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Curso Aprovação Informatica I

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TRE - PR 
Prof. Marcio Hollweg Informática 
 
 
 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores 1 
 
INTRODUÇÃO 
Este material foi elaborado pensando em auxiliar a todos 
os concurseiros. Trataremos de diversos tópicos dentro 
da informática, alguns bastantes técnicos e outros até 
mais práticos, mas o nosso objetivo, independentemente 
do assunto, é tratar a todos de uma maneira objetiva e 
direta, tentando repassar a vocês o conhecimento 
suficiente para escapar das pegadinhas e conseguir êxito 
no seu objetivo. 
Para tanto já quero deixar claro que muitas vezes a 
informática cobrada em uma prova, pode ser apresentar 
um pouco diferente daquela aprendida em uma faculdade 
ou até aquela aplicada diariamente em seu trabalho, e aí 
que está o real propósito deste material: trazer a todos 
conceitos, dicas, macetes que possam ser aplicados em 
provas de maneira fácil. 
 
O que é informática? 
Informática é a ciência que estuda os dados e suas 
transformações em informações, buscando formas de 
agilizar cada vez mais tal processo. Também se preocupa 
com a segurança e a precisão dessas informações. 
Curiosamente, a palavra informática vem do francês: 
information automatique, que quer dizer informação 
automática. 
 
E onde entra o computador? 
O computador é basicamente uma máquina, eletrônica, 
automática, que lê dados, efetua cálculos e fornece 
resultados. Ou seja, máquina que recebe dados, compara 
valores, armazena e move dados; portanto trabalha com 
dados e estes bem colocados tornam-se uma informação. 
Existem diversos tipos de computadores organizados por 
tamanho (porte) ou por funcionalidade, ao lado 
apresentamos alguns tipos: 
 
Supercomputador 
Esse tipo de computador pode 
custar centenas de milhares ou 
até milhões de dólares. Apesar 
de muitos supercomputadores 
serem formados por sistemas 
únicos, grande parte é formada 
de múltiplas máquinas de alto 
desempenho trabalhando em 
paralelo como um sistema único. 
Mainframe 
Conhecidos dos anos 70, eram 
computadores de grandes 
empresas, realizando grandes 
tarefas e ocupando espaços 
formidáveis, como salas inteiras. 
Servidores 
Um computador aperfeiçoado 
para prover serviços para outros 
computadores em uma rede. 
Geralmente possuem 
processadores poderosos, 
grande quantidade de memória 
e discos rígidos enormes. 
WorkStation 
Computador de mesa que tenha 
um poderoso processador, 
memória e capacidade ampliada 
para executar um grupo especial 
de tarefas, como gráficos 3D ou 
desenvolvimento de games. 
PC 
Também chamado de 
computador pessoal, são as 
máquinas que encontramos na 
maioria dos lares e empresas. 
Hoje este tipo de máquina 
possui um grande poder de 
processamento. 
Notebook 
Computador portátil, apresenta 
os mesmos recursos dos PCs 
normais com a vantagem de 
você poder transportar em 
viagens, é também chamado de 
laptop. 
Palmtop 
São computadores integrados e 
compactos que geralmente 
usam memória flash em vez de 
disco rígido (HD). Esses 
computadores geralmente não 
possuem teclados, mas sim uma 
tela sensível ao toque, 
tecnologia usada para a entrada 
de dados. Palmtops são 
geralmente menores do que um 
livro de bolso, e muito leves, 
com uma bateria de duração 
razoável. 
 
 
TRE - PR 
Prof. Marcio Hollweg Informática 
 
 
 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores 2 
 
O computador, independente do tipo, tem a função de 
trabalhar (processar) as informações, mas para tanto, 
temos que alimentá-lo com dados e aguardar o retorno 
das informações processadas. Acabamos de descrever o 
princípio básico de todo o processamento, observe o 
esquema: 
 
Mais a frente você irá perceber que, para que o 
processamento possa ocorrer, o trabalho não é realizado 
apenas por elementos físicos (Hardware), existe também 
a participação de elementos lógicos (Software). É 
justamente a união dos elementos físicos com os 
elementos lógicos que tornam a sua máquina útil e 
produtiva e não é só isto deve existir toda uma 
compatibilidade entres estes dois para que se possa tirar 
o maior proveito possível desta máquina. 
Hardware x Software 
 
CURIOSIDADES 
E o que vem a ser firmware? 
Firmware é uma combinação de hardware e software. 
São memórias de computador que tem programas ou 
dados gravados nelas. Em geral, estas memórias são 
do tipo ROM (Read-Only Memory ou Memória Somente 
de Leitura) que tem como característica principal não 
perder o seu conteúdo quando desligamos a máquina. 
Parece complicado, mas é só impressão. Firmware 
nada mais é do que uma espécie de programa (rotina), 
que fica gravado (armazenado) de forma fixa (não 
volátil) junto a memória principal (ROM) e tem como 
função dar início às instruções iniciais da máquina 
Exemplos de firmware: 
BIOS de PC que comanda o hardware entre a ativação 
e a carga do sistema operacional que estiver instalado. 
Normalmente ele testa a memória, inicia a placa mãe, 
placa de vídeo, HD e carrega o boot que encontrar 
nele. 
Dispositivos eletrônicos diversos (tudo que tem display, 
ou algum outro tipo de interatividade), desde um forno 
de microondas (digital), até um iPod ou um celular, 
todos eles mantêm o seu programa básico intacto, 
mesmo desligados por anos, assim sabem o que fazer 
quando ligados novamente. 
 
HARDWARE 
Como já foi comentado um computador é constituído por 
um conjunto de componentes interligados, composto por 
processadores, memória principal, registradores, 
terminais, impressoras, discos magnéticos, além de 
outros dispositivos físicos (Hardware). 
Para facilitar o nosso estudo, todos estes componentes 
serão agrupados em três subsistemas básicos: 
• Unidade central de processamento 
• Memórias principais 
• Dispositivos de entrada/saída de dados. 
 
Neste capítulo vamos apresentar algumas características 
de cada subsistema e dos elementos que o compõem. 
Pode parecer algo muito técnico, e realmente é, mas a 
nossa intenção é tratar de forma objetiva algumas 
definições que normalmente são abordadas em questões 
de prova, e corrigir algumas falhas conceituais que 
possam existir. 
 
Processadores ou CPU 
Começamos já com um alerta, é muito comum alguns 
colegas confundirem CPU com gabinete (aquela caixinha 
que vai ao lado do monitor) e isto é um grande equívoco. 
Observe que processadores e CPUs (unidade central de 
processamento) são tratados como a mesma coisa em 
provas, estes são considerados o cérebro da máquina. 
Eles ficam responsáveis pelo processamento ou 
manipulação dos dados (manipular - guardem bem esta 
palavra). 
Atualmente os processadores mais usados nos 
microcomputadores são fabricados por duas empresas 
americanas: 
 
AMD INTEL 
K5 PENTIUM 
K6 PENTIUM MMX 
K6-2 PENTIUM II 
K6-3 PENTIUM III 
DURON CELERON 
SEMPRON CELERON D 
ATHLON 64 PENTIUM 4 
ATHLON 64 X2 PENTIUM D 
ATHLON 64 FX CORE 2 DUO 
PHENOM FX CORE 2 QUAD 
 
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 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores 3 
 
Tecnologia Hyper-Threading (HT) 
A tecnologia Hyper-Threading permite que o processador 
se apresenta aos sistemas operacionais e aplicativos 
modernos como dois processadores virtuais. O 
processador usa recursos que não são usados com 
freqüência e tem uma saída muito maior no mesmo 
intervalo de tempo. Essa tecnologia foi criada pela INTEL. 
 
Dual-core 
Todo processador equipado com essa tecnologia possui 
dois núcleos de execução (dois processadores reais) ao 
invés da tecnologia HT (dois processadores virtuais). Com 
essa tecnologia o processador poderá 
executar aplicações simultaneamente. 
Os processadores Pentium D, Core 2 
Duo e Athlon 64 x2 são exemplos de 
processadoresque possuem essa 
tecnologia. 
 
Quad-Core 
Os processadores equipados com essa tecnologia 
possuem quatro núcleos de execução. Ex: Core 2 Quad 
(INTEL) e Phenom FX (AMD). 
 
Mais importante do que fabricantes é o conhecimento da 
velocidade, ou melhor, dizendo da freqüência com que o 
microprocessador executa as instruções. 
Esta informação geralmente aparece indicada junto ao 
modelo do processador: 
 
Ex.: Pentium IV de 
 
 
 
RESUMINDO: um processador vai ser mais ágil que outro 
em função da freqüência do seu CLOCK. Esta freqüência 
é medida em Hertz (oscilações por segundo), e já 
chegamos ao patamar dos GHz (Gigahertz). 
Na família AMD também há várias opções de clock para 
um mesmo modelo de processador: Athlon 1,3Ghz, 
Athlon 1,6Ghz, e assim por diante. Porém há uma 
pequena diferença na forma como a AMD resolveu 
apresentar o clock de seus processadores mais novos. 
Um processador Athlon XP não é apresentado assim: 
Athlon XP 1,4GHz, mas como um Athlon XP 1800+ Isto 
significa que ele é “superior” a um Pentium 4 de 1,8GHz, 
embora sua freqüência real seja de 1,4GHz. 
Mas, como já foi comentado, não é comum a comparação 
entre fabricantes, mas até mesmo neste caso a nossa 
comparação será com relação ao clock 1800+ (de um 
Athlon) e 1800 (de um Pentium), prevalecendo como 
“melhor” o Athlon XP 1800+. 
 
Podemos aumentar esta freqüência? 
Quando um processador é comprado, ele vem de fábrica 
com sua freqüência já definida. Contudo, é possível 
alterar o clock de um processador através de um 
processo técnico chamado OVERCLOCKING. 
Esse processo consegue, com segurança, aumentos até 
30% na freqüência original de fábrica. Mais do que isso, 
pode fazer o processador trabalhar a uma temperatura 
muito superior aos limites dele, fazendo-o travar 
constantemente e inviabilizando o uso do computador. 
Para realizar um overclocking é necessário ter acesso ao 
programa básico que controla a placa mãe (SETUP) e, 
em alguns casos, até abrir o gabinete para fazer 
mudanças físicas nos componentes da placa. Para 
entendermos bem no que consiste o overclocking, temos 
que ter a seguinte noção: O processador possui dois 
Clock´s divididos em: 
CLOCK INTERNO: Todo processador tem uma 
freqüência (Clock) com que ele executa suas ações, 
neste caso, quando o processador trabalha internamente, 
ou seja, transformando dados em informações ele usa 
seu clock Interno que é sempre maior que o clock 
externo. Isso acontece porque o processador recebe os 
dados através de um barramento presente na placa-mãe 
que não tem condições de trabalhar na mesma 
velocidade interna do processador. Sendo assim, o 
processador quando se comunica com a placa-mãe opera 
a uma freqüência mais baixa para que essa comunicação 
seja possível, porém quando os dados chegam dentro do 
processador ele executa suas ações com seu clock 
Interno. O Clock Interno é múltiplo do Clock Externo. 
CLOCK EXTERNO: É a frequência utilizada pelo 
processador para se comunicar com a placa-mãe. 
 
Clock Interno = Clock Externo x Fator de Multiplicação. 
Ex: Pentium 4 de 3.2 GHZ (Clock Interno) com FSB 800 
MHZ (Clock Externo), ou seja, se o FSB é de 800 MHZ 
significa dizer que seu fator de multiplicação é 4. 
 
Neste caso a técnica de overclocking pode tratar de 
aumentar a freqüência externa também conhecida como 
FSB (Front Side Bus) ou alterar o Fator de Multiplicação 
junto a Placa Mãe 
 
Componentes da CPU 
Dentro da CPU encontramos alguns elementos que 
merecem nossa atenção, sendo assim vamos aos 
comentários: 
ULA: serve para efetuar operações de soma, subtração, 
multiplicação etc. Possui também a capacidade lógica que 
permite testar várias condições de processamento. ULA 
significa Unidade Lógica e Aritmética. 
UC: é responsável por sincronizar todos os processos da 
CPU e dos componentes do sistema, como a memória 
principal e os dispositivos de entrada e saída. Muitas 
vezes aparece o termo “barramento de controle”, 
responsável por criar uma espécie de controle de tráfego 
de informações. 
Barramento de Dados: por onde trafegam os dados 
manipulados pela CPU. Age com se fosse uma estrada, 
sua largura indica quantos dados podem ser manipulados 
simultaneamente pelo processador e também determina 
toda a arquitetura interna da CPU. Trata-se de um dos 
barramentos mais importantes e comentados em provas, 
quando se fala de uma estrutura de processador de 32 
bits ou 64 bits, faz-se referencia a largura do barramento 
de dados. 
 
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Barramento de Endereços: é por onde passam as 
informações de localização na memória. Entenda, por 
aqui não passam os dados manipulados, mas a 
informação de onde (endereços de memória) os dados 
manipulados serão armazenados. Quanto maior a largura 
do barramento de endereços, maior a quantidade de 
memória que o processador pode gerenciar. 
Registradores: são pequenos endereços de memória 
que se localizam dentro da CPU. Nos registradores é que 
são guardadas as informações importantes para o 
funcionamento da UC e da ULA. Por estarem dentro da 
CPU e pelo material de sua fabricação, os registradores 
são os tipos mais velozes de memória em um 
computador. 
 
OBSERVAÇÃO: Note que o tanto o barramento de dados 
como o barramento de controle a informação segue nas 
duas direções, já o barramento de endereços é uma via 
de mão única. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Largura dos barramentos 
Pelo visto algumas coisas ainda não ficaram bem claras, 
o que vem a ser arquitetura 16, 32 ou 64 bits? 
Pensem o seguinte, atualmente a maioria de nossos 
processadores trabalha num padrão 32 bits, isto significa 
que as informações chegam até a CPU em blocos de 32 
bits simultaneamente (lado a lado). Fazendo uma 
analogia: é como se existisse uma estrada larga o 
suficiente para que 32 carros estejam lado a lado, sendo 
que cada carro desses seria um bit (0 ou 1). 
De certa forma isto acaba influenciando na velocidade do 
processamento, quanto mais informações podem chegar, 
mais dados podem ser processados. 
Estes 32 bits referem-se à largura do barramento de 
dados interno do microprocessador. Alguns modelos mais 
modernos (e aí a AMD saiu na frente) já trabalham com 
uma arquitetura 64 bits. 
 
 
Ainda falando sobre arquitetura de processadores, outro 
comentário bastante interessante seria quanto aos 
processadores RISC ou CISC. 
Um processador com arquitetura RISC (Reduced 
Instruction Set Computer) caracteriza-se por possuir 
poucas instruções de máquina, em geral bastante 
simples, que são executadas diretamente pelo hardware. 
Na sua maioria, estas instruções não acessam a memória 
principal, trabalhando principalmente com registradores 
que, neste tipo de processador, se apresentam em 
grande número. Estas características ajudam as 
instruções à serem executadas em alta velocidade. 
Os processadores CISC (Complex Instruction Set 
Computers) já possuem instruções complexas que são 
interpretadas por microprogramas. O número de 
registradores é pequeno e qualquer instrução pode 
referenciar a memória principal. 
 
RESUMINDO: os computadores CISC são a base da 
nossa computação. Ou seja, todos os processadores para 
PCs, foram um dia exclusivamente CISC. Os 
processadores RISC são usados em computadores mais 
velozes, como algumas máquinas usadas em efeitos 
especiais de cinema e TV. 
Hoje em dia nossos processadores Intel e AMD são 
híbridos, o que significa que lêem as instruções 
complexas (CISC) enviadas pelos programas e as 
quebram em instruções reduzidas (RISC) para serem 
executadas em seu núcleo. 
Estes conceitos são bastante técnicos, mas geralmente 
em prova a cobrança refere-se a quem é o mais rápido ou 
qual teria o poder de trabalhar com informações maiscomplexas. Para simplificar este confronto apresentamos 
abaixo um macete destacando as características de cada 
tipo de arquitetura. 
 
MACETE PARA A PROVA 
CISC RISC 
OPERAÇÕES MAIS 
LENTAS 
OPERAÇÕES MAIS 
RÁPIDA 
INSTRUÇÕES 
COMPLEXAS 
INSTRUÇÕES SIMPLES 
QTD MAIOR DE 
INSTRUÇÕES 
QTD MENOR DE 
INSTRUÇÕES 
TAMANHO VARIÁVEL DE 
INSTRUÇÕES. 
TAMANHO FIXODE 
INTRUÇÕES 
 
Pessoal, até agora comentamos muitos sobre 
processadores, mas existem outros elementos a serem 
descritos, como, por exemplo, as memórias. 
 
 
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E o que vem a ser memória? 
Memória é todo o local no seu computador onde é 
possível armazenar dados. Um computador possui 
diversos tipos de memórias, desde as permanentes até 
aquelas que não duram muito tempo, cada qual com sua 
função definida. 
Eis alguns tipos de memórias para computador, 
classificados de acordo com sua mídia (meio de 
armazenamento): 
• Memórias Semicondutoras: são aquelas em 
que as informações são armazenadas em chips 
através, normalmente, da existência de corrente 
elétrica. Ex.: Memória RAM, ROM, EPROM, 
Memória Cache, entre outras. 
• Memórias Magnéticas: são utilizadas para 
armazenar dados em sua superfície 
magnetizável. As informações são, na verdade, 
pulsos magnéticos de pequenos ímãs existentes 
na memória. Ex.: disquete, fitas K7, discos 
rígidos. 
• Memórias Ópticas: são as memórias que 
guardam os dados na forma de materiais capazes 
de refletir a luz. Todos os discos que usam laser 
para a leitura de dados são memórias ópticas. 
Ex.: CD, DVD. 
 
Além da divisão quanto a forma de armazenamento, 
podemos também dividir as memórias em Principais e 
Secundárias. 
 
Memórias principais 
A memória principal, também conhecida como memória 
primária ou real, é o local onde os dados são inicialmente 
guardados, esperando o momento de sofrerem um 
processamento e cujos resultados serão também 
armazenados. 
O acesso ao conteúdo de uma célula é realizado através 
de especificações de um número chamado endereço. O 
endereço é uma referência única que podemos fazer a 
uma célula de memória. Quando um programa deseja ler 
ou escrever um dado em uma célula, deve primeiro 
especificar qual endereço de memória desejado, para 
depois realizar a operação. 
Atualmente existem dois tipos de memória principal: RAM 
e ROM. Ambas, são memórias semicondutoras 
(dispositivos na forma de chips de silício). 
 
RAM – RANDOM ACESS MEMORY 
Este tipo de memória fornece armazenamento temporário 
para os dados que o microprocessador manipula (é como 
se fosse o bloco de rascunho do microprocessador). 
Nessa área ficarão os programas ou dados criados pelo 
programas. Porém, ela é volátil e quando desligamos o 
microcomputador os dados são perdidos, esta é uma das 
características mais cobrada em prova. 
 
Capacidade da RAM 
A capacidade da memória varia de computador para 
computador, visto que o usuário ao comprar o seu 
computador poderá optar por diversos valores para essa 
memória e mesmo depois poderá aumentar esta 
quantidade, esta melhoria na parte física chamamos de 
upgrade. 
Os valores mais comuns, atualmente, são 128MB, 
256MB, 512MB e até 1GB para cima. Há computadores 
mais antigos que apresentam valores menores para a 
RAM, bem como há usuários exigentes que colocam 
memórias de valores maiores em seus micros. 
 
DICA: Para que o aluno sempre se mantenha atualizado 
e saiba o que o mercado esta adotando como padrão é 
fundamental saber avaliar um anúncio de uma loja ou dos 
classificados (entender as configurações apresentadas). 
 
Tipos de RAM 
Há muitos tipos de memória RAM, especialmente se 
compararmos a maneira como foram fabricadas e os 
componentes que as formam. 
• SRAM (RAM ESTÁTICA) é um tipo de memória 
RAM que armazena os dados binários (zeros e uns) em 
pequenos circuitos chamados FLIP-FLOPS (conjunto 
complexo de transistores que realizam operações 
lógicas). Pelo fato desta memória ser complexa, ela é 
usada em pouca quantidade em um computador. 
• DRAM (RAM DINÂMICA) é uma memória RAM 
que armazena seus bits como cargas elétricas em 
capacitores (componentes elétricos que funcionam como 
pequenas “pilhas”, armazenando carga elétrica). Por ser 
uma memória mais simples de fabricar que uma SRAM, a 
DRAM é o tipo de memória mais usado em um 
computador. Entre as memórias DRAM existem alguns 
subtipos, o mais comum é o SDRAM - DDR (RAM 
dinâmica síncrona) ou simplesmente chamada memória 
DDR (Dupla Taxa de Dados). Devido a sua característica 
de poder trabalhar a uma dupla taxa de transferência a 
memória DDR e hoje em dia a DDR2 que trabalha a uma 
taxa quadruplicada, tornam-se uma cobrança comum em 
provas como um tipo de memória RAM rápida. 
 
A RAM influencia no processamento? 
Como a memória RAM é o principal depositório de 
informações da CPU, sua capacidade influencia de forma 
direta na velocidade de processamento do computador. 
Quanto mais memória RAM houver em um computador, 
mais tarefas ele pode realizar simultaneamente, porque 
cada vez que executamos um programa como o Word, o 
Excel e até mesmo o Windows, os dados destes 
softwares são armazenados na RAM enquanto eles 
estiverem em processamento. 
 
ROM – READ ONLY MEMORY 
É uma memória que não pode ser alterada pelo usuário, 
normalmente sendo usada pelos fabricantes de 
equipamentos (computadores, celulares, microondas, 
 
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DVD players, qualquer coisa) para armazenar o programa 
básico que determina o funcionamento do equipamento. 
A ROM é usada, em poucas palavras, para armazenar o 
“comportamento” básico de qualquer equipamento. A sua 
principal característica é: NÃO PODE SER ALTERADA 
pelo usuário. 
 
Quando falamos em alteração, entendemos: inclusão, 
exclusão ou modificação dos dados. 
Dentro da memória ROM do micro estão gravados três 
programas: BIOS, POST e Setup. O POST (Power On 
Self Test) é o autoteste que o micro executa sempre em 
que é ligado (contagem de memória, etc). O setup é o 
programa de configuração da máquina, e é através dele 
que configuramos o tipo de disco rígido e outras opções 
relacionadas à configuração de hardware do sistema. 
A ROM também possui algumas variações e cada uma 
com características próprias, conforme relacionaremos a 
seguir: 
• PROM (ROM Programável) é vendida vazia 
(virgem). Pode ser gravada uma vez por equipamentos 
gravadores especiais (chamados de gravadores de 
PROM). 
• EPROM (ROM apagável e programável) é 
fabricada vazia e pode ser gravada e apagada por meio 
de luz ultravioleta. 
• EEPROM (ROM apagável e programável 
eletricamente) é fabricada vazia e pode ser gravada e 
apagada por meio de aumento da tensão elétrica em seus 
conectores. 
• Memória Flash (FEPROM) parecida com a 
EEPROM, mas consome menos energia elétrica e não 
necessita do aumento de tensão para ser 
apagada/gravada. É muito usada em cartões de memória 
de máquinas fotográficas digitais. 
 
CACHE 
Quando falamos em cache entramos numa grande 
polêmica, muitos autores classificam este tipo de memória 
como sendo secundária e outros como intermediária. 
Como na verdade existem diversos tipos de cachê, todos 
podem estar corretos e isto acaba gerando uma confusão 
maior ainda em algumas provas. 
Sendo assim o mais comum é classifica-la como 
intermediária, mas alerto aos colegas que dependendo do 
tipo e de como a questão aborda, poderemos também 
classificá-la como secundária ou principal. 
Acredito que no decorrer das explicações as coisas irão 
clareando. 
O objetivo da cache é armazenar os dados para trabalho(assim como a RAM) só de que de uma maneira mais 
rápida. É claro que ela não trabalha o mesmo volume de 
dados, seu tamanho é bastante reduzido (é uma memória 
cara) e por isto ela acaba trabalhando os dados utilizados 
com freqüencia. 
Imagine a memória RAM como uma mesa do outro lado 
da sala. Quando você vai pegar uma informação lá, por 
exemplo, um número de telefone, você vai anotá-lo para 
trazê-lo para sua mesa. 
 
Por quê? 
Se você precisar do mesmo número de telefone outra 
vez, não vai precisar se levantar e buscá-lo na outra 
mesa, só precisa ler no papel perto de você. 
Nesta analogia a RAM é a mesa longe, a cache é o 
pedaço de papel onde o dado foi anotado. 
Até aqui parece tudo tranqüilo, o problema surge quando 
começamos a relacionar os diversos tipos de cache. 
Existem tres “níveis” de memória cache, a L1 (Nível 1), L2 
(Nível 2) e L3 (uma atualização do Nível 1 ou podemos 
chamar de Nível 3). 
A cache L1 é o nível mais próximo da CPU, portanto é, 
das caches, a mais rápida. A cache L1 fica localizada 
dentro do próprio invólucro do microprocessador (ou seja, 
dentro do CHIP), assim nós a classificamos como 
memória interna. 
A cache L1 vem em menor quantidade que as demais 
memórias, por ser a mais rápida e, conseqüentemente, 
mais cara. 
A cache L2 era localizada, em alguns computadores, na 
placa-mãe, como uma série de chips de armazenamento 
(quase que uma expansão da RAM, inclusive você pode 
ouvir falar o termo SRAM), normalmente classificada 
como memória externa. 
Hoje em dia, não é muito comum encontrar placas-mãe 
com chips de cache L2, isso porque os próprios 
processadores já trazem dentro de si a cachê L2, bem 
como trazem a L1. 
Alguns processadores como k6-3 e o Pentium Xeon 
utilizam também um tipo de memória denominada cache 
L3 podendo esta chegar a 2MB. 
Como podemos ver a função e características da cache 
não mudam, o problema todo fica por conta da sua 
localização e, por conseqüência, a necessidade de 
classificá-la como primaria, secundária ou intermediaria. 
Como sua função é a de auxiliar no transporte (agilizar) 
dos dados entre processador e RAM, podemos classificar 
como principal, como ela pode se apresentar junto ao 
processador ou mais próximo a RAM podemos trata como 
intermediária. 
 
Cache pode ser memória secundária? 
É mesmo, já ia esquecendo. Você também vai encontrar 
uma pequena quantidade de cache junto ao disco rígido, 
esta também apresenta características semelhantes 
apesar de funcionar de uma forma um pouco diferente do 
cache da memória RAM. 
Este cache pode ser de 512 KB, 1 MB, 2 MB, ou até mais, 
dependendo do modelo. Apesar do seu tamanho 
reduzido, ela consegue acelerar bastante as operações 
de leitura de dados. Claro que quanto maior e mais rápido 
for o cache, maior será o ganho de performance. 
 
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No cache de disco (termo usado para designar a cache 
do HD) ficam armazenados também últimos dados 
acessados pelo processador, permitindo que um dado 
solicitado repetidamente possa ser retransmitido a partir 
do cache, dispensando uma nova e lenta leitura dos 
dados pelas cabeças de leitura do HD. Este sistema é 
capaz de melhorar assustadoramente a velocidade de 
acesso aos dados quando estes forem repetitivos, o que 
acontece com freqüência em servidores de rede ou 
quando é usada memória virtual. 
 
VIRTUAL 
A memória Virtual é um pedaço do espaço livre do HD 
(Disco Rígido) que é reservado pelo sistema operacional 
a título de prevenção. Essa “reserva” é feita quando o 
Windows é carregado (inicialização), mas a área em si de 
memória virtual só será utilizada quando necessário. 
Cuidado para não confundir virtual com cache, a virtual 
não existe fisicamente, você ao comprar um equipamento 
não sai pedindo ao vendedor que você quer um tanto de 
memória virtual para o seu equipamento. Então de onde 
ela vem? Na verdade o próprio sistema operacional 
identifica o “sufoco” da RAM e, para auxiliar, ele pede 
emprestado ao HD um pouco de memória na intenção de 
socorrer a RAM. 
 
O grande lance da memória virtual é que, quando a 
memória Principal (física ou real) estiver cheia, o 
Windows começará, então, a fazer escritas na RAM não 
de dados, mas de endereços que deverão ser localizados 
no Disco (na memória Virtual). Em outras palavras: os 
dados e instruções dos programas são armazenados no 
DISCO (na memória virtual) e ficam, na RAM real, apenas 
os endereços que apontam para tais dados. 
Ao conjunto formado pelas memórias RAM, ROM, cache 
e virtual damos o nome de Memórias Principais. Mas o 
computador também possui outro conjunto de memórias 
denominado Memórias Auxiliares, Secundárias ou de 
Armazenamento, mas estas nós vamos abordar no nosso 
próximo tópico: Dispositivos de entrada e saída de dados. 
 
Dispositivos de Entrada/Saída 
Segundo o diagrama de funcionamento de um 
computador, necessitamos de equipamentos capazes de 
fazer a informação “entrar” na CPU e sair dela para o 
“mundo real”. 
Por estarem auxiliando a CPU no seu trabalho, digamos, 
“ao redor” dela, na periferia da mesma, esses 
equipamentos são também chamados periféricos de 
entrada e saída. Eis alguns dos mais comuns periféricos: 
 
ENTRADA 
Teclado: é o equipamento que permite a inserção de 
dados através da digitação. É conhecido como periférico 
padrão de entrada. Ou seja, o computador não pode 
funcionar sem ele. 
• Mouse: é o equipamento que movimenta o 
ponteiro na tela. Ao mover o mouse por uma superfície 
plana, seus sensores (que podem ser mecânicos ou 
ópticos) enviam sinais elétricos deste movimento e o 
computador os traduz em movimentos da setinha na tela. 
• Scanner: é usado para capturar dados impressos 
e transformá-los em dados digitais de imagem. Seu uso é 
muito comum entre profissionais do ramo de design, 
propaganda, arquitetura etc. 
O que é OCR? 
Trata-se de um programa geralmente associado aos 
scanners, sua finalidade é tratar o reconhecimento óptico 
de caracteres, gerando com isto arquivos em formato 
texto. A sua utilização se torna bastante útil para 
minimizar o esforço da redigitação de textos já existentes. 
 
SAÍDA 
• Monitor e placa de Vídeo: são considerados os 
principais meios de saída de dados e informações de um 
microcomputador. Os monitores se apresentam em 
diversos modelos e com padrões variados, alguns 
inclusive já obsoletos como CGA, EGA, VGA (que não 
convém perder tempo comentando), e SVGA que são 
usados atualmente. O padrão SVGA (Super VGA) é uma 
evolução do VGA capaz de operar tanto nas resoluções 
mais antigas (como 320x200 e 640x480), como em 
resoluções mais altas (800x600 e 1024x768), e com 
alguns milhões de cores. 
E o que vem a ser resolução? 
A resolução de um monitor é expressa em pixels (também 
chamado de tríade), trata-se de 3 pontos coloridos (red – 
vermelho, green – verde e blue – azul, daí vem o termo 
RGB que aparece em algumas placas de vídeo), que 
estão distribuídos em colunas e linhas (640x480, 
800x600). A relação é direta, quanto maior a quantidade 
de pixels maior é a qualidade da imagem. 
Outro fator que influencia na qualidade final da imagem 
apresentada é a distância entre estes pontos, essa 
distância é chamada DOT PITCH. 
 
CUIDADO 
Quanto menor for a distância dos pontos melhor será a 
qualidade da imagem, então aqui a relação é 
inversamente proporcional. Atualmente um monitor 
comum possui um dot pitch de 0,28 mm, é claro que 
podemos encontrar alguns modelos de alta qualidade 
com 0,26 ou 0,25mm. 
E onde entra a placa de vídeo? 
A placa de vídeo seria o equipamento que fala 
diretamente com o monitor e desenha tudo que esse 
apresenta, sendo assim é a placa de vídeo quem define a 
qualidade da imagem primariamente.PIXEL 
DOT PITCH 
 
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Um dos requisitos de hardware a que uma placa de vídeo 
deve atender para possibilitar o uso de maiores 
resoluções e maior número de cores é possuir memória 
de vídeo em quantidade suficiente. Atualmente 
encontramos placas de vídeo de altíssimo desempenho, 
com até 128 MB de memória, processador exclusivo para 
realização de processamento de gráficos 
e imagens, além de inovações 
tecnológicas que tornaram estes 
dispositivos capazes de reproduzir 
imagens com resolução acima de 
1600x1280 e chegam até 32 milhões de cores. 
Novas Tecnologias Em Monitores 
LCD (Monitor de cristal líquido) é formado por dois vidros 
que têm, entre eles, uma camada de cristal líquido. Em 
cada ponto que forma a imagem há um transistor ligado 
ao vidro interno. O impulso elétrico faz com que o cristal 
líquido se reorganize, deixando a luz passar e formando a 
imagem. 
 
CUIDADO 
Alguns monitores podem ser considerados como sendo 
periféricos tanto de entrada como de saída, são os 
chamados sensíveis ao toque (touchscreen), muito 
utilizados em caixas de auto-atendimento na área 
bancária. 
 
Varredura 
Os monitores de CRT possuem uma característica 
interessante: os feixes de elétrons são disparados de 
cima para baixo e repetem esse movimento diversas 
vezes por segundo. 
Esse processo é chamado de VARREDURA e esta pode 
ser classificada, basicamente, de duas formas: 
Entrelaçada, e Não-Entrelaçada. 
A primeira desenha a tela disparando os raios 
alternadamente, desenhando primeiro as linhas ímpares 
depois as linhas pares, o que gera uma pequena 
tremulação na tela que acaba causando cansaço na vista 
do operador. Esta cintilação não fica visível ao olho 
humano, mas ao filmar uma tela de um computador, a 
câmera torna esta cintilação perceptível (seria aquela lista 
que fica passando na tela). 
Já os monitores não-entrelaçados (atualmente os mais 
usados) desenham as imagens linha por linha, evitando 
tal cintilação (também chamado de flicking). 
Em provas é comum questionar qual monitor melhor, os 
entrelaçados ou os não-entrelaçados. Para quem 
desconhece o assunto fica difícil arriscar que o “não” seria 
melhor, a própria palavra “não” já traz um carma negativo, 
mas como descrevemos acima, pelo fato de não causar o 
flicking os não-entrelaçados são melhores. 
 
• Impressora: é o equipamento que permite que 
nossos trabalhos sejam postos em papel. Há vários tipos 
e modelos de impressoras atualmente no mercado, mas 
podemos destacar alguns apenas para fins de estudo 
(sempre relacionando tipos, já que modelos não são 
importantes para concursos). 
Matricial: Sua técnica de impressão se dá por meio de 
“agulhas” dispostas em uma matriz, essas agulhas 
“batem” numa fita (como na máquina de datilografia) e 
essa fita, por sua vez, é empurrada contra o papel. Neste 
tipo de impressão, HÁ CONTATO FÍSICO COM O PAPEL 
(impressão por impacto). 
Jato de Tinta: São as mais comuns hoje em dia. Seu 
sistema de impressão se baseia em pequenos 
reservatórios de tinta (cartuchos) que “cospem” a tinta em 
pontos definidos do papel. 
Laser: Usa um feixe de raio laser para desenhar o objeto 
a ser impresso em um rolo coberto com um pó chamado 
tonner. 
Térmica: Aqui a idéia é causar a impressão através do 
aquecimento do papel. O papel a ser utilizado é um papel 
especial, sensível ao calor. Isto causa um problema, pois 
torna-se uma impressão não durável, com o passar do 
tempo ela vai perdendo sua qualidade. Assim, jamais 
veremos a impressão de documentos oficiais neste tipo 
de impressora. 
Plotter: Utilizadas na execução de gráficos, mapas e 
desenhos de engenharia. Com a evolução da tecnologia 
de impressão e a redução de seu custo, vem sendo 
utilizada para impressão de grandes cartazes na 
editoração eletrônica. A característica marcante deste tipo 
de impressora é justamente o tamanho de suas 
impressões. 
Cera: Semelhante à jato de tinta, só que a impressão é 
causada pela aplicação de uma fina camada de cera, 
dando um acabamento fantástico a impressão. Em provas 
é muito comum relacionar este tipo de impressora à 
melhor qualidade de impressão, isto devido à qualidade 
do acabamento final, que é semelhante a de uma capa de 
revista ou uma foto.` 
 
CUIDADO 
Pode parecer estranho, mas existem algumas matriciais 
que podem imprimir colorido, neste caso a fita usada 
apresenta faixas coloridas. 
 
ENTRADA E SAÍDA 
• Modem: é um equipamento de comunicação que 
permite que dois computadores fiquem conectados 
(troquem informações) através de uma linha telefônica. 
Isto ocorre através da tradução dos 
pulsos elétricos digitais (existentes no 
interior do computador) em variações 
elétricas analógicas (forma de 
transmissão dos dados na linha 
telefônica) e vice-versa. Atualmente, os 
modems atingem uma taxa de 
transferência de 56Kbps (Kilobits por 
segundo) Como são equipamentos de 
comunicação entre computadores, os modems devem 
seguir algumas regras de indústria para que modelos de 
diversos fabricantes consigam se entender. A maioria dos 
modems está sendo construída com o padrão de 
comunicação V.90, instituído pela ITU (União 
Internacional de Telecomunicações). Há bem pouco 
tempo, a ITU desenvolveu o sucessor do padrão V.90 - o 
V.92 – que atinge transferências de dados um pouco 
superiores aos antecessores. 
• Placa de Rede: permite a comunicação entre 
computadores não através da linha telefônica mas 
utilizando-se da estruturas de redes locais (casas e 
empresas). 
 
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Esta tal rede local, também chamada LAN, exigirá certos 
equipamentos específicos, como cabos especiais, hubs, 
switches (todos a serem discutidos no capítulo sobre 
REDES). O padrão Ethernet define que a placa vai se 
conectar a uma velocidade (taxa de transferência) de 10 
Mbps (Megabits por seg.). 
Outros padrões foram criados em sucessão a esse, veja a 
lista: 
Padrão Taxa transferência 
Ethernet 10 Mbps 
Fast Ethernet 100 Mbps 
Gigabit Ethernet 1000 Mbps 
O padrão usado hoje é o Fast Ethernet, no qual as placas 
de rede são construídas para atingir até 100 Mbps, mas é 
claro que um placa construída num padrão mais novo 
consegue se comunicar com placas mais antigas, mesmo 
se suas velocidades não forem iguais (baseia-se na taxa 
menor). 
Por essa razão, as placas de rede atuais vêm com a 
seguinte inscrição: Placa de Rede 10/100 (ou Placa 
Ethernet 10/100). Isso indica que a placa pode se 
conectar a 100 Mbps ou a 10 Mbps, dependendo da 
necessidade. 
 
MEMÓRIAS SENCUNDÁRIAS 
Alguns destes Dispositivos de Entrada e Saída de Dados, 
também são tratados como memória secundária. Estas 
são um meio permanente (não volátil) de armazenamento 
de programas e dados. Enquanto a memória principal 
precisa estar sempre energizada para manter suas 
informações, a memória secundária não precisa de 
alimentação. 
Os principais dispositivos de armazenamento de dados 
são: 
• Disco Flexível ou Disquete: são feitos de 
material plástico recoberto por uma camada magnética. 
Podem ser de vários tipos e tamanhos. São meios de 
armazenamento magnético. 
O padrão de disquete utilizado atualmente possui a 
dimensão 3 ½” (polegadas) e capacidade de 1.44 MB, 
esta é o que nós chamamos de capacidade nominal, mas 
na verdade a sua capacidade de armazenamento é de 
1.38MB. 
Entenda Esta Diferença 
DISQUETE DE 3½” CAPACIDADE 
1.44 MB nominal 
1.38 MB armazenamento 
0.06 MB FAT 
 
Mas o que vem a ser FAT? 
FAT – File Alocation Table (tabela de alocação de 
arquivos) é uma espécie de tabela de endereçamentos, 
nela ficam gravadasquais setores estão disponíveis e 
quais contêm dados de arquivos. 
Quando um disco é formatado, todos os setores estão 
disponíveis. Quando um arquivo é gravado, a FAT vai 
sendo alterada para indicar os setores ocupados por 
arquivos. 
O que é formatar? 
Formatar um disco 
(flexível ou rígido) é 
o procedimento de 
demarcar trilhas, 
dividir cada trilha em 
setores, agrupar os 
setores em clusters e 
criar a FAT. Diz-se 
que um disco é 
virgem quando ele 
não está formatado. 
 
• HD: Hard Disk (Disco 
Rígido), também chamado de 
winchester, é um dos principais 
dispositivos de armazenamento de 
dados devido a sua grande 
velocidade de acesso e capacidade 
de armazenamento (20, 30, 40 e até 
mais de 200 GB). O HD é formado 
por cabeça de leitura, motor e discos (pratos compostos 
de vidro, alumínio ou cerâmica especial) revestidos por 
uma camada magnética, divididos, nas suas superfícies, 
em trilhas e cada uma destas é dividida em setores. A 
quantidade de trilhas e setores é variável. 
 
• CD: é um disco cuja superfície é feita de material 
que reflete luz, para que os equipamentos de leitura, que 
usam laser, possam lê-los. O CD é, portanto, um disco de 
armazenamento óptico.`Sua capacidade de 
armazenamento foi originalmente definida em 650MB, 
mas hoje existem CDs com até 700MB. 
Os equipamentos que lêem CD, também chamado de 
Drive de CD, tem sua velocidade de leitura medida como 
múltiplo de uma velocidade X padrão (X = 150Kbps). 
Portanto, há drives com 50X, 55X, 60X etc. 
Há três tipos de CDs, muito comuns hoje em dia, que 
devemos estudar: 
CD-ROM: é um disco que já vem gravado com 
informações de fábrica. A superfície do CD-ROM é 
montada numa chapa na fábrica, normalmente em vidro 
“esculpido”. Um CD-ROM não pode ser gravado pelos 
usuários, ele é gravado no momento da construção. A 
sigla CD-ROM significa CD Somente para Leitura. 
CD-R: é um disco que apresenta uma camada de resina 
na superfície. Essa camada de resina é “queimada” 
durante a gravação e, portanto, não pode ser usada para 
uma segunda gravação. O CD-R só pode ser gravado 
UMA VEZ. CD-R significa CD Gravável. 
CD-RW: chamado CD Regravável é um disco que permite 
sucessivas gravações, pela resina em sua superfície. O 
CD-RW é o potencial substituto do disquete, devido ao 
custo de fabricação, à capacidade e ao fato de permitir 
diversas gravações. 
 
• DVD: armazena muito mais dados que o CD-
ROM, sendo atualmente usado para armazenar filmes. 
Existem 4 tipos de DVD, que diferem na capacidade. O 
DVD 5 é capaz de armazenar 4.7 GB de dados ou 133 
minutos de vídeo na resolução máxima. Hoje temos o 
DVD-R que permite gravação é claro que para tanto o 
usuário deverá ter um drive apropriado (Gravador de 
DVD). 
 
 
 
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CUIDADO 
É muito comum você ouvir falar em prova ou anúncios de 
jornal sobre o CD-RW/DVD (COMBO), trata-se de um 
periférico usado para gravação e leitura de CDs 
permitindo apenas a leitura de DVDs um tipo de 2x1. 
 
• BLU-RAY E HD-DVD : Com o advento da TV de 
alta definição (HDTV) a capacidade de armazenamento 
do DVD tornou-se insuficiente para este tipo de 
aplicação. Só para você ter uma idéia, duas horas de 
vídeo de alta definição com compactação de dados 
requer 22 GB de espaço em disco. Portanto, o que fazer 
para permitir o armazenamento de mais dados de modo a 
suportar a gravação de conteúdo de alta definição? É aqui 
que entram essas duas tecnologias Blu-Ray e HD-DVD 
que concorreram pela sucessão do DVD. No entanto em 
19 de Fevereiro de 2008, a Toshiba comunicou a 
descisão de não continuar com o desenvolvimento, 
fabricação e comercialização do HD-DVD. O Blu-Ray 
ganhou assim a guerra contra o HD-DVD e é o novo 
sucessor do DVD. 
Na verdade, um disco Blu-Ray ou HD-DVD nada mais é 
do que um disco de DVD com capacidade de 
armazenamento mais elevada, permitindo a gravação de 
conteúdo de alta definição. É importante salientar que a 
principal motivação para a criação de um sucessor para o 
DVD foi o surgimento da TV de alta definição, que exige 
maior espaço de armazenamento em disco, coisa que o 
DVD não pode oferecer. 
A principal diferença entre os formatos é a capacidade de 
armazenamento, com vantagem para o Blu-ray, que 
armazena 25 GB em discos de uma camada (50 GB em 
Double Layer), contra 15 GB do HD-DVD de uma camada 
(30 GB em duas camadas). 
 
• ZIP Disk: é um disquete que se diferencia pela 
sua capacidade de 
armazenamento, podendo 
armazenar a partir de 100 MB. 
Para utilizarmos este tipo de 
disquete também devemos 
possuir um drive apropriado, trata-
se do ZIP Drive. 
 
• PENDRIVE: (Memory Key), são dispositivos que 
são conectados diretamente na porta USB e que 
possuem um pequeno "disco" 
interno com capacidade entre 64 MB 
e 512 MB nos modelos mais comuns 
à venda. São também conhecidos 
como minidrives. O nome pendrive é 
porque alguns modelos se 
assemelham a uma caneta e podem ser guardados no 
bolso. 
 
• Fita DAT: é um cartucho de fita magnética usada 
para o armazenamento de dados digitais de computador. 
Estas fitas são muito utilizadas por grandes empresas 
para o armazenamento de dados de Backup (cópias de 
segrança), tanto por sua alta capacidade de 
armazenamento, quanto por sua segurança. Por serem 
muito utilizadas para gerar backups, as capacidades das 
fitas DAT acompanham a capacidade dos Winchesters. 
 
ESTRURURAS DE LIGAÇÃO 
Você deve estar se perguntando, nós já ouvimos falar de 
memórias, processadores e periféricos, mas parece que 
falta algo, como que estes hardwares se comunicam, de 
que maneira eles interagem. 
Realmente, até agora nós tratamos todas as estruturas de 
forma isolada, chegou o momento de ligarmos todos 
estes elementos, só que para isto falta relacionarmos 
alguns itens, como por exemplo: 
Placa-mãe: seu papel é fornecer uma maneira de os 
dispositivos periféricos do computador terem contato com 
o processador. A placa-mãe serve apenas de base, é 
simplesmente o local onde todos os equipamentos se 
encaixam. 
 
A placa-mãe é uma placa de circuitos composta de 
caminhos de dados (barramentos) e lacunas para encaixe 
de equipamentos (slots). Ela vem de fábrica quase “nua”, 
com alguns pequenos componentes. Mas para montar um 
computador, é necessário adquirir os outros 
equipamentos, que serão encaixados nos slots 
apropriados na placa-mãe. 
Os diversos tipos de equipamentos que se encaixam à 
placa-mãe na forma de outras placas são chamados de 
placas de expansão (é o caso do modem, placa de rede, 
placa de vídeo, placa de som, entre outros). 
Existem diversos modelos e marcas de placas-mãe no 
mercado, cada um com sua utilização específica. Por 
exemplo, há placas que só funcionam com processadores 
Pentium 4, há outras que só servem para Athlon e Athlon 
XP, assim por diante. Na hora de montar seu micro, se 
você é quem vai escolher o modelo da placa e do 
processador, verifique a compatibilidade entre eles. 
 
O que é uma placa-mãe On-board? 
Dá-se este nome a placa que já vem de fábrica com uma 
serie de acessórios, dispensando placas de expansão. 
Uma placa-mãe pode já vir com placa de som, placa de 
rede, modem e placa de vídeo, neste caso dizemos que 
esses equipamentos já se encontram on-board (“na 
placa”). 
Assim como existem placas On-board, existem outras que 
vem “nuas” as chamadas Off-board. 
Um ponto negativo para as placas-mãe On-board é que, 
pelo fato de haver diversos componentes já instalados e a 
placa não possuir muitos slots para expansão, há 
limitação na escolha de componentes. 
 
 
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Outrofato ruim é que nem sempre os equipamentos que 
vêm junto com a placa-mãe têm boa qualidade. Por 
razões de custo, as fábricas escolhem equipamentos 
fracos, o que compromete o desempenho final da 
máquina. 
O suporte a novas tecnologias, as possibilidades de 
upgrade e, até certo ponto, a própria performance do 
equipamento são determinados pela placa mãe. 
Outra característica importante da placa-mãe é seu 
chipset. Chipset (ou “conjunto de chips”) é uma série de 
pequenos circuitos que controla todo o fluxo de dados na 
placa-mãe. Atualmente há vários modelos de chipsets, 
fabricados por várias empresas. 
A maioria dos chipsets ainda é dividida em ponte norte e 
ponte sul, cada um com uma função: 
• Ponte norte ou Northbridge é o chip maior, 
responsável pela maioria das funções: comunicação do 
processador com a memória RAM, barramentos AGP e 
PCI etc. 
 
• Southbridge ou ponte sul é o chip menor, 
encarregado de funções "menos essenciais", como 
controlar as interfaces IDE e o barramento ISA da placa 
mãe, assim como as portas seriais, paralela, USB, teclado 
etc. 
 
• Barramento Interno: é a conexão dos 
equipamentos para com a placa-mãe, vamos relacionar e 
apresentar as principais características dos barramentos 
internos mais cobrados em provas: 
ISA: Trata-se de uma barramento antigo, usado para 
encaixar placas de expansão, como modems, placas de 
som, placas de vídeo, entre outros. Sua largura é de 16 
bits, este barramento foi substituído hoje em dia pelo 
barramento PCI. Outro fator que contribuiu para sua 
extinção é o fato de não suportar a tecnologia Plug And 
Play. 
PCI: É o barramento usado na maioria dos micros hoje 
em dia em substituição ao ISA. Sua função é a mesma 
podendo conectar placas de expansão, como Modems, 
placas de vídeo, placas de rede, placas de som, e 
qualquer outra placa que se queira. Uma das vantagens 
com relação ao seu antecessor é o fato de trabalhar a 
uma largura a partir de 32 bits e permitir o recurso Plug 
And Play. 
AGP: Usado apenas para conectar PLACAS DE VÍDEO, 
sua largura é de 32 bits e também aceita o recurso Plug 
And Play. 
 
VERSÕES AGP TAXA DE TRANSFERÊNCIA 
AGP 1X 266 MB/S 
AGP 2X 533 MB/S 
AGP 4X 1066 MB/S 
AGP 8X 2133 MB/S 
IDE: Usado para conectar as unidades de 
armazenamento internas (HD, Drive de CD, Gravadores 
de CD, Drives de DVD etc.) à placa-mãe do computador, 
possuem uma largura de 32 bits. Um único barramento 
IDE permite a conexão de apenas dois desses 
equipamentos. Mas 
como é comum, em um 
computador, haver dois 
barramentos IDE 
(chamados de IDE 
primário e IDE 
secundário), o total de 
equipamentos de 
armazenamento interno 
chega a 4 (quatro). 
Serial ATA (SATA): Este novo padrão vêm substituindo 
as interfaces IDE atuais como meio de conexão de HDs e 
gravadores de DVDs. O Serial ATA é um barramento 
serial que utiliza cabos de 4 vias, com conectores 
minúsculos, ao contrário dos cabos de 80 vias utilizados 
pelas interfaces ATA 66 ou ATA 100 atuais. A primeira 
geração de interfaces serial ATA é capaz de transmitir 
dados a 150 MB/s e a segunda versão é capaz de 
transferir a uma taxa de 300 MB/ s. 
 
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SCSI: Permite a conexão de Discos, como o IDE, 
impressoras e scanners de alta velocidade. Trata-se de 
um barramento muito caro, normalmente são usados no 
mercado de servidores de rede, sendo incomuns em 
computadores caseiros. Além disso, dá pra conectar até 
15 equipamentos em um único SCSI. 
 
E como isto cai em prova? 
Já está se tornando uma hábito, podemos observar que 
as provas adoram confrontar elementos que possuem a 
mesma função, assim algumas comparações se tornam 
comuns, como por exemplo: 
 
ISA x PCI 
PCI é barramento atualmente utilizado, trabalha a taxas a 
partir de 32bits. 
 
PCI x AGP 
AGP é um barramento voltado para placas de vídeo, não 
que tenhamos placas padrão PCI mas as placas padrão 
AGP trabalham com um resultado bem superior. 
I 
IDE x SCSI 
SCSI permite a conexão de até 15 equipamentos isto o 
torna um barramento caro nada comum em equipamentos 
caseiros. 
 
Como podemos observar, as comparações cobradas em 
prova recaem nas características marcante de cada 
elemento. Podemos também notar que aos poucos as 
provas começam a cobrar novos tipos de barramento, 
sendo assim acho interessante comentarmos sobre o 
barramento PCI Express. 
 
PCI Express: Como as aplicações em 3D exigiam taxas 
maiores, o barramento AGP foi inserido no mercado, 
oferecendo taxas que vão de 266 MB por segundo (no 
padrão AGP 1X) à 2128 MB por segundo (no padrão AGP 
8X). Praticamente todas as placas-mãe com suporte a 
AGP só possuem um slot desse tipo, já que o mesmo é 
usado exclusivamente por placas de vídeo. 
O problema é que, mesmo oferecendo velocidades acima 
de 2 GB por segundo, o slot AGP 8x não suportará 
aplicações que estão para surgir e que precisam de taxas 
ainda maiores. Além disso, tais aplicações poderão ter 
outros requisitos que o AGP não oferece. Ainda, é 
necessário considerar que, apesar do AGP ter vantagens 
bastante razoáveis, seu uso é destinado apenas às 
aplicações de vídeo. Acontece que som e rede, por 
exemplo, também evoluem. 
Na busca de uma solução para esses problemas, a 
indústria de tecnologia trabalhou (e trabalha) no 
barramento PCI Express, cujo nome inicial era 3GIO. 
Trata-se de um padrão que proporciona altas taxas de 
transferência de dados entre o computador em si e um 
dispositivo, por exemplo, entre a placa-mãe e uma placa 
de vídeo 3D. 
 
A tecnologia PCI Express conta com um recurso que 
permite o uso de uma ou mais conexões seriais, isto é, 
"caminhos" (também chamados de lanes) para 
transferência de dados. Se um determinado dispositivo 
usa um caminho, então diz-se que este utiliza o 
barramento PCI Express 1X, se utiliza 4 conexões, sua 
denominação é PCI Express 4X e assim por diante. Cada 
lane pode ser bidirecional, ou seja, recebe e envia dados. 
Cada conexão usada no PCI Express trabalha com 8 bits 
por vez, sendo 4 em cada direção. A freqüência usada é 
de 2,5 GHz, mas esse valor pode variar. Assim sendo, o 
PCI Express 1X consegue trabalhar com taxas de 250 MB 
por segundo, um valor bem maior que os 132 MB do 
padrão PCI. 
Atualmente, o padrão PCI Express trabalha com até 16X, 
o equivalente a 4000 MB por segundo. Certamente, com 
o passar do tempo, esse limite aumentará. A tabela 
abaixo mostra os valores das taxas do PCI Express 
comparadas às taxas do padrão AGP: 
AGP 1X: 266 MBps PCI Express 1X: 250 MBps 
AGP 4X: 1064 MBps PCI Express 2X: 500 MBps 
AGP 8X: 2128 MBps PCI Express 8X: 2000 MBps 
 PCI Express 16X: 4000 MBps 
 
• Barramento Externo, conforme uma 
classificação mais didática que oficial, são aqueles que 
interligam a CPU aos equipamentos que se encontram 
fora do gabinete (como teclado, mouse, impressora etc.). 
 
1- PS/2 2- USB 3- PARALELA 4- SERIAL 
 
Os barramentos externos são visíveis, como pequenos 
encaixes para os conectores dos equipamentos na parte 
traseira do gabinete, é freqüente o uso do termo porta 
para esses encaixes. Portanto, não é incomum ler porta 
PS/2, em vez de barramento PS/2. Vamos então aos 
diversos barramentos: 
 
Serial: Tem como objetivo ligar equipamentos de baixa 
velocidade, como monitor, teclado, mouse, e outros. 
Trata-se de um barramento antigo, sendo assim esse 
barramento não é plug and 
play, e quando se conecta 
algum componente a ele, o 
componente não é 
reconhecido pelo Windows, 
sendo necessário instalar 
manualmente o referido 
equipamento. 
 
 
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Paralelo:Sua função 
é ligar componentes 
de maior velocidade 
que os ligados no 
barramento serial, 
como impressoras e 
scanners. 
 
PS/2: Usado para conectar 
mouse e teclado. Esse 
barramento não trabalha com o 
que nós chamamos de hot plug 
and play (reconhecimento com 
a maquina ligada, mas trabalha 
o plug and play durante o processo de inicialiização da 
máquina. 
 
USB: Permite conectar qualquer tipo de equipamento, 
substituindo a serial, PS/2 e paralela (porta universal). 
Este tipo de porta é bastante cobrada em prova, 
curiosidades como o fato de permitir a conexão de até 
127 equipamentos simultaneamente e a característica de 
ser Hot Plug And Play (ou seja, 
qualquer equipamento conectado 
a esse barramento é 
imediatamente reconhecido) 
freqüentemente aparecem em 
forma de questões. 
USB 1.1: 12 Mbps (1,5 MB/s) 
USB 2.0: 480 Mbps (60 MB/s) 
 
PCMCIA: Este barramento é utilizado principalmente em 
Notebook e handhelds onde, na maioria das vezes, é o 
único meio de conectar 
placas de expansão. A 
principal vantagem dos 
dispositivos PCMCIA é 
o tamanho: todos 
possuem dimensões 
um pouco menores que 
as um cartão de 
crédito, apenas mais espessos. Atualmente é possível 
encontrar praticamente qualquer tipo de dispositivos na 
forma de placas PCMCIA: modems, placas de som, 
placas de rede, placas decodificadoras de DVD, cartões 
de memórias SRAM e memórias Flash e, até mesmo, 
discos rígidos removíveis. 
 
FIREWIRE: Encontrado nos computadores mais novos, o 
barramento firewire é incrivelmente 
rápido. Um único barramento 
firewire também pode ser usado por 
vários equipamentos ao mesmo 
tempo, num total de 63 dispositivos 
por porta. Devido a sua alta 
velocidade geralmente ele é usado 
para conexão de equipamentos de 
vídeo. 
 
CUIDADO 
Não confundam FIREWIRE com firewall, este último atua 
como um controlador de tráfego. 
 
UNIDADES DE MEDIDA 
Em um computador existem diversos componentes e eles 
podem ter unidades de medida independentes de outros 
componentes. Acompanhe na listagem ao lado os vários 
componentes e suas respectivas unidades de medida: 
Item Unidade Mede Padrão 
Micro 
processador 
MHz MegaHertz 
 Velocidade 
processar 
informações 
 400 a 
3000 
Disquete MB MegaByte 
Capacidade 
armazenar 
informações 
1,38 
HD TB TeraByte 
Capacidade 
armazenar 
informações 
160 GB 
a 2 TB 
RAM MB MegaByte 
Capacidade 
armazenar 
informações 
512 a 
2048 
Modem 
Kbps 
KiloBits por Seg 
Taxa de transfer. 
de dados 
56 
Impressora 
DPI Pontos por 
Polegada 
Qualidade 
impressão 
300 a 
1200 
CD MB MegaByte 
Capacidade 
armazenar 
informações 
650 a 
700 
Leitor CD 
X=150 
Kbps 
Taxa de transfer. 
da leitora 
50 
DVD GB Gigabyte 
Capacidade 
armazenar 
informações 
> 4,6 
Comparações tratando a capacidade de armazenamento 
são bastante freqüentes e para tanto se faz necessário o 
conhecimento de algumas unidades de medidas. 
Acompanhe na tabela abaixo algumas relações. 
 
TABELA DE CONVERSÃO 
1 bit Digito binario (1 ou 0) 
1 BYTE 8 bits 
1 KILOBYTE 1024 BYTES 
1 MEGABYTE 1024 KB 
1 GIGABYTE 1024 MB 
1 TERABYTE 1024 GB 
1 PETABYTE 1024 TB 
 
 
 
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SIST. OPERACIONAL 
Software básico que viabiliza o funcionamento do próprio 
computador e a execução de todos os outros programas. 
Enfim, o sistema operacional funciona como um 
intermediário em todas as interações entre um programa 
e o hardware do computador. Ele entra em ação toda vez 
que digitamos uma letra, salvamos um arquivo, 
imprimimos um documento ou executamos um arquivo. 
Sendo assim podemos relacionar alguns dos objetivos de 
um sistema operacional: 
• Executar os programas dos usuários e tornar as 
soluções dos problemas dos usuários mais 
simples; 
• Tornar o sistema do computador conveniente 
(mais “próximo”) à utilização do usuário; 
• Usar o Hardware do computador de maneira 
eficiente. 
Notamos que durante toda a história da Informática, 
diversos sistemas operacionais surgiram, cada um com 
suas características e finalidades, mas ninguém foi tão 
marcante quanto o Microsoft Windows. E é justamente 
aqui que vamos concentrar nossos estudos. 
É claro que dentro de um padrão Windows existem 
também seqüências evolutivas de versões, estas versões 
muitas vezes chegaram a comandar a própria evolução 
da informática. 
A pergunta que fica é: “Qual Windows nós vamos tratar?” 
Geralmente os editais não deixam claro qual versão a ser 
cobrada, para estes casos devemos abordar versões 
atuais, para o nosso caso o WINDOWS XP. 
 
WINDOWS 
Bem, antes de começarmos a tratar sobre o Windows XP, 
vamos traçar algumas características do Windows que 
são comuns às versões atuais e interessantes para o 
concurso. 
• Windows é Gráfico: Significa que ele é baseado 
em imagens e não em textos, os comandos não são 
dados pelo teclado (graças a Deus), decorando-se 
palavras chaves e linguagens de comando, como era feito 
na época do DOS, utilizamos o mouse para “clicar” nos 
locais que desejamos. 
• Windows é multitarefa preemptiva: Ser 
Multitarefa significa que ele possui a capacidade de 
executar várias tarefas ao mesmo tempo, graças a uma 
utilização inteligente dos recursos do microprocessador. 
Por exemplo, é possível mandar um documento imprimir 
enquanto se altera um outro. A característica “preemptiva” 
significa que as operações não acontecem exatamente ao 
mesmo tempo, mas cada programa requisita seu direito 
de executar uma tarefa, cabendo ao Windows decidir se 
autoriza ou não. Ou seja, o Windows gerencia o tempo de 
utilização do processador, dividindo-o, inteligentemente, 
entre os programas. 
• Windows é 32 bits: Significa que o Windows se 
comunica com os barramentos e a placa mãe enviando e 
recebendo 32 bits de dados por vez. O DOS (antecessor 
do Windows) era um Sistema Operacional de 16 bits. 
• Windows é Plug and Play: Este termo em inglês 
significa - Conecte e Use , e designa uma “filosofia” criada 
há alguns anos por várias empresas da área de 
informática (tanto hardware como software). Ela visa criar 
equipamentos e programas que sejam tão fáceis de 
instalar quanto qualquer eletrodoméstico. 
É melhor começarmos a tratar de forma mais detalhada 
tais características, afinal, as questões normalmente 
exploram de forma direta ou indireta as características e 
recursos do Windows. 
 
Vamos iniciar fazendo um reconhecimento da tela, já que 
o Windows é um ambiente gráfico, 
 
 
TELA INICIAL DO WINDOWS 
Desktop (Área de Trabalho): é o nome dado à tela inicial 
do sistema operacional Windows, ela é composta 
basicamente de alguns ícones, uma barra de tarefas na 
parte inferior. A exibição ou não de todos estes itens 
dependerá do tipo de instalação feita. 
 
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• Ícones: são pequenas imagens que se localizam 
no desktop, representam sempre algo em seu 
computador, todos os arquivos e pastas, bem como 
unidades de disco ou qualquer coisa em nosso micro 
ganham um ícone. 
 
CUIDADO 
A área de trabalho pode conter tanto ícones que 
representam arquivos (atalhos) como pode também 
conter arquivos. 
 
• Barra de Tarefas é a barra horizontal que 
atravessa toda a base do Desktop, 
 
Como sabemos o Windows é multitarefa, isto significa que 
irá administrar a quantidade de memória RAM, permitindo 
o trabalho de diversos programas e aplicativos 
simultaneamente. Para cada programa aberto (ativo) ele 
abrirá uma janela em seu desktop, esta janela pode estar 
maximizada, restaurada ou minimizada,neste ultimo caso 
irá aparecer apenas um botão na barra de tarefas 
representando este programa, podemos alternar entre um 
programa e outro através da tecla de atalho ALT + TAB. 
Muitas vezes, ao abrirmos muitos programas, acabamos 
sobrecarregando a memória RAM. O resultado todos 
sabem, o micro acaba “travando”, uma das maneiras de 
administrar este problema e voltar ao trabalho, seria 
chamar o gerenciador de tarefas através da tecla de 
atalho CTRL + ALT + DEL. 
 
• Área de notificação: Área localizada na Barra de 
Tarefas, na parte oposta ao Botão Iniciar, ela guarda o 
relógio e também guarda os ícones de certas aplicações 
que estão sendo executadas em segundo plano (ou seja, 
sem a intervenção do usuário e sem atrapalhar o mesmo) 
como o ANTIVIRUS, por exemplo. A maioria dos 
programas que são executados quando o Windows inicia, 
ficam com seu ícone aqui. 
 
• Botão Iniciar: Este é o principal elemento, 
através dele conseguimos iniciar qualquer aplicação 
presente no nosso computador, como os programas para 
texto, cálculos, Internet etc. 
O botão iniciar dá 
acesso ao Menu 
Iniciar, apresentado 
ao lado, responsável 
pelo acesso a outros 
menus, que por sua 
vez, acionam os 
programas como 
editores de texto, 
planilhas eletrônicas e 
ferramentas do 
próprio Windows. Sua 
tecla de atalho para 
acesso é CTRL + 
ESC. 
Ao ser acionado, ele 
mostrará um menu 
vertical com diversas 
opções. Você não 
precisa dar um clique para ativar uma opção de menu, ao 
passar com o cursor sobre ela o sub-menu é 
automaticamente aberto. 
FERRAMENTAS DO WINDOWS 
Como já comentamos o botão iniciar seria uma porta de 
acesso as diversas ferramentas/recursos do Windows, 
normalmente em prova a cobrança é bastante 
direcionada, sendo assim vamos focar as principais 
ferramentas: 
 
Windows Explorer; 
 
Painel de Controle; 
 
Ferramenta Pesquisar; 
 
Acessórios: 
(Wordpad x Bloco de notas); 
 
Ferramentas de Sistema: 
(Scandisk); 
(Desfragmentador); 
(Limpeza de Disco); 
(Backup); 
 
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WINDOWS EXPLORER 
É o programa gerenciador de arquivos do Windows. É 
através do Windows Explorer (WE) que podemos 
manipular os dados gravados em nossas unidades, 
copiando, excluindo, movendo e renomeando os arquivos 
e pastas das nossas unidades de armazenamento, enfim, 
ele permite administrar as nossas memórias de 
armazenamento. 
 
O Windows Explorer apresenta sua interface dividida em 
duas partes: a área das pastas (à esquerda) e a área do 
conteúdo (a mais larga, à direita). A área das pastas (ou 
da árvore), é o painel que mostra a estrutura completa do 
computador em uma visão mais macro, hierarquicamente 
dividida, pasta por pasta, unidade por unidade, como um 
grande organograma. Detalhe, na área das pastas não há 
visualização de arquivos, estes serão apresentados 
apenas no lado direito. 
 
 
E afinal para que serve o Windows Explorer? 
Serve como ferramenta gerenciadora. Ele permite que o 
usuário crie, exclua, mova, copie, renomeie objetos, 
permite também a formatação, compartilhamento e 
mapeamento de unidades. 
A maioria destas tarefas pode ser feita de diversas 
maneiras, usando o menu de opções, os botões da barra 
de ferramentas, o mouse ou através de teclas de atalho. 
Este é um dos grandes problemas de uma prova, o 
colega está acostumado a realizar uma determinada 
tarefa através de uma das maneiras citadas, chega no 
dia prova confiante, e quando percebe esta sendo 
cobrada uma coisa que ele nunca fez e lhe parece muito 
estranha. 
Então vai um conselho, quanto mais maneiras diferentes 
vocês tiverem conhecimento, melhor. Sei que parece 
chato, mas garanto que é bastante útil. Um das maneiras 
que eu vejo para pegar esta experiência toda é tratar o 
maior número possível de provas, e sempre que houver 
dúvida quanto a maneira aplicada, partir para a prática, 
isto mesmo, teste na sua máquina (se não for nada de 
formatar, ou apagar definitivamente algum arquivo é 
claro). 
 
 
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Detalhes Curiosos Sobre A Tela Do Windows Explorer 
Podemos observar tanto na barra de títulos 
como na barra de endereços a sinalização 
da unidade ou pasta que está sendo 
manipulada. Muitas vezes questões de prova 
cobram a localização de determinado 
arquivo que está sendo manipulado, um dos 
segredos para saber qual a posição (rota) 
deste arquivo, seria justamente observar ou 
a barra de títulos ou a barra de endereços. 
 
 
A barra de endereço serve também como porta de 
acesso a páginas na Internet. Muitas vezes 
ouvimos o comentário de que podemos acessar 
páginas através do Windows Explorer, isto é 
correto, agora cuidado ao tentarem colocar com 
função principal do Windows Explorer a 
navegação, isto não. 
Existe uma diferença entre “pode” e “serve para” 
esta diferença é muito bem explorada em questões 
de prova, é o que nós chamamos de tratamento 
lógico das questões. 
 
 
Conforme a tela ao lado podemos observar que o 
Windows procura identificar de forma gráfica a 
existência de níveis e sub-níveis de suas unidades. 
A indicação de um ( + )na frente do objeto, 
representa que este possui sub-níveis, mas tais 
sub-níveis não estão expandidos (sendo 
mostrados na estrutura). 
A indicação de um ( - )na frente do objeto, 
representa que este possui sub-níveis e estes sub-
níveis aparecem expandidos. 
Quando não aparece nenhum dos dois, 
concluímos que o objeto não possui sub-níveis, 
podendo conter apenas arquivos. 
 
 
A barra de status do Windows Explorer 
sinaliza quantos objetos (arquivos e/ou 
pastas) o elemento selecionado possui, 
mostra também quanto existe de espaço 
disponível e espaço ocupado pelos 
elementos selecionados. 
CUIDADO: a quantidade de bytes e o 
espaço livre em disco podem ser 
apresentados em posições trocadas em 
algumas versões do Windows. 
 
 
 
 
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Selecionando Arquivos ou Pastas 
 Com o 
Para 
Selecionar 
Teclado Mouse 
Arquivo ou 
pasta 
Use setas de 
deslocamento 
1 clique sobre o item 
desejado 
Múltiplos 
arquivos ou 
pastas 
adjacentes 
(contínuos) 
Use setas de 
deslocamento 
mantendo a tecla 
SHIFT 
pressionada 
Arraste o mouse e 
forme um retângulo 
em torno dos itens 
desejados ou clique 
no primeiro arquivo 
da lista, e mantendo 
SHIFT pressionado, 
clique no último item 
Múltiplos 
arquivos ou 
pastas não 
adjacentes 
 
 
Clique nos itens 
desejados mantendo 
a tecla CTRL 
pressionada. 
CUIDADO 
O clique duplo sobre um objeto pode abrir ou executar, 
dois cliques simples vai marcar o objeto para que você 
possa alterar o nome (renomear). 
 
Copiando / Movendo Arquivos ou Pastas 
Basta clicar sobre o item selecionado, arrastar para a 
nova posição e soltá-lo lá. Entretanto esta ação pode ter 
diferentes resultados dependendo do local de destino. A 
tabela abaixo demonstra estes efeitos. 
O que? 
Para onde? 
Mesmo disco Outro disco 
Copiar CTRL + Mouse Mouse 
Mover Mouse SHIFT + Mouse 
 
Os comandos para utilização da A.T sempre estão no 
menu editar, mas podemos utilizar de maneira diferente: 
 O que faz 
Como fazer 
Botões Teclado Menu 
C 
O 
P 
I 
A 
R 
Copia o conteúdo 
selecionado para 
A.T preservando 
o conteúdo em 
seu local de 
origem. 
 
CTRL 
+ 
C 
Editar 
 
Copiar 
R 
E 
C 
O 
R 
T 
A 
R 
Recorta o 
conteúdo e leva-o 
para a A.T 
retirando estedo 
local de origem 
(move). 
 
CTRL 
+ 
X 
Editar 
 
Recortar 
C 
O 
L 
A 
R 
Cola o conteúdo 
da A.T no local do 
cursor. 
 
 
 
 
 
CTRL 
+ 
V 
Editar 
 
Colar 
Ao copiarmos ou recortarmos (mover) um elemento, este 
irá para uma área (área de transferência) aguardando o 
comando colar. 
 
Utilizando a Área de Transferência 
Área de transferência é uma área reservada da memória 
RAM, destinada para trocar informações de um local para 
outro, podendo ser: 
• De um ponto para outro dentro do mesmo 
arquivo; 
• De um arquivo para outro dentro do mesmo 
software; 
• Entre softwares diferentes; 
• E até mesmo para copiar arquivos e pastas 
inteiras de um local para outro dentro do mesmo 
disco ou entre discos diferentes. 
 
Criando Novo 
Na opção Novo do menu Arquivo, temos várias opções de 
trabalho entre elas encontramos: 
 
• Pasta - Nesta opção você cria uma nova pasta. 
Ao aparecer o ícone nomeado como Nova Pasta, você 
terá que digitar o novo nome desejado. 
• Atalho - Após selecionar esta opção, aparece 
uma janela na qual é solicitada a linha de comando para 
se chegar ao arquivo ou aplicativo desejado. Se for um 
atalho para um arquivo de programa, ele será executado, 
e se for um arquivo de texto, de imagem etc, será 
executado o programa ao qual está vinculado e ele será 
aberto automaticamente. 
 
Outra forma de criar uma pasta no Windows XP, além do 
menu Arquivo e do botão direito do mouse, é o uso do 
painel de tarefas comuns, que apresenta a opção Criar 
Nova Pasta quando não há nada selecionado na janela. O 
painel de tarefas comuns muda suas opções de acordo 
com o que é selecionado. 
 
 
 
 
 
 
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Excluindo Arquivo 
Caso o arquivo excluído esteja numa unidade de Disco 
Rígido (HD), o arquivo na verdade não será apagado, ele 
será movido para uma pasta especial chamada LIXEIRA. 
A lixeira é uma pasta que guarda os arquivos que 
tentamos apagar dos nossos discos rígidos. Esses 
arquivos ficam na lixeira até que nós os apaguemos de lá. 
Uma vez dentro da lixeira, o arquivo pode ser recuperado 
para sua pasta de origem ou pode ser apagado 
definitivamente (não tendo mais volta). 
Se o arquivo estiver dentro de uma unidade removível 
(disquete, por exemplo), o arquivo não tem direito de ir 
para a lixeira, portanto, se apagado, não tem mais volta, é 
definitivo. A lixeira possui algumas propriedades que 
podem ser configuradas, esta configuração pode ser 
realizada ao clicarmos com o botão direito do mouse 
sobre o ícone lixeira e selecionarmos a opção 
propriedades, aparecerá então uma tela para 
configuração. 
 
Renomeando Arquivo 
Renomear um objeto é mudar o nome previamente 
definido para ele. Existem várias maneiras de realizar 
esta tarefa, podemos por exemplo aplicar dois clique 
simples sobre o objeto ou no menu de opções clicar em 
Arquivo escolher a opção Renomear ou então usando a 
tecla de atalho F2. 
 
PAINEL DE CONTROLE 
Painel de Controle é a ferramenta que acompanha o 
Windows e permite ajustar todas as configurações do 
sistema operacional, desde ajustar a hora do computador, 
até coisas mais técnicas como ajustar o endereço virtual 
das interrupções utilizadas pela porta do mouse. O painel 
de controle é, na verdade, uma janela que possui vários 
ícones, e cada um desses ícones é responsável por um 
ajuste diferente no Windows. 
 
• Adicionar Hardware: esta opção permite a 
instalação manualmente de um novo hardware (fora do 
Plug and Play). 
• Alterar ou remover programas: permite 
atualizar ou desinstalar qualquer software existente em 
seu computador. A desinstalação do software é mais 
eficiente do que apenas a exclusão do arquivo via 
Windows Explorer, pois remove também os ícones 
instalados do Aplicativo. 
• Central de segurança: O Windows XP Service 
Pack 2 (SP2) contém uma coleção de novas tecnologias 
criadas para ajudar a manter seu computador e suas 
informações pessoais mais seguras. A Central de 
Segurança permite que você verifique o status das 
configurações de segurança essenciais. Você também 
pode utilizá-la para localizar informações sobre os vírus 
mais recentes ou outras ameaças à segurança, ou para 
obter suporte ao cliente da Microsoft para um problema 
relacionado com segurança. 
 
A Central de Segurança verifica se você possui: 
• Um software de firewall. 
• Um programa antivírus atualizado. 
• O recurso Atualizações Automáticas configurado 
para baixar e instalar atualizações 
automaticamente

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