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Aula 05 Rotinas e as Boas Práticas no Serviço de Imunização

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Introdução: Boas Práticas e a 
Qualidade no Serviço
• O objetivo de realizar uma administração 
correta de vacina é assegurar que a mesma 
atinja uma imunidade máxima com o mínimo 
de dano possível.
• Para administrar vacinas requer habilidade e 
conhecimento de farmacologia, anatomia, 
fisiologia, microbiologia e ética por parte do 
profissional de enfermagem que está 
realizando o procedimento.
INTRODUÇÃO
• Além da técnica de aplicação devem ser 
observado os seguintes aspectos:
• O atendimento e atenção ao indivíduo e 
família;
• A orientação deve ser sempre objetiva e 
concisa e desprovida de informações 
supérflua;
• O ambiente deve ser acolhedor e inspirar 
confiança;
BOAS PRÁTICAS NA 
ADMINISTRAÇÃO DE VACINAS
• Considera-se injeção segura de vacina aquela 
que:
• Não causa danos aos vacinados
• Não expõem os vacinados a qualquer risco 
evitável
• Não resulta e resíduos que seja perigosos aos 
profissionais, outras pessoas e ao ambiente
HIGIENE DAS MÃOS
• A higiene das mãos é realizada antes e 
depois:
• Da administração de cada vacina;
• Do manuseio dos materiais e das vacinas;
• De qualquer atividade executada na sala de 
vacina.
HIGIENE DAS MÃOS
• Lavagem das mãos ou desinfecção com álcool 
glicerinado a 70%:
• Quando as mãos estiverem visivelmente sujas 
ou contaminadas, lave-as com sabão comum 
ou antibacteriano e água corrente, enxugando-
as depois com toalhas de papel de uso único;
• Quando as mãos parecem limpas, limpe-as 
com um produto de antissepsia baseado em 
álcool a 70%.
USO DE LUVAS
• De acordo com as normas e recomendações 
internacionais atuais e do Ministério da Saúde do 
Brasil, o uso de luvas não é necessário, a não ser 
que o profissional de saúde tenha lesões abertas 
nas mãos ou entrará em contato com líquidos 
potencialmente infecciosos.
• Lembre-se que o uso de luvas, quando indicado, 
não substitui a higiene das mãos com a lavagem 
com sabão comum ou antissepsia com álcool 
glicerinado a 70%.
USO DE LUVAS
• Aspectos a serem destacados:
• A alergia ao latex natural é uma condição grave e 
potencialmente mortal que atinge de 8 a 12% dos 
usuários regulares das luvas de borracha natural. 
Portanto os profissionais de saúde e pacientes 
com alergia ao látex natural devem usar luvas de 
material sintético;
• As luvas não protegem contra picadas de 
agulhas ou outras lesões consequentes a 
perfurocortantes, esses materiais devem ser 
manuseados com extremo cuidado.
USO DE LUVAS
• Indicações:
• Quando há probabilidade de entrar em contato direto 
com sangue ou outros materiais potencialmente 
contagiosos de um paciente. Ex: líquidos corporais, 
substâncias corporais úmidas e salivas;
• Quando fizer venopunção ou injeções de acesso 
venoso, devido a possibilidade de exposição a sangue 
no sítio da punção;
• Se a pele do profissional de saúde não estiver intacta;
• Se a pele do paciente não estiver intacta.
USO DE LUVAS
• Não há indicação:
• Para injeções intradermica, subcutânea e 
intramusculares;
• Se a pele do profissional estiver intacta;
• Se pele do paciente estiver intacta.
USO DE ANTISSÉPTICO
• As recomendações atuais do Ministério da Saúde 
e da Organização de Saúde e de alguns países , 
são de que a antissepsia da pele antes da 
administração de vacinas não é necessário. O 
preparo local de aplicação pode ser limpo com 
água e sabão se houver sujeira perceptível.
PROCEDIMENTOS BÁSICOS
• A vacinação não se limita somente ao ato de 
aplicar a vacina, pois ela consiste em rotinas 
antes, durante e após o momento da vacinação. 
Portanto é de fundamental importância 
estabelecer uma série de procedimentos num 
serviço de imunização, para que se possa 
diminuir eventuais erros e falhas, proporcionando 
aos profissionais de enfermagem uma prática 
segura e efetiva na utilização de vacinas.
PROCEDIMENTOS BÁSICOS
• Antes da vacinação o profissional de saúde deve:
• Orientar sobre os possíveis eventos adversos
• Responder a todos os questionamentos do 
paciente e acompanhante
• Consultar a situação vacinal do paciente:
• Já vacinou (COM COMPROVAÇÃO) - dar 
continuidade ao esquema de vacinação;
• Nunca vacinou (OU SEM COMPROVANTE 
VACINAL) - iniciar o esquema de vacinação.
PROCEDIMENTOS BÁSICOS
• Preencher todos os documentos referentes a 
administração de vacinas.
• De acordo com o Centers Disease of Control 
(CDC), as boas práticas para administração de 
vacinas exigem, primeiramente, que a equipe 
esteja preparada para administrar corretamente 
ou seja que esta equipe esteja treinada 
adequadamente.
PROCEDIMENTOS BÁSICOS
• Segundo as orientações de “Boas Práticas para 
Administração de Vacinas” do CDC, deve-se 
seguir os CERTOS da administração dos 
imunobiológicos:
• Paciente certo
• Vacina certa
• Momento certo
• Preparo e administração certos
• Registro e orientações certos.
PROCEDIMENTOS BÁSICOS
• PACIENTE CERTO
• O paciente deve ser confirmado antes da 
aplicação da vacina: Qual o nome do paciente?
• O paciente recebeu vacinação com outro nome? 
Ex: crianças que tinha outro nome antes do 
registro ou RN registrado com o nome da mãe.
• Qual a data de nascimento do paciente?
PROCEDIMENTOS BÁSICOS
• PACIENTE CERTO
• A idade está de acordo com as idades 
recomendadas?
• O paciente recebeu alguma outra vacina ou 
injeção em outra clínica, posto de saúde ou 
qualquer unidade de saúde recentemente?
• O registro com histórico vacinal está disponível?
PROCEDIMENTOS BÁSICOS
• PACIENTE CERTO
• O paciente foi questionada sobre reações 
anteriores a outras vacinas ou em relações 
alérgicas medicamentosas ou alimentar?
• A paciente está grávida?
• A paciente apresenta doença aguda ou alguma 
contraindicação à(s) vacina (s) vai (ão) ser 
adiministrada(s)?
PROCEDIMENTOS BÁSICOS
• VACINA CERTA
• Verificar a vacina pelo menos três vezes antes da 
aplicação e ter certeza de sua indicação;
• Conferir a vacina a ser aplicada com a pessoa 
que irá receber
PROCEDIMENTOS BÁSICOS
• VACINA CERTA
• Certificar que a vacina está sendo reconstituída 
com o diluente certo;
• Certificar a validade da vacina, observando com 
atenção. Ex: a validade 16/08/12 é diferente de 
08/12.
PROCEDIMENTOS BÁSICOS
• MOMENTO CERTO
• Conferir a idade e se está de 
a c o r d o c o m a s i d a d e s 
m í n i m a s e m á x i m a s 
recomendadas;
• Conferir intervalo correto 
entre as doses e intervalos 
mínimos recomendados.
PROCEDIMENTOS BÁSICOS
• DOSE CERTA
• Conferir a vacina, a idade, dose e volume. Ex: 
hepatite b até 19 anos 0,5ml, maior de 19 anos 
1ml, renais crônicos dose dobrada;
• Conferir a quantidade da vacina aspirada, quando 
do uso de frascos multidose ou quando em 
frascos monodose o conteúdo é maior que o 
volume a ser aplicado.
PROCEDIMENTOS BÁSICOS
• PREPARO E ADMINISTRAÇÃO CERTOS
• Mostrar ao paciente a caixa ou o frasco da vacina e 
indicar o número do lote e a validade;
• Vacinar o paciente adolescente e adulto sempre 
sentados;
• Certificar que o local escolhido para aplicação é o 
adequado, de acordo com a idade do paciente e 
vacina a ser aplicada.
PROCEDIMENTOS BÁSICOS
• PREPARO E ADMINISTRAÇÃO CERTOS
• Escolher a agulha correta para a aplicação de 
acordo com a vacina, via de administração, idade 
do paciente e espessura do subcutâneo;
• Observar o paciente por 15 minutos após a 
vacinação. Em caso de sincope o paciente deve 
ser observado até que os sintomas desapareçam;
• Não deixar uma agulha conectada em um frasco 
de multidose para aspiração das doses;
PROCEDIMENTOS BÁSICOS
• PREPARO E ADMINISTRAÇÃO CERTOS
• Não aspirar previamente vacinas que serão 
aplicadas;
• Não transferir diluente ou vacina de uma seringa 
para outra;• Não aspirar parte de doses de dois fracos 
diferentes para completar uma única dose.
PROCEDIMENTOS BÁSICOS
• REGISTRO E ORIENTAÇÕES CERTOS
• Orientar sobre a vacina que irá receber e seu 
esquema (doses e reforços);
• Orientar sobre os possíveis eventos adversos;
• Responder a todos os questionamentos do 
paciente ou acompanhante;
• Orientar sobre o retorno e a importância das 
doses/ou reforços subsequentes;
PROCEDIMENTOS BÁSICOS
• REGISTRO E ORIENTAÇÕES CERTOS
• Registrar a data da administração da vacina;
• Registrar lote da vacina;
• Registrar o fabricante da vacina;
• Registrar o nome e número de registro do 
conselho profissional que vacinou;
• Aceitar somente dados registrados e não os 
relatados.
PREPARO DE VACINAS - 
RECONSTITUIÇÃO
• Os imunobiológicos podem ser apresentados na 
forma líquida ou liofilizados estes últimos devem 
ser reconstituídos.
• RECONSTITUIÇÃO:
• Inspecionar e observar o aspecto da vacina, 
diluente, antes da reconstituição;
• Verificar se o diluente corresponde à vacina a ser 
reconstituída;
PREPARO DE VACINAS - 
RECONSTITUÍÇÃO
• RECONSTITUIÇÃO:
• Aspirar todo o diluente
• Injetar lentamente no frasco com a vacina 
liofilizada;
• Homogeneizar a solução fazendo movimentos 
rotativos lentos e suaves, sem criar espuma
PREPARO DE VACINAS - 
RECONSTITUÍÇÃO
• RECONSTITUIÇÃO:
• Homogeneizar a solução fazendo movimentos 
rotativos lentos e suaves, sem criar espuma;
• Observar o aspecto da vac ina após a 
reconstituição;
• Rotular o frasco da vacina após a diluição com 
data e hora da reconstituição;
PREPARO DE VACINAS - 
RECONSTITUÍÇÃO
• RECONSTITUIÇÃO:
• Respeitar a validade da vacina após 
reconstituição.
ATENÇÃO:
• A homogeneização deve ser feita em todas as 
vacinas, antes de aspirar para ser aplicada sejam 
na forma líquida, liofilizada ou em seringas 
preenchidas.
VIA, LOCAL E TÉCNICA DE ADMINISTRAÇÃO
VIA MÉTODO OU 
LOCAL DE 
APLICAÇÃO
TAMANHO DA 
AGULHA
VACINAS
Intradérmica Tradicional 13x3,8, 13x4,0 ou 
13x4,5
BCG, raiva
Microinjeção 1,5 Influenza
Subcutânea 13x4,0; 13x4,5 VTV, Varicela, 
VTV+varicela, 
Meningo²³
Intramuscular Vasto lateral 16x5,0; 20x5,5; 
25x6,0; 27x7,0
Hepatite A e B; 
Influenza, 
Pentavalente; 
DTP; 
Pneumocócica; 
Meningocócica; 
VIP;dT; dTpa; 
DTPa, HPV 
Deltoide 16x5,0; 25x7,0; 
25x6,0; 30x7,0
Via oral Rotavirus; VOP, 
Cólera atenuada e 
inativa; Febre 
tifoide atenuada
VIA, LOCAL E TÉCNICA DE 
ADMINISTRAÇÃO
• VIA ORAL
• Administrar a vacina com a criança no colo dos 
pais, na posição de amamentação;
• Colocar a ponta do aplicador na boca da criança 
direcionada para a face interna da bochecha;
• Aplicar lentamente até que todo o frasco seja 
esvaziado;
.
VIA, LOCAL E TÉCNICA DE 
ADMINISTRAÇÃO
• VIA ORAL
• Não repetir a dose, caso a criança cuspa ou 
regurgite, essa dose é sempre considerada 
válida;
• No caso da vacina poliomielite atenuada não 
tocar o frasco na boca da criança e a dose é 
somente 2 gotas.
VIA, LOCAL E TÉCNICA DE 
ADMINISTRAÇÃO
• VIA INTRADERMICA (ID)
• A via intradérmica é classicamente empregada 
para as vacinas BCG;
• No Brasil o local padronizado é a inserção do 
deltoide no braço direito;
• Utilizar seringa específica
 para BCG;
VIA, LOCAL E TÉCNICA DE 
ADMINISTRAÇÃO
• VIA INTRADERMICA (ID)
• Ajustar a agulha ao corpo da seringa;
• Homogeneizar a solução e aspirar;
• Aspirar 0,1ml da vacina correspondente a uma 
dose;
VIA, LOCAL E TÉCNICA DE 
ADMINISTRAÇÃO
• VIA INTRADERMICA (ID)
• Colocar o cliente em posição que permita a 
exposição adequada do braço direito;
• Firmar o braço direito do cliente com uma da 
mãos, distendendo delicadamente a pele da 
região deltoideana entre o polegar e o indicador.
VIA, LOCAL E TÉCNICA DE 
ADMINISTRAÇÃO
• VIA INTRADERMICA (ID)
• Introduzir o a ponta da agulha, com o bisel 
voltado para cima, na inserção inferior do 
músculo deltóide, observando que a seringa 
fique paralela à pele e no mesmo sentido do 
braço;
• Para maior firmeza, fixar o canhão da agulha com 
o polegar, para evitar que o bisel saia da sua 
posição;
VIA, LOCAL E TÉCNICA DE 
ADMINISTRAÇÃO
• VIA INTRADERMICA (ID)
• Injetar 0,1ml de BCG-ID lentamente;
• O b s e r v a r a f o r m a ç ã o d e u m a p á p u l a 
esbranquiçada, aguardar cerca de 10 segundos 
antes da retirada da agulha;
• Retirar o polegar do canhão e puxar a seringa 
com agulha;
VIA, LOCAL E TÉCNICA DE 
ADMINISTRAÇÃO
• VIA INTRADERMICA (ID)
• Orientar sobre as reações esperadas;
• Orientar para que não coloque pomadas ou 
cremes e que não faça compressas frias ou 
quentes.
VIA, LOCAL E TÉCNICA DE 
ADMINISTRAÇÃO
• VIA SUBCUTÂNEA (SC)
• É geralmente empregada para as vacinas de vírus 
atenuado;
• Tradicionalmente, por padronização e facilidade 
de aplicação, as vacinas de uso subcutâneo são 
aplicadas na região posterior do braço (tríceps);
• Realizar uma prega no subcutânea utilizando 
apenas dois dedos evitando o levantamento da 
fáscia muscular;
VIA, LOCAL E TÉCNICA DE 
ADMINISTRAÇÃO
• VIA SUBCUTÂNEA (SC)
• Introduzir a agulha com rapidez e firmeza;
• Administrar a solução lentamente;
• Retirar a seringa com agulha em movimento 
único e firme;
VIA, LOCAL E TÉCNICA DE 
ADMINISTRAÇÃO
• VIA SUBCUTÂNEA (SC)
• Fazer pressão com algodão seco para evitar 
sangramento;
• Não se recomenda aspirar nem massagear o 
local após injeção SC.
VIA, LOCAL E TÉCNICA DE 
ADMINISTRAÇÃO
• VIA INTRAMUSCULAR (IM)
• A região glútea é contraindicada baseada no princípio 
de risco de lesão do nervo ciático e por ser constituída 
essencialmente de tecido adiposo interferindo na 
absorção das vacinas IM e consequentemente 
diminuindo a resposta imunológica;
• Os locais selecionados devem estar distante dos 
grandes vasos sanguíneos e nervos sendo os locais 
mais usados o músculo vasto lateral da coxa e deltoide 
e região ventroglútea (pouca utilizada no Brasil)
VIA, LOCAL E TÉCNICA DE 
ADMINISTRAÇÃO
• VIA INTRAMUSCULAR (IM)
• Técnica de aplicação em Z;
• O tamanho da agulha deve ser de acordo com a 
espessura da camada subcutânea e a distância 
entre a pele e as estruturas ósseas subjacentes, 
portanto a idade do indivíduo deve ser 
considerada. De modo geral , no vasto lateral 
utilizam-se agulhas de 16mm, 20mm ou 25 mm, 
no deltoide de 16 a 32mm;
VIA, LOCAL E TÉCNICA DE 
ADMINISTRAÇÃO
• VIA INTRAMUSCULAR (IM)
• Posicionamento do indivíduo (vasto lateral);
• Dobrar o joelho levemente para promover o 
relaxamento do músculo;
• Colocar os lactentes e crianças no colo do 
responsável, pois assim relaxa melhor ;
VIA, LOCAL E TÉCNICA DE 
ADMINISTRAÇÃO
• VIA INTRAMUSCULAR (IM)
• Posicionamento do indivíduo (deltoide);
• Evitar roupas apertadas acima do local da 
aplicação, deixando o membro exposto;
• Rebaixar o ombro e realizar flexão do braço para 
poder relaxá-lo;
VIA, LOCAL E TÉCNICA DE 
ADMINISTRAÇÃO
• VIA INTRAMUSCULAR (IM)
• Sentar as crianças mais velhas no colo dos pais , 
abraçando-os peito com peito, os pais devem 
segurar o antebraço, ficando assim relaxado, 
mais confortável e seguro.
VIA, LOCAL E TÉCNICA DE 
ADMINISTRAÇÃO
• VIA INTRAMUSCULAR (IM)
• Administração intramuscular:
• Realizar higiene das mãos;
• Escolher a agulha de acordo com a idade da 
paciente e espessura do subcutâneo e região 
muscular;
• Escolher a região muscular de acordo com a idade 
do paciente e conforme a indicação do fabricante;
• Realizar técnica em Z;
VIA, LOCAL E TÉCNICA DE 
ADMINISTRAÇÃO
• VIA INTRAMUSCULAR (IM)
• Administração intramuscular:
• Introduzir a agulha preferencialmente em ângulo 
de 90° de modo suave;• Aspirar;
• Injeta a solução lentamente, cerca de 05 segundos 
a cada 0,5ml;
• Retirar a agulha com um movimento suave e firme, 
aplicando um leve pressão com algodão seco;
VIA, LOCAL E TÉCNICA DE 
ADMINISTRAÇÃO
• VIA INTRAMUSCULAR (IM)
• Observar o vacinado;
• Descartar os materiais adequadamente;
• Realizar Higiene das mãos.
VIA, LOCAL E TÉCNICA DE 
ADMINISTRAÇÃO
• VIA INTRAMUSCULAR (IM)
ATENÇÃO!
• Quando houver necessidade de administração 
mais de uma vacina simultaneamente, prefere-se 
aplicar cada uma em diferente local anatômico. 
Se não for possível, então o vasto lateral ou o 
deltoide em adultos podem ser usados porém as 
duas injeções devem ser adequadamente 
separadas cerca de 2,5 a 5,0 cm
REDUZINDO A DOR E A ANSIEDADE 
NA VACINAÇÃO
• Fatores determinantes do medo de vacina:
• Ver outras pessoas receber injeção;
• Ver preparar a injeção;
• Cheiro na sala, experiência negativa anterior;
• Ouvir conversa sobre injeção;
• Tamanho da agulha;
• Medo da dor;
• História de sincope
 após injeção.
REDUZINDO A DOR E A ANSIEDADE 
NA VACINAÇÃO
• Diminuindo a ansiedade:
• Vacinar em local individual;
• Preparar a vacina longe do 
paciente;
• Ambiente agradável;
• Inspirar confiança;
• Estar atento aos fatores 
predisponentes ( fobias de 
agulhas e injeções, idade) e 
manifestações de pré-sincope 
(ansiedade, sudorese);
REDUZINDO A DOR E A ANSIEDADE 
NA VACINAÇÃO
• Diminuindo a ansiedade
• Os profissionais de saúde 
d e v e m a d o t a r u m a 
abordagem calma, atenciosa 
e simpática;
• Orientar os pais, pois as 
v e z e s o s m e s m o s 
transmitem ansiedade para a 
criança portanto os mesmos 
devem distrair os filhos 
(sem mentiras).
REDUZINDO A DOR E A ANSIEDADE NA 
VACINAÇÃO
• Medidas para redução da dor:
• Administrar solução de glicose ou sacarose, 12% 
ou 50% através da instilação com uma seringa 
diretamente à boca logo antes do procedimento em 
neonatos e bebês até seis meses;
• Amamentação;
• Ordem de aplicação → quando mais de uma vacina 
for aplicada no mesmo dia as vacinas mais 
dolorosas devem ser administradas por último.
REDUZINDO A DOR E A ANSIEDADE 
NA VACINAÇÃO
• Métodos tópicos para diminuição da dor:
• Creme de lidocaína/prilocaína 5%;
• Sprays Vapocoolant;
• Aplicação local de frio.
REFERÊNCIA: NOTAS TÉCNICA 
do MS.

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