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DIETAS PARA OBESIDADE Camila Martins Felipe Queiroz Gabriel Biroca Gabriel Schostack Heidy Nascimento João Gabriel Almeida Rafaela Cheung Solomon Boakye Viviane Souza Doença crônica caracterizada pelo excesso de gordura corporal resultante de um desequilíbrio energético prolongado, causando prejuízos a saúde do indivíduo. Envolve fatores sociais, comportamentais, ambientais, culturais, psicológicos, metabólicos e genéticos. (INCA, 2003) Obesidade INCA. Instituto Nacional do Câncer. Sobrepeso e obesidade. Disponível em:<http://www.inca.gov.br/inquerito/docs/sobrepesoobesidade.pdf>. Acesso em: 23 set. 2017. A obesidade é uma doença crônica, que envolve fatores sociais, comportamentais, ambientais, culturais, psicológicos, metabólicos e genéticos. Caracteriza-se pelo acúmulo de gordura corporal resultante do desequilíbrio energético prolongado, que pode ser causado pelo excesso de consumo de calorias e/ou inatividade física5 6 . Os fatores genéticos desempenham papel importante na determinação da suscetibilidade do indivíduo para o ganho de peso, porém são os fatores ambientais e de estilo de vida, tais como hábitos alimentares inadequados e sedentarismo, que geralmente levam a um balanço energético positivo, favorecendo o surgimento da obesidade3 5 7 2 Pregas cutâneas Relação cintura quadril Ultrassonografia Ressonância Magnética Índice de Massa Corporal (ABESO, 2016) Estimativa do excesso de peso corporal ABESO. Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica. Diretrizes Brasileiras de Obesidade, 2016. Disponível em:http:<//www.abeso.org.br/uploads/downloads/92/57fccc403e5da.pdf>. Acesso em: 23 set. 2017. O excesso de peso corporal pode ser estimado por diferentes métodos ou técnicas, como pregas cutâneas, relação cintura-quadril, ultra-som, ressonância magnética, entre outras8 . Entretanto, devido a sua simplicidade de obtenção, baixo custo e correlação com a gordura corporal, o Índice de Massa Corporal (IMC) tem sido amplamente utilizado e aceito para estudos epidemiológicos ABESO – Associação brasileira para o estudo da obesidade e da sindrome metabolica 3 Avaliação de risco para excesso de peso Apesar de não representar a composição corporal, o IMC vem sendo utilizado como uma medida aproximada de gordura total, visto que é altamente correlacionado com a gordura corporal8 9. Entre as limitações do uso do IMC está o fato de que este indicador pode superestimar a gordura em pessoas muito musculosas e subestimar gordura corporal de pessoas que perderam massa muscular, como no caso de idosos8 . 4 “A corpulência não é apenas uma enfermidade em si, mas o prenúncio de outras. A morte súbita é mais comum naqueles que são naturalmente gordos do que nos magros.“ Hipócrates (460 a.C.-370 a.C.) J. Chadwick, W.N. Mann. Medical Works of Hippocrates. Blackwell Scientific, Boston, MA (1950), p. 154. DIETA CETOGÊNICA O QUE É UMA DIETA CETOGÊNICA? São aquelas em que se restringe a ingestão de carboidratos (geralmente a menos de 50g/dia) e, consequentemente, há um aumento relativo nas proporções de proteínas e gorduras.¹ Standard Ketogenic Diet (SKD ou Dieta Cetogênica Padrão) Cyclical Ketogenic Diet (CKD ou Dieta Cetogênica Cíclica) Targeted Ketogenic Diet (TKD ou Dieta Cetogênica Focada) Dieta Cetogênica de Alta Proteína (1) PAOLI A et al. Beyond weight loss: a review of the therapeutic uses of very-low-carbohydrate (ketogenic) diets. European Journal of Clinical Nutrition. 2013;67(8):789-796. doi:10.1038/ejcn.2013.116. Standard Ketogenic Diet (SKD ou Dieta Cetogênica Padrão) A DC padrão é bem baixa em carboidratos, moderada em proteína e alta em gordura. A proporção de macronutrientes costuma ser de 75% gordura, 20% proteína e 5% de carboidratos Cyclical Ketogenic Diet (CKD ou Dieta Cetogênica Cíclica) Esse tipo de DC inclui dias de “refeed”, ou recarga de carboidratos. Normalmente são 5 dias em DC e 2 dias de alto consumo de carbos (1). Targeted Ketogenic Diet (TKD ou Dieta Cetogênica Focada) Um tipo de DC que permite o consumo de carboidratos um pouco antes e depois dos treinos. Dieta Cetogênica de Alta Proteína Parecida com a DC padrão, porém inclui mais proteína. A proporção normalmente fica em 60% gordura, 35% proteína e 5% de carboidratos. 7 BENEFÍCIOS GERAIS DA DIETA CETOGÊNICA (1) PAOLI A et al. Beyond weight loss: a review of the therapeutic uses of very-low-carbohydrate (ketogenic) diets. European Journal of Clinical Nutrition. 2013;67(8):789-796. doi:10.1038/ejcn.2013.116. FISIOLOGIA DA CETOSE GLICOSE FORMADA POR: GLICOGÊNIO LISE DE TRIGLICERÍDEOS (1) PAOLI A et al. Beyond weight loss: a review of the therapeutic uses of very-low-carbohydrate (ketogenic) diets. European Journal of Clinical Nutrition. 2013;67(8):789-796. doi:10.1038/ejcn.2013.116. . A importância da segunda fonte aumenta progressivamente durante a condição de cetose. Nos primeiros dias de uma dieta cetogênica, a principal fonte de glicose é a neoglucogênese a partir de aminoácidos (AA), à medida que os dias passam, a contribuição de AA diminui enquanto a quantidade de glicose derivada de glicerol aumenta. De fato, glicerol (liberado da hidrólise de triglicerídeos) pode produzir mais de 16% de glicose no fígado durante um KD e cerca de 60% após alguns dias de jejum completo [32]. De acordo com Bortz (1972) da nova glicose formada a partir de proteína e glicerol, 38% é derivado de glicerol na magra e 79% na obesidade [34] 9 ALIMENTOS PERMITIDOS X PROIBIDOS Alimentos açucarados Grãos ou amidos Fruta Leguminosas Tubérculos Alimentos com baixo teor de gordura Alguns condimentos ou molhos Gorduras insalubres Álcool Carne Peixe gordo Ovos Manteiga. Queijo de Kefir (Queijo não processado) Nozes e sementes Óleos saudáveis Abacate Vegetais Low-Carb Condimentos PROIBIDOS Alimentos açucarados: Refrigerantes, suco de fruta, bolo, sorvete, doces, etc. Grãos ou amidos: Produtos à base de trigo, arroz, massas, cereais, etc. Fruta: Todas as frutas, exceto pequenas porções de bagas como morangos. Leguminosas: ervilhas, feijões, lentilhas, grão-de-bico, etc. Tubérculos: batata, batata doce, cenoura, etc. Alimentos com baixo teor de gordura: Estes são altamente processados e muitas vezes contém muito carboidratos. Alguns condimentos ou molhos: Estes, muitas vezes, contêm açúcar e gordura insalubre. Gorduras insalubres: Limite a ingestão de óleos vegetais processados, maionese, etc. Álcool: Devido ao seu teor de carboidratos, muitas bebidas alcoólicas podem tirá-lo da cetose. PERMITIDOS Carne: Carne vermelha, bife, presunto, bacon, frango e peru. Peixe gordo: Como salmão, truta, atum e cavala. Ovos: Prefira os orgânicos. Manteiga. Queijo de Kefir: Queijo não processado (cheddar, cabra ou mussarela). Nozes e sementes: Amêndoas, nozes, sementes de abóbora, sementes de chia, etc. Óleos saudáveis: Principalmente azeite virgem extra, óleo de coco e óleo de abacate. Abacate. Vegetais Low-Carb: A maioria dos vegetais verdes, tomates, cebolas, pimentas, etc Condimentos: Você pode usar sal, pimenta e várias ervas e especiarias saudáveis. 10 Dieta Cetogênica e Obesidade HM Dashti, TC Mathew, T Hussein, et al. Long-term effects of a ketogenic diet in obese patients. Exp Clin Cardiol2004;9(3):200-205 In the present study, 83 obese patients (39 men and 44 women) with a body mass index greater than 35 kg/m2, and high glucose and cholesterol levels were selected. The body weight, body mass index, total cholesterol, low density lipopro-tein (LDL) cholesterol, high density lipoprotein (HDL) cholesterol, triglycerides, fasting blood sugar, urea and creatinine levels weredetermined before and after the administration of the ketogenic diet 11 Dieta Cetogênica e Síndrome Metabólica A Síndrome Metabólica (SM) é um transtorno complexo representado por um conjunto de fatores de risco cardiovascular usualmente relacionados à deposição central de gordura e à resistência à insulina (I Diretriz Brasileira de Diagnóstico e Tratamento da Síndrome Metabólica) Santos C.S. et al. Critical analysis of WHO, IDF and NCEP criteria for metabolic syndrome among patients with type 1 diabetes mellitus. Arq Bras Endocrinol Metab vol.53 no.9 São Paulo Dec. 2009 Para a World Health Organization (WHO), a resistência à insulina deve ser identificada pela presença de uma das seguintes alterações do metabolismo glicídio: diabetes mellitus tipo 2, glicose de jejum alterada ou teste de tolerância à glicose alterada e, ainda mais, a presença de 2 dos seguintes fatores de risco: uso de anti- hipertensivos e/ou pressão arterial ≥140/90mmHg, triglicerideos ≥150mg/dL, colesterol HDL30kg/m2 ou relação cintura quadril >0,9 para homens e >0,85 para mulheres, excreção urinária de albumina >20μg/min. 12 Dieta Cetogênica e Síndrome Metabólica HM Dashti, TC Mathew, T Hussein, et al. Long-term effects of a ketogenic diet in obese patients. Exp Clin Cardiol2004;9(3):200-205 Dieta Cetogênica e Síndrome Metabólica HM Dashti, TC Mathew, T Hussein, et al. Long-term effects of a ketogenic diet in obese patients. Exp Clin Cardiol2004;9(3):200-205 Dieta Cetogênica e Outros Efeitos Terapêuticos Diabetes tipo 2 Epilepsia Câncer Acne Doenças Neurológicas -Diminuição de Input de Glicose + Aumento da sensibilidade à Insulina -Efeito anticonvulsivante direto dos corpos cetônicos -Diminuição da excitabilidade dos neurônios pelos corpos cetônicos -Baixa incidência de acne atrelada a populações com baixo consumo de açúcares e leite -Redução da via de IGF-1/Insulina Síndrome de Ovário Policístico -Redução de níveis de insulina, levam a redução da secreção de hormônio andrógeno por teca ovariana -Proteçãodos corpos cetônicos contra efeito tóxico de beta-amilòides aos neurônios (Paoli A. Ketogenic Diet for Obesity: Friend or Foe? Int. J. Environ. Res. Public Health 2014, 11, 2092-2107) Dieta Cetogênica e Efeitos a Longo Prazo Osteoporose/ Redução de densidade óssea e conteúdo mineral / Doença Óssea do Diabético Mecanismo: Redução de IGF-1 circulante (Bergqvist, A.G.; Schall, J.I.; Stallings, V.A.; Zemel, B.S. Progressive bone mineral content loss in children with intractable epilepsy treated with the ketogenic diet. Amer. J. Clin. Nutr. 2008, 88, 1678–1684) http://www.medicinageriatrica.com.br/tag/igf-1-insulin-like-growth-factor-1/ Dieta Cetogênica e Efeitos a Longo Prazo Função renal e Pressão Arterial Cálculo renal, hiperuricemia Metabolismo proteico ( Excreção de nitrogênio Pressão Glomerular Hiperfiltração Obs:Pacientes com IR, transplantados e com SM: Mais suscetíveis ao efeito hipertensivo de aminoácidos, com destaque para os sulfatados (Praga, M. Synergy of low nephron number and obesity: A new focus on hyperfiltration nephropathy. Nephrol. Dial. Transplant. 2005, 20, 2594–2597) 17 Dieta Cetogênica e Efeitos a Longo Prazo *Estudo realizado em camundongos Estado Pró-Inflamatório Intolerância à glicose Redução de células alfa e beta Dislipidemia Esteatose Hepática Ellenbroek, J.H.; van Dijck, L.; Tons, H.A.; Rabelink, T.J.; Carlotti, F.; Ballieux, B.E.; de Koning, E.J. Long-term ketogenic diet causes glucose intolerance and reduced beta and alpha cell mass but no weight loss in mice. Am. J. Physiol. Endocrinol. Metab. 2014, doi:10.1152 Another very recently published study demonstrated that a long-term KD (22 weeks) caused dyslipidemia, a pro-inflammatory state, signs of hepatic steatosis, glucose intolerance and a reduction in beta and alpha cell mass, without weight loss in mice [84]. 18 Dieta Cetogênica e Efeitos a Longo Prazo Efeito Ioiô: Mensuração de alteração ponderal após cessamento da dieta. Divergência na literatura “Some opponents and doubters of KDs suggest that any beneficial effects are only transient. There is no universally accepted definition of “successful weight loss maintenance” (Paoli A. Ketogenic Diet for Obesity: Friend or Foe? Int. J. Environ. Res. Public Health 2014, 11, 2092-2107) long term perspective the success of a nutritional approach is defined by the amount of weight regain [64]. From this point of view, fewer data are available [41], in particular regarding so-called weight cycling or yo-yo effect [65,66]. Some opponents and doubters of KDs suggest that any beneficial effects are only transient. There is no universally accepted definition of “successful weight loss maintenance” 19 DIETA LOW-CARB O que é a Dieta Low Carb? Como funciona? Como é feita? Definição: Low-carb = pobre em carboidrato Como funciona: (BREHM et al., . A Randomized Trial Comparing a Very Low Carbohydrate Diet and a Calorie-Restricted Low Fat Diet on Body Weight and Cardiovascular Risk Factors in Healthy Women. The Journal Of Clinical Endocrinology & Metabolism, 2003) Como é feita: Percentual de Carboidrato varia entre 4% a 40% Realizada por fases Primeira: indução, Segunda: perda de peso contínua Terceira: pré-manutenção Quarta: manutenção Outras condutas são: começar utilizando 20g/dia por 2 meses e aumentar gradualmente pra 120g/dia OU Quantidade inalterada durante todo o tempo da dieta, como por exemplo, 40g/dia de carboidrato (MOURA; ANDRADE, Dieta de baixo carboidrato: uma revisão de literatura. TCC (Graduação) - Curso de Nutrição, João Pessoa, 2015) 23 Alimentos permitidos e alimentos que devem ser evitados ALIMENTOS PERMITIDOS X PROIBIDOS Abobora e Batata doce Frutas com alto índice glicêmico Bacon Linguiças Presunto Carnes com pele ou gordura aparente Gorduras saturadas Pães e massas integrais Cereais Verduras Legumes Frutas: abacate, morango, pêssego, melão e coco Carnes Peixes Aves Ovos Leite e derivados Soja e qnoa PROIBIDOS Alimentos açucarados: Refrigerantes, suco de fruta, bolo, sorvete, doces, etc. Grãos ou amidos: Produtos à base de trigo, arroz, massas, cereais, etc. Fruta: Todas as frutas, exceto pequenas porções de bagas como morangos. Leguminosas: ervilhas, feijões, lentilhas, grão-de-bico, etc. Tubérculos: batata, batata doce, cenoura, etc. Alimentos com baixo teor de gordura: Estes são altamente processados e muitas vezes contém muito carboidratos. Alguns condimentos ou molhos: Estes, muitas vezes, contêm açúcar e gordura insalubre. Gorduras insalubres: Limite a ingestão de óleos vegetais processados, maionese, etc. Álcool: Devido ao seu teor de carboidratos, muitas bebidas alcoólicas podem tirá-lo da cetose. PERMITIDOS Carne: Carne vermelha, bife, presunto, bacon, frango e peru. Peixe gordo: Como salmão, truta, atum e cavala. Ovos: Prefira os orgânicos. Manteiga. Queijo de Kefir: Queijo não processado (cheddar, cabra ou mussarela). Nozes e sementes: Amêndoas, nozes, sementes de abóbora, sementes de chia, etc. Óleos saudáveis: Principalmente azeite virgem extra, óleo de coco e óleo de abacate. Abacate. Vegetais Low-Carb: A maioria dos vegetais verdes, tomates, cebolas, pimentas, etc Condimentos: Você pode usar sal, pimenta e várias ervas e especiarias saudáveis. 25 Benefícios para obesidade/ para síndrome metabólica Benefícios LF X LC controle de glicose pós-prandial e a resistência à insulina Melhorou consideravelmente: Resistência à insulina, Triglicerídeos de jejum e pós-remédios, Pressão arterial e Função cardíaca E Pode prevenir ou atrasar o aparecimento da miocardiopatia diabética e da síndrome metabólica. (VON BIBRA et al. Low-carbohydrate/high-protein diet improves diastolic cardiac function and the metabolic syndrome in overweight-obese patients with type 2 diabetes., Ijc Metabolic & Endocrine ,2014) LF X LC = melhora o controle de glicose pós-prandial e a resistência à insulina mais do que a dieta padrão com baixo teor de gordura (LF). 27 Benefícios Melhora marcadores da síndrome metabólica, mesmo na ausência da perda de peso Diabetes Na dieta LC absorção de triglicerídeos e proteínas, em vez de glicose Alivia assim um dos principais fatores da diabetes (MOURA; ANDRADE, Dieta de baixo carboidrato: uma revisão de literatura. TCC (Graduação) - Curso de Nutrição, João Pessoa, 2015) 28 Efeitos a curto e a longo prazo Efeitos a curto e a longo prazo Curto prazo Eficaz Na perda de peso Melhora de alguns parâmetros bioquímicos Longo prazo Estudos em são necessários para avaliar se tais benefícios irão persistir ao longo dos anos (VON BIBRA et al. Low-carbohydrate/high-protein diet improves diastolic cardiac function and the metabolic syndrome in overweight-obese patients with type 2 diabetes., Ijc Metabolic & Endocrine ,2014) (MOURA; ANDRADE, Dieta de baixo carboidrato: uma revisão de literatura. TCC (Graduação) - Curso de Nutrição, João Pessoa, 2015) DIETA HIPERPROTEICA O QUE É? ● É uma dieta com uma maior proporção de proteína, que visa diminuir o peso corporal, percentual de gordura e diminuir a perda de massa magra. ● Pode ter diferentes proporções de carboidratos e gorduras ingeridos. Pesta, D. H., & Samuel, V. T. (2014). A high-protein diet for reducing body fat: mechanisms and possible caveats. Nutrition & Metabolism, 11, 53. http://doi.org/10.1186/1743-7075-11-53 COMO FUNCIONA? ● Aumento da secreção de hormônios da saciedade ( GLP-1, GIP) (PESTA, 2014) ● Diminuição de hormônios orexígenos (Grelina) (PESTA, 2014) ● Outro mecanismo é o maior efeito na termogênese, com maior consumo energético para a digestão. (POEHLMAM, 1989) ● Ainda outra hipótese é o menor efeito insulinêmico, maior ingestão de aminoácidos e manutenção de T3 e T4 no processo da perda de peso. (LAYMAN, 2003) Pesta, D. H., & Samuel, V. T. (2014). A high-protein diet for reducing body fat: mechanisms and possible caveats. Nutrition & Metabolism, 11, 53. http://doi.org/10.1186/1743-7075-11-53 Poehlman ET, Horton ES. The impact of food intake and exercise on energy expenditure. Nutr Rev. 1989; 47(5):129-37. Layman KL. The role of leucine in weight loss diets and glucose homeostasis. J Nutr. 2003; 133(1): 261-7. COMO É FEITA? Pesta, D. H., & Samuel, V. T. (2014). A high-protein diet for reducing body fat: mechanisms and possible caveats. Nutrition & Metabolism, 11, 53. http://doi.org/10.1186/1743-7075-11-53 ALIMENTOS PERMITIDOS X ALIMENTOS A SEREM EVITADOS BENEFÍCIOS ● Saciedade mais precoce ● Menor perda de massa magra ● Redução da gordura corporal e do peso ● Diminuição de mecanismos de recompensação cerebral Piñero,E. Adv Nutr May 2015, Adv Nutr vol.6: 260-266, 2015 EFEITOS A CURTO PRAZO ● Mesmo com ingestão por curto prazo há alteração na hemodinâmica e filtração renal. Pp ácido úrico, sódio, albumina. ● Maior chance de formação de cálculos de cálcio no trato urinário. ● Pode ter desequilíbrio ácido-básico Ingestão de substancias alcalinas ● Se a proteína ingerida for de origem animal Hiperlipidemia e hipercolesterolemia Pesta, D. H., & Samuel, V. T. (2014). A high-protein diet for reducing body fat: mechanisms and possible caveats. Nutrition & Metabolism, 11, 53. http://doi.org/10.1186/1743-7075-11-53 ● Efeitos a longo prazo ainda são controversos ● Queda da Taxa de Filtração Glomerular (TFG) ● Desmineralização óssea Rim não consegue se livrar toda a carga ácida, causando efeito nos ossos. Piñero,E. Adv Nutr May 2015, Adv Nutr vol.6: 260-266, 2015 EFEITOS A LONGO PRAZO Referências J. Chadwick, W.N. Mann. Medical Works of Hippocrates. Blackwell Scientific, Boston, MA (1950), p. 154. INCA. Instituto Nacional do Câncer. Sobrepeso e obesidade. Disponível em:<http://www.inca.gov.br/inquerito/docs/sobrepesoobesidade.pdf>. Acesso em: 23 set. 2017. ABESO. Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica. Diretrizes Brasileiras de Obesidade, 2016. Disponível em:http:<//www.abeso.org.br/uploads/downloads/92/57fccc403e5da.pdf>. Acesso em: 23 set. 2017. Paoli A. Ketogenic Diet for Obesity: Friend or Foe? Int. J. Environ. Res. Public Health 2014, 11, 2092-2107 HM Dashti, TC Mathew, T Hussein, et al. Long-term effects of a ketogenic diet in obese patients. Exp Clin Cardiol2004;9(3):200-205 Santos C.S. et al. Critical analysis of WHO, IDF and NCEP criteria for metabolic syndrome among patients with type 1 diabetes mellitus. Arq Bras Endocrinol Metab vol.53 no.9 São Paulo Dec. 2009 Bergqvist, A.G.; Schall, J.I.; Stallings, V.A.; Zemel, B.S. Progressive bone mineral content loss in children with intractable epilepsy treated with the ketogenic diet. Amer. J. Clin. Nutr. 2008, 88, 1678–1684 Praga, M. Synergy of low nephron number and obesity: A new focus on hyperfiltration nephropathy. Nephrol. Dial. Transplant. 2005, 20, 2594–2597) Ellenbroek, J.H.; van Dijck, L.; Tons, H.A.; Rabelink, T.J.; Carlotti, F.; Ballieux, B.E.; de Koning, E.J. Long-term ketogenic diet causes glucose intolerance and reduced beta and alpha cell mass but no weight loss in mice. Am. J. Physiol. Endocrinol. Metab. 2014, doi:10.1152 Referências BREHM, Bonnie J. et al. A Randomized Trial Comparing a Very Low Carbohydrate Diet and a Calorie-Restricted Low Fat Diet on Body Weight and Cardiovascular Risk Factors in Healthy Women. The Journal Of Clinical Endocrinology & Metabolism, [s.l.], v. 88, n. 4, p.1617-1623, abr. 2003. The Endocrine Society. http://dx.doi.org/10.1210/jc.2002-021480. Disponível em: <https://academic.oup.com/jcem/article/88/4/1617/2845298/A-Randomized-Trial-Comparing-a-Very-Low>. Acesso em: 21 set. 2017. MOURA, Layse Ramos de; ANDRADE, Leylliane de Fátima Leal Interaminense de. Dieta de baixo carboidrato: uma revisão de literatura. 2015. 37 f. TCC (Graduação) - Curso de Nutrição, Departamento de Nutrição, Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa, 2015. VON BIBRA, H. et al. Low-carbohydrate/high-protein diet improves diastolic cardiac function and the metabolic syndrome in overweight-obese patients with type 2 diabetes. Ijc Metabolic & Endocrine, [s.l.], v. 2, p.11-18, mar. 2014. Elsevier BV. http://dx.doi.org/10.1016/j.ijcme.2013.12.001. GHOCH, Marwan El; CALUGI, Simona; GRAVE, Riccardo Dalle. The Effects of Low-Carbohydrate Diets on Psychosocial Outcomes in Obesity/Overweight: A Systematic Review of Randomized, Controlled Studies. Nutrients, [s.l.], v. 8, n. 7, p.2-13, 29 jun. 2016. MDPI AG. http://dx.doi.org/10.3390/nu8070402. Disponível em: <https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4963878/>. Acesso em: 23 set. 2017. HU, T.; BAZZANO, L.a.. The low-carbohydrate diet and cardiovascular risk factors: Evidence from epidemiologic studies. Nutrition, Metabolism And Cardiovascular Diseases, [s.l.], v. 24, n. 4, p.337-343, abr. 2014. Elsevier BV. http://dx.doi.org/10.1016/j.numecd.2013.12.008. Disponível em: <https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4351995/>. Acesso em: 23 set. 2017. Referências GHOCH, Marwan El; CALUGI, Simona; GRAVE, Riccardo Dalle. The Effects of Low-Carbohydrate Diets on Psychosocial Outcomes in Obesity/Overweight: A Systematic Review of Randomized, Controlled Studies. Nutrients, [s.l.], v. 8, n. 7, p.2-13, 29 jun. 2016. MDPI AG. http://dx.doi.org/10.3390/nu8070402. Disponível em: <https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4963878/>. Acesso em: 23 set. 2017. HU, T.; BAZZANO, L.a.. The low-carbohydrate diet and cardiovascular risk factors: Evidence from epidemiologic studies. Nutrition, Metabolism And Cardiovascular Diseases, [s.l.], v. 24, n. 4, p.337-343, abr. 2014. Elsevier BV. http://dx.doi.org/10.1016/j.numecd.2013.12.008. Disponível em: <https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4351995/>. Acesso em: 23 set. 2017.
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