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CONDUTAS TIPICASCONDUTAS TIPICAS Transtornos de CondutaTranstornos de Conduta CONDUTAS TÍPICAS •Conceituam-se como Condutas Típicas são “manifestações comportamentais típicas de portadores de síndromes e quadros psicológicos, neurológicos ou psiquiátricos que ocasionam atrasos no desenvolvimento da pessoa e prejuízos no relacionamento social, em grau que requeira atendimento educacional especializado”. O termo “condutas típicas” se refere a uma variedade muito grande de comportamentos, o que tem dificultado o alcance de consenso em torno de uma só definição. Há crianças cujo padrão comportamental encontra-se na primeira categoria, apresentando comportamentos voltados para si próprios, tais como: fobias, auto mutilação, alheamento do contexto externo, timidez, recusa em verbalizar, recusa em manter contato visual, etc. Encontramos crianças cujo padrão comportamental encontra-se na segunda categoria, apresentando comportamentos voltados para o ambiente exterior, tais como: agredir, faltar com a verdade, roubar, gritar, falar ininterruptamente, locomover-se o tempo todo, etc... O grau de severidade do desses comportamentos vai depender de variáveis tais como sua freqüência, sua intensidade e sua duração. Condutas típicas mais comumente descritas •Distúrbios da atenção Dificuldade em atender a estímulos relevantes de uma situação: olhar para a professora, quando esta está dando uma explicação, na sala de aula. Olham para qualquer outro estímulo presente: a mosca que passa voando, o cabelo da colega da frente, a régua do outro colega que caiu, e assim por diante. São crianças que movimentam a cabeça o tempo todo, voltando- se e respondendo a qualquer dos estímulos presentes que estejam concorrendo com o estímulo relevante. Outros, embora atendam a estímulos relevantes, não conseguem manter a atenção a eles pelo tempo requerido pela atividade. São alunos que apresentam dificuldade em se concentrar na execução de qualquer atividade. Outros, ainda, selecionam e respondem somente a aspectos limitados da realidade, como por exemplo, crianças que não respondem a mais nada, mas informam ao professor cada vez que um determinado colega se levanta... Distúrbio de Défict de Atenção (DDA) Uma pessoa que apresenta desatenção, a ponto de ser considerado como transtorno de déficit de atenção, tem a maioria dos seguintes sintomas ocorrendo a maior parte do tempo em suas atividades: DDA • Freqüentemente deixa de prestar atenção a detalhes ou comete erros por descuido em atividades escolares, de trabalho ou outras; • Com freqüência tem dificuldades para manter a atenção em tarefas ou atividades recreativas; • Com freqüência não segue instruções e não termina seus deveres escolares, tarefas domésticas ou deveres profissionais, não chegando ao final das tarefas; DDA • Freqüentemente tem dificuldade na organização de suas tarefas e atividades; • Com freqüência evita, antipatiza ou reluta em envolver-se em tarefas que exijam esforço mental constante (como tarefas escolares ou deveres de casa); • Freqüentemente perde coisas necessárias para tarefas ou atividades; • É facilmente distraído por estímulos alheios à tarefa principal que está executando; • Com freqüência apresenta esquecimento em atividades diárias; Hiperatividade A pessoa hiperativa apresenta fundamentalmente uma inabilidade para controlar seu comportamento motor de acordo com as exigências nas diversas situações. Assim, apresenta uma constante mobilidade e agitação motoras, o que também se torna grande empecilho para seu envolvimento com uma determinada ação, ou tarefa. Hiperatividade Verbal O aluno que apresenta hiperatividade verbal, falando em voz alta constantemente, fazendo comentários irrelevantes, discutindo provocativamente com o professor e com colegas, numa freqüência elevada: • O professor deve estabelecer claramente com os alunos da sala, as regras de participação verbal na aula. • O professor pode, por exemplo, exemplificar os níveis vocais aceitáveis, bem como os inaceitáveis (gritos, fala muito intensa). Hiperatividade Física • Regras claras sobre a forma desejável de comportamento. • Que se registre o tempo máximo que o aluno consegue ficar envolvido com diferentes atividades, e seja dele solicitado um aumento gradativo de tempo de permanência na atividade. • Comentários de elogios. • Que se favoreçam oportunidades para que o aluno se movimente pela classe ou para outros locais na escola. • Outra sugestão é a de antecipar a movimentação do aluno, encaminhando-se para perto dele, quando prestes a sair de sua carteira. TDAH – Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade Transtorno neurobiológico, de causas genéticas, que aparece na infância e freqüentemente acompanha o indivíduo por toda a sua vida. Ele se caracteriza por sintomas de desatenção, inquietude e impulsividade. SINTOMAS DA PESSOA COM HIPERATIVIDADE Uma pessoa pode apresentar o transtorno de hiperatividade quando a maioria dos seguintes sintomas torna-se uma ocorrência constante em sua vida: • Freqüentemente agita as mãos ou os pés ou se remexe na cadeira; • Com freqüência abandona sua cadeira em sala de aula ou em outras situações nas quais se espera que permaneça sentado; • Freqüentemente corre ou escala em demasia, em situações nas quais isso é inapropriado (em adolescentes e adultos, isso pode não ocorrer, mas a pessoa deixa nos outros uma sensação de constante inquietação); TDAH • Com freqüência tem dificuldade para brincar ou se envolver silenciosamente em atividades de lazer; • Está freqüentemente "a mil" ou muitas vezes age como se estivesse "a todo vapor"; • Freqüentemente fala em demasia. • Freqüentemente dá respostas precipitadas antes de as perguntas terem sido completadas; • Com freqüência tem dificuldade para aguardar sua vez; • Freqüentemente interrompe ou se mete em assuntos de outros (por exemplo, intrometendo-se em conversas ou brincadeiras de colegas). Estratégias de ensino/aprendizagem • Procure manter-se calmo e sereno, controlando a ansiedade e o nervosismo ao se relacionar com o TDAH/DDA, ajudando-o na integração do grupo; • enalteça suas qualidades ; • Não ceda a acessos de raiva, espere passar para iniciar um diálogo; • Seja direto e não crítico com a criança; • Demonstre confiança e amizade; • Dê apoio e ofereça opções para resolver o problema que se apresenta; • Todo aluno necessita de um sorriso, de um abraço e de uma dose diária de bom humor. • É importante que o professor estabeleça claramente, com os alunos, os limites necessários para a convivência num coletivo complexo. • É fundamental que seja identificada a forma mais adequada de comunicação para cada aluno, de forma a permitir que ele trabalhe com compreensão, com prazer e com a maior autonomia possível. • Ensino individualizado, quando necessário, norteado por um Plano de Ensino que reconheça as necessidades educacionais especiais do aluno e a elas responda pedagogicamente. • Relacionar o que está aprendendo na escola, com as situações de sua própria vida. • Atividades acadêmicas ocorram em um ambiente que por si só seja tenha significado e estabilidade para o aluno. • Rotina: a previsibilidade de ações e de acontecimentos pode diminuir em muito a ansiedade do aluno que apresenta comportamentos não adaptativos.
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