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Controle França

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1 
 
 
 
1. É predominantemente – exercido ANTES da 
vigência da Lei (controle a anteriori). Ocorre durante o PROCESSO 
LEGISLATIVO. 
2. O Projeto de Lei é examinado pelo Parlamento francês, em suas Duas Casas 
– SUCESSIVAMENTE. 
3. Primeiro o exame PRÉVIO é exercido pela Assembléia Nacional: se a 
Assembléia verificar que o Projeto é inconstitucional ele será arquivado. 
4. Depois de passar pela Assembléia Nacional (aprovado/constitucional), o 
Projeto segue para o Senado da República que, por sua vez, exerce o controle 
Prévio. Se entender que o mesmo é inconstitucional, será arquivado. 
5. Se o Projeto passar pelo Parlamento (que entendeu ser o mesmo 
constitucional, o mesmo é encaminhado para o Presidente da República. 
6. Se o Presidente da República entender que o Projeto é 
INCONSTITUCIONAL ele Veta. As razões do Veto são encaminhadas ao 
Parlamento que poderá manter os rejeitar essas razões/Veto. Se acolher, o 
Projeto será arquivado; se rejeitar o Projeto será encaminhado ao Conselho 
Constitucional. 
7. O mesmo ocorre se o Presidente entender que o Projeto é Constitucional; 
nesse caso ele Sanciona o Projeto mas, antes de PROMULGÁ-LO, 
encaminha-o ao Conselho Constitucional. 
8. O Conselho Constitucional também exerce o controle preventivo. Se entender 
que o projeto é INCONSTITUCIONAL, veda a Promulgação e o Projeto será 
arquivado. Se entender que é Constitucional, autoriza a Promulgação do 
Projeto pelo Presidente da República. 
9. Após a reforma constitucional de 23 de julho de 2008 inseriu-se no 
ordenamento jurídico francês . 
Esse instituto 
. O Controle pode ser, também repressivo, 
exercido pelo Conselho Constitucional (a partir da Lei Orgânica 2009-1523, 
de 10 dezembro de 2009, a qual previu sua entrada em vigor a partir do 
primeiro dia do terceiro mês seguinte ao da promulgação da lei (artigo 5º). 
 
10. (QPC) foi instituída pela citada 
reforma constitucional, que acrescentou o artigo 61-1 na Constituição 
Francesa de 1958, para permitir, ao lado do controle preventivo de 
constitucionalidade, um controle repressivo de constitucionalidade de lei 
aprovada e em vigor, que viole os direitos e as liberdades constitucionais. 
Antes da reforma não era possível impugnar a constitucionalidade de uma 
lei que já havia entrado em vigor. Todavia, após a reforma, 
2 
 
 
Neste caso, a questão será 
submetida, por encaminhamento do Conselho de Estado ou do Tribunal de 
Cassação, ao Conselho Constitucional, que deve decidi-la no prazo 
especificado. 
. No entanto, só serão aceitas as questões 
prioritárias de constitucionalidade 
. 
11. Esse controle é ABSTRATO. A Decisão do Conselho Constitucional tem 
efeitos erga omnes, vinculante e eficácia ex nunc – pode ocorrer modulação 
(há casos citados na apostila). Modulação ocorre em nome da segurança 
jurídica e depende de deliberação específicas dos Juízes do Conselho 
Constitucional. 
12. No que diz respeito às técnicas de decisão, a jurisdição constitucional 
francesa não conhece apenas o binômio clássico da inconstitucionalidade-
nulidade da lei. Em alguns casos, o Conselho já adotou a décision de 
conformité sous reserve d’interprétation, 
 que já estudamos no modelo Alemão. 
Além disso, a reforma constitucional de 2008 também 
 (artigo 
62 da Constituição de 1958). Há, portanto, pelo menos essas duas técnicas 
modernas de decisão, que sofisticam o controle de constitucionalidade 
francês. 
13. Após a Reforma de 2008, o controle repressivo (após a vigência da lei) pode 
ser no Conselho Constitucional ou , através da Questão 
Prioritária de Constitucionalidade, começando perante um Juiz 
(incidente/questão de inconstitucionalidade encaminhada ao Conselho 
Constitucional. 
14. O Conselho atua como Legislador Negativo e como Legislador Positivo.

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