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2. BASES LEGAIS DA IMPLANTAÇÃO DA ESF

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BASES LEGAIS DA IMPLANTAÇÃO DA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA
Profª. Esp. NÁDIA ALVES
FACULDADE ESTÁCIO SÃO LUÍS
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1. Norma Operacional Básica 01/96
Definição
Instrumento de regulação do processo de descentralização, definindo estratégias e movimentos táticos que orientam a operacionalização do SUS.
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1. Norma Operacional Básica 01/96
Finalidade
Promover e consolidar o pleno exercício por parte do poder público Municipal e do Distrito Federal da função de gestor da atenção à saúde dos seus municipes.
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FEDERAL
1. Norma Operacional Básica 01/96
Reordenar modelo de atenção à saúde. Redefinindo:
A) Os papeis de cada esfera de governo, em especial, no tocante à direção única;
ESTADUAL
MUNICIPAL
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1. Norma Operacional Básica 01/96
B) Os instrumentos gerenciais para que os municípios e estados superem o papel exclusivo de prestadores de serviços e assumam seus respectivos papeis de gestores do SUS;
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1. Norma Operacional Básica 01/96
C) Os mecanismos e fluxos de financiamento, reduzindo progressiva e continuamente a remuneração por produção de serviços e ampliando as transferências de caráter global, fundo a fundo, com base em programações ascendentes, pactuadas e integradas;
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1. Norma Operacional Básica 01/96
D) A prática do acompanhamento, controle e avaliação do SUS, superando os mecanismos tradicionais, centrados no faturamento de serviços produzidos e valorizando os resultados advindo de programações com critérios epidemiológicos e desempenho com qualidade;
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1. Norma Operacional Básica 01/96
E) Os vínculos dos serviços com seus usuários, privilegiando os núcleos familiares e comunitários, criando assim, condições para uma efetiva participação e controle social.
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1. Norma Operacional Básica 01/96
Campos de Atenção à Saúde
1º CAMPO
O da assistência, em que as atividades são dirigidas às pessoas, individual ou coletivamente, e que é prestada no âmbito ambulatorial e hospitalar, bem como em outros espaços, especialmente no domiciliar;
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1. Norma Operacional Básica 01/96
2º CAMPO
O das intervenções ambientais, no seu sentido mais amplo, incluindo as relações e as condições sanitárias no ambientes de vida e de trabalho, o controle de vetores e hospedeiros e a operação de sistemas de saneamento ambiental;
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1. Norma Operacional Básica 01/96
3º CAMPO
O das políticas externas ao setor de saúde, que interferem nos determinantes sociais do processo saúde-doença das coletividades, de que são partes importantes questões relativas às políticas macroeconômicas, ao emprego, à habitação, à educação, ao lazer e à disponibilidade e qualidade dos alimentos;
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1. Norma Operacional Básica 01/96
Base para novo modelo de Atenção à Saúde
Base legal para implantação do PSF
Propõe criação de novo modelo de atenção centrado na qualidade de vida das pessoas e do seu meio ambiente, bem como na relação da equipe de saúde com a comunidade, especialmente, com seus núcleos sociais primários – as famílias.
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1. Norma Operacional Básica 01/96
O novo modelo deve perseguir a construção da ética do coletivo, incentivando a associação dos enfoques clínico e epidemiológico.
Exige transformação na relação entre o usuário e os agentes do sistema de saúde (restabelecimento do vínculo) e de outro, a intervenção ambiental (modificação de fatores determinantes da situação de saúde)
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1. Norma Operacional Básica 01/96
Custeio da Assistência
Os recursos de custeio da esfera federal destinado à assistência hospitalar e ambulatorial podem ser executados por 2 modalidades:
1ª Transferência Regular e Automática Fundo a Fundo
2ª Remuneração por serviços produzidos.
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1. Norma Operacional Básica 01/96
Transferência Regular e Automática Fundo a Fundo
1.1 Piso Assistencial Básico – PAB
1.2 Incentivo aos Programas de Saúde da Família (PSF) e Agentes Comunitários de Saúde (PACS)
1.3 Fração Assistencial Especializada (FAE)
1.4 Teto Financeiro da Assistência do Município (TFAM)
1.5 Teto Financeiro da Assistência do Estado (TFAE)
1.6 Índice de Valorização dos Resultados (IVR)
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1. Norma Operacional Básica 01/96
Piso Assistencial Básico – PAB
Consiste em montante de recursos financeiros destinado ao custeio de procedimentos e ações de assistência básica.
 Esse piso é definido pela multiplicação de um valor per capita nacional pela população de cada município.
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1. Norma Operacional Básica 01/96
Incentivo ao PSF e PACS
Acréscimo percentual ao montante do PAB, sempre que atuarem integradamente à rede municipal, ESF, ACS ou estratégias similares de garantia da integralidade da assistência, avaliadas pelo MS.
A ausência de informações por 2 meses consecutivos ou 4 alternados em 1 ano, acarreta suspensão do incentivo.
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1. Norma Operacional Básica 01/96
Incentivo ao PSF e PACS
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1. Norma Operacional Básica 01/96
Condições de Gestão
As condições de gestão explicitam as responsabilidades do gestor municipal, os requisitos relativos às modalidades de gestão e as prerrogativas que favorecem o seu desempenho.
1ª GESTÃO PLENA DA ATENÇÃO BÁSICA
2ª GESTÃO PLENA DO SISTEMA MUNICIPAL.
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1. Norma Operacional Básica 01/96
Gestão Plena da Atenção Básica
Responsabilidades: 
a) Elaboração de programação municipal dos serviços básicos, inclusive domiciliares e comunitários, e da proposta de referência ambulatorial especializada e hospitalar para seus munícipes, com incorporação negociada à programação estadual.
b) Gerência de unidades ambulatoriais próprias.
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1. Norma Operacional Básica 01/96
e) Prestação dos serviços relacionados aos procedimentos cobertos pelo PAB e acompanhamento.
f) Contratação, controle, auditoria e pagamento aos prestadores dos serviços contidos no PAB. 
g) Operação do SIA/SUS quanto a serviços cobertos pelo PAB, conforme normas do MS, e alimentação, junto à SES, dos bancos de dados de interesse nacional.
i) Manutenção do cadastro atualizado das unidades assistenciais sob sua gestão, segundo normas do MS.
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1. Norma Operacional Básica 01/96
j) Avaliação permanente do impacto das ações do Sistema sobre as condições de saúde dos seus munícipes e sobre o seu meio ambiente. 
k) Execução das ações básicas de vigilância sanitária.
l) Execução das ações básicas de epidemiologia, de controle de doenças e de ocorrências mórbidas, decorrentes de causas externas, como acidentes, violências e outras.
m) Elaboração do relatório anual de gestão e aprovação pelo CMS.
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1. Norma Operacional Básica 01/96
Gestão Plena do Sistema Municipal
Responsabilidades: 
a) Elaboração de toda a programação municipal, contendo, inclusive, a referência ambulatorial especializada e hospitalar, com incorporação negociada à programação estadual. 
b) Gerência de unidades próprias, ambulatoriais e hospitalares, inclusive as de referência
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1. Norma Operacional Básica 01/96
d) Reorganização das unidades sob gestão pública (estatais, conveniadas e contratadas), introduzindo a prática do cadastramento nacional dos usuários do SUS, com vistas à vinculação da clientela e sistematização da oferta dos serviços. 
e) Garantia da prestação de serviços em seu território, inclusive os serviços de referência aos não-residentes, no caso de referência interna ou externa ao município.
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1. Norma Operacional Básica 01/96
f) Normalização e operação de centrais de controle de procedimentos ambulatoriais e hospitalares relativos à assistência aos seus munícipes e à referência intermunicipal. 
g) Contratação, controle, auditoria e pagamento aos prestadores de serviços ambulatoriais e hospitalares.
h) Administração da oferta de procedimentos ambulatoriais de alto custo e procedimentos hospitalares de alta complexidade.
i) Operação do SIH e do SIA/SUS, conforme normas do MS, e alimentação, junto às SES, dos bancos de dados de interesse nacional.
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1. Norma Operacional Básica 01/96
j) Manutenção do cadastro atualizado de
unidades assistenciais sob sua gestão, segundo normas do MS. 
k) Avaliação permanente do impacto das ações do Sistema sobre as condições de saúde dos seus munícipes e sobre o meio ambiente. 
l) Execução das ações básicas, de média e alta complexidade em vigilância sanitária.
m) Execução de ações de epidemiologia, de controle de doenças e de ocorrências mórbidas, decorrentes de causas externas, como acidentes, violências e outras.
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2. PACS
Definição
Estratégia de aprimoramento e consolidação do SUS, a partir da reorientação da assistência ambulatorial e domiciliar, sendo compreendido como estratégia transitória para o PSF.
Inspira-se em experiências de prevenção de doenças por meio de informações e orientações sobre os cuidados de saúde.
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2. PACS
Ações do programa se dão por meio dos ACS.
ACS devem ser da própria comunidade para atuarem junto a população
Cada ACS deverá atender 400 a 750 pessoas
Desenvolverá atividades de prevenção de doenças e promoção da saúde por meio de ações educativas individuais e coletivas, nos domicílios e na comunidade.
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Responsabilidades dos ACS:
Cadastramento/Diagnóstico: Consiste em registrar na ficha do SIAB, informações sobre cada membro da família a respeito das variáveis que influenciam a qualidade da saúde.
Mapeamento: Consiste no registro em um mapa da localização de residências de áreas de risco para a comunidade, bem como dos pontos de referência no dia-a-dia da comunidade
Identificação de microáreas de risco: Consiste em identificar áreas de risco para a comunidade. Realizado após mapeamento.
2. PACS
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Responsabilidades dos ACS:
Realização de visitas domiciliares: Consiste na realização de visitas a cada família residente na área de atuação do agente. Este é o principal instrumento de trabalho do ACS.
Ações coletivas: Consiste em promover reuniões e encontros com grupos diferenciados, incentivando a participação das famílias na discussão do diagnóstico comunitário de saúde e planejamento de ações e na definição das prioridades.
Ações intersetoriais: Consiste em atuar nas áreas de educação e cidadania/direitos humanos.
2. PACS
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Atividades dos ACS:
Visita domiciliar 1x/mês (mínimo) para cada família
Identificar situação de risco e encaminhar aos setores responsáveis
Pesar e medir mensalmente as crianças <2 anos e registrar
Incentivar aleitamento materno
Acompanhar vacinação periódica das crianças, através do cartão de vacinação e de gestantes
Identificar as gestantes e encaminhá-las para o pré-natal
2. PACS
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Orientar a família sobre o uso de soro de reidratação oral para prevenção de diarréias e desidratações
Orientar sobre métodos de planejamento familiar
Orientar sobre a prevenção da AIDS
Orientar sobre prevenção e cuidados em situações de endemias
Monitorar dermatoses e parasitoses em crianças
Realizar ações educativas para a prevenção de câncer de colo cérvico-uterino e mama
Realizar ações educativas referentes ao climatério
2. PACS
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Realizar atividades de educação nutricional das famílias e na comunidade
Realizar atividades de educação em saúde bucal na família, com ênfase no grupo infantil
Supervisionar pacientes em tratamento domiciliar e aqueles com TB, HAS, DM, hanseníase e outras doenças crônicas.
Realizar atividades de prevenção e promoção da saúde do idoso
Identificar portadores de deficiências psico-física com orientação aos familiares para apoio no próprio domicílio.
2. PACS
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2. PACS
Funcionamento
O ACS será recrutado por processo seletivo, preenchendo os seguintes requisitos:
Idade mínima de 18 anos
Saber ler e escrever
Residir na comunidade há pelo menos 2 anos
Ter disponibilidade de tempo integral para execução de suas atividades
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2. PACS
O ACS Receberá 1 salário mínimo
Quantidade de ACS = População local / 550
O monitoramento e avaliação das atividades deverão ser realizadas pelo SIAB ou SIPACS
Os dados de alimentação obrigatória ao SIAB são:
Dados cadastrais dos ACS
Dados cadastrais das famílias acompanhadas pelo PACS
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2. PACS
Habilitação/Requisitos
A estratégia do PACS reafirma e incorpora os princípios básicos do SUS:
Universalização
Descentralização
Integralidade
Participação da comunidade
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2. PACS
Responsabilidades
Cada esfera de governo possui responsabilidades a serem desempenhadas.
Federal
Estadual
Municipal
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2. PACS
Ao Município cabe:
Conduzir a implantação e a operacionalização do programa como ação integrada e subordinada ao serviço municipal de saúde
Inserir o PACS como estratégia do Plano Municipal de Saúde
Garantir infra-estrutura de funcionamento das unidades básicas de referência dos ACS
Inserir as atividades do programa na programação físico-financeira ambulatorial do município, com definição de contrapartida de recursos municipais
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2. PACS
Definir áreas geográficas para implantação do programa, priorizando áreas de maior risco para a população
Recrutar os ACS através do processo seletivo
Contratar e remunerar os ACS e enfermeiros instrutores
Garantir as condições necessárias para o processo de capacitação e educação permanente dos ACS
Garantir as condições necessárias para o processo de capacitação e educação permanente dos enfermeiros instrutores, com apoio da SES
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2. PACS
Implantar o SIAB ou o SIPACS cumprindo o fluxo estabelecido para alimentação dos bancos de dados regional e estadual
Utilizar os dados gerados pelo SIAB para definição de ações prioritárias dos ACS no processo de programação e planejamento das ações das unidades básicas de referências
Apresentar sistematicamente a análise dos dados do SIAB aos conselhos locais e municipais de saúde
Viabilizar equipamentos necessários para a informatização do SIAB;
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2. PACS
Avaliação do Programa
Indicadores de Cobertura
Indicadores Sociodemográficos
Avaliação de frequência escolar de crianças 7-14 anos
Avaliação de taxa de alfabetização de população > 15 anos
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2. PACS
Indicadores de Morbidade e Mortalidade
Prevalência de diarréia em < 2anos
Incidência de baixo peso ao nascer
Prevalência de desnutrição em crianças < 1ano
Prevalência de desnutrição em crianças de 12-23meses
Taxa de mortalidade infantil
Mortalidade infantil proporcional
Mortalidade infantil por diarréia e por IRA
Mortalidade proporcional de mulheres de 10-49 anos
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3. PROESF
Definição
Projeto de expansão e consolidação da Estratégia Saúde da Família
Iniciativa do MS, apoiada pelo Banco Mundial (BIRD), voltada para a organização e o fortalecimento da Atenção Básica à Saúde no País
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3. PROESF
Objetivo Geral
Contribuir para a implantação e consolidação da Estratégia de Saúde da Família em municípios com população acima de 100 mil habitantes.
 Elevar a qualificação do processo de trabalho e desempenho dos serviços, otimizando e assegurando respostas efetivas para a população.
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3. PROESF
Princípios Fundamentais
Avanços no processo de descentralização;
Integralidade e hierarquização dos serviços;
Territorialização e cadastramento da clientela;
Participação e controle social;
Atuação com base em equipes multiprofissionais
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3. PROESF
Público-alvo
Municípios com população >100mil habitantes, propondo substituição do modelo de organização de serviços de Atenção Básica pela ESF, tendo todas as SES e SMS a responsabilidade na implementação das ações de desenvolvimento de recursos humanos, monitoramento e avaliação.
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3. PROESF
Vigência e Recursos Financeiros
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3. PROESF
Estrutura
Componente 1: Apoio à Conversão do Modelo de Atenção Básica de Saúde
Modernização institucional:
Reestruturação organizacional, administrativa, técnica e jurídico-legal do sistema de saúde;
Preparação e implementação de sistemas de referência e contra-referência no SUS/local;
Implementação e aplicação de novas práticas e protocolo de atenção e estudos especiais em apoio a implementação do PSF.
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3. PROESF
Adequação
da rede de serviços :
Reparos e adequações físicas, aquisição de equipamentos, veículos e mobiliário 
Fortalecimento dos sistemas de avaliação e informação:
Desenvolvimento de sistemas de informação para monitoramento
Avaliação, planejamento e gestão, incluindo organização de centrais de regulação
Desenvolvimento de Recursos Humanos
Capacitação de profissionais
Formação de grupos interdisciplinares de supervisão
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3. PROESF
Componente 2: Desenvolvimento de RH
Capacitação e educação permanente de RH
Treinamento introdutório, áreas temáticas, educação a distância e saúde ambiental
Formação de RH em Saúde da Família
Capacitação de gestores,
Especialização e residência em saúde da família,
Qualificação de ACS e auxiliar de enfermagem
Incentivo a inovações curriculares em escolas de medicina e enfermagem
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3. PROESF
Apoio e monitoramento das atividades de desenvolvimento de RH
Formação de rede de pólos,
Avaliação e monitoramento da implantação e funcionamento dos pólos e de projetos de inovações curriculares
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3. PROESF
Componente 3: Monitoramento e Avaliação
Adequação dos sistemas de monitoramento da AB
Fortalecimento do sistema de monitoramento do pacto dos indicadores
Criação de Centros Regionais de Colaboração para monitoramento da AB.
Avaliação da implementação das ESF
Qualificação das UBS e ESF
Desenvolvimento de metodologia e plano para acreditação das ESF e UBS
Fundo de Investigação e Avaliação
Estudos e pesquisas
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4. PACTO 2006 – Port. GM399/2006
Definição
Caracteriza-se por um conjunto de reformas institucionais do SUS com o objetivo de promover inovações nos processos e instrumentos de gestão, visando alcançar maior eficiência e qualidade das resposta do SUS.
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4. PACTO 2006 – Port. GM399/2006
O Pacto pela Saúde 2006 é integrado em 3 dimensões:
1. Pacto pela Vida
2. Pacto em Defesa do SUS
3. Pacto de Gestão do SUS
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4. PACTO 2006 – PACTO PELA VIDA
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4. PACTO 2006 – PACTO EM DEFESA DO SUS
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4. PACTO 2006 – PACTO DE GESTÃO DO SUS
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5. PNAB – Port. GM648/2006
Definição
A Política Nacional da Atenção Básica (PNAB) caracteriza-se por uma revisão de toda a regulamentação da Atenção Básica, com revogação de 27 Portarias, reunindo em um único documento quase toda a regulamentação em vigor.
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5. PNAB – Port. GM648/2006
Princípios Gerais:
A ESF definida como estratégia de organização da AB, com caráter substitutivo em relação à rede da Atenção Básica;
Atuar no território, realizando cadastramento domiciliar, diagnóstico situacional, ações dirigidas aos problemas de saúde de maneira pactuada com a comunidade onde atua;
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5. PNAB – Port. GM648/2006
Desenvolver atividades de acordo com o planejamento e a programação realizados com base no diagnóstico situacional;
Buscar integração com instituições e organizações sociais, em sua área de abrangência, para o desenvolvimento de parcerias;
Ser um espaço de construção de cidadania.
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5. PNAB – Port. GM648/2006
Responsabilidades de cada nível de Governo:
Secretarias Municipais:
Inserir a ESF em sua rede de serviços;
Definir características, objetivos, metas e mecanismo de acompanhamento da ESF;
Garantir infraestrutura necessária;
Assegurar cumprimento de carga horária total-40h/semanais;
Manter atualizado o cadastro dos ACS, enfermeiros do PACS e profissionais da ESF;
Estimular capacitação específica dos profissionais das equipes da ESF.
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5. PNAB – Port. GM648/2006
Secretarias Estaduais:
Pactuar com a CIB estratégias para implementação e gestão da ESF;
Estabelecer metas e prioridades para a ESF;
Submeter a CIB, no prazo máx. 30 dias, a proposta de implantação ou expansão de ESF, ESB, ACS elaboradas e aprovadas pelos municípios;
Submeter a CIB para resolução, descredenciamento ou bloqueio de recursos diante de irregularidades encontradas;
Analisar e consolidar as informações enviadas pelos municípios;
Enviar mensalmente ao MS o consolidado das informações dos municípios, autorizando a transferência dos incentivos financeiros;
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5. PNAB – Port. GM648/2006
Responsabilizar-se perante o MS pelo monitoramento, controle e avaliação da utilização dos recursos de incentivo a ESF;
Prestar assessoria técnica aos municípios no processo de implantação e ampliação da ESF;
Articular com as instituições formadoras de RH do estado estratégias de expansão para a educação continuada;
Acompanhar, monitorar e avaliar o desenvolvimento da ESF nos municípios, identificando situações em desacordo com a regulamentação.
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5. PNAB – Port. GM648/2006
Ministérios da Saúde:
Definir e rever na CIT as diretrizes e normas da ESF;
Garantir fonte de recurso federal para compor o financiamento da AB;
Apoiar parcerias com SES e SMS para capacitação e garantia de educação permanente aos profissionais da ESF;
Articular com o Ministério da Educação estratégias de educação continuada;
Analisar dados de interesse nacional relacionados a ESF;
Realizar cálculo de cobertura populacional pelas ESF, ESB, ACS.
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5. PNAB – Port. GM648/2006
Infraestrutura e Recursos Necessários
Parâmetro de pessoas por ESF: 4.000 habitantes no máx;
Nº ACS para cobertura de 100% da população cadastrada;
Parâmetros de pessoas por ACS: 750 pessoas no máx;
Parâmetros de ACS por equipe: 12 profissionais;
Existência de UBS inscrita no CNES para atendimento das ESF
Garantia de fluxos de referência e contra-referência aos serviços especializados;
Existência e manutenção de estoque dos insumos necessários.
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5. PNAB – Port. GM648/2006
Processo de Trabalho na Saúde da Familía
Manter atualizado o cadastramento das famílias;
Definição precisa do território de atuação;
Diagnóstico, programação e implementação das atividades;
Prática do cuidado familiar ampliado;
Trabalho interdisciplinar e em equipe;
Promoção e desenvolvimento de ações intersetoriais;
Promoção de estímulo à participação da comunidade;
Acompanhamento e avaliação sistemática das ações realizadas.
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5. PNAB – Port. GM648/2006
Capacitação e Educação permanente das equipes
Realizar curso introdutório em até 3 meses após implantação;
Responsabilidade de SES para realização do curso introdutório e educação permanente em municípios com população inferior a 100.000 habitantes;
Responsabilidade de SMS para realização do curso introdutório e educação permanente em municípios com população superior a 100.000 habitantes.
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5. PNAB – Port. GM648/2006
Processo de Implantação
O município deverá elaborar proposta de implantação ou expansão de ESF, ESB e ACS em conformidade com a regulamentação estadual aprovada pela CIB, devendo esta ser aprovada pelos Conselhos de saúde dos Municípios e encaminhada à SES.
A SES irá analisar e encaminhar CIB, após aprovação pela CIB, cabe a SES encaminhar ao MS.
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5. PNAB – Port. GM648/2006
Financiamento da Atenção Básica
Definição do Teto Financeiro do Bloco AB:
TETO FINANCEIRO = PAB Fixo + PAB Variável
Atualização da base populacional IBGE 2005 – PAB
Fim do financiamento por faixa de cobertura
Realizado através de duas modalidades de incentivo para ESF
ESF modalidade 1: IDH < 0,7/ Pop. < 30.000 hab – R$8.100,00
ESF modalidade 2: Não se enquadra na mod. 1 – R$5.400,00
Compensação de Especificidades Regionais
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6. NASF – Port. GM154/2008
Definição
Núcleo criado com o objetivo de ampliar a abrangência e o escopo das ações da atenção básica. Apoiando a ESF na rede de serviços e o processo de territorialização e regionalização a partir da atenção básica. 
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6. NASF – Port. GM154/2008
O NASF devem instituir a plena integralidade à rede de serviços de saúde, a partir de demandas identificadas pela ESF.
Determinar que os NASF estejam classificadas em 2 modalidades:
NASF 1: 5 profissionais de nível superior
NASF 2: 3 profissionais de nível superior
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6. NASF – Port. GM154/2008
Tendo em vista a magnitude epidemiológica dos transtornos mentais, recomenda-se
que cada núcleo conte com pelo menos 1 profissional da área de saúde mental.
NASF 1  8 a 20 ESF
NASF 2  3
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7. ESF X SAÚDE MENTAL
A ESF deve promover ações que permitam identificar pacientes com transtornos mentais, durante as atividades de rotina, orientando e direcionando familiares para a realização de um tratamento adequado, bem como acompanhar no dia a dia a eficácia desse tratamento. 
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7. ESF X SAÚDE MENTAL
A principal tarefa da ESF deve ser de auxiliar a inserção social do paciente com transtorno mental.
Promover ações de ressocialização.
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7. ESF X SAÚDE MENTAL
Principais dificuldades
Falta de conhecimento sobre a doença por parte dos profissionais do ESF;
Falta de condições para atendimento dos casos;
Inexistência de medicações psiquiátricas para fornecer aos pacientes;
Inexistência de rede em saúde mental ou falta de entrosamento da equipe com a rede.
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OBRIGADA!!!!!
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