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2.1. Roteiro osteologia e artrologia

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONA E MUCURI
DIAMANTINA – MG
	
ANATOMIA HUMANA I
ROTEIRO DE ESTUDO PRÁTICO (OSTEOLOGIA)
CURSO: FISIOTERAPIA
PROFESSOR: DR. EDSON DA SILVA
A anatomia é a ciência que estuda a estrutura de nosso corpo. É dividida em Anatomia Sistêmica (estuda o corpo em uma série de sistemas de órgãos, tais como, ósseo, articular, circulatório, etc.); Anatomia Regional (estuda as regiões do corpo como tórax, abdome, coxa, braço) e Anatomia Clínica (que enfatiza aspectos da estrutura e da função do corpo que são importantes no exercício das áreas relacionadas à saúde).
POSIÇÃO ANATÔMICA
As descrições anatômicas tendem a relacionar a estrutura com a posição anatômica, padronizando e facilitando o seu entendimento.
O indivíduo em posição anatômica:
• Está em pé (posição ereta ou ortostática);
• Com a cabeça voltada anteriormente e o olhar na linha do horizonte;
• Tem os membros superiores pendentes ao longo do tronco, com as palmas das mãos voltadas anteriormente;
• Tem os membros inferiores justapostos, com os dedos dos pés direcionados anteriormente.
TERMOS DE POSIÇÃO E DIREÇÃO
Descrevem as relações das partes do nosso corpo em posição anatômica.
• Anterior ou ventral: voltado ou mais próximo da fronte;
• Posterior ou dorsal: voltado ou mais próximo do dorso;
• Superior ou cranial: voltado ou mais próximo da cabeça;
• Inferior ou podálico: voltado ou mais próximo do pé;
• Medial: mais próximo do plano mediano;
• Lateral: mais próximo do plano mediano;
• Intermédio: entre uma estrutura lateral e outra medial;
• Proximal: mais próximo do tronco ou do ponto de origem do membro;
• Distal: mais distante do tronco ou do ponto de origem do membro;
• Médio: entre uma estrutura proximal e outra distal;
• Superficial: mais próximo da superfície;
• Profundo: mais distante da superfície;
• Interno: no interior de um órgão ou de uma cavidade;
• Externo: externamente a um órgão ou a uma cavidade;
• Ipsilateral: do mesmo lado;
• Contralateral: do lado oposto.
TERMINOLOGIA USADA NA OSTEOLOGIA
• Linha – margem óssea suave;
• Crista – margem óssea proeminente;
• Tubérculo – pequena saliência arredondada;
• Tuberosidade – média saliência arredondada;
• Trocanter – grande saliência arredondada;
• Maléolo – saliência óssea semelhante à cabeça de um martelo;
• Espinha – projeção óssea afilada;
• Processo – projeção óssea;
• Ramo – processo alongado;
• Faceta – superfície articular lisa e tendendo a plana;
• Fissura – abertura óssea em forma de fenda;
• Forame – abertura óssea arredondada;
• Fossa – pequena depressão óssea;
• Cavidade – grande depressão óssea;
• Sulco – depressão óssea estreita e alongada;
• Meato – canal ósseo;
• Côndilo – proeminência elíptica que se articula com outro osso;
• Epicôndilo – pequena proeminência óssea situada acima do côndilo;
• Cabeça – extremidade arredondada de um osso longo, geralmente separada do corpo do osso através de uma região estreitada denominada colo.
1. TECIDO ÓSSEO COMPACTO E ESPONJOSO.
2. EPÍFISE PROXIMAL - DIÁFISE - EPÍFISE DISTAL; CANAL MEDULAR.
3. ESQUELETO AXIAL E APENDICULAR.
4. ESQUELETO AXIAL
4.1. OSSOS DO CRÂNIO:
A - FRONTAL
B. PARIETAL
C. TEMPORAL
D. OCCIPITAL
E. ESFENÓIDE
F. ETMÓIDE
4.2. OSSOS DA FACE
A. MAXILA
B. ZIGOMÁTICO
C. NASAL
D. LACRIMAL
E. PALATINO
F. CONCHA NASAL INFERIOR.
G. VÔMER
H. MANDÍBULA
4.3. OSSO HIÓIDE
4.4. OSSÍCULOS DA AUDIÇÃO (Obs: não temos os ossos no laboratório)
Estribo
Bigorna
Martelo
4.5. ESQUELETO DO TRONCO
A. Coluna Vertebral:
Canal vertebral
Vértebras cervicais (C I - C VII)
Atlas = C I
Áxis = C II
Dente do áxis
Vértebras torácicas (T I - T XII)
Vértebras lombares (L I - L V)
Vértebras sacrais (I - V)
Vértebras coccígeas (I - IV)
VÉRTEBRA:
Corpo vertebral
Forame vertebral
Processo espinhoso
Processo transverso
SACRO:
CÓCCIX
B. COSTELAS
C. OSSO ESTERNO
5. ESQUELETO APENDICULAR
5.1. OSSOS DO MEMBRO SUPERIOR
A. CÍNGULO DO MEMBRO SUPERIOR
A.1. CLAVÍCULA
A.2. ESCÁPULA
B. PARTE LIVRE DO MEMBRO SUPERIOR.
B.1. ÚMERO
B.2. RÁDIO
B.3. ULNA
B.4. OSSOS CARPAIS
Escafóide
Semilunar
Piramidal
Pisiforme
Trapézio
Trapezóide
Capitato
Hamato
B.5. OSSOS METACARPAIS
I, II, III, IV e V ossos metacarpais
B.6. FALANGES
Proximal, média e distal (2º ao 5º dedos da mão)
Proximal e distal (polegar)
ESQUELEETO APENDICULAR
5.2. OSSOS DO MEMBRO INFERIOR
A. CÍNGULO DO MEMBRO INFERIOR
A.1. OSSO DO QUADRIL
A.1.1. ÍLIO
A.1.2. ÍSQUIO
A.1.3. PÚBIS
B. PARTE LIVRE DO MEMBRO INFERIOR
B.1. FÊMUR
B.2. PATELA
B.3. TÍBIA
B.4. FÍBULA
B.5. OSSOS TARSAIS
Navicular
Calcâneo
Tálus
Cubóide
Cuneiforme medial
Cuneiforme intermédio
Cuneiforme lateral
B.6. OSSOS METATARSAIS
I, II, III, IV e V osssos metatarsais
ARTICULAÇÕES SINOVIAIS
Articulação, s.f. - denominação que se dá aos modos de união dos ossos entre si; união entre peças de um aparelho ou máquina.
Juntura, s.f. - O mesmo que junção; junta; articulação; união. 
O sentido da palavra articulação sugere movimento entre duas peças, porém, isso nem sempre é verdade. Assim, devemos ressaltar o significado correto da palavra, que é "união", sem pressupor que possam ocorrer deslocamentos entre os elementos relacionados.
Em anatomia, articulações ou junturas são as uniões funcionais entre os diferentes ossos do esqueleto. Vários são os tipos existentes e diferenciam-se pelo tipo de movimento que ocorre, ou não, entre os ossos unidos.
O desenvolvimento das articulações dá-se ainda no período embrionário, quando o mesoderma organiza-se em núcleos contínuos em forma de eixos ou colunas. A partir desse momento surgem os primeiros indícios dos ossos e articulações pela condensação do mesoderma em determinados locais e formas. Esse mesoderma condrificará e posteriormente se ossificará, dando origem aos ossos. As porções não condensadas de mesoderma indiferenciado ali interpostas podem se desenvolver em três direções dando origem a: tecidos fibrosos que não permitem movimentos, como no caso dos ossos do crânio; tecidos cartilagíneos como por exemplo na união entre os ossos púbicos, que permitem movimentos parciais e finalmente, pode também ocorrer a diferenciação em tecido frouxo com a formação de uma cavidade entre as partes, o que resultará em uma articulação com movimentos amplos.
Os tecidos circunjacentes aos núcleos mesodérmicos darão origem ao periósteo e pericôndrio e a extensão destes por sobre as extremidades desses núcleos irá formar as cápsulas articulares. A espessura dessas cápsulas não é uniforme, e os espessamentos que nela ocorrem são os elementos de reforço denominadas ligamentos.
CLASSIFICAÇÃO DAS ARTICULAÇÕES
As articulações ou junturas são classificadas de acordo com sua estrutura, amplitude de movimento e também segundo os eixos em torno dos quais esses ocorrem.
Assim, as articulações imóveis ou sinartroses, denominadas junturas fibrosas são aquelas onde o contato entre os ossos é quase direto, com interposição de fina camada de tecido conjuntivo e onde o movimento é quase inexistente. As junturas fibrosas podem ser de três tipos: sindesmose, sutura e gonfose. 	Sindesmose é a articulação na qual dois ossos são unidos por fortes ligamentos interósseos e não há superfície cartilaginosa na área de união. Exemplo: articulação tíbio-fibular distal.
Sutura é a articulação onde as margens ósseas são contíguas e separadas por uma delgada camada de tecido fibroso. Esse tipo de articulação só é encontrado no crânio e pode ser de três tipos: Sutura serrátil, quando as margens dos ossos são encaixadas e unidas por uma série de saliências e reentrâncias em forma de serra,como observado entre os ossos parietais; sutura escamosa, formada pela sobreposição de dois ossos contíguos, como entre o temporal e o parietal e sutura plana onde duas superfícies ósseas contiguas se apõem como entre as partes horizontais dos ossos palatinos ou entre os maxilares.
Gonfose é a articulaçãode um processo cônico em uma cavidade e só é observada nas articulações entre as raízes dos dentes e os alvéolos da mandíbula e da maxila.
As articulações com pequeno ou limitado grau de movimento, denominadas anfiartroses são as junturas cartilagíneas, onde as uniões entre as superfícies ósseas contíguas são feitas por cartilagem. Os tipos existentes são a sínfise e a sincondrose. 
Sínfise é a união por discos fibrocartilaginosos achatados cuja estrutura pode ser complexa. São observadas entre cada dois corpos vertebrais e entre os dois ossos púbicos. 
Sincondroses são formas temporárias de articulação, uma vez que na idade adulta a cartilagem é convertida em osso. São encontradas nas extremidades dos ossos longos entre as epífises e metáfises e também entre os ossos esfenóide e occipital, na base do crânio. 
O tipo de articulação mais frequente no corpo humano são as diartroses ou junturas sinoviais, que possuem movimentos amplos. Nesse tipo de articulação as extremidades ósseas são revestidas por cartilagem hialina e a união é feita por uma cápsula fibrosa revestida internamente pela membrana sinovial que produz o líquido de mesmo nome que nutre e lubrifica a articulação. Espessamentos dessa cápsula, que a reforçam, são
os ligamentos extra-articulares. Em algumas articulações, além dos ligamentos extraarticulares, existem também ligamentos intra-articulares, elementos diferenciados, que são revestidas por membrana sinovial e participam dos mecanismos de limitação e orientação dos movimentos, como exemplo podemos citar os ligamentos cruzados do joelho. Nesse tipo de articulação também podem estar presentes discos ou meniscos articulares, estruturas fibrocartilaginosas unidas em sua periferia com a cápsula articular cujas superfícies livres não são revestidas por membrana sinovial; um exemplo desse tipo de articulação é a que existe entre o fêmur e a tíbia no joelho. O tipo de movimento permitido nesse tipo de articulação é o que as classifica, considerando-se principalmente o eixo em torno do qual esse ocorre. Das uniaxiais, onde o movimento se faz em torno de um único eixo temos o tipo gínglimo ou dobradiça onde esse eixo geralmente é transverso e o deslocamento se dá em um único plano. Nessas articulações é frequente a presença de fortes ligamentos colaterais. Exemplo: Interfalângicas e Úmero-ulnar. A Femoro-tibial do joelho é citada por alguns autores como gínglimo, no entanto isso é discutível, uma vez que durante o seu movimento, além da flexão e extensão, também ocorrem movimentos de rotação ou lateralização. 
Também uniaxiais são as articulações tipo pivô ou trocóide onde o movimento é exclusivamente de rotação e ocorre em torno do eixo longitudinal. Nessas articulações existe um anel formado em parte por ligamento e parte pela superfície óssea contígua; o pivô é o processo ou extremidade óssea que roda dentro do anel. Como exemplo temos a articulação rádio-ulnar proximal e entre o dente do axis com o atlas. 
As articulações biaxiais, (movimentos em torno de dois eixos), podem ser dos tipos elipsóides, condilares e selares. Nas elipsóides uma superfície articular ovóide é recebida em uma cavidade elíptica, permitindo os movimentos de flexo-extensão e abdução-adução sem rotação axial, cujo movimento combinado é denominado circundução. Como exemplo temos as articulações rádio cárpica e metacarpo-falangeanas.
As articulações condilares são aquelas nas quais duas superfícies convexas ou semiesféricas deslizam sobre outra superfície. Como exemplo temos o joelho e a temporomandibular São consideradas selares as articulações em que as extremidades ósseas apostas são reciprocamente concavo-convexas, também com movimentos de flexoextensão e adução-abdução sem rotação axial. O exemplo típico é a articulação entre o trapézio e o I metacarpo. Quando os movimentos ocorrem em torno de três eixos permitindo a flexãoextensão, adução-abdução e rotações axiais temos as articulações triaxiais ou esferóides, também denominadas enartroses. É formada por uma cabeça esférica com uma cavidade em taça. Os melhores exemplos são as articulações do quadril e do ombro. 
Articulações planas são junturas sinoviais, também denominadas artródias ou deslizantes, que só permitem o deslizamento entre as superfícies envolvidas. Essas são planas ou ligeiramente convexas e a amplitude do movimento é controlada pelos ligamentos ou processos ósseos dispostos ao seu redor. Estão presentes entre os processos articulares das vértebras, no carpo e no tarso.
TERMOS DE MOVIMENTO
• Flexão: realizado no plano sagital e ao redor do eixo transversal, reduz o ângulo entre duas partes do corpo;
• Extensão: realizado no plano sagital e ao redor do eixo transversal, retorno da flexão ou aumenta o ângulo entre duas partes do corpo; 
• Abdução: realizado no plano coronal e ao redor do eixo sagital, afasta parte do corpo do plano mediano ou aumenta o ângulo entre duas partes do corpo.
• Adução: realizado no plano coronal e ao redor do eixo sagital, aproxima parte do corpo do plano mediano ou diminui o ângulo entre duas partes do corpo.
• Rotação: girar em torno do próprio eixo, ou seja, realizado ao redor do eixo longitudinal, podendo ser, lateral ou medial;
• Supinação: movimento de rotação do antebraço com o rádio girando lateralmente ao redor de seu próprio eixo; o dorso da mão fica voltado posteriormente e a palma anteriormente (posição anatômica);
• Pronação: movimento de rotação do antebraço com o rádio girando medialmente ao redor de seu próprio eixo; o dorso da mão fica voltado anteriormente e a palma posteriormente;
• Eversão: movimento realizado na articulação talocalcânea, afastando a planta do pé do plano mediano;
• Inversão: movimento realizado na articulação talocalcânea, aproximando a planta do pé do plano mediano;
• Oposição ou oponência: dirigir a polpa do polegar (primeiro dedo) em direção à polpa do dedo mínimo (quinto dedo);
• Reposição: é o retorno do polegar à posição anatômica;.
• Elevação: levantar uma parte do corpo;
• Depressão (abaixamento): abaixar uma parte do corpo;
• Protrusão: movimento realizado para frente;
• Retrusão: movimento realizado para trás;
• Circundução: movimento circular combinado (flexão-abdução-extensão-adução) que descreve um cone cujo ápice é o centro da articulação.
Anatomia Humana UFVJM
Prof. Dr. Edson da Silva
www.anatomiaufvjm.blogspot.com.br

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