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Rio de Janeiro, 14 de Junho de 2017. ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS APOIO AO PROCESSO DE TOMADA DE DECISÕES ATIVIDADE ESTRUTURADA UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ – Madureira Aluna: Taiane Amorim Ilarindo de Jesus Matrícula: 201407030281 Professor: Paulo Cesar Questões: Conceitue análise financeira de empresas e descreva quais são as principais fases que integram um processo de análise de empresas: R: A análise financeira refere-se à avaliação da viabilidade, estabilidade e lucratividade de um negócio ou projeto. Engloba um conjunto de instrumentos e métodos que permitem realizar diagnóstico sobre a situação financeira de uma empresa e sua tomada de decisão. Principais fases que integram um processo de análise de empesas: - Exame e padronização das demonstrações; - Coleta de dados: extração de valores das demonstrações; - Cálculos dos indicadores; - Interpretação dos quocientes de forma isolada e conjunta; - Apuração do resultado; - Lucro ou prejuízo; - Análise vertical e horizontal; - Comparação com os padrões; - Emissão do relatório. Qual o papel de um analista financeiro de empresas e qual a influência que a relação risco/retorno tem nessa atividade? R: Seu papel é de analisar o mercado financeiro e verificar todo tipo de movimentação que a empresa teve em um determinado período e colhe toda informação da situação financeira em que a organização se encontra no momento, podendo assim, apontar seus pontos de melhorias, verificar durante o período onde houve um desequilíbrio e trabalhar nele para ajustar as falhas; O analista é uma peça fundamental, principalmente para as tomadas de decisões que a empresa necessita obter para seu bom andamento e desenvolvimento. As informações extraídas das demonstrações auxiliam nas aplicações e investimentos para aquele momento ou futuro, sem comprometer a saúde financeira da empresa. Os índices financeiros nas empresas devem ser analisados mensalmente, pois o mercado financeiro está oscilante e seu acompanhamento é indispensável para o conhecimento das reais condições e necessidades. O analista desta forma, consegue antecipadamente saber se as expectativas do processo de atividade da empresa estão sendo atingidos, caso contrário, a correção deverá ser feita antes de finalizar o processo estipulado, assim não correrá o risco de chegar ao período final com o processo de atividade errado. Portanto, o analista financeiro facilita e favorece muito à empresa, pois suas informações são importantíssimas para que possa ser traçado todas as estratégias de melhorias necessárias, baseando-se nos dados e informações que ele consegue repassar para a gerencia financeira. Explique por que é necessário realizar a chamada “padronização” das demonstrações contábeis antes da realização da análise financeira: R: O objetivando é facilitar o trabalho do analista, é necessário um reagrupamento de algumas contas, com o objetivo de tornar mais homogêneo e menos complexo para a análise. (ASSAF NETO, 1981, p. 73). Matarazzo (1998, p. 142) cita os motivos pelos quais faz-se necessária a referida padronização: a). Simplificação; b). Comparabilidade; c). Adequação aos objetivos da análise; d). Precisão nas classificações das contas; e). Descoberta de erros; f). Intimidade do analista com as demonstrações financeiras da empresa. Escolha uma empresa (procurar empresa), selecione e padronize os demonstrativos necessários e identifique os seguintes itens: Patrimônio Líquido, Ativo Imobilizado e Ativo Total; Dívida Financeira de Curto Prazo; Vendas, Estoques e Valores receber; Vendas, Custo das Vendas e Lucro Líquido; Ativo Corrente e Passivo Corrente. Resposta na planilha em anexo Considere as informações anteriores e calcule: Liquidez corrente: LC = AC/PC 1.322.776/968.225 = 1,37 ano 2007 1463168/1067536= 1,37 ano 2008 O endividamento bancário de curto prazo: CE = PC/PC + PÑC X 100 968.225/968.225 + 318.355 X 100 = 75,26 % ano 2007 1.067.536/1.067.536 + 349.948 x 100 = 75,31 % ano 2008 Margem líquida de lucro sobre as vendas: ML = LL/VL X 100 465.409/3.072.699 X 100 = 15,15% ano 2007 518.111/3.618.019 x 100= 14,32% ano 2008 Giro do ativo: GA = VL/AT 3.072.699/1.965.619 = 1,56 ano 2007 3.618.019/2.115.907= 1,71 ano 2008 Índice de Rotatividade: O ano de 2008 marcou o início de um período de evolução da nossa estrutura organizacional, o que afetou diretamente nossos colaboradores no Brasil. O Sistema de Gestão Natura começou a ser implantado baseado em três pilares: processos, cultura e liderança. Esse movimento certamente se refletiu em nossos colaboradores, gerando um desconforto. Os primeiros sinais de melhoria, no entanto, já são percebidos, com a reação no clima da área administrativa, a mais afetada pela reorganização. O foco principal da mudança foi tornar a empresa mais leve, ágil e eficiente na tomada de decisões, com menos níveis hierárquicos, mais próxima dos consumidores e do mercado. Mobilizamos e engajamos a organização como um todo para alavancar esse processo. Desde o início de 2008, começamos a realizar o processo de ajuste de nossa estrutura. Com isso, houve uma redução de 8,6% no número de colaboradores no Brasil – de 4.798, em 2007, para 4.386, em 2008 –, sem impacto na atividade fabril e na força de vendas. A estrutura da Natura no País, até então orientada por áreas, passou a adotar o modelo de unidades de negócios e unidades regionais, o que promove uma atuação mais autônoma, direcionada e descentralizada. Nossos colaboradores são de extrema relevância na trajetória de sucesso da empresa. Entendemos que cada um contribuiu a sua maneira para o nosso crescimento. Além disso, desempenham o papel de agentes de transformação na sociedade, seja no desenvolvimento de iniciativas que envolvem nossa cadeia de valor, seja ao atuar, de forma voluntária, em projetos alinhados com nossos Valores e Crenças. Assim, era mandatório que tivéssemos um cuidado fundamental com os profissionais desligados. Elaboramos um pacote especial de benefícios, que incluía gratificação em dinheiro, extensão de plano de saúde e apoio para a recolocação no mercado de trabalho. Criamos, também, um Centro de Carreira, que colocou à disposição consultores especializados e espaço de convivência para a integração, abrindo a possibilidade de construção de uma rede de relacionamentos e até estrutura de tecnologia com acesso à Internet e suporte administrativo. A duração prevista do programa é de seis meses e, desde seu início, em janeiro de 2009, 25% dos participantes já estavam recolocados em novas atividades. O movimento de desligamentos foi acompanhado por outro de contratação, fruto do processo de regionalização das atividades da Natura, que tem gerado postos de trabalho não só em São Paulo, mas em outros estados e regiões do Brasil. Para preencher essas vagas, primeiramente demos oportunidade de remanejamento para os colaboradores desligados. Na América Latina, as operações que mais abriram vagas foram as do Peru, Colômbia e Chile, por terem apresentado aumento da força de vendas. Parte do transtorno gerado por toda a reorganização pôde ser verificada no índice de rotatividade. No Brasil, o turnover chegou a 12,4%, ante os 9% do ano anterior. O público operacional teve maior participação no resultado. Vale lembrar que o modelo de células semi-autônomas, implantado desde 2006, completou um ciclo de avaliações e de amadurecimento em 2008. As células semi-autônomas reduziram um nível hierárquico e criaram uma estrutura segundo a qual os colaboradores respondem diretamente ao gerente da fábrica. Com isso, houve um importante ganho de autonomia. Os profissionais que não se adaptaram ao modelo e não apresentaram bom desempenho acabaram nos deixando. Retorno sobre o investimento (ROI): LL/AT x 100 465.409/1.965.619 x 100 = 23,68% ano 2007 518.111/2.115.907 x100 = 24,49% ano 2008 Retorno sobre o patrimônio líquido (ROE): LL/PL MÉDIO x 100 465.409/679.038 x 100 = 68,54% ano 2007 518.111/698.422 x 100 = 74,18% ano 2008 D.R.E (CONSOLIDADO) _ ANÁLISE VERTICAL ANÁLISE HORIZONTAL _ 2007 2008 2008 -> 2007 VENDAS BRUTAS _ _ _ MERCADO INTERNO 133,81% 128,13% 112,75% MERCADO EXTERNO 6,15% 7,61% 145,74% OUTRAS VENDAS 0,04% 0,04% 105,63% RECEITA OPERACIONAL BRUTA 140% 135,77% 114,20% IMPOSTO SOBRE VENDAS, DEVOLUÇÕES E ABATIMENTOS 40% 35,77% -105,31% RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA 100% 100% 117,75% CUSTO DOS PRODUTOS VENDIDOS 32,29% 31,91% -116,37% LUCRO BRUTO 67,71% 68,09% 118,40% (DESPESAS) RECEITAS OPERACIONAIS _ _ _ COM VENDAS 33,62% 34,81% -121,88% ADMINISTRATIVAS E GERAIS 12,49% 11,18% -105,42% PARTICIPAÇÃO DOS COLABORADORES NOS RESULTADOS 0,93% 1,57% -198,60% REMUNERAÇÃO DOS ADMINISTRADORES 0,31% 0,38% -145,22% RESULTADO DE EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL _ _ _ OUTRAS RECEITAS (DESPESAS) OPERACIONAIS LÍQUIDAS 0,13% 0,78% 713,64% LUCRO OPERACIONAL ANTES DOS EFEITOS FINANCEIROS 20,48% 20,93% 120,32% DESPESAS FINANCEIRAS 1,90% 3,29% -204,45% RECEITAS FINANCEIRAS 1,66% 3,03% 214,95% LUCRO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA E DA CONTRIBUIÇÃO SOCIAL 20,24% 20,67% 120,20% IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL 5,10% 6,35% -146,57% LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 15,15% 14,32% 111,32% LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO POR AÇÃO 0,35% 0,33% 111,24%
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