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Aula 5 - Psicologia Aplicada Ao Direito - Estácio

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PSICOLOGIA APLICADA AO DIREITO
PROF.ª. STELLA ARANHA
Aula 5: FAMÍLIA
PSICOLOGIA APLICADA AO DIREITO
AULA 05
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FAMÍLIA
PSICOLOGIA APLICADA AO DIREITO
AULA 05
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ESCOLHA DO PARCEIRO (A)
Atenção – para perceber elementos específicos de interesse na aparência ou comportamento de certa pessoa;
Desatenção “seletiva” – para elementos do caráter desta pessoa e do relacionamento com essa pessoa que podem tornar a relação problemática no futuro.
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AULA 05
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Aspectos históricos da vida pessoal – são os valores e funções transmitidas pelos mitos familiares e as histórias das famílias de origem e suas formas de enfrentar os processos de união e separação dos seus membros.
Fases iniciais da construção do vínculo – cada parceiro é o principal meio de transmissão e elaboração dos valores familiares ( podem ser problemas resolvidos ou não, de perdas, separações, abandonos, etc. ) .Quanto menos elementos conflitantes, mais “livre” de valores pré – estabelecidos será a escolha. 
AULA 4
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DINÂMICA DA CONJUGALIDADE
Duas individualidades – uma conjugalidade
Casal = dois desejos, duas inserções no mundo , duas percepções de mundo; duas histórias de vida ; duas identidades.
Dois parceiros e seu modelo único – IDENTIDADE CONJUGAL (zona comum de interação )
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IDEAIS CONTEMPORÂNEOS DA
 CONJUGALIDADE
Constituição e manutenção da conjugalidade contemporânea–individualismo;
Autonomia e Satisfação de cada parceiro;
Forças paradoxais – ideais individualistas e necessidade de viver a conjugalidade; 
Conjugalidade = realidade comum , desejos e projetos a dois.
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SEPARAÇÃO
A separação é um fenômeno complexo, pluridimensional, individual.
Demanda maior no Brasil – feminina (70%)
AULA 4
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Situação dolorosa e estressante;
Sentença de morte recíproca;
Sentimento de fracasso e impotência e perda;
Luto a ser elaborado – capacidade para ficar só – possibilidade de ficar consigo ou incapacidade para tolerar a indiferença que leva ao isolamento ou a busca compulsiva de companhia.
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REAÇÕES MAIS COMUNS DOS FILHOS
À SEPARAÇÃO
Raiva
Medo
Tristeza
Culpa
OBS 1 : Conflito maior nos filhos – conflito de lealdade
OBS 2: possibilidade de um dos genitores estar causando SAP
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Famílias separadas ou do recasamento ou reconstituídas são disfuncionais ? 
	Competência da família – está na qualidade das relações estabelecidas entre seus membros
RECASAMENTO
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DIACRÔNICA – os fenômenos familiares são estudados do ponto de vista de sua evolução no tempo.
SINCRÔNICA – os fenômenos familiares são considerados em determinado momento da história. 
FORMAS DE ESTUDAR A FAMÍLIA
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Definição – “núcleo de pessoas que convivem em determinado lugar, durante um lapso de tempo mais ou menos longo e que se acham unidas (ou não) por laços consangüíneos . Este núcleo , por seu turno , se acha relacionado com a sociedade, que lhe impõe uma cultura e ideologia particulares, bem como recebe dele influências específicas”.
 Enrique Pichon-Rivière
FAMÍLIA
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FUNÇÕES DA FAMÍLIA
PARENTALIDADE
MATERNIDADE
PATERNIDADE
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Estrutura social básica
Entrejogo diferenciado de papéis
Convivência por tempo prolongado
Interrelação recíproca com a cultura e sociedade
Meio de desenvolvimento da cultura humana
CARACTERÍSTICAS DE QUALQUER
 FAMÍLIA
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 Defesa da vida : 
Cuidado físico;
Relações familiares;
Atividade produtiva e recreativa;
Relações sociais;
OBJETIVO PRIMORDIAL DA FAMÍLIA
Inserção profissional;
Relações sentimentais;
Ensina como formar e consolidar 
 uma nova família.
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A função social da Família não se esgota na sua obra procriativa e educativa, mas deve exprimir-se, ainda, sob forma de intervenção política, diligenciando para que as leis e as instituições do Estado não só ofendam, mas sustentem e defendam positivamente os seus direitos e deveres. Em tal sentido, a família deve crescer na consciência de ser protagonista da chamada política familiar e assumir a responsabilidade de transformar a sociedade. 
FUNÇÃO SOCIAL DA FAMÍLIA
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Direito de família – características singulares, tradições históricas e crenças religiosas de um povo refletem diretamente no sistema que o Direito de família adota.
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24 de janeiro de 1890 – Rui Barbosa –lei de regulamentação do casamento civil; aboliu a jurisdição eclesiástica; único casamento válido ,aquele perante as autoridades civis.
Código Civil brasileiro de 1916 – família – união legalmente constituída pela via do casamento civil.
1962 – Estatuto da mulher casada – esposa , colaboradora do marido , com grau de capacidade jurídica plena.
Lei 6515- 26 de dezembro de 1977 – Lei do Divórcio – dissolução da sociedade conjugal e do casamento, substituindo a palavra desquite pela separação judicial.
Constituição de 1988 – art.226- entidade familiar – união estável entre o homem e a mulher
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 Tradicional conceito de família patriarcal, formado pela presença do pai, da mãe e dos filhos vem, paulatinamente, cedendo espaço a um novo conceito de estruturação familiar, baseada sobretudo em vínculos de afetividade, sendo cada vez menos formalista
NOVAS FAMÍLIAS BRASILEIRAS
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Desembargadora, Maria Berenice Dias, em seu Manual de Direito das Famílias - existência além da família tradicional, sacramentada pelo matrimônio, a existência de outros tipos de família, as quais, de forma muito apropriada, denomina como: informal, monoparental, anaparental, eudemonista e homoafetiva.
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Família tradicional – institucionalizada pelo matrimônio
Família informal - liga-se à idéia daquela família constituída sem a formalidade do casamento civil. Ganha expressivo relevo as uniões estáveis, consideradas aquela relação entre o homem e a mulher, sem o vínculo matrimonial, pois a Constituição Federal vigente, no art. 226 § 3º, erigiu-a à categoria de entidade familiar.
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Família monoparental - aquela constituída por qualquer dos pais e seus descendentes, conforme dispõe o art. 226 § 4º da Magna Carta. É unida pelos laços sangüíneos entre pais e filhos, pautados pelo amor e afinidade de uns em relação aos outros.
Família Anaparental - é a relação que possui vínculo de parentesco, mas não possui vínculo de ascendência e descendência. É a hipótese de dois irmãos que vivam juntos.
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Família Eudemonista – é aquela em que as pessoas estão ligadas entre si por vínculos de amor e de amizade, em que o respeito e a solidariedade são as pedras angulares que norteiam tais relações. 
Família Homoafetiva - é aquela decorrente da união de pessoas do mesmo sexo, as quais se unem para a constituição de um vínculo familiar. Ao legislador não compete fazer juízo valorativo a respeito destas Uniões, em atenção ao princípio da dignidade da pessoa humana, devendo disciplinar estas “relações jurídicas de afeto” e suas conseqüências no mundo jurídico.
Família unipessoal - é a composta por apenas uma pessoa. Por exemplo, pessoas solteiras , separadas ou viúvas.
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PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS DO
 DIREITO DE
FAMÍLIA
RESPEITO À DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA
PRINCÍPIO DA IGUALDADE
SOLIDARIEDADE COMO PRECEITO BÁSICO DE CONVIVÊNCIA
AFETO INSCRITO NA INTEGRAÇÃO DA COMUNIDADE FAMILIAR
PROTEÇÃO DO ESTADO À FAMÍLIA
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AS PESSOAS ENTRAM NAS NOSSAS VIDAS POR ACASO,
 MAS NÃO É POR ACASO QUE ELAS PERMANECEM
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Essa atenção ou esta atração é gerada pelo princípio do reforço. Sentimo-nos atraídos por aqueles que nos reforçam. Esse reforço pode ser exemplificado : atenção que a pessoa dá a outra; afeto, beleza, segurança, concordância com nossas idéias e valores, um simples olhar, uma palavra , um sorriso. São estes aspectos reforçadores que nos fazem muitas vezes não percebermos estes elementos da pessoa ou do relacionamento com esta pessoa que podem acarretar problemas futuros na relação. O que vai ser caracterizado como reforço numa relação tem ligação com as necessidades, experiências e expectativas de cada pessoa.
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Eudemonista é considerada a família decorrente da convivência entre pessoas por laços afetivos e solidariedade mútua, como é o caso de amigos que vivem juntos no mesmo lar, rateando despesas, compartilhando alegrias e tristezas, como se irmãos fossem, razão por que os juristas entendem por bem considerá-los como formadores de mais um núcleo familiar. 
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