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RESENHA DE bIOLOGIA MOLECULAR E CELULAR

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1 - RESUMO DO ARTIGO
O artigo original foi constituído de cinco partes: Introdução, Métodos, Resultados, Discussão e Conclusão. A citologia oncótica é um exame de rastreamento capaz de detectar o câncer cérvico-uterino na fase inicial, tornando-o curável com medidas relativamente simples.Comparado a outras neoplasias, o câncer cérvico-uterino é altamente prevenível e apresenta duas características importantes, tem evolução lenta, uma célula normal leva em média 10 anos para atingir o estágio de câncer invasivo, e, dispõe de exame de rastreamento tecnicamente simples e eficaz na sua detecção É considerado um exame de baixo custo e seguro. Apesar de ser um exame simples, ser oferecido pelo Sistema Único de Saúde e da sua importância para a prevenção do câncer de colo uterino ser reconhecida O câncer cérvico-uterino é o segundo tipo de câncer mais comum entre as mulheres no mundo e está diretamente vinculado ao grau de desenvolvimento do país. Quase 80% dos casos novos ocorrem em países em desenvolvimento. O artigo descreveu a frequência dos resultados dos exames de citologia oncótica coletados nos anos de 2007 e 2008 em 16 municípios de São Paulo através do (SISCOLO) Sistema de Informação do Câncer do Colo do Útero. A metodologia utilizada foi um estudo epidemiológico, transversal, descritivo e retrospectivo, de abordagem quantitativa, desenvolvido no DRS VIII do Estado de São Paulo, sendo sua sede situada na cidade de Franca que, está localizada no nordeste do Estado. Uma análise descritiva de 28.066 e 27.044 exames coletados nos anos de 2007 e 2008 respectivamente, foi realizada. Células epiteliais escamosas alteradas representaram 0,2% e, 0,4% dos resultados em 2007 e 2008, e as alterações em células epiteliais glandulares 0,2% em 2007 e 2008. Neste âmbito, é possível perceber que as porcentagens de microbiologia e de atipias celulares encontradas nesta pesquisa estão aquém dos resultados apresentados por outras pesquisas em diferentes regiões do país.
2 – RESENHA CRÍTICA
O câncer de colo de útero é o segundo tipo de câncer mais comum entre as mulheres no mundo e está diretamente vinculado ao grau de desenvolvimento do país. Dos novos casos da doença, quase 80% ocorrem em países em desenvolvimento. A prevenção do câncer cérvico-uterino, no Brasil, se insere na atenção à saúde da mulher em 1984, quando o Ministério da Saúde implanta o Programa de Assistência Integral à Saúde da Mulher (PAISM) com o objetivo oferecer ações de saúde dirigidas para o atendimento integral das necessidades de saúde da mulher. Seguindo essa linha da prevenção e buscando aprimorar o Programa o Ministério da Saúde em 1997 implantou o projeto piloto Viva Mulher em quatro capitais brasileiras que em seguida devido ao sucesso do projeto, em 1998, através da portaria GM 3.040/98, institui-se no país o Programa Nacional de Controle do Câncer do Colo do Útero e de Mama (PNCCU) — Viva Mulher. O objetivo deste Programa é reduzir os índices de morbimortalidade por câncer cérvico-uterino e suas repercussões físicas, psíquicas e sociais nas mulheres, padronizando ações de baixo custo e fácil execução que foram implantadas e implementadas nos serviços básicos de saúde. Tais ações incluem o rastreamento da população alvo, a coleta de citologia oncótica, tratamento, reabilitação e acompanhamento das mulheres com possíveis resultados alterados, educação à saúde e orientações à população em geral. E para melhor gerenciamento das informações, com o intuito de auxiliar a consolidação das ações do PNCCU o introduziu-se o software Sistema de Informação de Controle do Câncer do Colo do Útero (SISCOLO) em 1998. E em 2006 o Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS), em parceria com o INCA, desenvolveu uma nova versão, do software. Esta medida visou à estruturação da rede SISCOLO no país. O sistema permite fornecer dados para o monitoramento da qualidade dos exames orientando assim, os gerentes estaduais do programa sobre a qualidade dos laboratórios. 
A citologia oncótica é comumente conhecida como papanicolaou e pode apresentar outras denominações: exame citológico, exame de lâmina, citologia cervicovaginal ou exame citopatológico. Ela é capaz de detectar o câncer cérvico-uterino na fase inicial, tornando-o curável com medidas relativamente simples. É considerado um exame de baixo custo e seguro. Nesta âmbito, o artigo estabeleceu como objetivo descrever a frequência dos resultados dos exames de citologia oncótica coletados em 2007 e 2008 nos municípios do Departamento Regional de Saúde (DRS) VIII de Franca/SP. Fizeram parte do estudo 16 municípios que utilizam o banco de dados do SISCOLO. Na análise microbiológica dos exames, os resultados foram classificados em: lactobacilos, cocos, bacilos cocóides, clamydia, actinomyces, candida, trichomonas vaginalis, herpes, gardnerella vaginalis e outros. Os resultados considerados alterados foram categorizados em atipias de células epiteliais escamosas, atipias de células epiteliais glandulares e atipias de origem indefinida. A primeira classificação inclui: células escamosas atípicas de significado indeterminado (ASCUS) que podem ser possivelmente não neoplásico ou não se pode afastar lesão de alto grau, lesão intra-epitelial de baixo grau, lesão intra-epitelial de alto grau, lesão intra-epitelial de alto grau onde não se pode excluir microinvasão e, carcinoma. A segunda classificação inclui: células glandulares atípicas de significado indeterminado (ASGUS) que podem ser possivelmente não neoplásico ou não se pode afastar lesão de alto grau e, adenocarcinoma. A terceira classificação pode ser possivelmente não neoplásico ou não se pode afastar lesão de alto grau. Como resultado do estudo retrospectivo o artigo apresentou que em 2007, foram coletados e analisados 28.066 exames de citologia oncótica, sendo 62,3% dos resultados considerados dentro do limite de normalidade, seguidos por 36,7% considerados como resultado de inflamação, 5,3% foram categorizados em outros referindo-se as associações dos resultados e presença de sangue nos esfregaços, 2,1% teve resultados de atrofia, 0,6% metaplasia escamosa imatura e 0,1% com resultado de reparação. E em 2008, foram coletados e analisados um total de 27.044 exames de citologia oncótica, número inferior de coletas em relação ao ano anterior, destes resultados 59,5% foram considerados dentro do limite de normalidade, 38,8% de inflamação, 5,8% na categoria outros, 2,0% atrofia, 0,5% metaplasia escamosa imatura e 0,1% reparação.	
3 – CONCLUSÃO DO RESENHISTA
O artigo foi claro em mostrar que a os resultados foram obtidos conforme o objetivo da pesquisa. Através do estudo foi possível observar que grande porcentagem das mulheres obtêm o diagnóstico de câncer cérvico-uterino quando a doença encontrava- se nos estágios mais avançados, o que dificulta a cura e exige maiores recursos financeiros dos serviços de saúde. Isto poderia ser explicado por outros estudos que apontam o medo e a vergonha como os principais sentimentos referidos pelas mulheres quando se submetem ao exame de citologia oncótica , 
Ficou claro a importância do rastreamento da população alvo através da Coleta Citopatológica na prevenção do câncer de colo de útero e a associação deste conhecimento com o PNCCU para reduzir os índices de morbimortalidade por câncer cérvico-uterino e suas repercussões físicas, psíquicas e sociais nas mulheres, padronizando ações de baixo custo e fácil execução. O artigo salienta também a relevância do tratamento, reabilitação e acompanhamento das mulheres com possíveis resultados alterados, educação à saúde e orientações à população em geral .
4. REFERÊNCIAS
1 – SOARES, Maurícia Brochado Oliveira; SILVA,Sueli Riul da. RESULTADOS DE CITOLOGIA ONCÓTICA EM UMA REGIONAL DE SAÚDE NO PERÍODO DE 2007-2008. Rev. Rene, vol. 11, Número Especial, 2010. p. 23-31. Disponível em: http://www.revistarene.ufc.br/edicaoespecial/a03v11esp_n4.pdf . Acesso em: 06/11/2017.

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