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4 Servicos Clinicos ao Portador de DRC

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Arnon Andrade
Farmacêutico Clínico Especialista em Nefrologia, Residência Multiprofissional em Nefrologia-HC/UFPE
Farmacêutico Clínico da UTI Geral do HSM/Rede D’or São Luiz
Farmacêutico Clínico no Hospital Real Português
SERVIÇOS CLÍNICOS FARMACÊUTICOS: CUIDADOS PRESTADOS AO PORTADOR DE DOENÇA RENAL CRÔNICA
1
COMO FAZER ????
QUAIS FERRAMENTAS UTILIZAR ???
O QUE EU PRECISO SABER???
COMO IMPLANTAR FARMÁCIA CLÍNICA em Nefrologia???
2
INTRODUÇÃO
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HOMEOSTÁTICA 
HORMONAL
EXCRETORA 
FUNÇÕES DO RIM
4
PARÂMETROS DA FUNÇÃO RENAL HOMEM ADULTO/ NORMAL
fluxo sanguíneo renal: 1.200 ml/min (~1.700 L/dia)
 filtração glomerular: 120 ml/min (~180 L/dia!) 
volume urinário: 1.000-2.000 ml/dia (~ 1% DA FG) 
fração de filtração: 20% (recebe 20% do débito cardíaco; 4 ml/min/g rim – 5 a 50 vezes maior que outros orgãos)
5
Diabetes
Hipertensão Arterial
Glomerulonefrites Crônicas
Pielonefrites Crônicas
Doenças Autoimunes
Rins Policísticos
Malformações Congênitas
Anti-inflamatórios não esteróides
Necrose Cortical Bilateral
IRA Prolongada
CAUSAS PREVALENTES DE LESÃO RENAL CRÔNICA 
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 12 milhões de brasileiros com algum grau de DRC.
 122.825 pacientes mantidos em diálise
 80.894 pacientes transplantados renais
 Reduzida qualidade de vida
 Gastos de 1,4 bilhões de reais a cada ano.
RELEVÂNCIA 
52 milhões correm risco de desenvolver
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 Prevalência estimada de pacientes em diálise no Brasil, por região, 2013-2016
Sesso RC, Lopes AA, Thomé FS, Lugon JR, Martins CT. Inquérito Brasileiro de Diálise Crônica 2016. Braz. J. Nephrol. (J. Bras. Nefrol.) 39(3):261.
Distribuição de pacientes conforme o tipo de diálise e fonte pagadora
Sesso RC, Lopes AA, Thomé FS, Lugon JR, Martins CT. Inquérito Brasileiro de Diálise Crônica 2016. Braz. J. Nephrol. (J. Bras. Nefrol.) 39(3):261.
Porcentagem de pacientes em uso de medicações selecionadas, 2013-2016
Sesso RC, Lopes AA, Thomé FS, Lugon JR, Martins CT. Inquérito Brasileiro de Diálise Crônica 2016. Braz. J. Nephrol. (J. Bras. Nefrol.) 39(3):261.
EQUIPE MULTIDISCIPLINAR 
COMO AVALIAR O DRC??
COMO MONITORAR A DRC ?
O QUE EU PRECISO SABER ??
National Kidney Foundation’s -Kidney Disease Outcomes Initiative (NKF-KDOQI™) (Iniciativa de Qualidade em Resultados de Insuficiência Renal da Fundação Nacional do Rim )
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LESÃO RENAL AGUDA 
Cecil Medicine, 24ª ed, 2011.
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Cassificação- RIFLE
Risco (classe R), Injúria (classe I) e Falência (classe F) baseadas na mudança da creatinina sérica e diurese – e duas classes de evolução (Perda – classe L – e Estágio Final – classe E).
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Acute Kidney Injury Network (AKIN)
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Acompanhamento Clínico da Lesão Renal
MARCADORES 
FOR LIVREMENTE FILTRADA PELO GLOMÉRULO 
NÃO FOR REABSORVIDA PELO TÚBULO
NÃO FOR SECRETADA PELO TÚBULO 
NÃO FOR SINTETIZADA OU METABOLIZADA
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E COMO CALCULAR A TFG ? FUNÇÃO RENAL ?
18
19
Desenvolvimento da equação em 10 estudos (8254 pessoas) e validação em 16 estudos (3896
pessoas). Estimativas de prevalência com base em 16.032 pessoas.
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Complicações da Doença Renal Crônica 
Fisiopatologia da DMO-DRC
↓ função renal
‹ excreção renal de P
retenção de P
‹ absorção intestinal de Ca
Déficit de vit D (↓prod 1,25)
Redução da massa renal
Inibição da atividade da 1-alfa-hidroxilase
HiperP
HIPERPARATIROIDISMO SECUNDÁRIO
↓expressão receptor Vit D nas paratireoides
↑PTH
HipoCa
interação fisicoquimica
função paratireoide alterada/hiperplasia 
HiperP
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Mechanisms of Anemia in CKD
Babitt, Jodie L., and Herbert Y. Lin. “Mechanisms of Anemia in CKD.” Journal of the American Society of Nephrology : JASN 23.10 (2012): 1631–1634. PMC. Web. 10 Nov. 2017.
SERVIÇOS CLÍNICOS E FERRAMENTAS PARA ACOMPANHAMENTO FARMACOTERAPÊUTICO EM NEFROLOGIA 
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Métodos Dialíticos
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AJUSTE DE DOSES DE MEDICAMENTOS EM PACIENTES COM LESÃO RENAL
FARMACOCINÉTICA 
TIPO DE DIÁLISE 
TAXA DE FILTRAÇÃO GLOMERULAR
RESTRIÇÃO HÍDRICA 
 DOSES PÓS HEMODIÁLISE
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Teicoplanin is highly protein bound, mainly to human serum albumin, with protein binding ranging from 87.6% to 90.8%. 
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AJUSTES EM PACIENTES COM RESTRIÇÃO HÍDRICA 
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COMPATIBILIDADES IV
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MONITORAMENTO DE DROGAS DE BAIXO ÍNDICE TERAPÊUTICO E DE IMUNOSSUPRESSORES 
ácido valpróico; aminofilina; carbamazepina; ciclosporina; clindamicina; clonidina; clozapina; colchicina; digitoxina; digoxina; disopiramida; fenitoína; lítio; minoxidil; oxcarbazepina; prazosina; primidona; procainamida; quinidina; teofilina; varfarina; verapamil
Serum Digoxin Concentrations
1) Serum digoxin levels of less than 0.5 nanogram/mL (ng/mL; 0.64 nanomol/L) have been associated with decreased efficacy, while levels greater than 2 ng/mL (2.6 nanomol/L) have been associated with increased toxicity without additional clinical benefit.
TACROLIMUS: Ajustar a dose para atingir uma concentração mínima de 4 a 11 nanogramas / mL com base em pelo menos 2 medições em dias separados durante a primeira semana após a transição para comprimidos de libertação prolongada e após quaisquer alterações na dosagem renal ou Função hepática ou utilização concomitante de indutores ou inibidores da CYP3A4 
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PACIENTE NEFROPATA COM ALBUMINEMIA EM UTI
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EXPERIÊNCIAS EXITOSAS EM NEFROLOGIA
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Dados Gerais
Paciente M.S.B, sexo feminino, 60 anos, 82 Kg, aposentada.
Admita em 14/09
	
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História Clínica	
	TVP
Trombofilia
Hipertensão Arterial
Obesidade
 
	
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Medicamentos em Uso
Varfarina sódica 5mg VO 24/24h DH
Losartana 50mg 12/12h DH
Ciclobenzaprina 10 mg DH
Dipirona 500mg VO SN
Paracetamol VO CM D
AAS + Paracetamol VO CM D
Enoxaparina 1mg/kg SC 12/12h
Tramadol 50mg IV 6/6h
Metoclopramida 1 amp IV SN
Omeprazol 40mg VO 24/24h
Lactulona 10mL VO 8/8h
Nitrofurantoina 100mg VO 6/6h
 
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VALIDAÇÃO DA PESCRIÇÃO
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EXAMES BIOQUÍMICOS
INR
CREATININA
1.46 (15/09)
0.6mg/dL (15/09)
2.94(21/09)
0.9mg/dL (21/09)
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As HBPM apresentam menor afinidade pelas proteínas plasmáticas, pelas células endoteliais e pelos macrófagos, o que farmacologicamente aumenta a sua biodisponibilidade em relação às HNF
As HBPM são eliminadas primariamente pelo rim através da filtração glomerular
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Intervenções
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Dados Gerais
- Paciente C.T.A, sexo masculino, 26 anos, 50kg, desempregado, proveniente de Prazeres, cursou até o Ensino Médio.
- Doente Renal Crônico (DRC) em hemodiálise .
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História Clínica	
 	- Infecções Recorrentes
	- Hipertensão Arterial desde 1999
	- Anemia secundária a DRC
 -Trombofilia 
 -Dislipidemia 
 -Ansiedade/Depressão
 -Hiperpotassemia 
	
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Medicamentos em Uso
Sacarato de hidróxido de Ferro III 100mg IV 7/7 Dias
Sinvastatina 20mg VO 24/24h
Paroxetina 30mg VO 24/24h
Liquemine 5000UI/0.25mL SB , 2.2 mL 12/12h
Renagel 800mg VO 3 cp junto com cada refeição
Hemax 4000UI 3x/ semana
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Quando a via endovenosa é a escolhida, a dose preconizada para o uso da HNF no tratamento do TEV é um bolus de 80 U/Kg (máximo 5.000 U) seguido de infusão contínua de 18 U/Kg/h
Pode-se também, realizar anticoagulação plena para o tratamento do TEV com HNF utilizando-se a via de administração subcutânea. Há duas maneiras: iniciar com bolus EV de 5.000 U seguido de 250 U/Kg SC de 12 em 12 horas; ou inicia-se com uma dose SC de 333 U/Kg seguido de 250 U/Kg SC de 12 em 12 horas
250 U--------Kg
X--------------50Kg
Dose correta : 12.500U de HNF ou 2 amp e ½ de Liquemine 12/12h
0,25mL---------5000U de HNF (Liquemine)
2,2mL------------X
Dose administrada : 44000U 12/12h ou 9 amp de Liquemine 12/12h
49
Intervenções
50
FERRAMENTAS PARA FARMÁCIA CLÍNICA EM NEFROLOGIA 
51
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55
FERRAMENTAS CLÍNICAS PARA CELULAR 
56
DÚVIDAS? 
arnonandrade@hotmail.com
@arnonjunior
Arnon Andrade 
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