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Aula 10 SUSTENTABILIDADE

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Aula 10: Tecnologias limpas
Introdução
A expansão da consciência coletiva com relação ao meio ambiente e a complexidade das atuais demandas sociais e ambientais que a comunidade repassa às organizações induzem a novo posicionamento por parte dos empresários e executivos, em face  a essas questões, no qual o meio ambiente se torna poder de barganha na concorrência (Tachizawa, 2009).
O uso do argumento de “sustentabilidade” acaba se tornando uma demanda comercial, uma vez que um dos efeitos da competição global foi o redirecionamento do poder para as mãos do comprador, segundo o mesmo autor.
Mas quais os indicadores de sustentabilidade têm de serem vistos? Quais alianças podem proporcionar entre meio ambiente x empresas x sociedade? Aqui surge a implantação de tecnologias limpas na produção e como são vistas para a minimização do consumo. 
Vamos conhecer esses conceitos?
Tecnologia e meio ambiente segundo Tachizawa, 2009
A tecnologia não é só uma força isolada. É também o motor propulsor da competição global. Os dispêndios em pesquisa e desenvolvimento, típicos dos países desenvolvidos tornam-se fundamentais. 
O encurtamento dos ciclos de vida dos produtos ressalta a situação pela redução do número de anos, ao longo dos quais os custos fixos serão amortizados, maior volume proveniente de vários países precisará ser conseguido num menor número de anos. O resultado significará maior número de organizações, que precisarão de volume global significativo para que possam sobreviver.
O advento de novas tecnologias na transmissão de dados, por exemplo, tanto por cabo quanto pelo ar, está provocando o surgimento de oportunidades de negócios de prestação de serviços por parte das empresas potenciais fornecedoras para as grandes organizações de telecomunicações. As razões para tais oportunidades são o avanço vertiginoso da internet e a necessidade, cada vez maior de empresas trocarem informações em tempo real.
Tecnologia e meio ambiente segundo Miller Junior, (2008)
Segundo Miller Junior (2008), neste século de tecnologia, muitos analistas nos desafiam a dedicar mais atenção ao desenvolvimento econômico sustentável no que se refere ao meio ambiente. Esse tipo de desenvolvimento faz uso de prêmios econômicos (principalmente subsídios governamentais ou incentivos fiscais) para incentivar formas benéficas e sustentáveis de crescimento econômico e utiliza sanções econômicas (especialmente impostos e regulamentações governamentais) para desencorajar formas nocivas e não-sustentáveis de crescimento econômico ligado ao meio ambiente.
Conceito de tecnologias limpas
Diretrizes para cooperação
Primeira, reconhecer que a empresa não é o inimigo. A empresa quer fazer dinheiro para seus investidores e acionistas. Por que não recompensá-los e ao mesmo tempo encorajar inovações ambientais transferindo os subsídios governamentais de atividades que degradam a Terra para atividades sustentáveis e transferindo impostos que recaem sobre a renda e bens para a poluição e desperdício de recursos? Dessa maneira, ambientalistas e líderes de corporações poderiam se tornar parceiros em uma busca conjunta da sustentabilidade ambiental e econômica.
Segunda, a mudança de ênfase em lidar com os problemas ambientais depois do fato para ênfase em sua prevenção e minimização.
Terceira, usar soluções de mercado bem planejadas e cuidadosamente monitoradas para evitar a maioria dos problemas ambientais em vez de confiar em leis, regulamentações e litígios.
Quarta, cooperar e inovar para encontrar soluções ganha-ganha para problemas ambientais em vez de usar táticas de confronto para conseguir soluções, eu ganho – você perde, menos efetivas, nas quais a Terra sempre acaba perdendo.
Quinta, parar com exagero. Pessoas de ambos os lados de questões ambientais delicadas deveriam se comprometer a não exagerar ou distorcer suas posições na tentativa de jogar no ganha-perde ou ganhador – leva-tudo. Há compromissos em qualquer decisão ambiental, logo elas devem trabalhar juntas para encontrar soluções ganha-ganha equilibradas, implementadas de uma maneira flexível e adaptativa.
Ao trabalharmos para fazer da Terra um melhor lugar para se viver, deveríamos nos guiar pelas observações de Arnold Toynbee e George Bernard Shaw.
“Se você tornar o mundo um lugar um pouquinho só melhor, terá feito algo magnífico e sua vida terá valido a pena” Arnold Toynbee, historiador britânico.
“A indiferença é a essência da desumanidade” George Bernard Shaw, dramaturgo irlandês.
No final das contas voltamos para a questão cada um de nós tem responsabilidade. Nós devemos decidir se queremos ser parte do problema ou parte da solução para os desafios ambientais que enfrentamos.
Considerações finais
Ao longo de nossas discussões, percebemos que o nosso desafio é utilizar de forma criativa os sistemas econômicos e políticos para implementar as soluções ambientais necessárias para nossa sobrevivência. A chave é reconhecer que a maioria das mudanças econômicas e políticas é resultado de ações individuais e de indivíduos agindo conjuntamente para promover mudanças por meio de ação envolvendo pessoas comuns, de baixo para cima. Cientistas sociais sugerem que é necessário apenas 5% a 10% da população de um país para provocar uma grande mudança social (alterado de Miller Junior, 2007).
A antropóloga Margaret Mead resumiu nosso potencial de mudança: “Nunca duvide que um pequeno grupo de cidadãos atentos e comprometidos possa mudar o mundo. Na realidade, só assim se foi capaz de mudar o mundo até hoje”.
Isso significa que devemos aceitar nossa responsabilidade ética de administradores do capital natural da Terra, deixando-a em uma condição boa, senão melhor, do que aquela que encontramos.
Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) 
Mecanismo de DeseMecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL)nvolvimento Limpo ( 
Comércio de Emissões Realizado entre os países membros, de forma que um país que tenha reduzido suas emissões possa vender seus créditos de redução (transformados em unidades de carbono equivalente) para países que não atingiram suas metas 
MDL Cada tonelada de CO2 que deixar de ser emitida ou retirada da atmosfera se converte em uma unidade de créditos de carbono 
MDL – Critérios
- participação voluntária;
- implicar em redução adicional à que ocorreria sem a sua implementação;
- contribuir para o desenvolvimento sustentável do país em que seja implementada;
- demonstrar benefícios reais, mensuráveis a longo prazo relacionados
Estágios para a compra de créditos de carbono
estrutura metodológica e a forma de acompanhamento do projeto
ser aprovado por uma EOD - Entidade Operacional Designada, agente privado, devidamente inscrito na ONU
 receber uma concessão de aprovação por meio de uma carta concedida pelo país em que o projeto se localiza, através da Autoridade Nacional Designada 
ser encaminhado à ONU para o registro no Conselho Executivo do MDL
será feito o acompanhamento do projeto, concluída a verificação, receberá a Certificação de Emissões Reduzidas, que podem ser vendidas no mercado 
Decisões de natureza reguladora 
visam assegurar o êxito na implementação das modalidades e procedimentos do MDL

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