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Nordeste características Físicas e socioeconômicas

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1- Meio Norte; 2- Sertão; 3- Agreste; 4- Zona da Mata
REGIÃO NORDESTE - SUBREGIÕES
Prof. Nonato Bouth
nonatobouth@hotmail.com
MEIO NORTE
 Maranhão - Piauí
 Mata dos Cocais
 Babaçu Carnaúba
- Vegetação aberta
- Extrat. Vegetal 
 - óleo de babaçu
 - cera de carnaúba
 HOMOGENEA
 SERTÃO
 Caatinga
 vegetação xerófita
 (ambiente seco)
 Arbustos + Cactáceas
- galhos tortuosos.
 espinhos e raízes longas
 desprovidos de folhas
 HETEROGENEA
ZONA DA MATA
Mata Atlântica
 Floresta Tropical
 densa 
 higrófita
 HETEROGENEA
CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DAS SUBREGIÕES DO NORDESTE
SUBREGIÃO
MEIO NORTE
SERTÃO
AGRESTE
ZONA DA MATA
ASPECTO FÍSICO
CLIMA
(TROPICAL)
SEMI ÚMIDO
SEMIÁRIDO (seca)
elevadas temperaturas
-Irregularidade de chuvas
SEMI ÚMIDO
ÚMIDO
- chuvas que predominam no inverno
VEGETAÇÃO
MATA DOS COCAIS
CAATINGA
CAATINGA/MATAATLÂNTICA
MATAATLÂNTICA
RELEVO
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CHAPADA DABORBOREMA
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HIDROGRAFIA
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RIO SÃOFRANCISCO
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Disposição da Borborema
Disposição da Borborema
A Borborema mede aproximadamente 400 km em linha reta de norte a sul. Passa pelos estados do Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco e Alagoas e apresenta altitude média de 200 metros, podendo chegar a mais de 1.000 metros em alguns pontos. 
Verifique no próximo slide como essa disposição da Borborema influencia na seca que ocorre no sertão.
A Borborema dificulta a passagem de nuvens úmidas, provenientes do oceano atlântico, para o sertão nordestino. Essa disposição da Borborema é uma das causas do clima semi árido (seca) no sertão. Massas de ar, espessura do solo, ventos alísios e contra-alísios, são outros fatores que contribuem para a seca..
ALTITUDE
Nas área mais elevadas a irradiação do calor é menor e maior nas áreas mais baixas. Em geral, a cada 200 metros de altitude a temperatura diminui em 1° C.
É DIFERENTE DE GRAU GEOTÉRMICO
30-40 m + 1° C
O Polígono das Secas 
ANÁLISE HISTÓRICO-GEOGRÁFICA DA POBREZA NORDESTINA
Nordeste
I- Século XVII 
Perda da hegemonia econômica
II- Século XIX até metade do século XX 
Seca é a causa da pobreza regional
 Poços e açudes - DNOCS - “Indústria da Seca”
III- Década de 60 até início década 90 
Atraso industrial é a causa da pobreza regional
 SUDENE - incentivos fiscais.
 CHESF - energia barata e abundante.
IV- Pós década 90 até dias atuais
Transposição do rio São Francisco
CEARÁ
RIO GRANDE 
DO NORTE
PARAÍBA
PERNAMBUCO
Nordeste - Resumo
século XVII 
perda da hegemonia econômica, com a decadência da atividade canavieira, ao final do século XVII.
Séc. XIX até metade do séc. XX 
Seca (fator natural) causa da pobreza regional
Solução Hidráulica: construção de poços e açudes.
Departamento Nacional de Obras Contra a Seca - DNOCS (Gov. Vargas – década 30)
 “Indústria da Seca”
A Indústria da seca
As verdadeiras causas da seca
A SECA NÃO DETERMINA A POBREZA. ELA COLOCA EM EVIDÊNCIA AS SUAS VERDADEIRAS CAUSAS QUE SÃO FUNDAMENTALMENTE SOCIAIS E POLÍTICAS.
A seca como instrumento de enriquecimento das elites 
 O monopólio dos recursos governamentais 
 A concentração fundiária (a Cerca)
 A distribuição de alimentos com fins eleitoreiros 
Nordeste
O fenômeno natural das secas no nordeste ensejou o surgimento de um fenômeno político denominado indústria da seca. 
Os grandes latifundiários nordestinos, valendo-se de seus aliados políticos, interferem nas decisões tomadas, em escala federal, estadual e municipal. Beneficiam-se dos investimentos realizados e dos créditos bancários concedidos. Não raro aplicam os financiamentos obtidos em outros setores que não o agrícola, e aproveitam-se da divulgação dramática das secas para não pagarem as dívidas contraídas. Os grupos dominantes têm saído fortalecidos, enquanto é protelada a busca de soluções para os problemas sociais e de oferta de trabalho às populações pobres. 
http://www.passeiweb.com/saiba_mais/voce_sabia/nordeste_industria_da_seca
 Indústria da seca
Década de 60 até início década de 90
Elite: Pobreza X Atraso Industrial.
Solução Industrial e Energética.
Solução Industrial: Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste - SUDENE (incentivos fiscais).
Solução Energética: CHESF (energia barata e abundante) – construção de hidrelétricas.
	Década de 80: inegável o crescimento industrial nordestino
Não minimizou a pobreza
Fatores:
 Não absorveu adequadamente a mão de obra regional.
 A produção visa outros mercados.
 Crescimento industrial heterogêneo.
Pós- 90 até dias atuais
Retomada da solução hidráulica.
Transposição do rio São Francisco.
ARGUMENTO FAVORÁVEL
Combate à seca, estímulo à agricultura, geração de emprego e renda, melhoria da qualidade de vida.
ARGUMENTOS CONTRÁRIOS
Alto custo e resultado incerto.
Problemas ambientais - evaporação e infiltração.
Possível diminuição na produção de energia.
Ameaça ao rio - desmatamento e assoreamento.
O que fazer para não prejudicar o rio São Francisco a partir da transposição
Revitalizar a bacia do rio São Francisco com o Reflorestamento, a Dragagem e a Inclusão social e econômica.
Seca, desertização e desertificação são
fenômenos distintos, embora sejam muitas
vezes confundidos.
As causas físicas da seca são:
Disposição do Relevo (Chapadas).
Deslocamentos das massas de ar.
Ação dos ventos alísios me contra-alísios.
AGRESTE
SERTÃO
CHUVA OROGRÁFICA OU DE RELEVO
O Polígono das Secas 
Os critérios que definem o Polígono (2005):
Precipitação pluviométrica média anual inferior a 800 milímetros;
Índice de aridez de até 0,5 calculado pelo balanço hídrico que relaciona as precipitações e a evapotranspiração potencial, no período entre 1961 e 1990;
O risco de seca maior que 60%, tomando-se por base o período entre 1970 e 1990.
Área11.084.348,2 km² e 1.133 municípios;
Estados do Piauí (127), Ceará (150), Rio Grande do Norte (147), Paraíba (170), Pernambuco (122), Alagoas (38), Sergipe (29), Bahia (265) e Minas Gerais (85).
Causas da Seca - Fatores Físicos
Deslocamento das massas de ar.
Disposição do relevo (chapadas
ex: Borborema).
Pequena espessura do solo do sertão (pequena retenção de água).
A temperatura da água do Oceano Atlântico.
O fenômeno El Niño, no Pacífico.
Pouca umidade atmosférica.
Reflexão:
A seca no Nordeste é um problema de origem física (climática), mas com conseqüências sócio-políticas, pois já existe tecnologia capaz de garantir o sucesso da atividade agropecuária em regiões semi-áridas. Mas o que se criou foi uma indústria da seca.
* A situação de pobreza do Nordeste é ainda agravada pela alta natalidade e pela concentração fundiária.
Causas da Desertificação
O uso intensivo e inadequado do solo em regiões de ecossistemas frágeis com baixa capacidade de recuperação resultando na salinização de solos pela irrigação mal planejada.
o desmatamento, 
o esgotamento do solo e dos recursos hídricos 
o manejo inadequado na agropecuária.
Tudo isso leva ao abandono das terras pela população, que migra para as cidades gerando outro problema: o aumento dos problemas ambientais e sócio-econômicos urbanos. 
É preciso dar o peixe e ensinar a pescar.
Geoeconômico
Estados: Ma, Pi, Ce, Rn, Pb, Pe, Al, Se e Ba
As Sub Regiões
IBGE
1- Meio Norte; 
2- Sertão; 3- Agreste ; 
4- Zona da Mata
Região Nordeste (menos oeste do Ma e acrescido do norte de Mg)
REGIÃO NORDESTE
O que é uma Sub Região?
Para que se pudesse analisar de forma mais fácil as características da região Nordeste, o IBGE dividiu a região em quatro sub-regiões que apresentam características próprias (elementos naturais e sócio-econômicos).
1- CLIMA
2- VEGETAÇÃO
3- RELEVO
4- HIDROGRAFIA
ELEMENTOS NATURAIS
ASPECTOS SÓCIO-ECONÔMICOS
5- ATIVIDADES
ECONÔMICAS E ESTRUTURA AGRÁRIA
1- Semi-Úmido
2- Mata dos Cocais 
1- Semi-Árido
2- Caatinga
4- Rios Intermitentes
1- Semi-Úmido
3- Planalto da Borborema
1- Úmido
2- Mata Atlântica
3- Solo de Massapê
Meio Norte: Latifúndios; indústria mineradora (Projeto Carajás); soja na parte sul.
Sertão: Pecuária extensiva de corte; soja no oeste da Bahia; agricultura de subsistência nos brejos e irrigada de frutas no médio São Francisco.
Agreste: Minifúndios; agricultura de subsistência e pecuária leiteira; área de conflito fundiário
Zona da Mata Açucareira
Recôncavo Baiano
Sul da Bahia
Faixa de transição entre a Amazônia e o sertão, abrange os estados do Maranhão e Piauí, é chamada de Mata dos Cocais, devido as palmeiras de babaçu e carnaúba. Atualmente em sua parte sul destaca-se o plantio de soja e em sua parte norte – litoral – destaca-se a atividade siderúrgica devido a presença de elementos que compõem o projeto Carajás. 
(Meio Norte)
Localizado no interior do Nordeste, em estados como Ceará e Rio Grande do Norte chega a alcançar o litoral, descendo mais ao sul alcança o norte de Minas Gerais. As chuvas são irregulares e escassas, existem constantes períodos de estiagem o que caracteriza o clima semi-árido, a vegetação típica é a caatinga e rios são intermitentes, exceto o rio São Francisco que é perene. 			
(Sertão)
É uma zona de transição entre a Zona da Mata e o Sertão, localizada no alto do planalto da Borborema que é um obstáculo natural para a chegada das chuvas ao sertão. Se estendendo do sul da Bahia até o Rio Grande do Norte. O clima e semi-úmido. É a única ainda onde predomina as pequenas propriedades, mas é área de intensos conflitos agrários. Apresenta cidades importantes como Campina Grande – Pb e Caruaru - Pe. 
(Agreste)
Localizada no litoral, clima tropiocal úmido com chuvas abundantes no inverno. A vegetação de Mata Atlântica que aos poucos vem sendo substituída por cultivos de cana-de-açúcar e cacau (Desmatamento). O povoamento desta região é muito antigo. 
(Zona da Mata)
Nordeste - Bacias Hidrográficas
Bacia do São Francisco: É a principal da região, formada pelos rios São Francisco e seus afluentes. Destacam-se atividades de pesca, navegação e produção de energia pelas hidrelétricas de Três Marias, Sobradinho, Paulo Afonso e Xingó, delimita as divisas naturais de Bahia com Pernambuco e também de Sergipe e Alagoas, que é onde está localizada sua foz.
Tipos de Migrações
A) EXTERNA OU INTERNACIONAL: deslocamento da população de um país para outro.
B) INTERNA OU NACIONAL: deslocamento da população no interior do mesmo país.
MIGRAÇÃO INTERNA
A) INTRA-REGIONAL: deslocamento no interior da mesma região.
B) INTER-REGIONAL: deslocamento da população de uma região para outra.
MIGRAÇÕES ESPECIAIS
TRANSUMÂMCIA: Deslocamento da população causado por fatores físicos, como por exemplo a seca. É um movimento periódico, reversível e sazonal.
ÊXODO RURAL: DESLOCAMENTO DA POPULAÇÃO DO MEIO RURAL PARA O MEIO URBANO EM BUSCA DE MELHORES CONDIÇÕES DE VIDA, EM GERAL NÃO ALCANÇADAS.
"Hoje longe muitas léguas
Numa triste solidão
Espero a chuva cair de novo,
Pra mim voltar pro meu sertão".
Trecho da música Asa Branca (Luiz Gonzaga)
 
 
“Andavam devagar, olhando para trás, como quem quer voltar. Não tinham pressa em chegar, porque não sabiam aonde iam.[...] Fugiam do sol, e o sol guiava-os nesse forçado nomadismo.[...] Não tinham sexo, nem idade, nem condição nenhuma. Eram os retirantes. Nada mais”.
A fome é uma das manifestações mais cruéis da realidade nordestina. É a região que carrega as marcas mais profundas do período colonial. A pobreza nordestina está freqüentemente associada à existência de uma estrutura social arcaica, caracterizada pela concentração de renda e da terra e por um sistema político ainda baseado em oligarquias, que geram políticas “clientelistas”, incapazes de eliminar os problemas sociais.
MOVIMENTO PENDULAR: 
	deslocamento diário da população quando a mesma deixa o local de residência e se direciona para o local de estudo, trabalho ou diversão.

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