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Mercado Financeiro

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Disciplina de Mercado Financeiro - GST0187
Curso de Graduação em Administração
Prof. Hubert Chamone Gesser, Dr.
Graduação em Administração - ESAG/UDESC 
Doutorado e Mestrado em Engenharia de Produção - UFSC
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- SUMÁRIO -
Sistema Financeiro Nacional
Mercados Financeiros: Monetário e Crédito
Bibliografia
Mercados Financeiros: Capitais e Cambial
Produtos Financeiros
Risco da Taxa de Juros
Carteira Eficiente de Ações
Precificação de Ativos (CAPM)
Valor em Risco de Ações (VaR)
Mercado Financeiro
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Prof. Hubert Chamone Gesser, Dr.
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Sistema Financeiro Nacional
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Sistema Financeiro Nacional
Conjunto de instituições financeiras e instrumentos financeiros que visam transferir recursos dos agentes econômicos (pessoas, empresas, governo) superavitários para os deficitários.
Órgão normativo máximo: CMN
		Lei de Reforma Bancária de 1964
		Lei do Mercado de Capitais de 1965
		Lei de criação dos Bancos Múltiplos de 1988
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Estrutura do SFN
SISTEMA
FINANCEIRO
NACIONAL 
(SFN)
SUBSISTEMA
NORMATIVO
SUBSISTEMA DE
INTERMEDIAÇÃO
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Estrutura do SFN
Sistema Financeiro Nacional
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Subsistema Normativo
B.B.
BNDES
CEF
Comissões
Consultivas
Responsável pelo funcionamento do 
mercado financeiro e de suas instituições.
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Conselho Monetário Nacional CMN
FINALIDADE PRINCIPAL: 
FORMULAÇÃO DE TODA A POLÍTICA DE MOEDA E DO CRÉDITO, OBJETIVANDO ATENDER AOS INTERESSES ECONÔMICOS E SOCIAIS DO PAÍS.
 Fixar diretrizes e as normas da política cambial
 Regulamentar as operações de câmbio
 Controlar a paridade da moeda e o equilíbrio do Balanço de Pagamentos
Composto por:
 Ministro da Fazenda	
 Ministro de Planejamento
 Presidente do Banco Central
Comissões Consultivas:
 Assuntos Bancários
 Mercado de Capitais e Mercados Futuros
 Crédito Rural
 Crédito Industrial
 Política Monetária
 Política Cambial
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Banco Central - BACEN
Executor das políticas traçadas pelo CMN e órgão fiscalizador do SFN.
Banco fiscalizador e disciplinador do Mercado Financeiro.
Banco que aplica penalidades, na intervenção e na liquidação extrajudicial de instituições financeiras.
Banco gestor do SFN ao expedir normas e autorizações e promover o controle das instituições financeiras.
Banco executor da política monetária.
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Banco Central - BACEN
Setor Bancário Sul (SBS) Quadra 3 Bloco B - Ed. Sede Brasília - DF CEP: 70.074-900 Telefone: (61) 3414-1414
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Atribuições do BACEN
Fiscalizar as instituições financeiras.
Autorizar o funcionamento, instalação e transferência de sedes, fusões e incorporações das Instituições Financeiras.
Emitir dinheiro e controlar a liquidez do mercado.
Controlar o crédito, os capitais estrangeiros e receber os depósitos compulsórios dos bancos.
Efetuar operações de compra/venda de títulos públicos e federais.
Supervisionar o sistema de compensação de cheques.
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Autarquia vinculada ao Ministério da Fazenda.
Incentiva a poupança no mercado acionário.
Estimula o funcionamento das bolsas de valores e das instituições operadoras do mercado acionário.
Assegura a lisura nas operações de compra/venda de valores mobiliários.
Promove a expansão dos negócios do mercado acionário.
Protege os investidores do mercado acionário.
CVM
Comissão de Valores Mobiliários
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CVM
Comissão de Valores Mobiliários
Rua Sete de Setembro, 111
2°, 3°, 5°, 6° (parte), 23°, 26° ao 34° Andares - Centro
CEP - 20050-901
Rio de Janeiro - RJ - Brasil
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Atuação da CVM
CVM
Instituições Financeiras
do Mercado
Companhias de
Capital Aberto
Investidores
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Banco do Brasil
Sociedade Anônima de capital misto, controlada pela União. Até 1986 foi considerada uma autoridade monetária, atuando na emissão de moeda.
Agente Financeiro do Governo Federal: na execução de sua política creditícia e financeira sob a supervisão do CMN (recebe tributos).
Banco Comercial: pode exercer atividades próprias dessas instituições.
Banco de Investimento e Desenvolvimento: financia atividades rurais, industriais, comerciais e de serviços, além de fomentar a economia de diferentes regiões.
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Banco do Brasil
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BNDES
Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social
Principal instrumento de médio e longo prazo de execução da política de financiamento do Governo Federal.
Objetivo: reequipar e fomentar empresas de interesse ao desenvolvimento do país.
Atua através de agentes financeiros, pagando uma comissão chamada “del credere”. Esses agentes são co-responsáveis na liquidação da dívida junto ao BNDES.
O BNDES administra fundos como o FAT (que financia o seguro-desemprego).
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BNDES
Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social
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As caixas econômicas são instituições financeiras públicas, autônomas e que apresentam um claro objetivo social.
A CEF executa atividades características dos bancos comerciais e múltiplos.
A CEF é o principal agente do SFH (Sistema Financeiro de Habitação), atuando no financiamento da casa própria.
Os recursos para o SFH são originados pelo FGTS, cadernetas de poupança e fundos próprios dos agentes financeiros.
CEF
Caixa Econômica Federal
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CEF
Caixa Econômica Federal
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Outros objetivos da CEF:
Administrar com exclusividade os serviços de loterias federais
Constituir-se no principal arrecadador do FGTS
Ter o monopólio das operações de penhor, que são empréstimos garantidos com bens de valor e alta liquidez como jóias, metais preciosos, pedras preciosas, etc..
CEF
Caixa Econômica Federal
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Subsistema de Intermediação
Composto pelas instituições bancárias e não bancárias
que atuam em operações de intermediação financeira.
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Instituições Financeiras Bancárias
Bancos Comerciais: 
Constituídos em forma de S.A.
Capacidade de criar moeda escritural
 Depósito  Ativo e Passivo  Empréstimo  Juros (direito a receber)
Tendência a concentração via fusões
Prestação de serviços: 
	 pagamento de cheques, cobranças, transferências, ordens de paga- 
 mentos, aluguel de cofres, custódia de valores, operações de câmbio
Classificação:
Bancos de varejo: trabalham com muitos clientes
Bancos de negócios: voltados a grandes operações
Private bank: atende pessoas físicas de renda/patrimônio elevado
Personal bank: para pessoas físicas de renda elevada e pequenas e médias empresas
Corporate bank: para pessoas jurídicas de grande porte 
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Instituições Financeiras Bancárias
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Instituições Financeiras Não Bancárias
Não têm capacidade de criação de moeda.
Bancos de Investimento: grandes fornecedores de créditos de médio e longo prazo, lease-back, repasse de recursos do exterior
Bancos de Desenvolvimento: instituições públicas estaduais que visam promover o desenvolvimento econômico e social da região de atuação.
Sociedades de Crédito, Financiamento e Investimento: conhecidas como financeiras, dedicam-se a financiar bens duráveis às pessoas físicas por meio do mecanismo de crédito direto ao consumidor (CDC).
Sociedades de Arrendamento Mercantil: realizam operações de leasing de bens nacionais, adquiridos de terceiros e destinados ao uso dos arrendatários.
Cooperativas de Crédito: voltadas a viabilizar créditos a seus associados, além de prestar determinados serviços.
Sociedades de Crédito Imobiliário: voltam-se ao financiamento de operações imobiliárias, que envolvem compra e venda de imóveis. Os recursos são levantados por meio de letras imobiliárias e cadernetas de poupança.
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SBPE
CEF
Sociedades
de
Crédito
Imobiliário
Associações
de 
Poupança e
Empréstimo
Bancos
Múltiplos
A CAPTAÇÃO DE RECURSOS DESTAS INSTITUIÇÕES É FEITA ATRAVÉS DAS 
CADERNETAS DE POUPANÇA E DOS FUNDOS PROVENIENTES DO FGTS.
SBPE
Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo
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INSTITUIÇÕES
AUXILIARES
Bolsas
de
Valores
Sociedades 
Corretoras
de Valores
Mobiliários
Sociedades
Distribuidoras
de Valores
Mobiliários
Agentes
Autônomos
de
Investimento
Instituições Auxiliares
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Bolsa de Valores
É uma associação civil sem fins lucrativos.
Proporcionam liquidez aos títulos negociados, atuando por meio de pregões contínuos.
Têm responsabilidade pela fixação de preços justos, formados pelo mecanismo da oferta e da procura.
Obrigam-se a divulgar todas as operações realizadas no menor tempo possível.
Local onde são efetuadas as operações de compra e venda de ações.
Tipos de ações ON (ordinárias nominativas)
			PN (preferenciais nominativas)
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Bolsa de Valores
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Sociedades Corretoras
Instituições que efetuam, com exclusividade, a intermediação financeira nos pregões das bolsas de valores, das quais são associadas, por meio da compra de um título patrimonial.
Promovem ou participam de lançamentos públicos de ações.
Administram e custodiam carteiras de títulos e valores.
Organizam e administram fundos e clubes de investimento.
Efetuam a intermediação em títulos e valores mobiliários.
Efetuam compra/venda de metais preciosos.
Operam em bolsas de mercadorias e futuros.
Operam em câmbio.
Prestam assessoria técnica em assuntos inerentes ao mercado financeiro.
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Sociedades de Fomento Comercial (Factoring): são empresas comerciais que operam por meio da compra de duplicatas, cheques e outros títulos, de forma similar ao desconto bancário. 
 Fórmula de cálculo do Desconto Bancário Simples
 DBS = Vn . id . nd
Companhias Seguradoras: são consideradas no sistema financeiro porque têm a obrigação de aplicar parte de suas reservas no mercado de capitais.
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Instituições Não Financeiras
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Composição do SFN
(Proposta pelo BACEN)
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Títulos Públicos Negociados 
no Mercado Financeiro
São títulos federais, estaduais e municipais.
Os títulos federais são adquiridos no mercado primário por meio de leilões promovidos pelo BC e podem, posteriormente, ser negociados no mercado secundário para outras instituições financeiras ou não financeiras.
Exemplos:
 LTN (Letras do Tesouro Nacional - pré-fixado), 
 LFT (Letras Financeiras do Tesouro - pós-fixado), 
 NTN (Notas do Tesouro Nacional - indexado pelo IPCA).
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Organismos Financeiros Internacionais
Fundo Monetário Internacional (FMI)
Banco Mundial
Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID)
Grupo dos 20 (G-20)
Blocos Econômicos
	União Européia 
	NAFTA
	MERCOSUL
	ASEAN
	Pacto Andino
	APEC
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G-20
PAÍSES MEMBROS: Argentina. México, Brasil, Canadá, Estados Unidos, África do Sul, China, Japão, Coréia do Sul, Índia, Indonésia, Arábia Saudita, Turquia, União Européia, Alemanha, França, Itália, Rússia, Reino Unido e Austrália.
O Grupo dos 20 foi proposto como um fórum para cooperação e consulta nas matérias pertinentes ao sistema financeiro internacional. Estuda, revisa e promove a discussão entre os principais países desenvolvidos e os emergentes. 
É integrado pelos ministros de finanças e presidentes dos Bancos Centrais do G7 e de outros 12 países chaves, além do Banco Central Europeu.
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Prof. Hubert Chamone Gesser, Dr.
Retornar
Mercado Monetário e de Crédito
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Segmentação do Mercado Financeiro
JUROS: MOEDA DE TROCA DESSES MERCADOS
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Mercado Monetário
Envolve operações de curto e curtíssimo prazo.
Visa o controle da liquidez do mercado.
Prazos reduzidos e alta liquidez (NTN, LTN, CDI).
Constituído pelos Bancos Comerciais e Sociedades Financeiras.
SELIC: Sistema Especial de Liquidação e Custodia, criado em 1979 para o controle, liquidação e custódia das operações com títulos públicos.
CETIP: Central de Custódia e de Liquidação Financeira de Títulos privados, começou a funcionar em 1986. Semelhante ao SELIC, abriga títulos como CDB, RDB, debêntures, CDI, etc...
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Mercado Monetário
SELIC: Sistema Especial de Liquidação e Custodia, tem uma taxa de juros chamada Taxa Selic ou D0 .
CETIP: Central de Custódia e de Liquidação Financeira de Títulos privados, tem uma taxa de juros chamada Taxa Cetip ou D1 ou ADM.
A taxa Selic permite a compra e venda diária de títulos, através da taxa Selic apurada diariamente.
Como os títulos negociados no Selic são de grande liquidez e risco mínimo, a taxa definida nesse ambiente se reconhece como uma taxa livre de risco da economia.
Na Cetip a liquidação é feita no dia seguinte ao da operação. Por isso D1. A taxa Cetip é ligeiramente maior que a Selic pelo risco desse dia adicional.
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Mercado Monetário
CÁLCULO DA TAXA SELIC
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CÁLCULO DA TAXA SELIC EFETIVA ANUAL
Taxa SELIC Anual = [ ( 1 + Taxa SELIC Diária ) 252 - 1 ] x 100
Taxa SELIC Anual = [ ( 1 + 0,00055063 ) 252 - 1 ] x 100
Taxa SELIC Anual = 14,8803% ao ano
Mercado Monetário
 	A Taxa SELIC representa a taxa média de juros das operações diárias de financiamentos realizadas entre instituições financeiras no mercado monetário (lastreadas em títulos públicos).
A Taxa SELIC é a taxa básica de juros da economia.
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 f
 f
 f
Taxas Equivalentes na HP-12c
Programa para Cálculo de Taxas Equivalentes na Calculadora Financeira HP-12c
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 f
Cálculo de Taxas Equivalentes na Calculadora Financeira HP-12c
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Exercícios de Taxas Equivalentes
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Títulos Públicos
Títulos do Tesouro Nacional: voltados a execução da política fiscal do Governo, antecipando receitas ou financiando déficits.
LTN - Letras do Tesouro Nacional
LFT - Letras Financeiras do Tesouro
NTN - Notas do Tesouro Nacional
Títulos do Banco Central: têm por objetivo a imple-mentação e execução da política monetária.
BBC - Bônus do Banco Central
LBC - Letras do Banco Central
NBC - Notas do Banco Central 
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Títulos Públicos
LTN - Letras do Tesouro Nacional: emitidas por prazos de 28 dias e negociadas com deságio.
LFT - Letras Financeiras do Tesouro: rendimentos definidos pela taxa Selic. Papéis atraentes para o investidor sendo seus prazos de emissão definidos pelo Tesouro Nacional.
NTN - Notas do Tesouro Nacional: oferecem rendimento pós-fixado e atrelados a um indexador da economia. Prazo de emissão 3 meses e pagamento dos juros periódico.
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Mercado Aberto
Títulos
BACEN
Venda Primária
ou Leilão Primário 
Propostas IF
através dos
Dealers
Mercado Secundário
ou Mercado Aberto 
OPERAÇÕES
OVER NIGHT
Taxa Selic
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Atuação dos Bancos no Mercado Monetário
 RESERVAS MONETÁRIAS DOS BANCOS
 Volume de Depósitos Voluntários junto ao BACEN
 Volume de Depósitos Compulsórios junto ao BACEN
 Dinheiro no caixa das instituições
BANCOS
CAPTAÇÃO DE RECURSOS
 Depósitos à vista
 Colocação de Títulos
APLICAÇÕES EM ATIVOS
 Créditos
 Carteiras de Títulos e Valores
 Moeda estrangeira
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Transações que Afetam às Reservas Bancárias
Depósitos compulsórios
Recolhimentos e transferências ao Tesouro de tributos e contribuições federais
Negociações com títulos de sua própria emissão
Saldo das transações realizadas (entrada/saída)
Operações com títulos públicos em leilão pri-mário e no mercado secundário
Operações com moeda estrangeira
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Equilíbrio de Contas das Instituições Financeiras no Final do Dia
Mercado Interfinanceiro: operações lastradas em CDI, de emissão dos participantes e de cir-culação restrita a esse mercado.
Transações realizadas eletronicamente entre instituições financeiras e repassadas aos terminais da CETIP, para registro e controle. 
 Taxa Cetip > Taxa Selic.
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Mercado de Títulos da Dívida Externa
Constituído pelos papéis emitidos pelas diversas economias na renegociação de suas dívidas externas com credores privados e organismos financeiros internacionais como o FMI e o Banco Mundial.
Bônus (Bonds): principal papel representativo da dívida do Brasil. É um título de renda fixa que identifica uma obrigação de pagamento do
Brasil, diante de um empréstimo concedido por um investidor.
Bradies Bonds: os emitidos depois de abril de 1994, são de diversos tipos como C, IDU, Par, Discount, EI.
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Taxas de Juros do Mercado Financeiro
TR ou Taxa Referencial: apurada e mensalmente anunciada pelo governo, calcula-se pela remuneração média mensal (taxas prefixadas) dos CDB/RDB operados pelos maiores bancos.
TBF ou Taxa Financeira Básica: calculada pelo BC com base nos rendimentos médios mensais oferecidos pelos CDB de 30 dias.
TBC ou Taxa do Banco Central: tem por objetivo definir o nível de juros nas operações do mercado aberto. Formada livremente pela oferta e a procura.
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Taxas de Juros do Mercado Financeiro
TBAN ou Taxa de Assistência do Banco Central: apurada e mensalmente divulgada, se aplica ao mercado aberto. TBC e TBAN são usadas nas operações de redesconto. Indica o percentual máximo a ser adotado como referência nas operações com títulos públicos.
TJLP ou Taxa de Juros de Longo Prazo: se calcula em base as taxas de juros dos títulos da dívida externa e interna do Brasil. Prazo de 3 meses. Usa-se para remunerar os recursos do PIS/PASEP, e do FAT. Está previsto para substituir a TR nos financiamentos do BNDES.
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Precatórios
Quando o Estado é considerado culpado em uma ação judicial a obrigação financeira decorrente chama-se Precatório.
O Precatório é um documento originado de ordem judicial que obriga o devedor a pagar ao credor o valor atribuído na causa.
Os Precatórios são negociados no Mercado Secundário com Deságio (atraindo devedores do Estado).
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Mercado de Crédito
Visa suprir as necessidades de caixa de curto e médio prazo dos vários agentes econômicos, por meio de créditos a pessoas físicas ou empréstimos e financiamento às empresas.
Empréstimos de Curto e Médio Prazo
Desconto Bancário de Títulos
Contas Garantidas
Créditos Rotativos
Operações de Hot Money
Empréstimos para Capital de Giro e Pagamento de Tributos
Operações Vendor
CDC/Assunção de Dívidas/ACC/ACE
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Intermediação Financeira
Tomador de Recursos
Instituição Financeira
Poupador (aplicador)
Crédito
Aplica
Resgate
Resgate
Operações Ativas
Operações Passivas
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Empréstimos de Curto e Médio Prazo
Desconto Bancário de Títulos: operação de crédito típica do sistema bancário, envolvendo duplicatas e promissórias. O empréstimo é concedido contra a garantia do título representativo de um crédito futuro.
Contas Garantidas: similar ao cheque especial.
Créditos Rotativos: para financiar capital de giro. São próximas às contas garantidas, mas com garantia de duplicatas. A medida que as duplicatas vencem, devem ser substituídas por outras para manter o limite e a rotatividade do crédito. Movimentadas por meio de cheques.
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Empréstimos de Curto e Médio Prazo
Operações Hot Money: empréstimos de curto e curtíssimo prazo (de 1 à 7 dias), para cobrir necessidades permanentes de caixa das empresas. 
 Taxas formadas com base nas taxas dos CDI.
Empréstimos para Capital de Giro e Pagamento de Tributos:
 
Capital de Giro: garantias por meio de duplicatas, avais, notas promissórias etc.
Pagamento de Tributos: adiantamentos para liquidação de impostos e tarifas públicas, como IPI, ICMS, IR, INSS etc.
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Empréstimos de Curto e Médio Prazo
Operações de Vendor: financiamento das vendas baseado no princípio da cessão de crédito, que permite a uma empresa vender a prazo e receber o pagamento a vista.
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Repasse de Recursos Externos: repasse de recursos contratados por meio de captações em moeda estrangeira efetuada pelos bancos comerciais e múltiplos e os bancos de investimento.
 Encargos: taxa Libor + spread + comissão de repasse + variação cambial.
Crédito Direto ao Consumidor (CDC): operação des-tinada a financiar a compra de bens e serviços por consumidores ou usuários finais. É concedido por sociedades financeiras e a garantia é a alienação do próprio bem.
	O CDC com interveniência representa o crédito concedido às empresas para repasse aos clientes. 
Empréstimos de Curto e Médio Prazo
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Assunção de Dívidas: operação de empréstimo para empresas que dispõem de caixa para quitação de uma dívida e, por tanto, não necessitam de crédito.
 Esta operação permite reduzir o custo direto da dívida original.
Empréstimos de Curto e Médio Prazo
Funcionamento:
O importador (devedor) de uma dívida internacional transfere a responsabilidade da dívida ao Banco mediante sua liquidação antecipada. 
O ganho está no desconto (deságio) pelo pagamento antecipado.
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Adiantamento de Contrato de Câmbio (ACC): são adiantamentos aos exportadores lastreados nos contratos de câmbio firmados com clientes externos. 
 Incentiva a exportação.
Cessão de Crédito: realizada entre Instituições Financeiras interessadas em negociar carteiras de crédito.
Commercial papers: nota promissória comercial. É negociado com deságio.
Export notes: um exportador cede seus direitos (cessão de créditos) a um investidor, recebendo em moeda nacional.
Crédito Consignado: financiamentos a funcionários públicos e trabalhadores do setor privado (desconto em folha).
Empréstimos de Curto e Médio Prazo
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Serviços Bancários
Ganhos por meio de cobrança de tarifas ou do floating.
Floating: retenção temporária de recursos de terceiros, que proporciona ganhos financeiros até a data da entrega a seus proprietários.
Principais Serviços Bancários:
Emissão de saldos e extratos de c/c, DOC e TED, cartões eletrônicos e cartões de crédito e/ou débito.
Acesso eletrônico a saldos e Home Banking
Fornecimento de cheques
Disponibilização de caixas eletrônicos
Sustação pagamento cheques
Cobranças bancárias, empréstimos
Cofres de aluguel
Débito automático em c/c de tarifas públicas
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Títulos de Crédito
Duplicata e Fatura
	A Duplicata é um título de crédito que representa uma transação de compra e venda mercantil.
	A Fatura não é um título de crédito, mas um documento que comprova a operação comercial.
Letra de Câmbio
	Ordem de pagamento emitida pelo credor contra o devedor. O Favorecido pode ser uma terceira pessoa.
Nota Promissória
	É uma promessa de pagamento feita pelo devedor em favor de um credor. Pode ser endossada.
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Títulos de Crédito
Duplicata
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Títulos de Crédito
A Fatura não é um título de crédito
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Títulos de Crédito
Letra de Câmbio
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Títulos de Crédito
Nota Promissória
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Prof. Hubert Chamone Gesser, Dr.
Retornar
Mercado de Capitais e de Câmbio
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Está estruturado para suprir as necessidades de investimento dos agentes econômicos, por meio de diversas modalidades de financiamento a médio e longo prazos para capital de giro e capital fixo.
Ações
Opções sobre ações
Depositary Receipts
Brazilian Depositary Recepts
Debêntures
Letras de Câmbio
Certificados/Recibos de Depósitos Bancários (CDB/RDB)
Caderneta de Poupança
Letras hipotecárias
Letras imobiliárias
Warrants
Mercado de Capitais
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Mercado de Capitais
O Mercado de capitais é um sistema de distribuição de valores mobiliários que proporciona liquidez aos títulos de emissão de empresas e viabiliza o processo de capitalização. 
É constituído pelas bolsas de valores, sociedades corretoras e outras instituições financeiras autorizadas.
Os principais títulos negociados: ações, empréstimos tomados pelas empresas, no mercado representado por debêntures, bônus de subscrição e outros papéis comerciais (commercial papers).
AÇÕES
DEBÊNTURES
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Ações
Títulos de renda variável, emitidos por sociedades anônimas, que representam a menor fração do capital da empresa emitente. 
O investidor em ações é um coproprietário da sociedade anônima da qual é acionista, participando dos seus resultados. 
Todo acionista é dono de uma parcela da empresa
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Tipos de Ações
Ordinárias (ON): São as que conferem direito
comuns aos sócios (incluindo o direito de voto), sem restrições ou privilégios. Nas companhias fechadas as ações poderão ser divididas em classes diferentes, já nas abertas serão todas iguais
Preferenciais (PN): São aquelas que dão as seus titulares alguns privilégio ou preferência, como a prioridade da distribuição dos dividendos no mínimo superior a 10% do que foi atribuído às ordinárias.
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Classificação das Ações
Pela liquidez do papel:
Primeira linha ou blue chips: grande volume negociado, grande número de vendedores e compradores;
Segunda linha: ações menos negociadas.
Pelo grau de capitalização de mercado da empresa:
Large caps: alta capitalização
Mid caps: média capitalização
Small caps: baixa capitalização
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Rentabilidade com Ações
Dividendos:
É o recebimento da fração correspondente ao lucro líquido apurado no DRE.
Pelo § 2º, do art. 202 da Lei 6.404 (Lei das sociedades anônimas) as empresas devem distribuir pelo menos 25% do lucro líquido.
Ganho de Capital:
Quando o preço de venda supera o de compra
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Oferta Pública de Ações
A emissão e colocação de ações é uma operação típica das S.A. Ela é uma das formas mais vantajosas de levantar recursos. Obedecem a uma sistemática legal.
Denomina-se subscrição de ações ou underwriting, tendo os atuais acionistas o privilégio da compra dessas ações.
Lançamento no mercado primário e negociadas entre investidores no mercado secundário.
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Debêntures
Títulos emitidos por empresas do tipo S/A (Sociedades Anônimas). Os recursos são destinados principalmente para capital fixo das empresas, paga juros, participações nos lucros etc. 
São títulos de crédito de médio e longo prazo emitidos por uma empresa (S.A.) Ou seja, você se torna credor da companhia, de acordo com as regras divulgadas na escritura do título.
Todo debenturista é um credor da empresa
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Rentabilidade das Debêntures
Rentabilidade média: rendem juros fixos ou variáveis, que podem estar atrelados, entre outros indexadores, à inflação (IPCA mais juros), ao CDI ou às taxas de juros de referência (TJ3 e TJ6).
O pagamento ao debenturista se faz pelo Sistema de Amortização Americano.
Pagamento de cupons periódicos
Pagamento da amortização no final
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Nas Debêntures há a presença de coupons periódicos.
Debêntures
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VALOR NOMINAL
$200.000,00
VENCIMENTO
2 ANOS
Componentes das Debêntures
Debêntures
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PLANILHA DO FINANCIAMENTO
Amortização pelo Sistema Americano 
Observação: valores em $, 4 parcelas e taxa de juros de 5% a.m.
Debêntures
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PLANILHA DO FINANCIAMENTO
Amortização pelo Sistema Americano 
Observação: valores em $, 4 parcelas e taxa de juros de 5% a.m.
Debêntures
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Títulos Conversíveis
Concedem a seu titular o direito de trocar os ativos possuídos por outros.
Um caso comum é o Bônus Conversível em Ações da empresa emitente.
As debêntures costumam ser emitidas com cláusula de conversibilidade em ações da empresa. No momento do resgate, o debenturista faz a opção de receber em dinheiro ou em ações.
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Warrants
Representam uma opção de compra futura concedida pelo emitente do título, a um preço previamente definido.
Os warrants são geralmente conversíveis em ações ou em títulos de dívidas. Alguns dão o direito de escolha na compra de ações ou obrigações e outros, mais raros, dão o direito de compra de mercadorias.
As condições da opção são indicadas no lançamento.
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Segmento financeiro em que ocorrem operações de compra e venda de moedas internacionais conversíveis.
Operadores de câmbio: especialistas vinculados às Instituições Financeiras na função de transacionar divisas.
Corretoras de câmbio: intermediários entre os operadores e os agentes econômicos interessados em comprar ou vender moedas.
Mercado Cambial
Taxa LIBOR: taxa de juros interbancária de Londres. 
Taxa PRIME: taxa de juros cobradas pelos bancos norte-americanos aos clientes preferenciais. 
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Atividades de Câmbio
É utilizado quando se faz comércio internacional e quando se captam recursos no exterior (investimentos, empréstimos, pagamento de juro, remessa de dividendos, viagens internacionais etc.)
Empresas Exportadoras
Empresas Importadoras
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Operações Futuras 
e Arbitragem de Câmbio
Na modalidade de operação cambial futura, a moeda é negociada no presente em paridade e quantidade, ocor-rendo a entrega efetiva no futuro.
Permite se proteger de eventuais variações da moeda no período considerado, eliminando os riscos cambiais tão comuns nas operações de comércio internacional.
As diferenças de cotações temporárias de uma moeda em diferentes centros financeiros, permite tirar vantagens através do processo chamado arbitragem.
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Foi criado o Banco Central Europeu com sede em Frankfurt, que define e executa a política monetária do continente.
Justificativos do Euro:
apoio /facilidades às relações comerciais e financeiras da UE
redução de custos com a eliminação de comissões cambiais
permitir a comparação dos preços dos diferentes países 
ampliação da força política e econômica da UE no mundo
maior integração européia.
Moeda Européia: Euro ( € )
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Moeda Européia: Euro ( € )
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*
Moeda Americana: Dólar (US$)
As notas acima de US$100,00 deixaram de ser produzidas em 1946 e foram retiradas de circulação em 1969.
*
*
Outras Moedas Internacionais
Libra Esterlina (Inglaterra)
Iene (Japão)
Yuan (China)
Franco Suíço (Suíça)
*
*
Variação Cambial
Suponha-se que, em determinado mês, era necessário R$4,00 para adquirir US$1,00 e no seguinte essa paridade alterou-se para R$6,00 por US$1,00.
 Fórmula:
No exemplo acima tem-se:
	
Onde:
VC = Variação Cambial
TCn = Taxa de Câmbio na Data de Referência
TCb = Taxa de Câmbio na Data Base
Pode-se dizer que a moeda brasileira sofreu um desvalorização de 50%.
*
*
Variação Cambial
Para o mesmo caso anterior, US$0,25 era equivalente a R$1,00 e depois essa relação de paridade alterou-se para US$0,1667 para cada R$1,00.
 Fórmula:
No exemplo acima tem-se:
	
Onde:
VC = Variação Cambial
TCn = Taxa de Câmbio na Data de Referência
TCb = Taxa de Câmbio na Data Base
Pode-se dizer que a moeda americana sofreu uma valorização de 33,32%.
VC= -0,3332
*
 
Prof. Hubert Chamone Gesser, Dr.
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Produtos Financeiros
*
*
Principais Papéis Privados Negociados 
no Mercado Financeiro
Ações
Depositary Receipts
Commercial Papers e Export Notes
Debêntures
Letras de Câmbio
Certificados de Depósitos Bancários (CDB)
Recibos de Depósitos Bancários (RDB)
Certificados de Depósitos Interfinanceiros (CDI)
*
*
Ações: menor parcela do capital social de uma S.A. Têm valores negociáveis e são distribuídos aos subscritores de acordo com sua participação monetária. Podem ser emitidas com e sem valor nominal.
Ações ordinárias: direito a voto. 
		 Dividendo obrigatório fixado por lei ou o indicado nos estatutos.
Ações Preferenciais: sem direito a voto.
	 Preferência no recebimento dos dividendos
	 Preferência no reembolso do capital
Ações de Gozo ou Fruição: montante em ações, que caberia aos 
 acionistas em caso de dissolução da companhia.
Principais Papéis Privados Negociados no Mercado Financeiro
*
*
Depositary Receipts: são recibos de depósitos de ações depositadas em custódia em uma instituição financeira custodiante, responsável por manter a guarda dos títulos. O DR é emitido com base nesse lastro de ações, por um banco depositário no exterior.
ADR: American Depositary Receipt, são recibos lançados nos Estados Unidos.
IDR: Internacional DR, são recibos emitidos em outros países.
BDR: recibos representativos de valores mobiliários emitidos no país, por empresas sediadas no exterior e negociados no Brasil.
Principais Papéis Privados Negociados 
no Mercado Financeiro
*
*
Commercial Papers: nota promissória de curto prazo emitida por sociedade tomadora de recursos para financiar seu capital de giro. A garantia do título é o desempenho da empresa e os títulos podem ser adquiridos pelas IF para sua própria carteira ou para repasse aos seus clientes.
Export Notes: representa a cessão de créditos de contratos de exportação de empresas brasileiras. O exportador transfere a um investidor, por este título, seus direitos sobre uma exportação realizada recebendo em troca o pagamento em moeda nacional. Este título é negociável no Mercado Financeiro.
Principais Papéis Privados Negociados 
no Mercado Financeiro
*
*
Debêntures: títulos de crédito emitidos por sociedades anônimas, tendo por garantia seus ativos. Os recursos gerados por esta emissão se usam para o financiamento do capital de giro e o capital fixo das empresas. 
	Oferecem juros, participação nos lucros e prêmios de reembolso. Se emitidas com cláusula de conver-sibilidade, por opção do debenturista, a debênture é resgatada no vencimento em dinheiro ou em seu equivalente em ações.
Principais Papéis Privados Negociados 
no Mercado Financeiro
*
*
Letras de Câmbio: são emitidas pelos financiados dos contratos de crédito. Após do aceite, a Letra de Câmbio é vendida a investidores através do Mercado Financeiro. São a principal fonte de recursos para financiar bens duráveis, utilizadas pelas Sociedades Financeiras.
Certificados de Depósitos Bancários (CDB): é uma obrigação de pagamento futura de um capital aplicado em depósito a prazo fixo em Instituição Financeira. Transferível.
Recibos de Depósitos Bancários (RDB): similar ao anterior, intransferível, obrigatoriamente nominativos.
Principais Papéis Privados Negociados 
no Mercado Financeiro
*
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Certificados de Depósitos Interfinanceiros (CDI): títulos emitidos pelas instituições que participam do mercado financeiro.
 As taxas negociadas não sofrem normalmente intervenções oficiais diretas, refletindo as expectativas do mercado com relação ao comportamento das taxas de juros da economia.
 A taxa CDI pode ser entendida como taxa básica do mercado financeiro que influencia a formação das demais taxas de juros.
Principais Papéis Privados Negociados 
no Mercado Financeiro
*
 
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Risco da Taxa de Juros
*
*
Risco da Taxa de Juros na 
Carteira de Títulos de Renda Fixa
Os investidores buscam diminuir a sua exposição ao risco.
O risco é baseado na expectativa futura da taxa de juros.
 Indicadores de Avaliação da Exposição ao Risco:
Duração
Convexidade
*
É a média ponderada dos prazos restantes de um título de uma carteira de títulos em função do valor presente do fluxo financeiro do título calculado pela taxa de mercado.
Menor Duração = Maior Liquidez
Maior Duração = Maior Risco
Conceito de Duração de Macaulay 
 (Frederick Robertson Macaulay, 1938)
*
Indicador Duração
*
(Frederick Robertson Macaulay, 1882-1970)
Economista Canadense - PhD Columbia University
*
Frederick R. Macaulay
*
*
Cálculo do Valor Presente
 
(1º Passo)
VP = Valor Presente
i = Taxa de mercado do título na data do cálculo (taxa na forma unitária)
n = Número de dias úteis restantes até o resgate
*
*
Cálculo da Duração
 
(2º Passo)
D = Duração do título ou da carteira
VP = Valor Presente do fluxo de cada título descontado a taxa de mercado
n = Número de dias úteis restantes
 = Soma dos valores presentes
*
*
Exemplo 1
 
(1º Passo): Cálculo do Valor Presente 
Nota do Tesouro Nacional - Série C (IGPM)
VP = 28,84 + 967,08
VP = R$995,52
Valor Nominal de Resgate: R$1.000,00 Taxa de Cupom: 6% ao ano 	 	Taxa equivalente = 2,956% ao semestre Periodicidade do Cupom: semestral 		Taxa de mercado: 8% ao ano 1º Cupom com 80 dias úteis até o resgate 	2º Cupom com 205 dias úteis até o resgate
*
*
Exemplo 1
 
(2º Passo): Cálculo da Duração
Nota do Tesouro Nacional - Série C (IGPM)
D = 201 dias úteis
Valor Nominal de Resgate: R$1.000,00 Taxa de Cupom: 6% ao ano 	 	Taxa equivalente = 2,956% ao semestre Periodicidade do Cupom: semestral 		Taxa de mercado: 8% ao ano 1º Cupom com 80 dias úteis até o resgate 	2º Cupom com 205 dias úteis até o resgate
*
Está relacionado com a Taxa de Juros e com o Valor Presente.
É expressa pela derivada segunda da função duração.
Menor Taxa = Maior VP (Curva Menos Convexa)
Maior Taxa = Menor VP (Curva Mais Convexa)
Em títulos com mesmo valor e mesma duração, opta-se pelo de 
MAIOR CONVEXIDADE
*
Indicador Convexidade
*
*
Cálculo do Valor Presente
 
(1º Passo)
VP = Valor Presente
i = Taxa de mercado do título na data do cálculo (taxa na forma unitária)
n = Número de dias úteis restantes até o resgate
*
*
Cálculo da Duração 
(2º Passo)
D = Duração do título ou da carteira
VP = Valor Presente do fluxo de cada título descontado a taxa de mercado
n = Número de dias úteis restantes
 = Soma dos valores presentes
*
*
Cálculo da Convexidade
 
(3º Passo)
C(i) = Convexidade do título ou carteira
VP = Valor Presente do fluxo de cada título
n = Número de dias úteis restantes
i = Taxa de juros de mercado na data do cálculo (taxa na forma unitária)
 = Soma dos valores presentes
*
*
Exemplo 2
 
(1º Passo): Cálculo do Valor Presente 
Nota do Tesouro Nacional - Série B 
VP = 28,84 + 27,76 + 930,85
VP = R$987,45
Valor Nominal de Resgate: R$1.000,00 Taxa de Cupom: 6% ao ano 	 	Taxa equivalente = 2,956% ao semestre Periodicidade do Cupom: semestral 	Taxa de mercado: 8% ao ano 1º Cupom com 80 dias úteis até o resgate 		2º Cupom com 205 dias úteis até o resgate 
3º Cupom com 330 dias úteis até o resgate
*
*
D = 319 dias úteis
Exemplo 2
 
(2º Passo): Cálculo da Duração
Nota do Tesouro Nacional - Série B 
Valor Nominal de Resgate: R$1.000,00 Taxa de Cupom: 6% ao ano 	 	Taxa equivalente = 2,956% ao semestre Periodicidade do Cupom: semestral 	Taxa de mercado: 8% ao ano 1º Cupom com 80 dias úteis até o resgate 		2º Cupom com 205 dias úteis até o resgate 
3º Cupom com 330 dias úteis até o resgate
*
*
Exemplo 2
 
(3º Passo): Cálculo da Convexidade
Nota do Tesouro Nacional - Série B
C(0,030545) = 104.281,7537
Valor Nominal de Resgate: R$1.000,00 Taxa de Cupom: 6% ao ano 	 Taxa equivalente = 2,956% ao semestre Periodicidade do Cupom: semestral Taxa de mercado: 8% ao ano = 0,030545% ao dia 1º Cupom com 80 dias úteis até o resgate 	 2º Cupom com 205 dias úteis até o resgate 
3º Cupom com 330 dias úteis até o resgate
*
 
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Carteira Eficiente de Ações
*
Teoria da Carteira Eficiente
Teoria desenvolvida por Harry Max Markowitz (1952)
 	 Pressupostos:
		- Como avaliar, medir e quantificar o risco;
		- Entender que o investidor é avesso ao risco;
		- Tomar decisão pela relação retorno/risco maximizada.
O método de Markowitz é conhecido como 
Algoritmo de Programação Quadrática, que objetiva combinar os ativos que irão compor a carteira ótima.
Utiliza medidas estatísticas 
(variância, correlação e covariâncias)
*
Harry Max Markowitz
*
Correlação Linear de Pearson (r)
Cálculo da Correlação entre A e B na Calculadora HP-12c:
F REG
 ENTER 25 S+
 ENTER 1 CHS S+
 ENTER 21 	 S+
 ENTER 14 	 S+
 g y,r x y 0,5728774
*
Correlação Linear de Pearson
(r)
*
- De modo análogo se faz o cálculo das correlações entre as ações B e C e entre as ações A e C:
Correlação entre A e B 	0,5728774
Correlação entre B e C	 	0,9196739
Correlação entre A e C		0,2818997
Correlação Linear de Pearson (r)
*
Média ( x )
*
Média ( x )
Média de A na HP-12c:
F REG
27 	S+ 
18 	S+ 
19 	S+
15 	S+
 g 	 x 19,75
Média de B na HP-12c:
F 	REG
25 	 S+ 
1 CHS S+ 
21 	 S+
14 	 S+
 g 	 x 14,75
*
Média ( x )
Média de C na HP-12c:
F REG
21 	 S+ 
2 CHS S+ 
18 	 S+
20 	 S+
 g 	 x 14,25
Resumo:
Média de A  19,75
Média de B  14,75
Média de C  14,25
*
Variância ( s2 )
*
Variância ( s2 )
Variância de A na HP-12c:
F REG
27 	S+ 
18 	S+ 
19 	S+
15 	S+
 g x S+ g s 2 y x
19,6875
Variância de B na HP-12c:
F 	REG
25 	 S+ 
1 CHS S+ 
21 	 S+
14 	 S+
 g x S+ g s 2 y x
98,1875
*
Variância ( s2 )
Variância de C na HP-12c:
F REG
21 	 S+ 
2 CHS S+ 
18 	 S+
20 	 S+
 g x S+ g s 2 y x
89,1875
*
Sistema de Equações
Supõe-se uma taxa livre de risco de um título de renda fixa = 13% ao ano
 Onde:
 	W = Fator da ação
	S2 = Variância da acão
	r = Coeficiente de Correlação Linear de Pearson
	R = Retorno esperado (média)
	RF = Retorno livre de Risco (13% a.a.)
*
Sistema de Equações
Supõe-se uma taxa livre de risco de um título de renda fixa = 13% ao ano
*
Sistema de Equações
Utilizar a Regra de Cramer para calcular o Determinante Geral (DG) e os Determinantes de A, B e C (DA, DB e DC).
	1º passo – Calcular o DG
	2º passo – Calcular o DA
	3º passo – Calcular o DB
	4º passo – Calcular o DC
	5º passo – Apurar os valores W das ações
	6º passo – Calcular o percentual de cada ação que será aplicado
 ao investimento para compor a carteira ótima.
*
Cálculo do Determinante Geral
	
	
DG = (L1C1.L2C2.L3C3) + (L1C2.L2C3.L3C4) + (L1C3.L2C4.L3C5) - 
 (L1C3.L2C2.L3C1) - (L1C4.L2C3.L3C2) - (L1C5.L2C4.L3C3)
DG = 4.115,86293 (Determinante Geral)
*
Cálculo do Determinante DA
	
	
DA = (L1C1.L2C2.L3C3) + (L1C2.L2C3.L3C4) + (L1C3.L2C4.L3C5) - 
 (L1C3.L2C2.L3C1) - (L1C4.L2C3.L3C2) - (L1C5.L2C4.L3C3)
DA = 1.394,685092 (Determinante de A)
*
Cálculo do Determinante DB
	
	
DB = (L1C1.L2C2.L3C3) + (L1C2.L2C3.L3C4) + (L1C3.L2C4.L3C5) - 
 (L1C3.L2C2.L3C1) - (L1C4.L2C3.L3C2) - (L1C5.L2C4.L3C3)
DB = 415,0335625 (Determinante de B)
*
Cálculo do Determinante DC
	
	
DC = (L1C1.L2C2.L3C3) + (L1C2.L2C3.L3C4) + (L1C3.L2C4.L3C5) - 
 (L1C3.L2C2.L3C1) - (L1C4.L2C3.L3C2) - (L1C5.L2C4.L3C3)
DC = 306,664689 (Determinante de C)
*
Apuração dos Fatores W
*
Cálculo do Percentual de Cada Ação
*
Conclusão
Assim, um investimento de $200.000,00 seria distribuído da seguinte forma:
*
 
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Precificação de Ativos (CAPM)
*
Modelo de Precificação de Ativos
	
	
O Modelo CAPM mostra que a relação entre o risco e o retorno de títulos é linear e explicada por um índice de mercado, como o IBOVESPA.
A tomada de decisões é feita baseada nas estimativas de risco, expressas pelos betas, e os retornos esperados.
Capital Asset Pricing Model (CAPM)
Desenvolvido por Willian Sharpe, John Litner, Jack Treynor e Jan Mossin.
Willian Sharpe ganhou o prêmio Nobel de Economia de 1990, juntamente com Markowitz e Merton Miller.
*
Modelo de Precificação de Ativos
	Modelo CAPM
ReCAPM 	 Retorno Exigido pelo Investidor
Rf 	 Retorno do ativo sem risco
ERm 	 Retorno esperado do mercado
β 	 Beta da ação
Taxa livre de risco
Prêmio de risco
*
Risco e Beta
	
	
RISCO
Associado à incerteza do mercado.
Risco Diversificável - não depende da flutuação do mercado
Risco Sistemático - não pode ser eliminado pela diversificação
COEFICIENTE BETA (β)
O coeficiente β mede o impacto da taxa de retorno da ação em relação a taxa de retorno do mercado. Tende a ser estável quando não há mudanças bruscas no desempenho das empresas e na economia em geral. 
O β é determinado por meio do modelo de regressão linear simples, com a aplicação dos método dos mínimos quadrados.
*
Exemplo do Cálculo de α e β 
	
	
F REG
ENTER 19 Σ+
ENTER 5 Σ+
15 CHS ENTER 10 CHS Σ+
10 ENTER 8 Σ+
5 CHS ENTER 7 CHS Σ+
0 g y,r CHS 	(Parâmetro alfa α) 
STO 0		(Armazena o valor de alfa)
α = 0,37148015
0 g x,r CHS	(Alfa dividido por beta)
RCL 0 x y ÷	(Valor de Beta)
β = 1,27617329
*
Equação de Regressão
 É útil para fazer previsões
Exemplo: 
Se no próximo ano o retorno do IBOVESPA for de 19% (Rm) o retorno esperado da ação será de 24,61877209% (0,37148015 + 1,27617329 x 19)
*
Coeficiente de Determinação ( r2 )
(É o quadrado do coeficiente de correlação)
F REG
ENTER 19 Σ+
ENTER 5 Σ+
15 CHS ENTER 10 CHS Σ+
10 ENTER 8 Σ+
5 CHS ENTER 7 CHS Σ+
g y,r x y (Coeficiente de Correlação)
 
r = 0,98880519
yx (Coeficiente de Determinação)
r2 = 0,97773571
*
Coeficiente de Determinação ( r2 )
(É o quadrado do coeficiente de correlação)
(Coeficiente de Determinação)
 r2 = 0,97773571
*
Aplicação do Modelo CAPM
	Modelo CAPM
Conhecendo-se o Beta (β) de uma ação é possível estimar o seu retorno.
Retorno Esperado pelo Investidor 
Retorno Esperado pelo CAPM
Retorno Esperado pelo Investidor
Retorno Esperado pelo CAPM
˃
˃
ERj x ReCAPM
*
Exemplo do Modelo CAPM
Projeções para o ano seguinte:
Taxa de aplicação sem risco Rf = 12% a.a. (Exemplo: LTN)
Taxa de Mercado ERm = 18% a.a. (Exemplo: IBOVESPA)
*
Exemplo do Modelo CAPM
Ação A: ReCAPM = 12 + (18 - 12) x 1,60 = 21,60%
Ação B: ReCAPM = 12 + (18 - 12) x 0,90 = 17,40%
Ação C: ReCAPM = 12 + (18 - 12) x 1,40 = 20,40%
*
Exemplo do Modelo CAPM
Conclusões:
 Ação A: ERj 14,31% < ReCAPM 21,60% 	 Vender a Ação 
 Ação B: ERj 24,51% > ReCAPM 17,40% Permanência da Ação
 Ação C: ERj 20,40% = ReCAPM 20,40% Indiferença
*
 
Prof. Hubert Chamone Gesser, Dr.
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Valor em Risco de Ações (VaR)
*
Valor em Risco de Ações (VaR)
VaR Paramétrico (Value at Risk)
Desenvolvido em 1994 pelo Banco J. P. Morgan
É uma das principais referências na gestão de risco.
Tem origem na Estatística (método da variância-correlações)
O método Var avalia a maior perda esperada em um tempo t, supondo condições normais do mercado.
O VaR tem por objetivo medir o risco de um ativo ou de uma carteira.
É um bom indicador em mercados estáveis e no curto prazo.
Elevado Desvio-padrão dos resultados
Volatilidade do Mercado
*
VaR para uma Ação
 Retorno de uma Ação
 Emprega-se o logaritmo natural (ln)
É necessário o conhecimento da média e do desvio-padrão.
Adota-se um intervalo de confiança de 95%.
O coeficiente Z = 1,644853627
É preciso determinar o intervalo de tempo (t) para o qual se deseja fazer a previsão.
*
Cálculo do Retorno de uma Ação
 Retorno de uma Ação
 Exemplo:
*
Média e Desvio-Padrão dos Retornos de uma Ação
 Cálculo na Hp-12c 
 F 	REG
5,88	CHS	Σ+
6,28	 	Σ+
2,23	CHS	Σ+
2,01	 	Σ+
1,92	CHS	Σ+
0,74	CHS	Σ+
1,46	 	Σ+
0,54	CHS	Σ+
0,69	 	Σ+
0,96	CHS	Σ+
 g 	 x	-0,183% (Média dos Retornos)
 Σ+
 g 	 s	3,012% (Desvio-padrão dos Retornos)
*
VaR para uma Ação
Adota-se um nível de confiança de 95%
*
Exemplificando o Cálculo do VaR
Suponhamos que uma carteira de títulos seja composta de 1.000 ações de uma única empresa cotadas a data atual (d0) a R$33,00, com um valor de mercado de R$33.000,00. Determine a VaR para um dia útil com um intervalo de confiança de 95%.
Esse valor seria a maior perda esperada em um dia.
*
 
Prof. Hubert Chamone Gesser, Dr.
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Bibliografia
*
Bibliografia
ASSAF NETO, Alexandre. Mercado Financeiro. 11.ed. São Paulo: Atlas, 2012.
MORAES, José Rabello; ARAÚJO, Carlos Roberto F. Mercado Financeiro: administração de títulos - uma visão do risco. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2010.
FESSC - Faculdade Estácio de Sá de Santa Catarina
ANÁLISE FINANCEIRA - Prof. Hubert Chamone Gesser, Dr.
*
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FESSC - Faculdade Estácio de Sá de Santa Catarina
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FESSC - Faculdade Estácio de Sá de Santa Catarina
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FESSC - Faculdade Estácio de Sá de Santa Catarina
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