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Políticas públicas de saúde
O Brasil, à semelhança de outros países como Inglaterra, Chile e Cuba, conquistou um sistema de saúde universal, ou seja, que procura atender a todos os cidadãos. No entanto, a saúde de boa qualidade deve ser implementada através de políticas públicas bem fundamentadas e pensadas para o modelo da cultura brasileira e por gestores competentes que saibam aplicar, da maneira mais acertada, os recursos disponíveis.
Reconhecemos que as condições de efetivação de um direito universal à saúde não são apenas jurídicas, já que são ao mesmo tempo sociais e políticas, em seus múltiplos sentidos. Assim, discuti-las significa abordar uma série de ações empreendidas na perspectiva de tornarem cada vez mais efetivo um direito fundamental especialmente complexo.
Essa questão tem alcançado notável densidade na conjuntura brasileira atual, haja vista os problemas intrincados que se relacionam com a gestão do Sistema Único de Saúde (SUS), o qual queiram ou não os seus críticos mais veementes (ou até mesmo os seus detratores), constitui uma conquista inegável da democracia brasileira.
A definição de saúde sustentada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como um estado de completo bem-estar físico, mental e social e não apenas a ausência de afecções ou de doenças, acena para um avanço nada desprezível: em nossa época, conquanto se viva em uma sociedade de risco global, o direito à saúde conta com um desenvolvimento normativo, doutrinário e jurisprudencial capaz de contemplar um enfoque integral (ou unitarista) da saúde.
Assim, o desfrute do máximo nível possível de saúde está determinado não somente pela condição de saúde física e mental da pessoa, mas também pelos fatores socioeconômicos determinantes do meio ambiente, tais como acesso a água limpa e potável e condições sanitárias básicas, condições ambientais apropriadas, alimentação e nutrição, moradia e, ainda, condições de trabalho seguras.

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