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Dir. Adm. I

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ESTÁCIO FAL ROMUALDO 
GRADUAÇÃO EM DIREITO 
DIREITO ADMINISTRATIVO I 
PROF. HIGOR KALLIANO F. Q. DE SOUSA 
 
 
DIREITO ADMINISTRATIVO 
1)PRINCÍPIOS 
A)Conceito; 
 A Constituição Federal, no art. 37, caput, trata dos 
princípios inerentes à Administração Pública: 
 "Administração Pública direta e indireta de qualquer dos 
Poderes da União dos Estados, do Distrito Federal e dos 
Municípios obedecerá aos princípios da legalidade, 
impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência " 
 
 
DIREITO ADMINISTRATIVO 
B)PRINCÍPIOS ADMINISTRATIVOS 
CONSTITUCIONAIS 
A Constituição Federal, no art. 37, caput, trata dos 
princípios inerentes à Administração 
Pública:"Administração Pública direta e indireta de 
qualquer dos Poderes da União dos Estados, do 
Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos 
princípios da legalidade, impessoalidade, 
moralidade, publicidade e eficiência " 
DIREITO ADMINISTRATIVO 
I)Princípio Da Legalidade 
No campo da administração Pública, como unanimemente 
reconhecem os constitucionalistas e os administrativistas, 
afirma-se de modo radicalmente diferente a incidência do 
princípio da legalidade. Aqui, na dimensão dada pela 
própria indisponibilidade dos interesses públicos, diz-se que 
o administrador, em cumprimento ao princípio da 
legalidade, "só pode atuar nos termos estabelecidos pela 
lei". Não pode este por atos administrativos de qualquer 
espécie (decreto, portaria, resolução, instrução, circular 
etc.) proibir ou impor comportamento a terceiro, se ato 
legislativo não fornecer, em boa dimensão jurídica, ampara 
a essa pretensão. A lei é seu único e definitivo parâmetro. 
 
 
DIREITO ADMINISTRATIVO 
 
II)Princípio da impessoalidade:Os atos e provimentos 
administrativos são imputáveis não ao funcionário que os 
pratica, mas ao órgão ou entidade administrativa em nome 
do qual age o funcionário. 
 
III) Moralidade: prima pela probidade dentro da 
Administração como uma das diretrizes a ser seguida. Ao 
administrador público brasileiro, por conseguinte, não 
bastará cumprir os estritos termos da lei. Tem-se por 
necessário que seus atos estejam verdadeiramente 
adequados aos padrões éticos de conduta que orientem e 
balizem sua realização. 
DIREITO ADMINISTRATIVO 
IV) Publicidade: a administração deve informar a todos os seus atos, 
já que representa os nossos interesses. - Não havendo publicidade o 
ato terá seus efeitos anulados. A publicidade é de acordo com certos 
requisitos legais (não é livre) 
A CF proíbe a publicidade que faça propaganda do administrador 
(como pessoa), a propaganda as obras é necessária, sem vincula-las à 
pessoa (não pode ter símbolos, imagens, expressões) 
EXCEÇÕES AO PINCÍPIO DA PUBLICIDADE 
V) Eficiência: (EC 19/98): visa: 
A) racionalizar a máquina administrativa; 
B) aperfeiçoamento na prestação do serviço público. 
Atuar com eficiência é atuar de modo adequado frente aos meios que 
possui e aos resultados obtidos (meio e resultados eficientes) 
- Com a eficiência o que se procura é a excelência do servidor e do 
serviço público. 
- Permite ao usuário fiscalizar diretamente o serviço público. 
DIREITO ADMINISTRATIVO 
 Discorrendo sobre o tema, sumaria MEIRELLES: 
"Dever de eficiência é o que se impõe a todo 
agente público de realizar suas atribuições com 
presteza, perfeição e rendimento funcional. É o 
mais moderno princípio da função 
administrativa, que já não se contenta em ser 
desempenhada apenas com legalidade, exigindo 
resultados positivos para o serviço público e 
satisfatório atendimento das necessidades da 
comunidade e de seus membros". 
DIREITO ADMINISTRATIVO 
C)PRINCÍPIOS ADMINISTRATIVOS DOUTRINÁRIOS 
I)Autotutela 
"A Administração Pública deve anular seus 
próprios atos , quando eivados de vício de 
legalidade, e pode revogá-los por motivo de 
conveniência ou oportunidade, respeitados 
os direitos adquiridos" (Lei 9.784/99, art. 
53). 
 
 
 
 
 
 
 
DIREITO ADMINISTRATIVO 
II)Motivação 
III)Supremacia do Interesse Público; 
IV)Finalidade; 
V)Razoabilidade ou Proporcionalidade; 
VI)Presunção de legitimidade ou de 
veracidade; 
VII)Controle ou tutela; 
 
 
DIREITO ADMINISTRATIVO 
2)PODERES DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA: 
A) DECORRENTE DA HIERARQUIA; 
B) DISCIPLINAR; 
C) NORMATIVO; 
D) REGULAMENTAR; 
E) PODER DE POLÍCIA. 
DIREITO ADMINISTRATIVO 
3) Órgão 
Com base na teoria do órgão, podemos conceituar órgão 
público como uma unidade que une atribuições praticadas 
pelos agentes públicos que o formam com o objetivo de 
manifestar a vontade do Estado, o seu pensamento, ou 
pelo menos a sua tendência de agir. 
 
Na visão de Celso Antônio Bandeira de Mello “os órgãos 
nada mais significam que círculos de atribuições, os feixes 
individuais de poderes funcionais repartidos no interior da 
personalidade estatal e expressados através dos agentes 
neles providos. 
 
DIREITO ADMINISTRATIVO 
Teorias do Mandato e representação 
Teoria do órgão 
A teoria do órgão enuncia que toda atuação do 
agente público deve ser imputada ao órgão que 
ele representa e não à sua pessoa. 
 
Essa ideia, também denominada teoria ou princípio 
da imputação volitiva, surgiu no fim do séc. XIX 
pelo trabalho do jurista alemão Otto Gierke. 
 
DIREITO ADMINISTRATIVO 
 
O desenvolvimento dessa teoria resolveu o 
problema da validade do ato administrativo 
praticado por quem não está legitimamente 
investido em função pública. 
 
Pelas teorias anteriores, do mandato e da 
representação, tal ato não seria válido. 
DIREITO ADMINISTRATIVO 
4)ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA E 
INDIRETA 
 
CONCENTRAÇÃO 
X 
DESCONCENTRAÇÃO 
X 
DESCENTRALIZAÇÃO 
. 
DIREITO ADMINISTRATIVO 
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
DIRETA 
CONSTITUIÇÃO FEDERAL 
 Art. 18. A organização política 
administrativa da República 
Federativa do Brasil compreende a 
União, os Estados, o Distrito Federal 
e os Municípios, todos autônomos, 
nos termos desta Constituição. 
DIREITO ADMINISTRATIVO 
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA 
Carcterísticas: 
- Entes políticos; 
- Pessoas jurídicas de direito público; 
- Regime jurídico público; 
- Autonomia; 
- Sua competência provém diretamente da 
Constituição Federal; 
- Atuam através da produção normativa 
(autonomia política); 
- Autonomia administrativa e financeira; 
- Existe hierarquia entre os entes políticos? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 . 
DIREITO ADMINISTRATIVO 
 
 
 
Existe hierarquia entre os entes 
políticos? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 . 
DIREITO ADMINISTRATIVO 
 
 
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
INDIRETA 
DIREITO ADMINISTRATIVO 
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
INDIRETA 
 
Características: 
- Entes administrativos; 
- Personalidade jurídica própria; 
- Autonomia administrativa, 
técnica e financeira. 
DIREITO ADMINISTRATIVO 
 
 
 Pode haver controle da 
administração direta sobre a 
indireta? 
DIREITO ADMINISTRATIVO 
Constituição Federal de 1988 
Art. 37. A administração pública direta e indireta de 
qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito 
Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de 
legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e 
eficiência e, também, ao seguinte: 
XIX - somente por lei específica poderá ser criada 
autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de 
sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei 
complementar, neste último caso, definir as áreas de sua 
atuação; 
DIREITO ADMINISTRATIVO 
Decreto-Lei 200/67 
Art. 4° A Administração Federal compreende: 
(...) 
II - A Administração Indireta, que compreendeas seguintes 
categorias de entidades, dotadas de personalidade jurídica própria: 
a) Autarquias; Típica ou exclusiva do estado; poder extroverso 
(normativo, de polícia) 
b) Empresas Públicas; 
c) Sociedades de Economia Mista. 
d) fundações públicas. Social (ensino, saúde, pesquisa; atividade 
não exclusiva do estado. 
 
 
DIREITO ADMINISTRATIVO 
C.1)ESPÉCIES: 
AUTARQUIA 
Decreto-Lei 200/67 
Art. 5º Para os fins desta lei, considera-se: 
I - Autarquia - o serviço autônomo, criado por lei, com 
personalidade jurídica, patrimônio e receita próprios, para 
executar atividades típicas da Administração Pública, que 
requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão 
administrativa e financeira descentralizada. 
 
DIREITO ADMINISTRATIVO 
AUTARQUIA 
-criação por lei específica; 
-presta serviços públicos; 
- executa atividade típica; 
-gestão descentralizada administrativa e financeira; 
-o seu pessoal é ocupante de cargo público (estatutário), 
no entanto, após a Emenda Constitucional nº 19/98, 
poderá admitir pessoal no regime de emprego público; 
desempenha serviço público descentralizado; 
- Pode ser em regime comum (executa, em regime especial 
e em regime especial; 
DIREITO ADMINISTRATIVO 
 
 
Segundo Celso Antônio Bandeira de 
Mello: “São pessoas jurídicas de direito 
público de capacidade exclusivamente 
administrativa”. 
 
DIREITO ADMINISTRATIVO 
EMPRESA PÚBLICA 
 
Decreto-Lei 200/67 
 
Art. 5º Para os fins desta lei, considera-se: 
II - Empresa Pública - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito 
privado, com patrimônio próprio e capital exclusivo da União, criado por lei 
para a exploração de atividade econômica que o Governo seja levado a exercer 
por força de contingência ou de conveniência administrativa podendo revestir-
se de qualquer das formas admitidas em direito. 
DIREITO ADMINISTRATIVO 
EMPRESA PÚBLICA 
 Criação e extinção dependem de autorização específica, bem como 
a organização pode ser uma sociedade Comercial ou Civil, sendo 
organizada e controlada pelo poder público. 
 Capital; 
 O seu pessoal é ocupante de emprego público, e necessita realizar 
concurso público para investidura; 
 O seu regime tributário é o mesmo das empresas privadas (CF/88, 
art. 173, §1º, II, e §2º); 
 explora predominantemente atividade econômica (art. 173, CF/88) ; 
embora também possa prestar serviços públicos (CF/88, art. 175). 
 
DIREITO ADMINISTRATIVO 
SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA 
 
Decreto-Lei 200/67 
Art. 5º Para os fins desta lei, considera-se: 
III - Sociedade de Economia Mista - a entidade dotada de 
personalidade jurídica de direito privado, criada por lei para a 
exploração de atividade econômica, sob a forma de sociedade 
anônima, cujas ações com direito a voto pertençam em sua maioria à 
União ou a entidade da Administração Indireta. 
DIREITO ADMINISTRATIVO 
SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA 
 Tem sua criação autorizada por lei específica - CF/88, art. 37, XIX, 
com redação dada pela EC nº 19; 
 É pessoa jurídica de direito privado - titular de direitos e obrigações 
próprios distintos da pessoa que a instituiu; 
 Forma de organização societária - unicamente sob a forma de 
sociedade anônima; 
 Composição do capital - a titularidade do capital é pública e 
privada; 
 O seu pessoal é ocupante de emprego público, e necessita realizar 
concurso público para investidura; 
 Explora predominantemente atividade econômica (art. 173, CF/88) ; 
embora também possa prestar serviços públicos (CF/88, art. 175). 
 
 
DIREITO ADMINISTRATIVO 
SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA 
 
CONSTITUIÇÃO FEDERAL 
Art. 109. Aos juízes federais compete processar e julgar: 
I - as causas em que a União, entidade autárquica ou empresa pública 
federal forem interessadas na condição de autoras, rés, assistentes ou 
oponentes, exceto as de falência, as de acidentes de trabalho e as 
sujeitas à Justiça Eleitoral e à Justiça do Trabalho; 
 
 
DIREITO ADMINISTRATIVO 
FUNDAÇÃO PÚBLICA 
 
Decreto-Lei 200/67 
 
Art. 5º Para os fins desta lei, considera-se: 
IV - Fundação Pública - a entidade dotada de 
personalidade jurídica de direito privado, sem fins 
lucrativos, criada em virtude de autorização legislativa, 
para o desenvolvimento de atividades que não exijam 
execução por órgãos ou entidades de direito público, com 
autonomia administrativa, patrimônio próprio gerido pelos 
respectivos órgãos de direção, e funcionamento custeado 
por recursos da União e de outras fontes. 
DIREITO ADMINISTRATIVO 
FUNDAÇÃO PÚBLICA 
São organizações dotadas de personalidade jurídica de direito público ou 
de direito privado, sem fins lucrativos, criadas para um fim específico de 
interesse público, como educação, cultura e pesquisa, sempre 
merecedoras de um amparo legal; 
 
As fundações públicas possuem autonomia administrativa, patrimônio 
próprio, e funcionamento custeado, principalmente, por recursos do poder 
público, ainda que sob a forma de prestação de serviços; 
 
A distinção entre fundações públicas e privadas decorre da forma como 
foram criadas, da opção legal pelo regime jurídico a que se submetem, da 
titularidade de poderes e também da natureza dos serviços por elas 
prestados." 
 
As fundações passaram a ser criadas por Decreto do Executivo, o que, 
ainda assim, não exclui a necessidade de prévia aprovação legislativa (art. 
37, XIX e XX, CF).

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