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Neuronios

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INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA 
	NEUROANATOMIA
Prof. MSc. Carlos Michell
CÉLULAS E CONCEITOS FUNDAMENTAIS EM NEUROANATOMIA
Neurônios (Estrutura) – CÉLULA FUNDAMENTAL
DENDRITO  CORPO  AXÔNIO
Neurônios - morfologia
neurônios multipolares (apresentam mais de dois prolongamentos celulares), 
neurônios bipolares (apresentam um dendrito e um axônio)
 neurônio pseudounipolares (apresentam próximo ao corpo celular, um prolongamento único, mas este logo se divide em dois, dirigindo-se um ramo para a periferia e outro para a parte central do sistema nervoso). 
Neurônios 
NEURÔNIOS - FUNÇÃO
neurônios motores (controlam órgãos efetores como glândulas exócrinas, glândulas endócrinas e fibras musculares),
 neurônios sensitivos (recebem estímulos sensitivos do meio ambiente e do próprio organismo) 
 neurônios de associação e interneurônios (estabelecem conexões com outros neurônios, formando circuitos complexos).
NEURÓGLIA
A neuróglia, ou células da glia, são células de sustentação do sistema nervoso que auxiliam os neurônios em suas funções:
(1) células de Schuwann (formam a bainha de mielina em torno dos axônios dos neurônios da parte periférica do sistema nervoso)
(2) oligodendrócitos (formam a bainha de mielina em torno dos axônios dos neurônios da parte central do sistema nervoso)
(3) micróglias (removem corpos estranhos e restos celulares da parte central do sistema nervoso)
 (4) astrócitos (controle da passagem de moléculas do sangue para o encéfalo) e (5) células ependimárias (revestem os ventrículos do encéfalo e o canal central da medula espinal).
NEUROGLIA E NEURÔNIOS
GÂNGLIO
Os gânglios são dilatações constituídas principalmente por corpos de neurônios na parte periférica do sistema nervoso.
FIBRA NERVOSA
 - As fibras nervosas são constituídas por um axônio e suas bainhas envoltórias. Elas podem ser mielínicas ou amielínicas.
 
 - Os grupos de fibras nervosas formam os tratos e fascículos, na parte central do sistema nervoso, e os nervos na parte periférica do sistema nervoso.
NERVO (Feixes de fibras nervosas)
Na parte periférica do sistema nervoso, as fibras nervosas se agrupam em feixes dando origem aos nervos.
 Em função do seu conteúdo em mielina e colágeno, os nervos são esbranquiçados, exceto os raros nervos muito finos formados somente por fibras amielínicas. 
Os nervos estabelecem comunicações entre os centros nervosos superiores e os órgãos da sensibilidade e os efetores (músculos e glândulas). 
Possuem fibras aferentes e eferentes. 
 As fibras aferentes levam para os centros superiores, as informações obtidas no interior do corpo e no meio ambiente.
 
 As fibras eferentes levam impulsos dos centros nervosos para os órgãos efetores comandados por esses centros. 
 Os nervos que possuem apenas fibras aferentes são chamados de sensitivos e os que são formados apenas por fibras eferentes são chamados de motores. 
 A maioria dos nervos possui fibras dos dois tipos, sendo, portanto, chamados de nervos mistos.
Terminações Nervosas
As terminações nervosas são estruturas localizadas na extremidade das fibras que constituem os nervos e podem, funcionalmente, ser divididas em dois tipos: sensitivas (aferentes) ou motoras (eferentes). 
As terminações sensitivas, quando estimuladas (calor, luz etc.), dão origem a um impulso nervoso que é levado para a parte central do sistema nervoso e atinge áreas específicas do cérebro onde é “interpretado”, resultando em diferentes formas de sensibilidade. 
As terminações nervosas motoras existem na porção terminal das fibras eferentes e são os elementos de ligação entre estas fibras e os órgãos efetuadores: músculos ou glândulas.
 
SINAPSE
 - A sinapse é responsável pela transmissão unidirecional dos impulsos nervosos. 
 - As sinapses são locais de contato entre os neurônios ou entre neurônios e outras células efetoras. 
 - A função da sinapse é transformar um sinal elétrico (impulso nervoso) do neurônio pré-sináptico em um sinal químico que atua sobre a célula pós-sináptica. 
 - Existem sinapses químicas e sinapses elétricas.
	- A ponta do axônio onde são liberados neurotransmissores é o local do botão sináptico. Botão sináptico é uma saliência diminuta na extremidade de um ramo terminal de um axônio de um neurônio pré-sináptico.
Nas sinapses químicas, a transmissão do impulso nervoso de um neurônio para outro se dá às custas de substâncias chamadas neurotransmissores. 
Sinapse elétrica: as membranas dos neurônios envolvidos entram em contato (junções GAP) e formam-se canais iônicos entre elas. 
Ocorre assim a passagem direta de íons de uma das células para outra e vice-versa. 
Tais junções servem para sincronizar a atividade de grupos de células e são encontradas principalmente no coração e nos músculos lisos auxiliando assim na atividade sincrônica das células
 
NEUROTRANSMISSORES: SUBSTÂNCIAS QUIMICAS PRODUZIDAS PELO NEURONIO PRÉ-SINAPTICO QUE É CAPAZ DE ESTIMULAR OU INIBIR O NEURÔNIO PÓS-SINAPTICO
CADA NEUROTRANSMISSOR PRODUZIDO TEM SEU RECEPTOR ESPECÍFICO
Na sinapse há a passagem do estímulo entre um neurônio e outro, entre o neurônio pré e pós sináptico. O fenômeno na sinápse é químico, ficando a atividade elétrica restrita ao interior dos neurônios. Os responsáveis por essa atividade química são, de um lado os neurotransmissores e, de outro, os receptores.
Trata-se da teoria da chave (neurotransmissor) e da fechadura (receptor). O neurotransmissor sai de um neurônio (pré-sináptico) e acopla-se no receptor de outro (pós-sináptico).
Com mais detalhes poderíamos dizer que o impulso elétrico num primeiro neurônio (pré-sináptico) leva à LIBERAÇÃO de um “pool” de elementos químicos específicos que irá estimular um segundo neurônio (pós-sináptica), e gerar um potencial elétrico.

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