civil.
Evolução Histórica 
da Teoria da Empresa
FASE OBJETIVA 
CONCEITO DE COMÉRCIO 
Econômico: atividade humana que visa colocar em circulação a riqueza produzida.
Jurídico: conjunto de atos de mediação entre o produto e o consumidor com o intuito de lucro.
Atos de Comércio : Comerciante
Consumidor
Produtor
 Atos de intermediação entre produtor e consumidor 
Habitualidade
Finalidade de Lucro
Evolução Histórica 
da Teoria da Empresa
FASE SUBJETIVA EMPRESARIAL
Em 1942 com a vigência do Código Civil Italiano surge a Teoria da Empresa.
Fusão do Direito Civil e Comercial.
Atos de Empresa : Empresário 
Atividade 
Fim
 Produção
Circulação de Bens
Circulação de Serviços 
Empresário
Atividade 
Economicamente 
Organizada
EVOLUÇÃO DIREITO EMPRESARIAL – AULA2
EMPRESARIAL I
Atividade Economicamente Organizada
Produção
 ou
Circ. Bens
ou
Circ. Serviços
Atividade
Fim no
Mercado
Atividade Economicamente Organizada
EMPRESA
EVOLUÇÃO DIREITO EMPRESARIAL – AULA2
EMPRESARIAL I
CÓDIGO CIVIL
LIVRO II
Evolução da Teoria de Empresa no Brasil
ARTIGO 4º CÓDIGO COMERCIAL
REG.
737/1850
Matrícula
Atos de Comércio
Teoria da Empresa
EVOLUÇÃO DIREITO EMPRESARIAL – AULA2
EMPRESARIAL I
Evolução da Teoria da Empresa no Brasil
Código Comercial de 1850 de 25/06
Art. 4 - Ninguém é reputado comerciante para efeito de gozar da proteção que este Código liberaliza em favor do comércio, sem que se tenha matriculado em algum dos Tribunais do Comércio do Império, e faça da mercancia profissão habitual (artigo nº 9).
Evolução da Teoria da Empresa no Brasil
Regulamento nº 737 de 1850 de 25/11
Adotava a Teoria dos Atos de Comércio
Evolução da Teoria da Empresa no Brasil
Regulamento nº 737 de 1850 art. 19
a. compra e venda de bens móveis e semoventes para revenda ou locação;
b. câmbio (troca de moeda estrangeira);
c. bancos (comerciante nato; surge junto com o comércio; bancos podem falir, como qualquer comerciante, além de sofrer liquidação extrajudicial ou intervenção extrajudicial pelo Banco Central; nestes dois últimos casos, não poderá falir, exceto se requerido pelo liquidante ou interventor;
Evolução da Teoria da Empresa no Brasil
Regulamento nº 737 de 1850 art. 19
d. transportes de mercadorias (atividade vinculada ao comércio);
e. fabricação, consignação e depósito de mercadorias (industrial em geral);
f. espetáculos públicos (teatro, cinema, etc.);
g. contratos marítimos em geral;
h. fretamento de navios;
i. títulos de créditos em geral (os títulos de créditos rurais eram reputados civis);
Evolução da Teoria da Empresa no Brasil
Regulamento nº 737 de 1850 art. 19
Atividades excluídas da Mercancia:
a. especulação imobiliária;
b. agricultura e pecuária (produtor rural);
c. prestação de serviços;
d. profissões intelectuais;
Evolução da Teoria da Empresa no Brasil
CÓDIGO CIVIL 2002
Adotou a Teoria da Empresa
Ressalta-se que o Código Comercial (Lei 556 de 25 de junho de 1850) ainda está vigente na parte que trata do Direito Marítimo. 
Evolução da Teoria da Empresa no Brasil
CÓDIGO CIVIL 2002
 
 a)Livro I – Direitos das Obrigações;
   b)Livro II – Direito de Empresa;
   c)Livro III – Direito das Coisas;
   d)Livro IV – Direito de Família;
   e)Livro V – Direitos das Sucessões;
 f)Livro Complementar – Disposições finais e transitórias.
Evolução da Teoria
da Empresa no Brasil
CÓDIGO CIVIL 2002
Livro II – Direito de Empresa;
   	 a)Título I – Do empresário;
            b)Título II – Da Sociedade;
            c)Título III – Do Estabelecimento;
 d)Título IV – Dos Institutos Complementares.

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