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* Distúrbios circulatórios: Embolia, Choque e Infarto Érika de Abreu Costa Brito Disciplina de Processos Patológicos Gerais UFS * EMBOLIA Transporte de fragmentos pela corrente sangüínea: Trombos, gordura, gases, corpos estranhos, líquido amniótico Tromboembolismo :êmbolos de fragmentos de trombos UFS * /www.healthylivingonline.com UFS * Embolia Tromboembolismo pulmonar: Mais comum 95%: fragmentos de trombos venosos do M.I. Diâmetro veia pulmonar ≈ M.I UFS * Embolia Tromboembolismo pulmonar: Grandes êmbolos: Veia femoral → êmbolo em sela (oclusão de ↑60% da circulação pulmonar) → morte súbita Médios: Hemorragia ou Infarto pulmonar (em I.C.E.) Pequenos: silenciosos (60 a 80%) ou hipertensão pulmonar e I.C.D. (repetitivos) UFS * www.sirweb.org/news/ UFS * pi-patologia.blogspot.com.br UFS * Escuela.med.puc.cl UFS * www.brown.edu Êmbolo UFS * Embolia Tromboembolismo da circulação sistêmica: Origem mais freqüente: Cavidades esquerdas do coração (80%) Raramente: Aorta e grandes artérias (aterosclerose) Artérias acometidas: extremidades inferiores (75%), cérebro (10%), intestinos, baço, rins e M.M.S.S. Conseqüência: Infartos UFS * www.people.eku.edu UFS * UFS http://pi-patologia.blogspot.com.br * Embolia Embolia Gordurosa Glóbulos de gordura Fraturas extensas de ossos longos 90% dos pacientes; 1 a 17% sintomáticos Síndrome da embolia gordurosa: trombocitopenia, petéquias, taquipnéia e dispnéia, confusão mental e coma três dias após o trauma UFS * Embolia Embolia Gordurosa Oclusão de vasos da microcirculação: pulmões, cérebro, rins, pele e coração Aumentam de volume (agregação plaquetária aos glóbulos): ultrapassam capilares pulmonares, oclusão de capilares sistêmicos Morfologia: múltiplos focos de hemorragia e necrose UFS * http://library.med.utah.edu UFS http://library.med.utah.edu * http://library.med.utah.edu * Embolia Embolia Gasosa: Solução de continuidade de grandes veias do tórax e pescoço: pressão negativa Abortos: contração uterina Descompressão rápida atmosférica: êmbolos de nitrogênio Lesões pelos êmbolos ou por C.I.D. (aderência plaquetária às bolhas) UFS * Embolia Embolia de medula óssea: Traumatismo ósseo Êmbolos pulmonares em fraturas de costela Embolia de placas ateromatosas Ulceração de grandes placas Alojam-se em pequenas artérias sistêmicas Ataques de isquemia cerebral transitória UFS * UFS http://www.omnilexica.com * Embolia Embolia de líquido amniótico Complicação obstétrica no parto e pós-parto Mortalidade de 20 a 40% Rotura das veias uterinas ou das membranas placentárias UFS * Embolia Embolia de líquido amniótico Dispnéia súbita, cianose, choque, convulsões, coma Rico em tromboplastina → C.I.D. Microcirculação pulmonar: Células escamosas, lanugo piloso, gordura do vernix caseoso; edema pulmonar e dano alveolar difuso UFS * UFS http://escuela.med.puc.cl * CHOQUE Sinonímia: colapso cardiovascular Via final comum de eventos clínicos letais variados Trauma extenso, queimaduras, grande I.M., embolia pulmonar maciça, sepse microbiana Resultados finais: hipotensão, hipoperfusão e hipóxia celular. UFS * CHOQUE Categorias: Choque cardiogênico: infarto, arritmias ventriculares, tamponamento, embolia pulmonar Choque hipovolêmico: hemorragia ou perda de líquido Choque séptico: infecções microbianas (Gram -) Choque neurogênico: lesão medular ou acidente anestésico Choque anafilático UFS * CHOQUE Mecanismos: Débito cardíaco baixo: Choque cardiogênico, hipovolêmico Vasodilatação periférica : Choque séptico (endotoxinas: LPS), anafilático, neurogênico LPS em baixa quantidade: Ativação de monócitos/macrófagos LPS em grande quantidade: Vasodilatação e contratilidade diminuída do miocárdio, lesão endotelial disseminada, C.I.D. UFS * CHOQUE Fases Fase não progressiva: mecanismos compensatórios Fase progressiva: Hipoperfusão, desequilíbrios metabólicos (acidose) Estágio irreversível: lesão celular e tecidual graves – falência de múltiplos órgãos e sistemas UFS * CHOQUE Morfologia Lesões semelhante à da hipóxia. Falência de múltiplos órgãos Encéfalo: encefalopatia isquêmica Coração: hemorragia subendocárdica ou necrose em faixa de contração (sarcômeros hipercontraídos) Pulmões: pulmão de choque Rins: Necrose tubular aguda UFS * CHOQUE Morfologia Falência de múltiplos órgãos Supra-renais: depleção lipídica e necrose TGI: enteropatia hemorrágica Fígado: esteatose e necrose centrolobular UFS * www.mcl.tulane.edu Necrose subendocárdica UFS * www.escuela.med.puc Necrose em faixa de contração UFS * www.pathhsw5m54.ucsf.edu Membranas hialinas * Necrose tubular aguda UFS * www.som.tulane.edu Fígado em “noz-moscada’ UFS * www.oac.med.jhmi.edu Necrose centro-lobular UFS * CHOQUE Evolução Clínica: Sinais e sintomas: Hipotensão, cianose, taquipnéia e taquicardia, pele fria e pegajosa. Insuficiência renal Desequilíbrios eletrolíticos Prognóstico: causa e duração. - Hipovolêmico: 80 a 90% de sobrevida (jovens). - Cardiogênico (I.A.M.) e séptico (G -): mortalidade de 75% UFS * INFARTO Necrose isquêmica por oclusão arterial ou venosa 99%: eventos trombóticos ou embólicos (maioria: oclusão arterial) Outros: vasoespasmo, compressão extrínseca, torção UFS * INFARTO - Morfologia Infartos brancos (anêmicos): Órgãos sólidos com circulação arterial terminal Infartos vermelhos (hemorrágicos): Oclusões venosas, dupla circulação, tecidos frouxos UFS * INFARTO - Morfologia Forma de cunha Exsudato fibrinoso sobrejacente Início: levemente hemorrágicos e mal definidos Evolução: bem definidos, halo hiperêmico Histologia: necrose coagulativa isquêmica (12 a 18 horas) UFS * INFARTO - Morfologia Reação inflamatória: poucas horas; dois dias Reparo: Regeneração ou tecido cicatricial SNC: Necrose liquefativa. Infartos sépticos: abscesso UFS * Robbins, 2004 Infarto do miocárdio recente Infarto do miocárdio cicatrizado Infarto hemorrágico pulmonar UFS * Infarto Fatores de influência: Natureza da oferta vascular Tempo de desenvolvimento da oclusão Vulnerabilidade à hipóxia Neurônios: 2 a 4 min Miócitos: 20 a 30 min Fibroblastos: horas Conteúdo de oxigênio sangüíneo UFS
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