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Imunização

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Imunização
Propriedades do sistema Imune
Fundamentos Imunológicos
Resposta Imune
Inespecífica			 Específica 
 
Resposta Imune Inespecífica
	O organismo possui barreiras naturais que são obviamente inespecíficas, como a da pele (queratina, lipídios e ácidos graxos), a saliva, o ácido clorídrico do estômago, o pH da vagina, a cera do ouvido externo, muco presente nas mucosas e no trato respiratório, cílios do epitélio respiratório, peristaltismo, flora normal, entre outros.
	Se as barreiras físicas, químicas e biológicas do corpo forem vencidas, o combate ao agente infeccioso entra em outra fase.
Resposta Imune Inespecífica 
por processo inflamatório
Resposta Imune Específica
	A resposta imune é um dos mais importantes mecanismos adaptativos, pois permite a sobrevivência em ambientes potencialmente lesivos. A batalha contra a infecção se processa em duas frentes: a imunidade humoral, mediada por anticorpos, e a imunidade celular, mediada por células.
Fundamentos Imunológicos
Resposta Imune
Inespecífica			 Específica 
Ativa Passiva
 
					
 
Resposta Imune Específica 
 Ativa (produz) Passiva (recebe)
 
Natural Artificial	 Natural Artificial
Doença	Vacinação			Transmissão vertical Imunoglobulinas
						(mãe p/ filho)	 (ex: soro antirrábico)	
Programa Nacional de Imunizações - PNI
Criação:1973
Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica(Lei:6.259)
Coordenação: Secretaria de Vigilância em Saúde -SVS mantém o Programa Nacional de Imunizações (PNI). Ministério da Saúde – MS
Objetivo: Diminuir ou até mesmo erradicar várias doenças no território brasileiro.
Programa Nacional de Imunizações - PNI
Resultados:
Erradicação da Paralisia infantil, febre amarela urbana e varíola;
Diminuição das formas graves tuberculose, tétano, coqueluche, difteria , rubéola e caxumba.
Sarampo: Processo de erradicação.
Cobertura Vacinal em menores de 5 anos em 2015: 94 a 98%
PNI- Estruturação
Programa Nacional de Auto Suficiência em Imunobiológicos: Coordenação de importação e incentivo Nacional de produção.
Central Nacional de Armazenagem e Distribuição (CENADE): distribuição às Secretarias Estaduais de Saúde.
Instituto Nacional de Qualidade em Saúde: (INCQS) da Fiocruz.
Rede de Frio: Armazenamento, conservação e distribuição.
Rede de Frio
Rede de FRIO: refere-se à estrutura técnico-administrativa (normatização, planejamento, avaliação e financiamento) 
Cadeia de FRIO: representa o processo logístico (recebimento, armazenamento, distribuição e transporte) da Rede de Frio.
Deve ter as condições adequadas de refrigeração, desde o laboratório produtor até o momento em que a vacina é administrada.
Assegurar que todos os imunobiológicos administrados mantenham suas características iniciais, a fim de conferir imunidade.
Instâncias: nacional, estadual, regional ou distrital e municipal/local.
Estratégias do PNI
Rotina: Procura espontânea dos usuários.
Intensificação: Reforço da cobertura de uma vacina específica em uma população específica.
Campanha: Busca controlar doenças erradicadas ou manter erradiacada.
Bloqueio: Interromper a cadeia de transmissão.
Rede Pública
PNI
Imunobiológicos de rotina				 Imunobiológicos especiais
						Centro de Referência de Imunobiológicos especiais (CRIE)
Imunobiológicos de Rotina
-crianças
-mulheres em idade fértil (12 a 49 a)
-Adultos
-idosos
-viajantes								-Quadros clínicos especiais
-usuários com eventos adversos graves
-alguns grupos: indígenas 
CRIE
Quadros Especiais:
-Imunodeprimidos : Doença base ou ocasião;
Eventos adversos graves: convulsão, febre alta, etc. 
 
 
 
 Notificar e encaminhar ao CRIE 
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VEAGPV: Vigilância Evento Adverso Grave pós vacinal
Investigar todos os casos:
	- Anafilaxia;
	- Convulsão em geral;
	- Óbitos súbitos inesperados;
	- Outros EAPV graves ou inusitados; Erros programáticos ou Operacionais;
EAPV Graves comunicar nas primeiras 24h da ocorrência, do nível local até nacional.
 EVENTOS ADVERSOS 
Manifestações locais: vermelhidão, calor, endurecimento e edema, acompanhados ou não de dor, nódulo indolor no local na injeção, abscesso.	
Manifestações sistêmicas: febre, sonolência, vômitos, choro persistente (anormal), perda de apetite, tontura, cefaléia, irritabilidade, desconforto gastrintestinal leve, episódio hipotônico-hiporresponsivo (EHH), convulsão, encefalopatia, reações de hipersensibilidade (tipo anafilática ou não), púrpura trombocitopênica. 
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Fundamentos Imunológicos
Imunidade: Inespecífica
 Específica: Ativa (Natural e artificial)
 Passiva (Natural e Artificial)
Resposta Imune
Inerentes às vacinas
(composição)
Próprio organismo
Composição da vacina
Tipo agente: Agentes vivos e inativados
Líquido/suspensão: água destilada ou solução salina.
Conservantes, estabilizadores e antibióticos
Adjuvantes: Hidróxido de Alumínio aumenta poder imunogênico – não podem ser congeladas e são IM.
Tipos de vacinas
Vacinas Inativas: são agentes que foram mortos por processos químicos e mantiveram características imunológicas. Ex: dT; Influenza
Vacinas Vivas atenuadas: é aquela em que o vírus encontra-se vivo porém, sem capacidade de produzir a doença (caxumba, febre amarela, poliomielite, rubéola, sarampo, tríplice viral, varicela e varíola).
Vacina Combinada: Combinação de vários agentes em uma mesma vacina. Ex: TV, Tetra.
Vacina Conjugada: Necessita de proteína para quebrar a capsula das bactérias encapsuladas e ativar a resposta imune. Cobate bactérias encapsuladas. Ex: Haemophilus influenzae b
Falsas Contraindicações:
Doença febril aguda leve
Convalescência;
Desnutrição;
Prematuridade;
Uso de antibiótico;
Doença neurológica estável;
Alergia (exceto relacionado a anafilaxia a um dos componentes da fórmula);
Falsas Contraindicações:
Internação hospitalar;
Aleitamento materno (exceto febre amarela até 6 meses e exclusivo);
Uso de esquema antirrábico;
Tratamento sistêmico com corticoide em doses diárias não elevadas durante curto período (inferior a 1 semana), ou tratamento em doses baixas ou moderadas em dias alternados.
História da doença 
Adiamento
Doença febril aguda moderada e grave (febre alta);
Tratamento imunossupressor: Uso de corticoide por 14 dias ou mais na dose de 2mg/kg/dia para crianças e 20mg/kg/dia no adulto – aguardar intervalo de pelo menos 30 dias de interrupção do tratamento para vacinação e 90 dias para tratamento com radio e quimioterapia.
Transplantes (1 a 2 anos) Encaminhar ao CRIE- em caso de transplante de medula reiniciar todo esquema vacinal.
Uso de sangue e hemoderivados: não vacinar duas semanas antes e adiar para 90 dias após para vacinas vivas atenuadas, principalmente TV. (exceto pólio e FA)
Adiar dose de rotavírus e dose do esquema pólio oral em caso de diarreia (obs: Não é necessário adiamento em campanha – VOP).
Contraindicações Gerais
Agentes vivos: Imunodeficiência congênita ou adquirida, neoplasia maligna e tratamento com corticoides* e gestantes.
Febre Amarela e Influenza: Pacientes que apresentem alergia grave a proteína do ovo.
*Mulheres amamentando: adiar até o 6º mês de vida da criança.
Tríplice Viral: Pacientes que apresentem alergia a gelatina – (proteína bovina).
Contraindicações Gerais
BCG: Menores de 2Kg; Maiores que 4a 11m e 29dias (exceto contato de Hanseníase); crianças soropositiva para HIV apresentando sinais e sintomas (AIDS); Adulto soropositivo para HIV independente de estarem assintomáticos e serem contato de paciente em tratamento
de Hanseníase.
DPT: encefalopatia; doença neurológica em atividade; reação grave anterior à vacina, crianças maiores de 6 anos 11 meses e 29 dias.
Vacinas Inativadas
Vacinas Vivas atenuadas
Bacterianas(DTP,dTpa,dT,pentavalente,Hib, PN10,MC, PN23)
Virais (HepB;HepA; VIP, Influenza, antirrábica)
Pólio (VOP), TV (SCR), FA, tetra viral,
*BCG
**Rotavírus
Varicela
Menos eficaz que as vacinas vivas
Baixaimunogenicidade
Imunidade humoral
Reproduz infecção natural
Bom nível de proteção
Imunidade celular e humoral
Adjuvante – Alumínio (Não pode ser congelado)
Via deadm: IM
Dose: 0,5ml(excetoHepB- AD 1,0ml)
Não tem adjuvante
Podem ser congeladas (exceto *BCG e **Rotavírus)
Viadeadm:SC, oral
Necessário + doses e reforços
Múltiplas doses
Prazo de validade limitado (6 ou 8h)
**Rotavírus: dose única (não pete a dose se a criança cuspir ou vomitar).
AceitávelparaImunocomprometidos
Sem risco depatogenicidade
Atenção emimunocomprometidos
HIVassintomáticos (CD4 ≥ 350 cópias)
HIV adulto – não fazer BCG
Não induz imunidade da
população
Induz imunidade na população
(campanha sempre VOP-sem adiamento)
Refrigeração das vacinas
Geladeiras Domésticas
Refrigeradores de uso doméstico: 
- Não são mais recomendados para este fim, pois não atendem aos critérios de segurança e qualidade no que se refere à manutenção da temperatura adequada.
- Congelador: Gelox na posição vertical para que mantenha a temperatura da cadeia de frio em caso de queda de energia. 
- Não acondicione imunobiológicos na 1ª prateleira nem no compartimento inferior (gaveta) desses equipamentos.
Geladeiras Domésticas
- Organizar por tipo (viral ou bacteriano) e acondicionados nas 2ª e 3ª prateleiras
- Colocar na frente os produtos com prazo de validade mais curto para que sejam utilizados antes dos demais.
Coloque garrafas preenchidas com água misturada a um corante na gaveta da parte de baixo do refrigerador, ocupando todo o espaço.
Termômetro digital de cabo extensor com sensor no ponto mais central (não colocar sensor em frasco)
Câmaras Refrigeradas 
Ajustar Tº em +5ºC sem carga até estabilização e registrar temperatura em intervalo de 2h por 7 dias (novos ou manutenção)
Tem termômetro e alarme próprio (+3 e +7ºC) 
Não há necessidade de organização por tipo ou compartimento devido distribuição uniforme da temperatura
Realizar limpeza mensal 
Observações finais
O produto usado para a desinfecção da sala de vacinação é, de preferência, o hipoclorito a 1%.
Não se deve varrer o chão para evitar a dispersão do pó e a contaminação do ambiente.
Sala de mínimo 6 m² - ideal 9 m²
Verificação da temperatura no mínimo 2x ao dia no início e final das atividades diárias; 
A temperatura da geladeira estará entre +2 e +8 °C = ideal +5. 
Tomada exclusiva para refrigerador 
A limpeza do refrigerador deve ser feita a cada 15 dias ou quando a camada de gelo do congelador atingir 0,5 cm.
Caixa térmica para início das atividades diárias
Caixa térmica do tipo retangular, com capacidade de sete litros e com tampa ajustada;
Manter a temperatura interna da caixa entre +2ºC e +8ºC, monitorando-a com termômetro de cabo extensor, de preferência, ou com termômetro linear, trocando as bobinas de gelo reciclável sempre que se fizer necessário;
Usar bobina de gelo reciclável, a qual deverá estar no congelador da geladeira da sala de vacina e que precisará ser ambientada para uso, uma vez que a temperatura atingida por esta no congelador chega a aproximadamente -7°C;
Caixa térmica para início das atividades diárias
 Arrumar os imunobiológicos na caixa, deixando-os circundados (ilhados) pelo gelo reciclável (três a cinco bobinas de gelo reciclável com capacidade de 500ml para a caixa térmica acima mencionada);
 Manter a caixa térmica fora do alcance da luz solar direta e distante de fontes de calor (estufa, aquecedor, etc.);
Inutilização das sobras de imunobiológicos
Recomenda-se para a inutilização das vacinas compostas por microorganismos vivos a autoclavagem durante 15 minutos, à temperatura de 127ºC, sendo que não há a necessidade de abrir os frascos para este processo. 
Após tratamento em autoclave ou estufa, os frascos das vacinas poderão ser desprezados como lixo comum, conforme Resolução n° 5, de 5/8/1993 do Conselho Nacional de Meio Ambiente.
RDC Anvisa nº 306, de 7 de dezembro de 2004, que dispõe sobre o regulamento técnico para o gerenciamento de resíduos de serviços de saúde
Resolução Conama nº 358, de 29 de abril de 2005, que dispõe sobre o tratamento e a disposição final dos resíduos dos serviços de saúde (RSS). 
Imunobiológicos
Formas de administração de vacinas
Insumos mais utilizados
Vacina BCG ( Bacteriana, 3º prateleira)
Composição: Bacilo vivo atenuado do Mycobacterium bovis.
Forma liofilizada e acompanha ampola diluente
Frasco multidose (10 doses)
Adm: ID – 0,1ml Inserção inferior deltoide direito.
Idade: ao nascer – primeiras 12 h até 4 a 11 m e 29 d
Dose: única
Conservação: +2ºC e +8ºC
Reconstituição: 6 horas.
Vencido o prazo: desprezar e anotar – avaliação da perda de vacinas
Vacina BCG: Prevenção formas graves de TB (miliar e meníngea)
Vacina BCG: Contato de Hansen nº 3.125 de 7 outubro de 2010.
Menor 1 ano vacinado: Não vacinar
Administrar um pouco acima (+ - 1cm) da cicatriz existente
Na incerteza de cicatriz vacinal recomenda-se aplicar uma dose independente da idade.
Vacinar contatos de Hansen pauci e multibacilar
Situação vacinal
> 1 ano de idade
Conduta
Não é uma vacina específica para este agravo, e neste grupo, é destinado exclusivamente aos contatos intradomiciliares
Sem cicatriz
Aplicar 1 dose após 6 meses
Com uma cicatriz
Aplicar 1 dose
Com duas cicatrizes
Nenhuma
Vacina hepatite B (recombinante): Vírus DNA ( Viral, 2º prateleira)
Composição: antígeno recombinante de superfície (HBsAg)
Previne a Hepatite B
Inativada /Tem adjuvante
Forma líquida, unidose (isolada) ou multidose (combinada/pentavalente)
2016: todas as idades.
-Monodose ao nascer p/prevenir Trasmissão Vertical- 12 ou 24 h até 30 dias.
Esquema de 4 doses
Dose: 0,5ml para neonatos, lactantes e menores 19 anos. -Adultos: 1,0 ml.
Grupos de risco (renais crônicos, politransfundidos e etc): 2,0ml adulto e 1,0 ml crianças (até 10 anos) 
Pacientes com discrasia sanguínea (ex: hemofílicos): via SC
Local: IM profunda
≤ 2anos: VLCE
> 2 anos: Deltoide.
Conservação: : +2ºC e +8ºC
Vacina hepatite B (recombinante): Vírus DNA
Esquema:
Administrar 1ª dose preferencialmente nas primeiras 12 horas de nascimento, ou na primeira visita ao serviço de saúde. 
Crianças > 1 mês < 5 anos
Agosto de 2012- Pentavalente 
1ª dose: monovalente 
2ª dose: 2 Meses – Pentavalente ( DTP; Hib; Hepatite B)
3ª dose: 4 Meses – Pentavalente
4ª dose: 6 meses – Pentavalente 
Adm Pentavalente até 4 a 11 m e 29 d
Esquema sem comprovação de imunização
Adultos e crianças > 5 anos (sem limite de idade)
Adm vacina isolada 
1ª dose: 0
2ª dose: 1 mês
3ª dose: 6 mês
Esquema incompleto: completar o esquema
Vacina hepatite B (recombinante): Vírus DNA
Crianças expostas:
Vacina + Imunoglobulina nas 1ªs 12 horas (até 7 dias) e liberar Aleitamento Materno.
VACINA PENTAVALENTE: Difteria, Tétano, Coqueluche, Hepatite B e Haemophilus Influenzae Tipo B . DPT/HB/Hib ( Bacteriana, 3º prateleira)
 
Introdução 2º semestre 2012 – Objetivos:
Diminuir o número de injeções em um mesmo momento (facilidade de administração; redução da dor; diminuir idas ao CS – Aumentar a cobertura vacinal)
A vacina pentavalente é inteiramente líquida na forma de suspensão injetável apresentada em ampola contendo 01 dose (0,5ml) ou frasco multidose.
Composição: combinação de toxóides.
VACINA PENTAVALENTE
Menores de 1 ano de idade
Características: Polissacarídeos-proteínas
Líquida: suspensão injetável apresentada em ampola contendo 01 dose. Depois de
agitado, aspecto leitoso
Tem adjuvante (alumínio)
Conservação: +2 e +8 ºC
A vacina não pode ser congelada.
VACINA PENTAVALENTE:
Dose: 0,5 ml até 4 a 11 m e 29 d.
Via de administração: IM vasto lateral da coxa em < 2 anos. 
> 2 anos: deltoide.
Esquema: 03 doses, com intervalo de 60 dias (mínimo de 30 dias), a partir de 02 meses. 2,4 e 6 meses
Reforço: APENAS COM DPT
<4 anos
1º Reforço: aos 15 meses (6 meses após a terceira dose da pentavalente).
2º Reforço: aos 4 anos de idade.
>4 anos até 6 a 11 m e 29 d: só pode receber 1 reforço.
Reforço até: 6 anos 11 meses e 29 dias.
Efeitos adversos:
-convulsão até 72 h após vacinação
-colapso circulatório, estado de choque até 48 h após vacinação.]
-encefalopatia nos primeiros 7 dias
-choque anafilático.
DPT (Tríplice bacteriana) ( Bacteriana, 3º prateleira)
Reforços: 15 meses / 4 anos
Idade máxima para aplicação: 6 anos 11 meses e 29 dias.
- Forma líquida; multidose
CONTRA INDICAÇÕES:
Reação Anafilática prévia a qualquer componente da vacina;
Criança com quadro neurológico em atividade
Convulsão até 72 horas após administração da vacina
Episódio hipotônico-hiporresponsivo (EHH), até 48 horas após a administração da vacina;
Encefalopatia nos primeiros sete dias após a administração da vacina;
Púrpura trompocitopênica pós-vacinal
 Precauções:
Adiar: Adiar em doença febril aguda moderada ou grave
 
Dose: 0,5 ml
Via: IM profunda
Local: VLC < 2 anos; deltoide > 2 anos
Vacina dT (dupla adulto) ( Bacteriana, 3º prateleira)
Previne difteria e tétano
Reforços da pentavalente e DTP(esquema completo): p/ > 7 anos e é adm a cada 10 anos.
Reforço a cada 5 anos	 Gestantes – através da dTpa
 Ferimentos graves
Esquema: Sem comprovação vacinal ou nunca recebeu a vacina: idade > 7 anos
1ª dose: 0
2ª dose: entre 30 a 60 dias após a 1º dose
3ª dose: entre 30 a 60 dias após a 2 ºdose
Reforço a cada 10 anos.
Esquema incompleto: Completar o esquema
Vacina dTpa ( Bacteriana, 3º prateleira)
Previne difteria, tétano e pertussis (acelular) tipo adulto.
Protege crianças de 0 a 6m contra a coqueluche, principalmente.
-Seringa pré preparada- DEVE-SE AGITAR ANTES DE USAR
-Funciona como reforço
Dose: 0,5 mL; IM- deltóide
Indicações:
-gestantes a partir da 20º semana
-puéperas
-Profissionais de UTI neonatal e maternidades
Esquema: 1 dose a partir da 20º semana (preferencipalmente)
Vacina inativada contra poliomielite (VIP)- Considerações Gerais (viral, 2º prateleira)
Previne Paralisia Flácida Aguda: Erradicada no Brasil (último caso em 1989);
Desenvolvida em 1955 pelo Dr Jonas Salk;
Pode ser administrada simultaneamente com qualquer outra vacina;
A Vacina Oral contra Poliomelite mantém a imunidade.
VIP- Considerações Gerais 
Constituição: Cepas mortas dos 3 tipos (1,2,3) inativadas por formaldeído, polivírus;
Forma:Solução injetável em frasco contendo 10 doses; ou seringa preenchida (unidose)
Indicação:Imunização ativa contra poliomielite causada pelos 3 tipos a partir de 2 meses de idade a < 5 anos (4 a 11 m e 29 d)
Dose e via de Administração: 0,5 mL; IM-VLC.
Via SC é utilizada quando há discrasias sanguíneas
Conservação: +2ºC e + 8ºC, não pode ser congelada
Utilização: 7 dias após aberto o frasco (1 ampola 10 doses)
Esquema sequencial: VIP/VOP
Intervalo: 60 dias podendo ser de 30 dias (se risco de exposição a circulação viral);
VOP 
Composta pelo Poliovírus 1 e 3. 
Adjuvante: cloreto de magnésio
Conservantes: eritromicina e a estreptomicina
Campanhas anuais da VOP p/ <5 anos com ou sem o reforço.
Dose: 2 gotas via oral- Caso a criança regurgite, cuspa ou vomite: Repetir a dose
> 5 anos sem comprovação vacinal: 3 doses da VOP ou completar o esquema.
Esquema Vacinal Sequencial VIP/VOP 
Idade
Vacina
2 Meses(mínimo 6 semanas)
VacinaInativada- VIP
4 Meses (intervalo mínimo– 30 dias)
VIP
6 Meses
VIP
15 Meses - 1º Reforço
4 a até 4 a 11 m e 29 d – 2º Reforço
VOP
VOP
Vacina poliomielite 1 e 3 (atenuada): VOP
Utilizar VOP penas nos reforços e campanha.
 Manter o intervalo entre as doses de 60 dias e, mínimo de 30 dias. 
Administrar o reforço aos 15 meses e 4 anos de idade. 
Considerar para o reforço o intervalo mínimo de 6 meses após a última dose.
Adiar em caso de diarreia e vômito se no esquema (não adiar em campanhas)
Vacina poliomielite 1, 2 e 3 (atenuada): VOP
Via oral: 2 gotas.
Característica: vírus vivos atenuados.
Imunodeficientes devem receber somente VIP (Salk).
Conservação/ Nacional/Estadual: -20ºC (24 meses)
Municipal e local: +2ºC e +8ºC 
Validade: 5 dias após aberto.
Vacina pneumocócica 10 (conjugada):
É composta pela combinação de 10  sorotipos de Pneumococos (inativados), causadores de doenças como Pneumonia, Otite, Meningite etc.;
Introdução: 2010
2016: preferencialmente 2 e 4 meses.
Reforço 12m (mínimo 6 meses da última dose) 
Frasco ampola 1 dose ou seringa preenchida
IM. VLCE 0,5 ml
Conservação: +2ºC e +8ºC 
Vacina pneumocócica 10 (conjugada) (bacterina, 3º prateleira)
É composta pela combinação de 10  sorotipos de Pneumococos (inativados), causadores de doenças como Pneumonia, Otite, Meningite etc.;
Introdução: 2010
2016: preferencialmente 2 e 4 meses.
Reforço 12m (mínimo 6 meses da última dose) até < 5 anos 
Frasco ampola unidose 
Forma líquida
Local: IM- VLCE <2anos e deltoide em > 2 anos; Dose:0,5 ml
Conservação: +2ºC e +8ºC 
Vacina meningocócica C (conjugada): 2010 e 2011 (bacteriana, 3º prateleira)
Composição:; Polissacarídeos capsulares purificados Neisseria meningitidis do sorogrupo C.
Monodose, liofilizado + diluente com hidróxido de alumínio.
Dose: 0,5 ml
IM ântero-lateral da coxa em <2anos. >2anos - deltoide. Não pode ser feita ID e SC em nenhuma hipótese.
Conservação:+2ºC e +8ºC
Não pode ser congelada.
Esquema: 2 doses – 3 e 5 meses e 1 reforço 
Reforço 2016: 12 meses – Nacional e GDF até os 4 anos 11 m 29 d 
Crianças entre 12 m a 4 a sem comprovação vacinal: dose única.
Vacina oral rotavírus humano G1P1 [8] (atenuada): Viral, 2º prateleira
Previne gastroenterites por Rotavírus
Vírus vivo atenuado
Forma: aplicador semelhante a uma seringa; Dose: 1,5 mL
Administrar duas doses seguindo rigorosamente os limites de faixa etária: 
 
- primeira dose: aos 2 meses: idade 1 mês e 15 dias a 3 meses e 15 dias 
- segunda dose:aos 4 meses: idade 3 meses e 15 dias a 7meses e 29 dias -
O intervalo mínimo preconizado entre a primeira e a segunda dose é de 30 dias- 4 semanas.
Nenhuma criança poderá receber a segunda dose sem ter recebido a primeira. 
Se a criança regurgitar, cuspir ou vomitar após a vacinação não repetir a dose.
Conservação: :+2ºC e +8ºC. Não congelar
Recomenda-se completar o esquema vacinal com o mesmo laboratório produtor.
Vacina febre amarela (atenuada): vírus vivo atenuado.
(viral, 2º prateleira)
Administrar uma dose aos 9 (nove) meses de idade. 
Recomendada em regiões endêmicas.
Forma liofilizada, frasco multidose, além de uma ampola diluente
Preparação: Deve ser diluída e misturada de forma rotatória e deve ser adm apósa homogeneização.
Dose: 0,5 mL; SC (face externa superior do braço no deltoide)
Não administrar simultaneamente com a Tríplice Viral ou a Tetra Viral
Vacina febre amarela (atenuada): vírus vivo atenuado.
Nível Nacional ou estadual: -20ºC
Municipal e local: +2ºC e +8ºC
Após diluição: 6h
Adm: SC.
Contraindicações
Para menos de 6 meses
Para imunodeprimidos graves
Portadores de doenças autoimunes
Hipersensibilidade
Doença neurológica após a vacinação
Alergia ao ovo
História pregressa de doença do timo (miastenia gravis, tinoma)
Tríplice viral – Vacina contra sarampo, caxumba e rubéola: Viral, 2º prateleira
Vírus vivos atenuados
Forma liofilizada, frasco monodose ou multidose acompanhada de diluente
Esquema: 2 doses.
1º dose: aos 12 meses de idade
2º dose: aos 15 meses de idade até 4 a 11 m e 29 dias– através
da Tetra Viral (TV+varicela)
Dose: 0,5 mL; SC
Adm: SC.
Nível Nacional ou estadual: -20ºC
Municipal e local: +2ºC e +8ºC
Após diluição: 8h
TV- Vacina sarampo, caxumba e rubéola: 
Observações:
Idade de 12meses à 29 anos: 2 doses Tríplice Viral
30 a 49 anos: apenas 1 dose de Tríplice Viral
Obs:. Em situação de circulação viral, antecipar a administração de vacina para os 6 (seis).
Bloqueio em menores 1 ano não é considerada dose de esquema.
Vacina Varicela (viral, 2º prateleira) 
Vírus vivo atenuado
Frasco unidose
Dose 0,5 mL; SC
Idade de 4 aos <5 anos: 1 dose (considerar a dose da tetra viral)
Vacina Hepatite A –Viral, 2º prateleira
Vírus vivos atenuados
Forma líquida, monodose
Dose: 0,5 mL- via IM
Idade: 15 meses até 5 anos de idade
Deve-se agitar antes de usar
Vacina HPV –Papilomavírus Humano 6,11,16,18- Viral, 2º prateleira
6 e 11: previne verrugas 
18 e 16: previne câncer
Frasco ampola, líquida, unidose, quadrvalente
Dose: 0,5 mL- via IM (deltoide)
Indicada para meninas e meninos de 9 a 14 a 11 m e 29 d
Esquema:
1º dose: 0
2º dose: 6 meses após a 1º dose até 1 ano após a 1º dose
Portadores de HIV: 3 doses – 9 a 26 anos (homem ou mulher)- pode ser feito na UBS
1º dose: 0
2º dose: 2 meses após a 1º dose
3º dose: 6 meses após a 2º dose
Imunodeprimidos (transplantados, portadores de câncer...) – CRIE
Mesmo esquema para portadores de HIV
Vacina Influenza –Viral, 2º prateleira
Vacina Influenza –Viral, 2º prateleira
População indicada
Vacina Pneumo 23 –bacteriana, 3º prateleira
Forma líquida, em cartuchos com 1 ou 10 frascos unidose
Dose: 0,5 mL- via IM; eventualmente SC
Pneumo 10 – 1 dose – 2 m; 2º dose – 4 m; 3º dose – 12 m (reforço); após 12 m até 4 a 11 m e 29 d sem vacinação: DOSE ÚNICA
Indicada para crianças > 5 anos sem comprovação vacinal vacinal pneumo 10 RECEBE UMA DOSE de Pneumo 23
Idosos > 60 anos: 2 doses
1º dose: 0
2º dose: 5 anos depois da 1º dose (reforço) durante a campanha da influenza
Obrigada e Deus te abençoe!!!

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