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Relatório AEC Modelagem e Extinção Operante

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CeNTRO UNIVERSITARIO ESTÁCIO RIBEIRÃO PRETO
CURSO DE GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA
Aluno: Bruno Henrique Plaine
 Leticia Godoy
 Luiza Monteiro Codeco
 Nathamy Costa Silva
Docente: Dra. Nayanne Beckmann Bosaipo
RELATóRIO DE
análise experimental do comportamento:
Condicionamento Operante atráves do programa Sniffy Pro – Modelagem ao dispenser e Extinção de comportamento operante atráves de Punição 
Ribeirão Preto
Novembro / 2017
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sumário
1	RESUMO	3
2	INTRODUÇÃO	4
2.1	Behaviorismo: a ciência do comportamento	4
2.2	Condicionamento Operante	4
 2.2.1	Modelagem	5
 2.2.2	Extinção Operante	6
3	METODOLOGIA	9
3.1	Sujeitos	9
3.2	Equipamentos, material e ambiente experimental	9
3.3	Procedimento geral	9
 3.3.1	Experimento 1: Modelagem ao dispenser	9
 3.3.2	Experimento 2: Extinção operante	10
 3.3.3	Experimento 3: Extinção operante com punição positiva leve	10
 3.3.4	Experimento 4: Extinção operante com punição positiva forte	11
3.4	Procedimento específico	11
 3.4.1	Experimento 1: Modelagem ao dispenser	11
 3.4.2	Experimento 2: Extinção operante	12
 3.4.3	Experimento 3: Extinção operante com punição positiva leve	13
 3.4.4	Experimento 4: Extinção operante com punição positiva forte	13
4	RESULTADOS E DISCUSSÃO	15
5	CONCLUSÃO	24
6 REFÊRENCIAS	25
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1 RESUMO 
O obejtivo desse relátorio foi avaliar o comportamento do rato no programa Sniffy the virtual rat Pro v2.0 e aplicar dois conceitos básicos do condicionamento operante: Modelagem e Extinção. Com esse relátorio vamos passar quais condições precisamos controlar para que ocorra a modelagem de comportamentos menos complexos, para que por fim chegue ao comportamento complexo final do Sniffy apertar a barra do dispenser para se auto-alimentar, como é feito uma extinção do comportamento operante aprendido atráves da modelagem e quais são as caracteristicas de cada método de extinção e seus resultados diante do comportamento do Sniffy, sempre observando como são seus comportamentos diante dos experimentos propostos. Para o método de Modeglagem isso utilizamos do “método das aproximações sucessivas” criado por Skinner. E para o método de Extinção usamos Punições Positivas leves e fortes e a retirada do reforçador que era a comida.
Para isso usamos um programa de computador conhecido por Sniffy the virtual rat Pro v2.0, e dentro do programa reforçando e modelando comportamentos menos complexos do Sniffy com uma pelota de comida, usando as opções de punições positivas, como choque leve e forte, para no fim termos um comportamento mais complexo a ser executado pelo Sniffy sem a necessidade de intervimos e logo após a extinção desse comportamento aprendido.
No final do experimento foi possivel notar pelos gráficos como o sujeito experimental se comportava a cada novo estágio, quais eram as diferenças de comportamento diante cada nova etapa da modelagem do individuo, como era o comportamento ao ser demonstrado a punição, a retirado do reforçador e como era registrado a condições da mente do sujeito experimental.
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2 INtrodução
2.1 – Behaviorismo: a ciência do comportamento
Antes de iniciar a introdução ao relátorio em si, precisamos retomar alguns conceitos que são necessários para o entendimento completo desse roteiro. Nós estudos do Behaviorismo, vimos que é uma teoria onde se dedicou ao estudo do comportamento na relação que este mantém com o meio ambiente onde ocorre. Dentro do Behaviorismo, vemos que parte de alguns cientistas dizem que os comportamentos são reflexos produzidos por uma resposta a certos estímulos do contexto, e outros assumem que os comportamentos são consequências da história, contexto do indivíduo, atrávez especialmente de reforço e punição. Por mais que o cientitas behavioristas acreditem no papel do determinismo dos comportamentos, também se concentram em fatores ambientais que possam estar no mesmo conjunto.
2.2 – Condicionamento Operante
.Condicionamento Operante é o conceito-chave do cientista Skinner, adicionado atráves da noção de reflexo condicionado (condicionado clássico), formulada pelo cientista Pavlov. Os dois conceitos são ligados à fisiologia dos organismos, tanto animal como humano. A diferença entre os dois conceitos é a de que o reflexo condicionado é um reação a um estímulo casual, ou seja, estímulo-resposta. Já a ídeia do condicionamento operante que Skinner trouxe é que comportamentos que são reforçados tem a capacidade de ser condicionados e associados à ação para que futuramente esse comportamento seja mais provavel ou frequente. Esse ato descrito é bem representado no caso de um rato faminto dentro de uma caixa operante que, ao perceber que acionar uma alavanca dentro da caixa operante o recompensará (reforçará) com o recebimento de comida. Com isso feito, o rato tem a tendência de repetir o movimento cada vez mais que quiser saciar sua fome, desse modo, condicionando o comportamento de acionar a alavanca.
O paradigma do condicionamento operante é conhecido por Tríplice Contingência e é representado por Sd – R -> Sc. Sendo Sd o Estímulo Discriminativo (quais são ou foram as circunstâncias?); R sendo o Comportamento (o que está acontecendo?); e Sc o Estímulo Consequência (Quais consequências aconteceram?). Dessa forma as consequências são divididas em dois tipos: Reforços e Punições, sendo cada uma responsável pelo aumento e diminuição respectivamente da probabilidade e frequência do comportamento acontecer diante aquele Sd por conta de suas Sc previamentes adquiridas em outros contextos.
Os Reforços que são responsáveis pelo aumento da probabilidade e frequência do comportamento acontecer, são por si divididos em mais dois tipos: Reforços Positivos e Reforços Negativos. 
Reforços Positivos trata-se de quando um comportamento é reforçado com algo prazeroso, que traga satisfação para o individuo reforçado. Já os Reforços Negativos é um tipo de reforço que retirar algum tipo de Estímulo Aversivo (algo que cause desprazer), assim trazendo como recompensa o alivio de fugir do desprazer.
Já as Punições que são responsáveis pela redução da probabilidade ou frequência do comportamento ocorrer, são também divididas em mais dois tipos: Punição Positiva e Punição Negativa.
Punição Positiva trata-se de quando é inserido no ambiente um estímulo aversivo (que cause desprazer), como um tapa, afim de que o comportamente antecedente não aconteça mais. Já a Punição Negativa consiste no caso da retirada de um estímulo reforçado (que cause prazer) do ambiente, como a proibição de uma criança assistir televisão.
Diante disso percebemos que os termos POSITIVO e NEGATIVO, nesse caso, não são indicadores de que o reforçamento ou punição seriam bons ou ruins. Eles simplesmente se referem à introdução ou retirada de estímulos que por si podem aumentar ou diminuir a frequência de um dado comportamento.
2.2.1 – Modelagem
O condicionamento operante é descrito como um mecanismo para a aprendizagem de um novo comportamento, um processo do qual Skinner chamou de modelagem. Para que aconteceça a modelagem é necessário que ocorra o reforço do comportamento alvo desejado sempre no momento em que acontecer. Quanto mais demorar para ser reforçado, menor a probabilidade de uma associação do reforço ao comportamento emitido.
Além do ato de reforçar os comportamentos assim que emitidos, o processo de modelagem também é capaz de condicionar comportamentos mais complexos, como o ato de um rato acionar a alavanca da caixa operante afim de receber comida e saciar sua fome. Desse modo, para que um comportamento mais complexo seja aprendido, é necessário que o processo de modelagem seja dividido em algumas etapas de comportamentos mais simples com aproximações sucessivas entre cada etapa da divisão do comportamento, tendo por fim, chegar ao comportamento complexo desejado. Esse processo da divisão de um comportamentocomplexo em comportamentos mais simples, é também chamado de “método das aproximações sucessivas”. Ilustrando o “método das aproximações sucessivas”, podemos dar como exemplo que para um rato conseguir aprender o ato de acionar a alavanca na caixa operante, é preciso reforço comportamentos que o dirijam até proxímo a alavanca, comportamentos de ele subir na parede em que a alavanca está, subir no mesmo rumo em que a alavanca está, e assim respectivamente.
Com isso compreendemos que na modelagem há comportamentos inciais, comportamentos intermediários que serão modelados pelo reforço e o comportamento terminal que é o comportamento mais complexo e desejado no experimento. Segundo WHALEY e MALOTT (1980, p.96) “através de um processo gradual, as respostas que se assemelham cada vez mais ao comportamento terminal são, sucessivamente, condicionadas até que o próprio comportamento terminal seja condicionado”.
Além do pesquisador conseguir obter do individuo os comportamentos que deseja durante a modelagem, o reforço além de ser instrumento fundamental para fortaceler esse comportamento, também há relação com o aumento da probabilidade e frequência de ocorrer esse comportamento em situações proximas. Citando SKINNER (2003, p.101) “o condicionamento operante modela o comportamento como o escultor modela a argila. […] No mesmo sentido, um operante não é algo que surja totalmente desenvolvido no comportamento do organismo. É o resultado de um contínuo processo de modelagens”.
2.2.2 – Extinção Operante
Como foi dito, Condicionamento Operante se trata de uma relação de uma classe de respostas com as consequências/reforços por ela produzidas e as alterações que essa consequências/reforços causam na probabilidade de imitir novamente essas respostas por estas consequências. Mas o que acontece quando deixamos de oferecer as consequências/reforços que mantem essas respostas? Há uma quebra da contingência. 
Atráves dessa pergunta foi gerado um conceito chamado de Extinção, que consegue descrever exatamente o que acontece quando não é mais imitido os reforços que mantiam uma resposta ou comportamento no roteiro do indíviduo. A extinção é composta por três aspectos: 1. Uma relação entre resposta e reforço já estabelecida (o reforçamento, quando já associado); 2. A quebra desta relação (quando é deixado de ser reforçado); 3. Alterações no responder produzidas por essa ruptura (há um aumento na emição do comportamento de forma irregular, devido ao fracasso começa a emitir novos comportamentos váriados afim de conseguir o que deseja). Isso acontece quando o computador não liga e ficamos impossibilitados de mexer nele, assim tentando de muitas formas ligar o computador; quando o controle remoto não funciona e não conseguimos trocar de canal, damos batidas nele ou apertamos o botão mais forte; quando a impressora não funciona e não imprime, tentamos apertar mais forte o botão, ligar e desligar. Segundo Millenson (1967) numerosas respostas não reforçadas passam a ocorrer com frequências ainda maior do que quando estavam sendo reforçadas.
Apesar de nos comportamentos acima conseguirmos identificar os três aspectos mais facilmente, na extinção operante a resposta torna-se cada vez menos frequente quando não há o reforço. A extinção é o método de remover um comportamento operante do repertório de um indíviduo (Skinner, 1953). Ou seja, se caso o computador não mais ligar, algum momento iremos deixar de tentar ligá-lo; se a impressora não mais imprimir, iremos deixar de utilizá-la; se o controle remoto não funcionar, deixaremos de utilizá-lo.
Durante a extinção observamos também mudanças na topografia (forma) e na magnitude (intensidade) do comportamento/resposta. Estas alterações são verificadas também no exemplo do controle remoto que não funciona mais: colocamos o controle mais perto do receptor, giramos o controle ou apertamos diversos botões (mudança na topografia) e apertamos os botões da impressora com mais força (aumento da magnitude). Portanto, é possível afirmar que a extinção produz uma variabilidade comportamental, já que essas mudanças de topografia e magnitude emitem novos tipos de comportamentos.
Mas no fim das contas, quando sabemos que uma resposta/comportamento está extinta? Durante a extinção ocorre um aumento da resposta, após, uma diminuição gradual e irregular da resposta/comportamento, seguido de períodos cada mais longos sem a emissão da resposta/comportamento. É importante ressaltar que a resposta extinta não some do repertório do organismo e alcança a probabilidade zero, mas se torna menos frequente até que se aproxime do seu nível operante normal e passe a ser emitida na frequência em que era emitida antes de ser reforçada. Ou seja, quando o reforço já não estiver sendo dado, a resposta torna-se menos freqüente, o que se denomina, "extinção operante".
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3 METODOLOGIA
3.1 – Sujeitos
Programa Sniffy the virtual rat Pro v2.0 (ALLOWAY: 2006), programa que consiste em um rato virtual, semelhante ao rato Wistar de linhagem albina da espécie Rattus Norvegicus, utilizado em experimentos com ratos reais, sendo capaz de levar ao aluno ou profissional o mecanismo do condicionamento clássico e operante e a experiência prática no planejamento e na condução do experimento; simula as ações de um rato dentro de uma gaiola que imita a estrutura da caixa de operante (caixa de condicionamento).
3.2 – Equipamentos, material e ambiente experimental
O experimento foi realizado no Laborátorio de Analise Experimental da faculdade Estácio/UniSEB de Ribeirão Preto, com o uso dos computadores de sistema operacional Windows 7, com o simulador Sniffy the virtual rat Pro v2.0 instalado nas máquinas, mouse e teclado para a configuração dos experimentos, monitor para a recepção de imagem, papéis e caneta para a anotação dos comportamentos desempenhados pelo rato virtual, registrando os estágios do experimento e qualquer outra observação que fosse importante durante o condicionamento.
A sala em que os alunos estavam presente era bem iluminada e com controle de temperatura através do ar-condicionado. A professora Nayanne Bosaipo acompanhava e guiava os alunos durante o experimento de condicionamento.
3.3 – Procedimento geral
3.3.1 – Modelagem ao dispenser
A proposta desse experimento era submeter o rato virtual a um processo de modelagem, afim de conseguir condicionar o rato ao comportamento complexo final desejado de acionar a alavanca do dispenser para poder se alimentar.
O experimento consiste em realziar uma Modelagem atráves do “método das aproximações sucessivas” que consiste em reforçar comportamenos menor complexos com aproximações de um ao comportamento complexo alvo desejado.
Dentro da caixa operante, dividimos em 3 comportamenos simples alvo para a aproximação sucessiva que seriam: 1º comportamento alvo - Oferecer comida sempre para o Sniffy a fim de fazer com que ele permaneca no fundo da caixa e saiba que ali há comida; 2º comportamento alvo - Só oferecemos comida quando o Sniffy sobe nas paredes do fundo da caixa operante, assim para que ele entenda que é necessário ficar em pé na parede daquela área para que volte a ser recompensado; 3º comportamento alvo - Só oferecemos comida quando o Sniffy ficar em pé do lado ou na frente do dispenser de comida e se aproxima e interagem com a alavanca do dispenser.
Após ter passado por esses 3 comportamentos de aproximação suecssiva, o Sniffy começou a associar o ato de interagir com a alavanca e o recebimento do reforço da comida que seria uma recompensa. Assim conseguindo chegar a um novo comportamento complexo alvo, que é o ato de o Sniffy sempre que quiser ser alimentar, ele mesmo irá até a alavanca, aciona-lá e assim receberá seu reforço/recompensa.
3.3.2 – Experimento 2: Extinção operante
Usando o mesmo arquivo de modelagem ao dispenser do programa Sniffy the virtual rat Pro v2.0, vamos realizar uma extinção do comportamento do Sniffy de acionar a alavanca para se alimentar, ou seja, voltar esse comportamento ao níveloperante normal, apenas retirando o reforço da comida do contexto.
Para isso colocamos a configuração no menu de condionamento operante para que o dispenser ao ser acionado pelo Sniffy passe a não liberar comida, porém, ainda continue emitindo o som que antes foi associado à comida. Ou seja, deixamos de reforçar o comportamento operante aprendido, para que ele seja extino devido a diminuição da frequência dele acontecer pela falta de reforço.
Desse modo o Sniffy perde a associação do acionar a alavanca com a comida, assim, colocando em extinção o comportamento operante aprendido.
3.3.3 – Experimento 3: Extinção operante com punição positiva leve
Usando o mesmo arquivo de modelagem ao dispenser do programa Sniffy the virtual rat Pro v2.0, vamos realizar uma extinção do comportamento do Sniffy de acionar a alavanca para se alimentar, ou seja, voltar esse comportamento ao nível operante normal, dessa vez aplicando uma punição leve (choque leve) ao acionar apenas a primeira vez a alavanca, combinando com a retirado do reforço (comida).
Para isso foi preciso colocar a configuração no menu de condicionamento operante para que o dispenser não recompensasse com comida o Sniffy, mas continuasse emitindo o som que antes foi associado a comida e que houvesse uma punição leve de choque ao Sniffy quando acionar a alavanca pela primeira vez ao inicar o experimento de extinção.
Outro método que utilizamos foi de aplicar a punição leve de choque constante, ou seja, toda vez que o Sniffy fosse acionar a alavanca além de não receber o reforço (comida) ele seria punido com um choque leve.
3.3.4 – Experimento 4: Extinção operante com punição positiva forte
Usando o mesmo arquivo de modelagem ao dispenser do programa Sniffy the virtual rat Pro v2.0, vamos realizar uma extinção do comportamento do Sniffy de acionar a alavanca para se alimentar, ou seja, voltar esse comportamento ao nível operante normal, dessa vez aplicando uma punição forte (choque forte) ao acionar apenas a primeira vez a alavanca, combinando com a retirado do reforço (comida).
Para isso foi preciso colocar a configuração no menu de condicionamento operante para que o dispenser não recompensasse com comida o Sniffy, mas continuasse emitindo o som que antes foi associado a comida e que houvesse uma punição forte de choque ao Sniffy quando acionar a alavanca pela primeira vez ao inicar o experimento de extinção.
Outro método que utilizamos foi de aplicar a punição forte de choque constante, ou seja, toda vez que o Sniffy fosse acionar a alavanca além de não receber o reforço (comida) ele seria punido com um choque forte.
3.4 – Procedimento Específico
3.4.1 – Experimento 1: Modelagem ao dispenser
Dentro da caixa operante, seguimos o seguinte roteiro de comportamentos alvos que queriamos reforçar e qual seria o comportamento complexo alvo:
1º Comportamento Alvo: Reforçar o ato do Sniffy ir ao dispenser e comer, para que ele possa permanecer por mais tempo ao fundo da caixa operante afim de receber mais comida. Para isso, oferecemos comida a todo momento para que o Sniffy aprendá que ali há comida e associe o barulho do dispenser com a comida, aumentando a força de associação dos itens. Para esse comportamento reforçamos em torno de 300 a 350 vezes e levamos como consideração como concluido e finalizado esse estágio por conta do Sniffy responder rapidamente ao oferecimento da comida e permanecer por mais tempos ao fundo da caixa, próximo ao dispenser.
2º Comportamento Alvo: Reforçar o ato do Sniffy ficar em pé nas paredes do fundo da caixa operante. Esse comportamento é reforçado para que o Sniffy aprenda que ele precisa ficar em pé naquela parede para que fosse reforçado/recompensado. Neste comportamento reforçamos em torno de 250 a 300 vezes e levamos em consideração para conclusão dessa etapa o fato de o Sniffy estar permanecendo mais tempo ao fundo da caixa e seu comportamento de subir na parede do fundo da caixa fosse mais frequênte.
3º Comportamento Alvo: Reforçar o ato do Sniffy ficar em pé ao lado ou na frente do dispenser e interagir (cheirar ou mexer) com a alavanca do dispenser. Esse comportamento é reforçado para que o Sniffy entenda que é apenas sobre aquele lugar que irá ser recompensado seu comportamento e se ele interagir com a alavanca. Neste comportamento reforçamos em torno de mais 150 a 200 vezes e levamos em consideração o ato de o Sniffy começar a associar a alavanca ao recebimento de comida e começar a sozinho aciona-lá e se alimentar, assim levando ao nosso comportamento complexo alvo.
Comportamento Complexo Alvo Atingido: O Sniffy associo a alavanca com o recebimento de comida (recompensa/reforço), assim ele aprende a sempre que sentir fome irá até a alavanca e se aciona-lá irá receber comida, sem a necessidade de apresentarmos esse estímulo a ele mais.
3.4.2 – Experimento 2: Extinção operante
Usando o mesmo arquivo de modelagem ao dispenser do programa Sniffy the virtual rat Pro v2.0, vamos realizar uma extinção do comportamento do Sniffy de acionar a alavanca para se alimentar, ou seja, voltar esse comportamento ao nível operante normal, apenas retirando o reforço da comida do contexto.
Para isso devemos dentro do menu “Design Operant Conditioning Experiment” selecionar as opções “Extinction” (extinção) e deixar a opção “Mute Pellet Dispenser” marcada para que o dispenser continue imitando o som que foi associado a comida continue a acontecer mas que a recompensa reforçadora que é a comida não seja oferecida. Em “Recorded Behavior” selecionamos a opção “Bar Press”, que significa o comportamento que vamos medir. Desse modo, a hora que o Sniffy acionar a alavanca o som que ele associou a comida ainda seria emitido, mas a recompensa reforçadora que é a comida não iria acontecer, levando a extinção do comportamento operante.
3.4.3 - Experimento 3: Extinção operante com punição positiva leve
Usando o mesmo arquivo de modelagem ao dispenser do programa Sniffy the virtual rat Pro v2.0, vamos realizar uma extinção do comportamento do Sniffy de acionar a alavanca para se alimentar, ou seja, voltar esse comportamento ao nível operante normal, dessa vez aplicando uma punição leve (choque leve) ao acionar apenas a primeira vez a alavanca, combinando com a retirado do reforço (comida).
Para isso devemos dentro do menu “Design Operant Conditioning Experiment” selecionar as opções “Extinction” (extinção) e deixar a opção “Mute Pellet Dispenser” marcada para que o dispenser continue imitando o som que foi associado a comida continue a acontecer mas que a recompensa reforçadora que é a comida não seja oferecida; Em “Recorded Behavior” selecionamos a opção “Bar Press”, que significa o comportamento que vamos medir; Selecionamos também a opção “Punish Bar Press” para que no momento em que o Sniffy acionar a alavanca ele sofra uma punição positiva; Marcamos também a opção “First Press Only” que indica que apenas deverá ser punido com choque leve na primeira tentativa de acionar alavanca, posteriormente essa punição não acontecerá. No caso de querermos aplicar a punição de choque leve constante a cada acionamento da alavanca, devemos desmarcar a opção “First Press Only”.
3.4.4 – Experimento 4: Extinção operante com punição positiva forte
Usando o mesmo arquivo de modelagem ao dispenser do programa Sniffy the virtual rat Pro v2.0, vamos realizar uma extinção do comportamento do Sniffy de acionar a alavanca para se alimentar, ou seja, voltar esse comportamento ao nível operante normal, dessa vez aplicando uma punição forte (choque forte) ao acionar apenas a primeira vez a alavanca, combinando com a retirado do reforço (comida).
Para isso devemos dentro do menu “Design Operant Conditioning Experiment” selecionar as opções “Extinction” (extinção) e deixar a opção “Mute Pellet Dispenser” marcada para que o dispenser continue imitando o som que foi associado a comida continue a acontecer mas que a recompensa reforçadora que é a comida não seja oferecida; Em “Recorded Behavior” selecionamosa opção “Bar Press”, que significa o comportamento que vamos medir; Selecionamos também a opção “Punish Bar Press” para que no momento em que o Sniffy acionar a alavanca ele sofra uma punição positiva; Para que a punição seja de intensidade forte, marcamos a opção “High Punisehment”, nesta opção a intensidade do choque é mais forte; Marcamos também a opção “First Press Only” que indica que apenas deverá ser punido com choque forte na primeira tentativa de acionar alavanca, posteriormente essa punição não acontecerá. No caso de querermos aplicar a punição de choque forte constante a cada acionamento da alavanca, devemos desmarcar a opção “First Press Only”.
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4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Experimento 1: Modelagem ao dispenser
Foi possivel analiser durante o experimento, o gráfico mental “Operant Associations” sobre a associação do Sniffy com o estímulo do som ao ser oferecido comida (Sound Food), a associação do som ao acionar a alavanca e perceber que dela lhe foi oferecido comida (Bar Sound) e toda a força de associação dessa ação teve durante o experimento (Action Strength).
Primeiro que alguns dos comportamentos alvos de aproximação que fizemos despertam essa associação feita pelo Sniffy, é atráves dessa associação que a modelagem para o aprendizado dos novos comportamentos foi baseado. 
No nosso 1º comportamento alvo (associar o som com a comida e saber que no fundo da caixa operante é onde ele irá conseguir a recompensa) o Sniffy deselvolve a associação do som com a comida (“Sound Food” no gráfico), com isso, vimos que durante cada nova tentativa de modelagem o gráfico aumentava, chegando ao seu máximo apartir das 300 tentativas.
Neste momento do 1º comportamento alvo, o gráfico “Action Strength” não chega no seu máximo, mas há um aumento nessa força de associação devido ao novo aprendizado do som com a comida.
Já apartir do 2º e 3º comportamento alvo, o gráfico “Bar Sound” começa a ter um aumento, devido ao fato de forçarmos o Sniffy a mudar seu repertório de movimentos, mas limitado ao movimento de ficar em pé na parede do fundo da caixa em seu 2º comportamento alvo e ficar em pé no dispenser e interagir com a alavanca em seu 3º comportamento alvo. Desse modo, o Sniffy ao fim do 3º comportamento alvo já começa a ter uma maior interação com a alavanca do dispenser para a liberação da comida, assim, trazendo a associação da alavanca com o som, que predis a liberação da comida, que para ele neste momento é algo recompensador e reforçador. Apartir desse ponto o Sniffy desevolve o novo comportamento complexo alvo de conseguir apertar a barra sozinho para poder se alimentar, devido a essa associação previamente dita.
Neste ponto, os gráficos “Bar Sound” e “Action Stregth” já alcançaram seus máximos, provando que a associação foi feita com sucesso e a aprendizagem foi realizada corretamente.
Já neste gráfico de “Cumulative Record:1” temos a marcação de quantas vezes é reforçado a ação do Sniffy ao pressionar a alavancar do dispenser, são demonstradas pelas linhas inclinadas escuras. A linha pontilhada na vertical refere-se a uma marção de 5 minutos até aquele ponto, assim sucessivamente.
Percebe-se nesse gráfico, que quando o Sniffy é modelado e condicionado a aquele novo comportamento, a tendência é que aumente a frequência e a probabilidade de ele repetir esse comportamento devido a todos os reforços que foram oferecidos.
Experimento 2: Extinção operante
Foi possivel analiser durante o experimento, o gráfico mental “Operant Associations” que anteriormente serviu para analisarmos como estava sendo a associação do Sniffy em cada etapa da modelagem, mas nesta parte do Experimento 2, vamos utilizar para analisar como está sendo o processo de extinção desse comportamento e como está sendo diminuida essa associação das contingências atráves da remoção do reforço positivo.
 
 
Percebemos que quando retiramos o reforço (comida) ao acionar a alavanca do dispenser, o Sniffy tende a dissociar a alavanca com o som que é emitido ao ser apresentado o reforço que é a comida (gráfico “Bar Sound”). Desse modo, a associação do som com a comida ainda permanece, porém, o Sniffy aprende que a barra já não é um comportamento que será reforçado, assim diminuindo a frequência desse comportamento ocorrer no repertório. Mas a associação do som com a comida ainda permanece em seu repertório.
No gráfico acima, “Cumulative Record: 1”, podemos ver o gráfico das tentativas de acionamento da alavanca do dispenser feitas pelo Sniffy. Apartir do momento do gráfico “Extinction Bar Press (Muted)” é quando o reforço é retirado, desse modo, podemos analisar pelo gráfico que o Sniffy ao perceber que o reforço não aconteceu começou a variar seu comportamento, de modo a conseguir o reforço mas mantendo o comportamento de acionar a alavanca em busca do reforço. Também é percebe-se que a frequência em que o comportamento ocorre é muito grande, devido ao fato de que quando percebemos que um comportamento antes reforçado já não é mais reforçado, temos a tendência de háver um aumento grande na emição do comportamento de forma irregular afim de receber o reforço desejado. Somente após várias emições do comportamento sem o reforço, é que acontece a extinção e o comportamento volta ao seu nível operante normal.
Desse modo, conclui-se que a diferença do tempo para que acontece uma extinção entre um condicionamento respondente e condicionamento operante é muito grande. No condicionamento respondente é preciso mais tentativas de extinção. Já no condicionamento operante a exintinção é feita mais rápidamente, devido ao fato de que um comportamento que antes era reforçado e agora não mais é, tende a diminuir rapidamente sua frequência de ocorrer devido á falta desse reforço.
Experimento 3: Extinção operante com punição positiva leve
Foi possivel analiser durante o experimento, o gráfico mental “Operant Associations” que anteriormente serviu para analisarmos como estava sendo a associação do Sniffy em cada etapa da modelagem, mas nesta parte do Experimento 3, vamos utilizar para analisar como está sendo o processo de extinção desse comportamento e como está sendo diminuida essa associação das contingências atráves da remoção do reforço positivo e do acréscimo de uma punição leve na sua primeira tentativa de acionar a alavanca do dispenser e em outro momento, uma punição a todas tentativas em que for tentado acionar a alavanca do dispenser.
No gráfico “Operant Associations” percebemos que quando retiramos o reforço (comida) ao acionar a alavanca do dispenser, o Sniffy tende a dissociar a alavanca com o som que é emitido ao ser apresentado o reforço que é a comida (gráfico “Bar Sound”). Desse modo, a associação do som com a comida ainda permanece, porém, o Sniffy aprende que a barra já não é um comportamento que será reforçado, assim diminuindo a frequência desse comportamento ocorrer no repertório. Mas a associação do som com a comida ainda permanece em seu repertório. A punição leve sofreu uma habituação, por tanto, ela não foi suficiente para extinguir o comportamento operante apenas com a apresentação dela, devido ao fato que o reforço tem um valor maior para o Sniffy, assim compensando o choque leve incial, que acaba sendo habituado, até que não cause mais desconforto.
Já o gráfico “Cumulative Record: 1”, apartir do momento do gráfico “Extinction Bar Press (Muted)” é quando o reforço é retirado, ao analisar ele, é possível ver que após a primeira tentativa de acionar a alavanca o Sniffy demora uma tempo para que seja emitido novamente esse comportamento, porém ao perceber em um segunda tentativa de acionar alavancar em busca do reforço que a punição do choque leve não é mais presente, ele insiste em acionar a alavanca mais vezes mesmo não sendo reforçado, pois ele espera que o reforço alguma hora aconteça devido ao comportamentos anteriores terem sidos reforçados também. A punição neste caso não foi o suficiente por se tratar de uma punicão leve choque de intensidadeleve, assim, não trazendo um sentimento de ameaça grande ao acionar a alavanca.
Agora quando nós tratamos de um tentativa de punição leve que não seja apenas na primeira tentativa de acionamento da alavanca, mas sim, de uma punição leve constante, a cada nova tentativa de acionamento da alavanca, os gráficos mudam e nós mostram outros dados.
Diferente do primeiro gráfico, neste gráfico mental “Operant Associations”, analisamos que devido ao fato da punição ser constante, o Sniffy não obteve uma dissociação completa da contingência, devido ao fato de a punição ser constante a cada novo acionamento da alavanca, o Sniffy cria um sentimento de medo em acionar a alavanca. Desse modo a extinção até o nível operante desse comportamento, seria mais demorado, conforme mostraremos no gráfico de tentativas de comportamentos, logo abaixo.
No gráfico “Cumulative Record: 1”, após o momento do gráfico “Extinction Bar Press (Muted)” é quando o reforço é retirado, é possível analisar que conforme dito sobre o medo do Sniffy de acionar a alavanca novamente devido ao medo da punição choque de intensidade leve, ele continua imitando o comportamento com um pérido de latência entre cada nova tentativa. Por conta disso, a extinção completa até o nível operante do comportamento alvo irá ser mais demorada, mas é passível de acontecer, devido ao fato de a punição leve pode ser habituada pelo Sniffy, assim aumentando um pouco a probabilidade da emição do comportamento na busca do reforço, até que a extinção ocorra.
Experimento 4: Extinção operante com punição positiva forte 
Foi possivel analiser durante o experimento, o gráfico mental “Operant Associations” que anteriormente serviu para analisarmos como estava sendo a associação do Sniffy em cada etapa da modelagem, mas nesta parte do Experimento 4, vamos utilizar para analisar como está sendo o processo de extinção desse comportamento e como está sendo diminuida essa associação das contingências atráves da remoção do reforço positivo e do acréscimo de uma punição forte na sua primeira tentativa de acionar a alavanca do dispenser e em outro momento, uma punição a todas tentativas em que for tentado acionar a alavanca do dispenser.
Neste gráfico mental, “Operant Associations”, foi possível analisar que devido a apresentação da punição forte (choque de intensidade forte) na primeira tentativa de acionar a alavanca, o Sniffy não fez a dissociação da contigência, devido ao medo que a punição provoca ao individuo e ao fato de que o Sniffy não percebe que o reforço foi retirado completamente por conta do medo de continuar acionando a alavanca em busca do reforço. Desse modo, o comportamento continua no repertório do individuo, mas dentro deste contexto, ele sente medo de acionar a alavancar para tentar ser reforçado devido ao fato da punição forte que foi aprensetada. Os gráficos não dimiuem devido ao fato de que o Sniffy não entende que o reforço foi retirado ao acionar a alavanca por conta do medo da punição forte.
Podemos ver atráves do gráfico de comportamento “Cumulative Record:1” que devido ao fato da punição na primeira tentativa de acionar a alavanca ser forte, o Sniffy cria um medo dessa consequência, desse modo, ele repete o comportamento de acionar a alavanca mais poucas vezes, assim, deixando de imitar esse comportamento dentro do contexto. Ele ainda emite alguns comportamentos na busca de receber um reforço, mas devido ao fato da punição ser forte e causar desprazer, o individuo deixa de emitir esse comportamento devido ao fato do medo de acionar a alavanca e receber uma punição.
Agora quando nós tratamos de um tentativa de punição forte que não seja apenas na primeira tentativa de acionamento da alavanca, mas sim, de uma punição forte constante, a cada nova tentativa de acionamento da alavanca, os gráficos mudam e nós mostram outros dados.
No gráfico “Operant Associations”, analisamos que devido ao fato de a punição forte ser emitida a todo comportamento de acionar a alavanca do dispenser, o Sniffy não tem a dissociação da contingência do comportamento operante devido a não perceber que o reforço foi retirado do contexto por conta do medo de acionar alavanca e receber uma punição, desse modo os gráficos não diminuem por esse fato. O comportamento ainda existe no repertório do individuo, só não é emitido mais dentro desse contexto devido ao fato do medo da receber uma punição forte ao acionar a alavanca.
No gráfico de comportamentos “Cumulative Record:1” é possível ver como a intensidade da punição é forte ao nível que o Sniffy não emita uma tentativa de acionar a alavanca por muito tempo de intervalo. Isso acontece devido ao fato de que a punição forte causa um nível de alerta e medo no Sniffy que nem mesmo uma recompensa/reforço que antes era oferecido a ele ao acionar a alavanca é equivalente ao sentimento de desprazer e dor que a punição forte cause no organismo.
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5. CONCLUSÃO
Apartir de observações em programa de computador chamado Sniffy the virtual rat Pro v2.0, que simula o mesmo comportamento do organismo do rato, sabendo que o comportamento do organismo do rato simula a de nós humanos, o experimento com ratos virtuais se torna fácil a observação, além do manejo mais fácil e o custo da manutenção (hospedagem, alimentação e trato) o que se torna tudo acessível para todos os universitários.
Diante desse experimento foi possível perceber como acontece a associação na modelagem, atráves dos comportamentos mais simples e com aproximação ao comportamento alvo desejado, como devemos prestar atenção no individuo que queremos moldar e termos um roteiro pré definido para que conseguissemos caminhar com a modelagem. O fato de fazer com que um rato aprenda um novo comportamento complexo abre as portas para muitos outros experimentos serem realizados, com isso aprendemos o como um reforço consegue ser influenciador no comportamento das pessoas, as consequências são o que moldam o comportamento humano. Os fatores que influênciam uma extinção operante, quais são os tipos de punições e reforços, suas diferenças e em quais condições são usadas.
Desse modo aprendemos diante da prática a replicar, indentificar e transmitir esses experimentos e conhecimentos teóricos atráves da interação com o programa de condicionamento, o que implica em um conhecimento melhor dos contéudos ministrados nas aulas.
6. REFERÊNCIAS
MOREIRA, M. B. & MEDEIROS, C. A. Princípios básicos de análise do comportamento. 1º. Artmed, 2007
BAUM, William M. O que é behaviorismo?. In: BAUM, William M. Compreender o Behaviorismo: comportamento, cultura e evolução. 2º. Artmed 2006. 
Aulas ministradas pela docente Dra. Nayanne Beckmann Bosaipo, pela matéria Análise Experimental do Comportamento (AEC) do curso de graduação em Psicologia, no Centro Universitário Estácio Ribeirão Preto, em Agosto a Novembro de 2017.
Aulas ministradas pelo docente Dra. Vinícius Ferreira Borges, pela matéria Teorias e Sistemas Psicológicos 1: Behaviorismo (TSP1) do curso de graduação em Psicologia, no Centro Universitário Estácio Ribeirão Preto, em Fevereiro a Junho
REDE PSI, Condicionamento Operante. Disponível em: <http://www.redepsi.com.br/2008/02/19/condicionamento-operante/> Acesso em: 01 de Novembro de 2017 19:54
PSICOATIVO, Extinção na Psicologia Comportamental. Disponível em: <http://psicoativo.com/2016/11/extincao-psicologia.html> Acesso em: 04 de Novembro de 2017 17:29

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