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Expressão na comunicação.
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 A história da humanidade é sempre a história de sua cultura, em que se reflete o espírito do homem. Essa cultura se alimenta do passado, da experiência do presente e nas capacidades para decisões do futuro. Enquanto antigamente, a cultura tinha uma fonte de ligação com o passado, encontramos hoje uma maior acentuação em direção ao futuro. As causas dessa mudança d mentalidade são múltiplas. O processo social se desenrola hoje, com maior rapidez e é mais intenso do que antes, baseado nas grandes descobertas das ciências e em suas aplicações técnicas. Nesse processo, sócio-econômico​-político-cultural, os meios de comunicação assumiram um papel primordial, funcionando, não apenas como instrumentos neutros de informação mas, como representantes de ideologias, filosofias e interesses.
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No nosso caso específico - "Expressão na Comunicação", vamos falar do homem como um todo, não só como o criador dos meios de comunicação mas, especificamente, ele como emissor, usando todo material corporal e vocal.
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E, para falar do homem como emissor, necessitamos falar sobre a sua" história de vida. E, em termos de comportamento corporal e vocal, como produto final dessa história, e existem aspectos relevantes que devem ser considerados para análise. Por exemplo, uma pessoa que teve no meio ambiente familiar, escolar, etc... , um processo repressivo, fatalmente terá dificuldades em se expressar corporal e verbalmente. E, a partir do quadro geral que ela apresenta hoje, terá dificuldades em aprender e mudar repentinamente o seu comportamento. Então, como fazer? Bem, evidentemente se a proposta é tomar a comunicação interpessoal mais eficiente, deverá já haver uma pré-disposição para essa mudança, e , partindo 4isso, que já é um grande passo, exercitar um sistema operacionalizado para a
mudança gradativa
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Além desses aspectos relevantes, que prejudicam na comunicação, no nosso tema, existem uma série de variáveis que interferem também, como por exemplo:
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	2
Barreiras- 
Invisíveis:Antipatia, Nível Cultural, introspecção, fator sócio-econômico,
Idioma diferente..etc...
Essas barreiras quando não diagnosticadas complicam o processo de comunicação. Para que se possa entender me1hor, utilizamos técnicas de teatro que servem não só para a profissão específica (ator) mas, para toda e qualquer forma de comunicação interpessoal. Hoje as empresas já sentiram a importância dessas técnicas, os políticos e toda uma série de profissões que abordam a relação entre as pessoas.
	Falando um pouco sobre o teatro e como vida:	
entre as pessoas que fazem teatro, o ator é o que expõe sua personalidade, seu próprio corpo; é o que é visto e, por isso mesmo, corre o risco de desgaste do seu delicado instrumental ( nós, no nosso dia a dia, nos comunicando corremos também esse risco), é um dos poucos artistas que têm seu veículo de expressão inseparável de si próprio, instrumental esse que envolve corpo, voz, aspecto psicológico e trabalho com a mente ( se você observar nós trabalhados exatamente com isso só que sem orientação ).
Para entender melhor, vamos falar do mundo dos gestos. Não dá para se expressar, sem existir uma percepção cinestésica - percepção dos próprios movimentos -. Não é possível se comunicar, sem perceber as circunstâncias que autorizam os nossos gestos. Sem proximidade, não estabeleço a possibilidade da empatia, não completo a dança das palavras coreografadas pelo corpo.
Os canais receptores - os cinco sentidos - deverão ser explorados adequadamente, sem os quais, bem desenvolvidos, perdemos. Os cinco sentidos nos fornecem, portanto, a tomada de consciência daquilo que nos circunda através do processo da percepção e da organização do cérebro, o produto final do que recebemos. Tudo isso, sendo bem explorado, nos facilita a comunicação. 	
Utilizamos o espaço para a comunicação. O teatro implica espaço: realidade de extensão indefinida. Entretanto, na comunicação, o espaço ou os espaços são absolutamente claros e definidos. Podemos afirmar que ~ espaço é
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um lugar onde nos encontramos e que pode se aberto ou fechado. Qualquer
que seja sua extensão, é aquele que está em volta do corpo e que: constitui o
 
seu ambiente.	
Em princípio, o espaço é um todo, o global, o total, o indefinido, mas esse espaço, em comunicação, como já abordado, é definido e claro dividindo..
se em três partes:			
Espaço pessoal-ocupado por nós, da pele para dentro ou vice-versa.
Espaço parcial- ocupado pelo corpo sem se deslocar. Pode ocupar o máximo, por exemplo, de braços abertos e pernas estendidas para a frente, ou para trás, ou para os lados, ou pode ocupar o mínimo, com o braços e pernas
junto ao corpo. E todas as formas e modalidades entre esses dois extremos.
Espaço global - onde ocorre a decodificação da comunicação. Nesse espaço deve acontecer o abraço sonoro, o desenvolvimento sonoro. A voz projetada passa a ser propriedade das pessoas que estão assistindo.
Sobre a mobilização no espaço cênico (para nós o movimento durante a comunicação interpessoal). A mobilização no espaço é uma atividade importantíssima, porque quando estamos dentro do nosso espaço -. espaço global- tentando nos comunicar junto com o nosso abraço sonoro, deve haver uma dinâmica de movimentação para não ficamos estáticos, presos a um lugar só e esse comportamento contribui muito para a permanência da atenção do decodificador.
	
A importância desses itens está exatamente quando o decodificador percebe e capta a informação de maneira correta. Daí a força do teatro, por ser uma comunicação ao vivo.
. O homem não é um ser estático e, sim, uma criatura animada, em
constante movimento. Pelo fato de ser um animal essencialmente dinâmico, o homem vive à procura de um constante equilíbrio corporal externo, intelectual e interno. O equilíbrio postural é a base de toda coordenação dinâmica geral. Qualquer distúrbio do equilíbrio interno se reflete no comportamento postural e em alterações no comportamento geral do organismo com inevitáveis reflexos até mesmo no aparelho vocal. A falta de equilíbrio interno, além disso, tem outros reflexos até mesmo psicológicos, perturbando, inclusive, a atenção. Pode mesmo chegar a causar ansiedade e angústia, estados mórbidos
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do equilíbrio psicológico. Na verdade, as emoções estão estreitamente ligadas ao equilíbrio interno externo corporal, à tônica geral do organismo.
Mesmo com a ausência da verbalização, nosso corpo denuncia. Nossos gestos são os retratos claro e absoluto sobre nós. Nossas expressões, nossa postura falam por nós, apresentando um quadro dos nossos humores, amores e preconceitos. Quando verbalizamos' é pior ainda, porque da mesma forma que o corpo pode confirmar as nossas palavras, pode também desmenti-Ias. Estudos garantem que, num diálogo entre duas pessoas, 60% das informações são passadas através do corpo. Há quem diga que esse tipo de envolvimento chega a quase 80%. O que se sabe é que são informações geradas muito mais pelo inconsciente que pelo consciente, e, portanto, muito mais exatas e verdadeiras do que qualquer palavra. É a comunicação não verbal.
Somente a partir dos anos 60 é que surgiu alguma literatura, não específica, sobre o assunto. Atualmente o assunto é tratado por antropólogos, sociólogos, etólogos, psicólogos, semióticos e terapeutas corporais.
É impossível não considerar hoje esse fato relevante na comunicação ou
fazer de conta que ela não existe.
As expressões faciais-
Fornecem muitos códigos, podemos considerá-las o ápice do corpo, quando existem, que podem vir misturadas entre elas. Essas expressões são iguais nos bebês e em pessoas das mais diferentes culturas, portanto, são decodificadas universalmente da mesma forma.
Posicionamentos corporais-
A posição do corpo dá informações precisas. Ela mostra quando se
observa dois interlocutores, ou mesmo um grupo, quem é ofoco de atenção, quem tem medo, quem está ou não interessado. Os grandes líderes, quando se visitam, jamais se sentam de frente um para o outro, as pessoa simpáticas ficam mais próximas umas das outras. Quando uma pessoa fica distante da outra por mais de 45 cm, há o sentido da frieza ou um outro fator que provoca
o distanciamento.
	O que explica o tato-	
A aproximação física com toque. Quem - toca - quem - onde.
Normalmente a pessoa de status inferior. Dizem até que as feministas dos anos 80 baseadas nisso, chegaram a denunciar que o homem tocava a mulher
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muito mais do que a mulher o tocava. O toque pode também mostrar as diferenças culturais e sociais. Mostra carinho e, especialmente, atenção. Por isso que as crianças e animais devem ser muito tocados. Os políticos, que intuitivamente sabem disso, abusam do toque nas campanhas eleitorais.
	 O olhar que fulmina e seduz-	
Olhar é outra ferramenta que carrega um número muito grande de informações. É importante na conversa, quando ele fica diferente para a pessoa que fala e a pessoa que ouve. No namoro, quando exprime coisas que o pudor impede de dizer. Nas relações interpessoais e culturais. Na dominância, na mentira. A própria pupila também se manifesta, sobre verdade e mentira, na sua dilatação ou contração.	
	Olfato alterando o comportamento-	
	No corpo temos o cheiro, que também é fundamental. O cheiro de cada um é importante na comunicação. Na relação amorosa e I no sexo é importantíssimo. Se ocorrer algum cheiro no outro que incomode, não há amor que possa durar. Isso é evidente também nos animais. As emoções mudam o cheiro do corpo, tanto é que o animal percebe quando o homem está com medo. Isso sem falar em doenças e na alimentação. A força da memória olfativa é muito grande. Existem cheiros que nos fazem voltar ao passado e que nos acompanham para sempre.
A decodificação auditiva
Por causa da verbalização, a comunicação não verbal; pode ficar redundante. Muitas vezes, a mesma informação está sendo feita pelo rosto, pelo corpo e pela fala. Quanto mais se decodifica e se tem empatia pelo assunto, mais os sinais serão redundantes. É muito hilário presenciar, os candidatos, "os futuros políticos", próximos das eleições. Ocorrem formas verbais e corporais absolutamente ionescas. Alguns mostram certa dessincronia entre a fala e a gesticulação; outros defeitos sérios de articulação verbal. Não só com os políticos acontece isso, mas também ocorre em situações normais de relações ou entre profissionais de diversas áreas.
		
Portanto, essa força maior deve ser considerada e analisada, para uma
	performance melhor no caminho da vida pessoal e profissional
A busca do equilíbrio é uma eterna procura, porque o homem necessita de formas de comunicação. A forma é uma "arrumação", uma organização,
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de acordo com as necessidades de comunicação. A palavra tem uma forma global, assim como os movimentos do corpo também. A palavra é formada por letras, sílabas, sons. O corpo é formado por membros. São detalhes que o nosso cérebro recebe, organiza, interpreta e a partir disso a expressividade "explode", conforme o seu equilíbrio.
	
Por esses motivos, podemos entender o teatro como vida, porque determina o seu próprio ritmo de ação na comunicação com as I pessoas. O
teatro é vida. Nosso corpo e nossa voz, nossos sentidos buscam o equilíbrio
no espaço: a teatralidade nos é inerente. No entanto, diferentes contextos levam a diferentes formas de teatralidade.
,
Para orientarmos o trabalho vamos seguir o esquema abaixo:
 1- Preparação do corpo
 2- Como usar o corpo
 3- Posicionar o corpo
 4- Uso da voz natural	
5- Uso dos dois eventos	
6- Gestos - espaços e equilíbrio	
 7- Forma
 8- Exercício da forma
 9- Criatividade
Para a preparação do corpo, dentro da nossa proposta, nós temos que sentir
as capacidades do nosso trabalho em termos de auto- reconhecimento do
que existe para o trabalho da expressão, porque é um todo organizado que responde às ordens do nosso cérebro.
Como fazer isso?	.	
	1- "Lembrar" todos o membros que possuímos ativando-os, mexendo-se
	para senti-los.	'	'.	 .
2- Andar, independente da circunstância, sentido a base Idos pés, o
 balançar dos braços, as pernas buscando o equilíbrio, o movimento do
tórax e o movimento da cabeça direcionada nos ângulos de visão Esses exercícios, sendo feitos com certa freqüência , estarão preparando o corpo.
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Como usar o corpo e seu posicionamento: existem inúmeras situações que poderão ocorrer quando da comunicação, dentro do nosso contexto. Por exemplo; sempre estaremos usando o sincronismo da voz na relação com o corpo. Esse sincronismo deverá ocorrer em todas as situações. Os movimentos podem ser abstratos, porém sincronizados com a voz. Ângulos: quando estamos nos dirigindo a uma pessoa ou para inúmeras pessoas, devemos explorar todos os ângulos de visão dentro do contexto onde estão os receptores. ( esquerdo, centro e direito ) e nesse quadro também trabalhar com os gestos ( Mímica, Proxêmica, Cinestesia, Circunstância) j
que são importantíssimos para um melhor entendimento e uma boa decodificação.
E para viabilizar a comunicação vamos colocar alguns itens relevantes
sobre a projeção da voz:	
1- Não abaixar a cabeça quando verbalizar	
2- Não elevar a cabeça exageradamente	
3- Impulsionar a voz para a fora, com a expressão facial
4- Usar todos os ângulos
5- Usar a articulação da mandíbula ( único osso móvel da face)
6- O tom de voz deve estar "à flor dos lábios"
7- Quando estamos falando respira-se pela boca; nas pausas respira-se pelo
nariz, ficando a boca fechada para evitar que a garganta se resseque. Evita-​se com isso, o clássico copo de água do orador. O simples ato de beber
água, concorre sobremodo, para que o auditório se distraia, com prejuízo
para a seqüência de idéias que apresenta o expositor.
8- Deixar os pulmões livres de qualquer rigidez
9- A língua deve, também, estar livre de qualquer rigidez ( ela a chave da
	voz ).	
10- Não omitir letras	
	Seguindo essas orientações a probabilidade de um "abraço sonoro bom é
	grande.	
E para um bom equilíbrio da comunicação vamos falar da atitude básica
( externa) e consequentemente uma perfeita emissão da voz: 
1- Pé	Confortavelmente	separados. O peso do corpo
	igualmente pela borda dos pés e metatarso
 2- Músculos	relaxados
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8​
3- Cintura pélvica	sem estar inclinada quer para a frente, quer para trás.
4- Caixa Toráxica	Suspensa sobre o diafragma para manter a energia
do som
5- Cabeça	ereta, bem equilibrada na cintura escapular
6- Queixo	paralelo ao chão	.
7- Cintura escapular	deve permanecer descontraída	
8- Linha da cabeça	a cabeça deve manter um linha como se estivesse
suspensa por um "fio de cabelo" na parte do redemoinho, isto é, no centro,
	como se fosse a continuação das vértebras cervicais.	
Na realidade são atitudes básicas e é também fundamental adicionar o
equilíbrio de forma geral, citando-os:	
Equilíbrio corporal e externo: posicionamento do corpo no espaço global
coerente com o centro de gravidade.	
Equilíbrio intelectual: harmonia de conceitos, conforme estímulos externos,
que preenchem nosso Universo.	
Equilíbrio interno: controle maior das emoções, para que os estímulos
externos não afetem o comportamento geral.	
Equilíbrio estático: .sentindo o centro de gravidade, porque estamos sobre ele e
sob ri seu comando. 			
Equilíbrio dinâmico: quando da mobilização no espaço global, junto com a
verbalização. 
Equilíbrio cinestésico: sensibilidade dos movimentos quando da imobilização
no espaço global.	
	E para solidificar a comunicação não esquecer do Ritmo (harmoniosa
correlação das partes, movimentos com sucessão regular de elementos fortes
com elementos fracos ).	
 
Ritmosvitais: na pessoa humana está presente desde o momento que nasce, não apenas através das batidas do coração, que, aliás, já fazem parte da vida Intra-Uterina, como, principalmente a respiração. Eles se modificam
conforme estado de saúde.	
E pela observação do ritmo da respiração e identificação com a " pulsação" que se pode obter uma harmonia adequada tanto ao~ movimento como a fala.
Tempo rítmico: qualquer atitude ou movimento tem o seu próprio
tempo rítmico. O ritmo possui quantidade e qualidade. Na expressão vocal a�
i I
 intensidade e altura das sílabas, na formação dos vocábulos, na formação dos
períodos, auxiliam o entendimento do assunto a ser transmitindo ao público.
.	Cada período contém sua própria intensidade expressa pelas constantes altas e baixas de sílabas fracas C fortes, o que produz o ritmo a ser extraído do texto.
,
 
 Voltando ao sincronismo da voz na relação com o corpo e estabelecendo a relação com o tempo rítmico: sincronismo é o momento da voz mais corpo e o tempo rítmico a cadência desse evento. É necessário o aproveitamento dessas duas situações para vitalizar a Comunicação.
Comunicação
E para uma orientação melhor e bem explícita ( praticidade ) descrevo abaixo vinte itens importantes para uma boa comunicação em todas as suas especificidades: !
1- Considerar os ângulos durante a verbalização
2- Não verbalizar de costas
3,;" Realizar o giro da verbalização	
4- Não verbalizar de cabeça baixa	
5- Articular bem as palavras	
6- Mobilização durante a verbalização	
7- Estabelecer o tempo rítmico completo	
8- Uso correto da respiração	
9- Observar o sincronismo da voz na relação com o corpo
10-. Observar a postura corporal
11- Colocação ou uso do vocabulário no momento certo
12- Ouvir atentamente
13-	Observar ( Sentir) o espaço	.
14- ... Não omitir letras durante a verbalização, principalmente as finais	"s" e "r"		I.
15- Cuidar da gramática
17- Sempre colocar vida nas palavras	
18- Observar sempre a expressão facial	
19- Observar e analisar o espaço disponível para o trabalho
20- Domínio total do conteúdo	
	
I
16- Não verbalizar durante o monólogo coletivo
 9�
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS:
�
BEUTMULLER, Maria da Glória e Nelly Laport. Expressão Corporal e
Vocal. Rio de Janeiro. Editora Forense, 1979
I
	BIANCHI, Tais. Seu Corpo Sua História. Rio de Janeiro.Editora Vozes, 1984.
�
SALZER, Jacques. A Expressão Corporal. São Paulo. Editora Difel,1983 
STANISLAWISK, Constantin. A Preparação do Ator. Editora Vozes,1979 WEIL, Pierre. O Corpo Fala. Rio de Janeiro. Editora Vozes, 1990
 COELHO, Paulo Afonso. Dissertação de Mestrado. Trajetória do Teatro
Universitário: O Caso da PUCCAMP. 1996.	.	. .
WEIL, Pierre. O Corpo Fala. Rio de Janeiro.Edit. Vozes – 1990
Prof.Me. Paulo Afonso Coelho
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