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Farmacologia Márcio Candido É a ciência que estuda as interações entre os compostos químicos com o organismo vivo ou sistema biológico, resultando em um efeito maléfico (tóxico) ou benéfico (medicamento). Farmacogenética: trata-se do estudo das influências genéticas sobre as respostas a fármacos. Originalmente, a farmacogenética tratava das reações farmacológicas, em que os indivíduos afetados exibiam uma resposta anormal – habitualmente adversa – a uma classe de fármaco. Farmacogenômica: Este novo termo superpõe-se à farmacogenética, descrevendo o uso da informação genética para orientar a escolha da terapia farmacológica numa base individual. A pressuposição de base é a de que o possível prever diferenças na resposta a agentes terapêuticos entre indivíduos a partir de sua constituição genética. Farmacoepidemiologia: Trata-se do estudo dos efeitos dos fármacos em nível populacional. Ocupa-se com a variabilidade dos efeitos farmacológicos entre indivíduos de uma determinada população e entre populações. Constitui um tópico cada vez mais importante para as autoridades regulamentadoras, que decidem se um novo fármaco pode ou não ser aprovado para uso terapêutico. Farmacoeconomia: Este ramo da economia da saúde visa quantificar, em termos econômicos, o custo e o benefício das substâncias utilizadas terapeuticamente. Surgiu em decorrência da preocupação de muitos governos em fornecer uma assistência à saúde a partir dos impostos. Pode ser definida como uma sustância química de estrutura conhecida, que não seja um nutriente ou um ingrediente essencial da dieta, que, quando administrada a um organismo vivo, produz um efeito biológico. São produzidas a partir de substâncias químicas sintéticas, de origem vegetal ou animal. Definição: produto farmacêutico, tecnicamente obtido ou elaborado com finalidade profilática, curativa, paliativa ou para fins de diagnóstico”. Lei N° 5.991, de 17 desembro de 1973 (Brasil). “Toda a substância ou associação de substâncias apresentada como possuindo propriedades curativas ou preventivas de doenças em seres humanos ou dos seus sintomas, ou que possa ser utilizada ou administrada no ser humano com vista a estabelecer um diagnóstico médico ou exercendo uma ação farmacológica, imunológica ou metabólica, a restaurar, corrigir ou modificar funções fisiológicas". (legislação Portuguesa) Uso racional de medicamentos: Todas as condutas relacionadas ao cuidado com saúde devem ser adequadamente fundamentadas. Dentre elas está o uso racional de medicamentos. Em 1985, durante a Conferência Mundial sobre Uso Racional de Medicamentos em Nairóbi, definiu-se: “Só existe uso racional quando os pacientes recebem medicamentos apropriados a suas necessidades clínicas, em doses adequadas às particularidades individuais, por período de tempo adequado e com baixo custo para eles e sua comunidade”. Problemas do uso irracional de medicamentos. Multiplicidade de produtos farmacêuticos disponíveis, aliada à alta frequência de novas descobertas na área, dificulta o adequado uso de medicamentos. Problemas do uso irracional de medicamentos. O Brasil, Argentina e México representam 75%, do mercado farmacêutico na América Latina. O Brasil está dentre os 10 maiores consumidores do mundo e representa o principal mercado da America Latina. Outra causa do uso demasiado de medicamentos refere-se à compulsão por “tomar remédio”. Contribuindo para a prescrição medicamentosa desnecessária. O poder imenso da propaganda da indústria farmacêutica, reforça as ideias mágicas sobre o medicamento e induz o emprego do que é mais novo e mais caro é melhor. O propagandismo em consultório e clínicas dos profissionais, contribui para indicações de medicamentos sem comprovação científica, e mascarar os efeitos adversos. O incentivo financeiro da indústria farmacêutica no mercado publicitário, de revistas científicas condicionam terapêutica por profissionais, que NÃO fazem leitura crítica do artigos publicados. A pesquisa na Internet, em diferentes endereços, favorecem a conclusões individualizadas e automedicação. A chamada “pressão jurídica”, também contribui para imposição de medicamentos a pacientes que recorrem a justiça para obtê- los, que por sua vez a decisão não são respaldas em preceitos verdadeiros cientificamente. Requisitos para o uso racional dos medicamentos O primeiro requisito são informações abrangentes e objetivas, não sendo receita de bolo, reflexo de pressões comerciais. Indicação: quando realmente o medicamento modificará a história natural da doença. Seleção: medicamento mais adequado, observar benefícios, risco e custo. A escolha é feita com base na eficácia, segurança, conveniência operacional, disponibilidade. Prescrição: pressupõe conhecimento farmacológico, que define dose a ser empregada, via, método, horário e cuidados. Informações: mesmo com cumprimento das etapas anteriores pelo prescritor, não garante o sucesso terapêutico, é preciso fornecer informações sobre o tratamento ao paciente. Com linguagem local e grau de compreensão do indivíduo. A prescrição medicamentosa é uma ordem escrita dirigida ao farmacêutico, definindo como o fármaco deve ser fornecido ao paciente. E dirigida ao paciente determinando as condições em que o fármaco deve ser utilizado. É um documento legal pelo qual se responsabilizam: Quem prescreve (médico - dentista - veterinário) Quem dispensa (farmacêutico) CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL DE FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL APROVADO PELA RESOLUÇÃO COFFITO- 10 DE 3 DE JULHO DE 1978. Art. 8º. É proibido ao fisioterapeuta e ao terapeuta ocupacional, nas respectivas áreas de atuação: IV - prescrever medicamento ou praticar ato cirúrgico. Normas Gerais: 1- Prescrição escrita a tinta, letra de fôrma, legível, por extenso sem rasuras. 2- Nome e endereço do residencial do paciente. Normas Gerais: 3- Não deve utilizar abreviaturas para designar formas farmacêutica ou via de administração. Ex: compr. ( comprimido) V.O (via oral) 4- Receituário específico para fármacos controlados. 5- Data e assinatura do profissional, endereço do consultório, inscrição do conselho e carimbo para identificação caso necessidade. 6- Caso mais de um fármaco, dar devida instruções para que o paciente não se confunda. 7- Evitar erro de grafia e de números, com zeros e vírgula. Nomenclatura Comercial, de propaganda de um laboratório seguido do símbolo ® indica marca registrada. A maioria dos medicamentos é atualmente dosificada em unidades métricas, tais como: Grama ( g ) Miligrama ( mg) Micrograma ( µg ) Mililitro ( ml ) Para melhor entendimento do paciente pode expressar: Para melhor entendimento do paciente pode expressar: Numero de comprimidos Ampolas Gotas e também; 1 colher sopa 15 ml 1 colher sobremesa 10 ml 1 chá 5 ml 1 copo 250 ml. Em 2003, OMS conceituou medicamentos essenciais comoos que satisfazem às necessidades prioritária da atenção básica de saúde. E devem estar disponíveis nos sistema de saúde, em todos os momentos, em quantidade adequada, concentrações apropriadas, com qualidade assegura, com preços que o individuo e a comunidade possam pagar. Medicamento genérico é aquele que contém o mesmo fármaco (princípio ativo), forma farmacêutica, via de administração e indicações iguais ao de referência (original). Só é produzido após expiração ou renúncia de patente e de direitos de exclusividade do fabricante. Necessita de testes de Bioequivalência e equivalência junto à ANVISA. O Brasil instituiu a comercialização de genéricos, com Lei n° 9.787, de 10 de fevereiro de 1999. TEMPO PARA PESQUISA: 30 MINUTOS. GRUPO 1: GENÉRICO GRUPO 2: SIMULAR GRUPO 1: REFERÊNCIA APRESENTAÇÃO E DEFESA: 20 MINUTOS.
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