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* * Constituintes químicos da célula: * * * * Constituintes químicos da célula: Componentes: Água. Sais Minerais. Glicídios. Lipídios. Ácidos Nucléicos. Proteínas. Vitaminas. * * * * Introdução. A análise da matéria que constitui os seres vivos revela: * * Gráf2 80 13 2.5 1 1 1 1 Composição química da matéria viva Plan1 Água (75-85%) Proteínas (10-15%) Lipídios (2-3%) Glicídios (~1%) Ácidos Nucléicos (~1%) Sais Minerais (~1%) Outros (~1%) 80 13 2.5 1 1 1 1 Plan1 0 0 0 0 0 0 0 Composição química da matéria viva Plan2 Plan3 * * Vias metabólicas * * * * Vias metabólicas * * * * Vitaminas e Co-enzimas * * * * CARBOIDRATOS * * * * Introdução • Mais da metade do carbono orgânico do planeta está armazenado em apenas duas moléculas de carboidratos: amido e celulose. • Ambos são polímeros do monômero glicose, diferenciando-se apenas pela forma na qual estão ligados. • A glicose, oxidada em CO2 e H2O, é nossa fonte primária de energia. • A celulose, o componente principal das paredes celulares (células vegetais) e de algodão e madeira, é um polímero cujos monômeros encontram-se no mesmo plano. * * * * * * * * Introdução Outras denominações: - Hidratos de carbono - Glicídios, glícides ou glucídios - Açúcares. Ocorrência e funções gerais: São amplamente distribuídos nas plantas e nos animais, onde desempenham funções estruturais e metabólicas. * * * * carboidratos1 Açúcares e polímeros de açúcares que estão presentes em grande parte dos alimentos. Estão presentes em frutas, legumes, bolos, pães, biscoitos. A oxidação dessas biomoléculas é a principal via metabólica de obtenção de energia para a maioria das células não fotossintetizantes. * * * * Propriedades Produção de energia. Participação em estruturas como a parede celular de bactérias e de células vegetais. Composição do glicocálix das células de organismos multicelulares. Composição de líquidos lubrificantes nas articulações e no reconhecimento e da coesão célula-célula, dentre outras funções. * * * * Estrutura Os hidratos de carbono (carboidratos) são, em sua maior parte, poliidroxialdeídos ou poliidroxicetonas cíclicos ou substâncias que quando hidrolisadas liberam esses compostos. Sua fórmula geral é (CH2O)n podendo apresentar em sua estrutura átomos de nitrogênio, enxofre ou fósforo. Classificação: de acordo com o tamanho que estes assumem. Monossacarídeos Oligossacarídeos Polissacarídeos Glicoconjugados * * * * Monossacarídeos São os açúcares simples, como a D-gilcose (monossacarídeo mais abundante), ou a D-frutose, e que têm como propriedades físicas o fato de serem incolores, solúveis em meio aquoso, formarem sólidos cristalinos e possuírem sabor adocicado. * * * * Monossacarídeos D-glicose (aldohexose) D-frutose (cetohexose) Carbonos Assimétricos D-gliceraldeído D-ribose D-glicose * * * * D-glicose Estrutura Cíclica Ligação hemiacetal * * * * Formação da Ligação Glicosídica alfa-D-glicose ßeta-D-glicose Maltose Sacarose, um açúcar não redutor * * * * Polissacarídeos Homopolissacarídeos: constituídos por apenas uma unidade monomérica. São formas de armazenamento de monossacarídeos que servirão de reserva energética. Reserva vegetal: Amido Reserva animal: Glicogênio Formados por unidades de glicose com ligações alfa-1,4 Celulose e quitina: Ligações beta 1,4 * * * * polissacarídeos * * * * Heteropolissacarídeos Peptidoglicanos, componentes das paredes bacterianas. Glicosaminoglicanos, presentes na matriz extracelular de animais superiores. peptidoglicanos são formados por unidades alternadas de N-acetilglicosamida e ácido N-acetilmurânico. (ligações ß1,4) Em bactérias, apresentam ligações cruzadas com proteínas. A penicilina inibe a formação das ligações cruzadas. Glicosaminoglicanos ligados à proteínas são chamados de proteoglicanos. * * * * Glicoconjugados Glicoconjugados participam de estruturas como a membrana celular e a matriz extracelular. Glicoproteínas são formadas pela associação de carboidratos com proteínas Lipídios também podem se associar formando glicolipídeos ou lipopolissacarídeos * * * * Glicoconjugados gangliosídios, são componentes das membranas celulares de eucariotos e podem determinar, no caso das hemácias, os tipos de grupos sangüíneos. lipopolissacarídeos estão presentes nas membranas de bactérias gram-negativas, o que ajuda o sistema imune do organismo infectado a reconhecer a presença de algo que não lhe é próprio e combatê-lo. * * * * Carboidratos Composição São formados por C, H, O. Fórmula Geral CnH2nOn * * * * Classificação (quanto ao número de monômeros) Monossacarídeos Açúcares Fundamentais (não necessitam de qualquer alteração para serem absorvidos) Fórmula Geral: CnH2nOn n≥ 3 Propriedades: solúveis em água e insolúveis em solventes orgânicos brancos e cristalinos maioria com sabor doce estão ligados à produção energética. * * * * Monossacarídeos O nome genérico do monossacarídeo é dado baseado no número de carbonos mais a terminação “ose”. 03 carbonos – trioses 04 carbonos – tetroses 05 carbonos – pentoses 06 carbonos – hexoses 07 carbonos – heptoses Podem ser classificados ainda como aldoses ou cetoses. * * * * Aldose x Cetose * * * * * * * * * * * * Os mais importantes Glicose ou dextrose: é a forma de açúcar que circula no sangue e se oxida para fornecer energia. No metabolismo humano, todos os tipos de açúcar se transformam em glicose. É encontrada no milho, na uva e em outras frutas e vegetais. Frutose ou Levulose: é o açúcar das frutas. Galactose: faz parte da lactose , o açúcar do leite. * * * * Oxidação A oxidação do açúcar fornece energia para a realização dos processos vitais dos organismos. A oxidação (completa) fornece CO2 e H2O. Cada grama fornece aproximadamente 4 kcal, independente da fonte. O oposto desta oxidação é o que ocorre na fotossíntese. * * * * Oxidação da Glicose * * * * Dissacarídeos São combinações de açúcares simples que, por hidrólise, formam duas moléculas de monossacarídeos, iguais ou diferentes. * * * * Ligação Glicosídica (maltose) * * * * * * * * * * * * Hidrólise da Sacarose * * * * Oligossacarídeos: 3 a 10 unidades de monossacarídeos. * * Polissacarídeos: mais de 10 moléculas de monossacarídeos * * * * * * * * * * * * * * Funções Especiais dos Carboidratos no Tecido Corporal 1- Ação poupadora de energia: a presença de carboidratos suficientes para satisfazer a demanda energética impede que as proteínas sejam desviadas para essa proposta, permitindo que a maior proporção de proteína seja usada para função básica de construção de tecido. * * * * Funções Especiais dos Carboidratos no Tecido Corporal 2- Efeito anticetogênico: a quantidade de carboidrato presente determina como as gorduras poderiam ser quebradas para suprir uma fonte de energia imediata, desta forma afetando a formação e disposição das cetonas. * * * * Funções Especiais dos Carboidratos no Tecido Corporal 3- Coração: o glicogênio é uma importante fonte emergencial de energia contrátil. 4- Sistema Nervoso Central: O cérebro não armazena glicose e dessa maneira depende minuto a minuto de um suprimento de glicose sangüínea. Uma interrupção prolongada glicêmica pode causar danos irreversíveis ao cérebro. * * * * Digestão: boca A saliva contém uma enzima que hidrolisa o amido: a amilase salivar (ptialina), secretada pelas glândulas parótidas. A amilase salivar consegue hidrolisar apenas 3 a 5 % do total, pois age em um curto período de tempo, liberando dextrinas (forma de maltose e isomaltose). * * * * Digestão: estômago A amilase salivar é rapidamente inativada em pH 4,0 ou mais baixo, de modo que a digestão do amido iniciada na boca, cessa rapidamente no meio ácido do estômago. * * * * Digestão: intestino Duodeno: A amilase pancreática é capaz de realizar à digestão completa do amido, transformando-o em maltose e dextrina. Intestino Delgado: Temos a ação das dissacaridases ( enzimas que hidrolisam os dissacarídeos), que estão na borda das células intestinais. * * * * Curiosidades Na rapadura encontramos 90% de carboidratos. Sendo 80% de sacarose. Os carboidratos da nossa dieta são oriundos de alimentos de origem vegetal. A exceção é a lactose, proveniente do leite e seus derivados. Mais da metade do carbono orgânico do planeta está armazenado em apenas duas moléculas de carboidratos: amido e celulose. * * * * Carência A falta de carboidratos no organismo manifesta-se por sintomas de fraqueza, tremores, mãos frias, nervosismo e tonturas, o que pode levar até ao desmaio. * * * * Carência É o que acontece no jejum prolongado. A carência leva o organismo a utilizar-se das gorduras e reservas do tecido adiposo para fornecimento de energia, o que provoca emagrecimento. * * * * Excesso Os carboidratos, quando em excesso no organismo, transformam-se em gordura e ficam acumulados nos adipósitos, podendo causar obesidade e arterosclerose (aumento dos triglicerídeos sangüíneos). * * * * Glicemia É a taxa de glicose no sangue. Varia em função da nossa alimentação e nossa atividade. Uma pessoa em situação de equilíbrio glicêmico ou homeostase possui uma glicemia que varia, em geral, de 80 a 110 mg/dL. Segundo recente sugestão da Associação Americana de Diabetes, a glicemia normal seria de 70 a 99 mg/dL. * * * * Controle Hormonal É o fator mais importante para o mantimento da homeostase da glicose no organismo; Realizado pelo hormônio catabólico (reduz a glicemia), a insulina. E também pelos hormônios anabólicos (aumentam a glicemia) que se opõem a ação da insulina, o glucagon, o hormônio de crescimento e as catecolaminas. * * * * * * * * * * * * Insulina Armazenamento de carboidratos e lipídeos e síntese de proteínas; Principais alvos são as células do fígado, células adiposas e musculares, induz mudanças na permeabilidade da membrana à glicose; No fígado estimula a glicólise e a síntese do glicogênio, inibe a lipólise e promove a lipogênese; No tecido adiposo estimula a síntese do glicerol e dos ácidos graxos; Nos músculos aumenta o transporte e o metabolismo da glicose e síntese do glicogênio; Impede a gliconeogênese no fígado e nos rins. * * * * Glucagon Age nas mesmas células que a insulina, entretanto as células musculares não tem receptor; Mobiliza as reservas energéticas para a manutenção da glicemia entre as refeições; No fígado estimula a glicogenólise; No tecido adiposo estimula a lipólise, liberando ácidos graxos; Estimula a gliconeogênese e a cetogênese; Liga-se a um receptor específico de membrana. * * * * Hiperglicemia Estimula a secreção da insulina pelo pâncreas. Esse hormônio estimula as células do nosso organismo a absorver a glicose presente no sangue. Se essas células não necessitam imediatamente do açúcar disponível, as células do fígado se responsabilizam pela transformação da glicose, estocando-a sob a forma de glicogênio. * * * * Diabetes Quando o pâncreas pára de fabricar a insulina, ou o organismo não consegue utilizá-la de forma eficiente, a glicose fica circulando na corrente sanguínea, gerando a hiperglicemia e levando a uma doença conhecida como o diabetes * * * * Diabete Melito Há 2 tipos principais de diabete, o diabete melito tipo 1e o diabete melito tipo 2; É um conjunto de doenças metabólicas caracterizadas por hiperglicemia, ao longo do tempo, leva a uma série de complicações; É uma doença comum que acomete 1%-2% das populações ocidentais. * * * * Tratamento DM tipo 1 Reposições exógenas de insulina sob forma injetável (subcutânea); Dieta e exercícios físicos; Controle glicêmico rígido, cuidando para que não se eleve a chance de hipoglicemia. DM tipo 2 Dieta e exercícios físicos; Agentes hipoglicemiantes orais; Controle dos fatores de risco para aterosclerose, tratar hipertensão arterial, corrigir obesidade e dislipidemia. * * * * Diabete Gestacional Estado de intolerância à glicose que surge durante a gestação, geralmente entre a 24ª e a 28ª semana, associada à complicações materno-fetais. É semelhante ao DM tipo 2; Causada pela incapacidade das Ilhotas pancreáticas em produzir insulina suficiente para a demanda na gravidez, efeito de diversos hormônios da gravidez que aumentam a resistência periférica insulínica; Complicações: macrossomia fetal, polidrâmnio e hipoglicemia neonatal (passagem da glicose da mãe para o feto e aumento da insulina fetal); Aumento da incidência de pré-eclâmpsia e da necessidade de parto cesário. * * * * Exames Laboratoriais Testes que servem para o diagnóstico e acompanhamento do diabete. GLICEMIA DE JEJUM Após 8 horas de jejum; Glicemia plasmática (mg/dl) Normal até 99mg/dl Pré-diabete 100 a 125mg/dl Diabete 126mg/dl e acima, deve ser confirmado com novo teste em outro dia. A amostra usada para o exame é plasma ou soro, mas também pode ser feita com LCR e urina; * * * * Os resultados devem ser inferiores a 140mg/dl, resultados iguais ou superiores indicam necessidade de um teste complemento. * * CURVA GLICÊMICA Determinação seriada das glicemias nos tempos de jejum, 30, 60, 90 e 120min depois da administração de glicose; O diagnóstico depende da realização da curva glicêmica; * * Hipoglicemia Diminuição da taxa de glicose no sangue; Causas são: Consumo de álcool (mais freqüente); Jejum: alimentação insuficiente ou que não fornece açúcares e carboidratos em quantidades suficientes; Esforço físico: o funcionamento dos músculos pode ter consumido a glicose disponível no sangue e o corpo pode não ter tido tempo de liberar suas reservas, é temporário em indivíduos saudáveis; Consumo de medicamentos: como o caso de medicamentos antidiabéticos e antidiabéticos orais. Também pode ser causada por aspirina, beta-bloqueadores não-cardiosseletivos. * * * * Sinais da hipoglicemia produzidos pelos hormônios adrenalina e glucagon acionados pelo declínio da glicose: Tremor, ansidade, nervosismo, palpitações, taquicardia, sudorese, calor, palidez, frio, languidez, pupilas dilatadas; Fome, borborigma (“ronco” na barriga), náusea, vômito, desconforto abdominal. Sinais da hipoglicemia produzidos no cérebro: Conseqüências do mau fornecimento de glicose para o cérebro, resultando no prejuízo de suas funções (neuroglicopenia), causando enxaqueca, confusão, letargia, perda da consciência e vários outros sintomas. Esses desajustes podem ir desde um mal estar até um coma. * * * * Glicemia abaixo de 65mg/dl eficiência mental diminui; Glicemia abaixo de 40mg/dl limitação de ações e julgamento; Glicemia mais baixa podem ocorrer convulsões; Glicemia próxima ou abaixo de 10mg/dl os neurônios ficam eletricamente desligados, resultando no coma. Nem todas manifestações ocorrem, nem há uma ordem de ocorrência; Manifestações específicas variam de acordo com a idade e a severidade da hipoglicemia; Hipoglicemia severa pode resultar em morte ou dano cerebral; * * * * Muitas pessoas podem eventualmente ter níveis gllicêmicos na faixa de hipoglicemia sem ter sintomas ou distúrbios, entretanto níveis de glicose plasmática abaixo de 70mg/dl são considerados hipoglicêmicos; A hipoglicemia é a complicação mais comum do diabete, que ocorre quando há rompimento entre a dose de insulina, o suprimento de glicose e as refeições e atividade física. * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *
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