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Conceitos básicos: 
Ganho de Ponto: Ganho de ponto é definido como o aumento ou deformação no ponto de retícula, ocorrido na impressão em relação ao fotolito. O aumento do ponto pode variar de 5% a 35%, causando escurecimento da imagem, principalmente nas áreas de meios-tons. 
Meio-tom: Em vez de traços, percebemos o limite dos elementos visuais por variações de tons (os meios-tons) – sejam eles abruptos (quando há um grande contraste entre os elementos) ou tênues (como no caso das sombras, por exemplo). Da mesma forma, não vemos as coisas “preenchidas” por cores chapadas, mas sim por cores repletas de meios-tons. Os meios tons são obtidos na impressão por meio de retículas. Muitos processos gráficos utilizam retículas – como o offset, a rotogravura e a impressão digital – e, assim, têm como reproduzir imagens fotográficas com bastante realismo. Quando não utilizamos meio-tom, temos uma impressão a traço. 
Traço: O traço é a propriedade de todo elemento impresso que é formado por uma única tinta e, portanto, por uma única cor física: não há meio-tom algum. Por exemplo: os grandes jornais, que são impressos no processo offset, utilizam traço para a impressão dos textos (com tinta preta) e meios-tons para as fotos.
Retícula: Retículas são pontos que formam e dão essa impressão de a imagem ser contínua. Por exemplo, se você olhar bem perto de uma foto de jornal, você irá ver que a imagem é formada por diversos pontinhos que vão se unindo para formar a imagem. As partes mais claras são as áreas onde as retículas são ou muito pequenas ou estão mais distantes, enquanto as partes mais escuras as retículas estão ou maiores ou mais unidas. Retícula tradicional ou convencional (AM, amplitude moderada): A variação tonal se dá pelo tamanho do ponto. São vários pontos pequenos de tamanhos diferentes, que obedecem ao tom da imagem original. São eqüidistantes entre si, quer dizer que possuem uma distância padronizada entre os pontos. Esse tipo de retícula cria ilusão de ótica, aonde os formatos dos pontos podem ser quadrados, redondos e arredondados. Esse tipo de retícula pode causar o MOIRÉ (Moarê), fenômeno de sobreposição de retículas na mesma direção. Ocorre pela falta de registro (sinal gráfico) entre fotolitos ou se a imagem é “reticulada” pela segunda vez, como quando você vai scannear uma foto, ela já é reticulada, e será passada digitalmente de novo, sendo assim reticulada novamente. Retícula estocástica ou FM – frequência moderada: Tem os pontos de igual tamanho, e a aproximação dos pontos define a tonalidade. A distribuição espacial dos pontos é feita por software. Mais pontos geram áreas mais escuras e conseqüentemente menos pontos de áreas mais claras. É usada no processo de impressão digital.Esse tipo de retícula deixa a reprodução com alta qualidade (fotográfica), maior riqueza de detalhes e evita Moiré.
Marcas de impressão: Marcas de corte: Quando algum elemento da arte faz contato com o limite do documento (página) é necessário usar marcas de corte. Será necessário colocar o elemento de forma a ultrapassar os limites da página, que será cortada após a impressão. Sangria: é usado para todos os objetos que ultrapassem o limite de seu documento. Vamos dizer que você está trabalhando em um catálogo com imagens rentes às margens de suas páginas. Você configura o documento com um tamanho de página um pouco maior para enviar para gráfica. Depois que o catálogo for impresso será cortado no tamanho correto. Ao sangrar o documento, haverá uma área segura caso ocorra erro no corte. As medidas padrão para a sangria são: 3mm no Brasil, Europa e Japão e 08/01" nos Estados Unidos.
CTP: computer to plate. O processo se baseia na conversão da informação digital, arquivos contendo textos e imagens em chapas para impressão. O processo ocorre sem a necessidade de geração de fotolitos, e se utiliza da tecnologia a laser para gravação das chapas a partir de uma máquina digital chamada platesetter. Conhecido no mercado como CTP (computer-to-plate) ou DTP (direct-to-plate), e tem como conceito e objetivo principal, eliminar o uso de fotolitos, dispensando os processos de montagem manual. Os filmes (fotolitos) antes montados em bases de astralon (página a página, cor a cor) são montados em computadores, a partir de arquivos digitais e com softwares específicos para imposição das páginas.
Cor: A cor nos processos de impressão.
RGB: Cada cor RGB tem uma escala de valores, entre os 0 e os 256 valores, a soma das cores primárias é igual a branco (256R + 256G + 256B = Branco). Quanto maior for a percentagem de cor, mais clara é a cor até atingir a cor branca (luz branca), por isso se chama cor aditiva. Suporte de utilização: ecrãs, monitores, scanners, web, televisores, multimídia e impressão digital.
CMYK: O CMYK é formado por três cores primárias, resultado da combinação das cores RGB; ciano, magenta e amarelo (yellow). Se procedermos à combinação destas cores o resultado é: red + green = yellow (CMYK); green + blue = ciano (CMYK) e red + blue = magenta (CMYK). Magenta+yellow = red (RGB); ciano + yellow = green (RGB) e ciano + magenta = blue (RGB).
No processo RGB, existe um emissor de luz branca que faz com que a soma das primárias seja igual a branco, cor aditiva. No processo CMYK o branco é geralmente o suporte de impressão, ou seja, temos que extrair do branco a cor que pretendemos. O método utilizado é o inverso do RGB, em vez de adicionar, extraímos a cor que pretendemos, cor subtrativa. Para este efeito são utilizados filtros de cor; ciano, magenta e yellow, que resultam da combinação das cores primárias RGB. Em teoria, a soma em partes iguais das primárias CMY é igual a preto, porque, na teoria todos os componentes de luz são absorvidos, no entanto existe uma ínfima parte que é refletida, e por isso existe necessidade de se adicionar uma quarta tinta, o preto. O preto é fundamental para criar contraste, definir claro-escuro e permitir uma reprodução mais nítida. A este processo de impressão chama-se quadricromia (cmyk). Suporte de utilização: impressão convencional (rotogravura, flexografia, offset serigrafia) e impressão digital.
Pantone: No sistema Pantone, a cor é definida por uma fórmula de composição de pigmentos normalizados. A cor é selecionada através de um catálogo de amostras que contém a referência da cor e a respectiva composição, também é denominada de cor sólida ou especial. Este sistema permite que a partir de uma referência de cor, e desde que no processo de fabrico se utilize os pigmentos e fórmula adequadas, possamos produzir em qualquer parte do mundo materiais com a mesma referência de cor. Suporte de utilização: impressão convencional (rotogravura, flexografia, offset serigrafia).
O papel Cálculo e aproveitamento: considerar margem e sangria.
Gramatura: é o peso em gramas do papel referente a uma área de 1 metro quadrado deste. Baixa gramatura – até 60 g/m2 – impressos de um só lado. Gramatura média – entre 60 e 130 g/m2 – folders, folhetos, miolos de livro, etc. Alta gramatura – acima de 130 g/m2 – capas, cartões, embalagens, etc.
Acabamentos: Os principais são:
Laminação (brilho)
Verniz
Laminação fosca (semelhante à laminação mas sem brilho e com toque aveludado)
Verniz UV localizado (aplica-se verniz com silk screen apenas nas áreas escolhidas, para dar um efeito com o toque e a iluminação fosca e as partes envernizadas).
Vinco (o vinco é a marcação do papel para futura dobra).
Dobra
Corte e vinco 
Bordas arredondadas
Montagem revista
Numeração
Bloco
Talão
Os processos de impressão
PLANOGRAFIA: impressão com matriz plana.
Litografia: A base técnica é a repulsão entre água e óleo. Matriz (pedra calcária) é desenhada com um lápis gorduroso. Foi usada extensivamente nos primórdios da imprensa moderna no século XIX. Pode ser impressa em plástico, madeira, tecido e papel. Com algum material gorduroso se desenha na pedra calcária (matriz), após se passa a tinta de impressão, gordurosa, adere apenas ao que foi desenhado, na pedra e pensa-sea folha sobre ela. Litografia industrial tem rolo metálico no lugar da pedra. Usada mais para fins artesanais, artísticos.
Offset: Principal forma de impressão desde a segunda metade do século XX. Tinta gordurosa, a impressão também se baseia na repulsão entre água e gordura. Impressão indireta, a tinta passa por um cilindro intermediário (blanqueta) depois para o papel, Por isso a matriz (chapa offset) é legível mesmo antes da impressão, diferentemente dos processos diretos onde a matriz é espelhada (texto escrito invertido). Impressão de alto custo. Processo mais utilizado na impressão comercial, pela capacidade de imprimir em alta qualidade. Os passos de impressão offset são: gravação da matriz, montagem, impressão. Chapa (matriz) metálica (alumínio) e sensível à luz. Gravação se inicia a partir de um fotolito (positivo ou negativo), que é exposto à luz e depois ficado com químicos. A chapa flexível é montada no cilindro destinado à matriz. Se o impresso for colorido, é necessária uma chapa para cada cor do processo de cromia, ou seja, no mínimo 4 chapas serão utilizadas. Tanto em impressoras offset planas quanto rotativas, o sistema trabalha da mesma forma. A tinta é transferida para a matriz, que apesar de completamente lisa adere-a pela atração à gordura e repulsão à água (partes não gravadas), a matriz transfere essa tinta para a blanqueta (borracha) que transfere a imagem para a mídia final, que pode ser papel ou plástico, dependendo da máquina. Existem diversos tipos de equipamento para impressão offset. As mais comuns são impressoras offset planas, que imprimem folha a folha e são amplamente utilizadas no segmento de impressão comercial, como em folders, flyers, livros, panfletos, folhetos, etc.; e impressoras offset rotativas, que imprimem a partir de bobinas de papel e, devido à sua configuração, permite altas velocidades de impressão, sendo assim mais adequada para a impressão de grandes tiragens, como jornais e revistas. Vantagens: nitidez, durabilidade das chapas, resistência do papel ao processo. Desvantagens: reajustes frequentes necessários durante a impressão, decalcagem pelo excesso de tinta (folha mancha ou cola na imagem seguinte), decalcagem pelo excesso de umidade (atrasa a secagem). Máquinas: planas, utilizam folhas soltas, ou rotativas, utilizam bobinas.
Offset digital: Sem a utilização de água. Entrada de dados digital (direto do computador) CTP (computer to press). Não necessitam umidade, impressões com cores mais brilhantes e sutiliza dos meios tons mais nítida, alta qualidade em toda tiragem. Custo benefício depende da tiragem, limite de 20 000 cópias, insumos de custo bastante alto (chapas custam 2x mais do que os fotolitos e as tintas são especificas para o processo), ambiente com temperatura e umidade do ar controladas é necessário.
PERMEOGRAFIA: Impressão por meio de matriz permeável. Elementos que serão impressos são formados por áreas permeáveis ou perfuradas na matriz.
Serigrafia: Sistema de impressão direta. Silk screen (tela de seda). Telas de seda ou náilon como matriz. Compressão de tinta (pastosa) com um rodo de borracha através da parte vazada da telam sobre a matriz que se quer imprimir. Para cada cor necessita-se uma nova impressão, ou seja, tela e tinta novos. Processo relativamente barato, adequado para tiragens pequenas. Melhor custo-benefício em impressão de tecidos e camisetas. Impressão considerada de altíssima resolução em CDs. A qualidade depende da densidade da trama do nylon: trama mais aberta, menor qualidade, mais barato; trama mais fechada, maior qualidade, mais cuidados necessários, mais caro. Espera-se da serigrafia uma qualidade média de impressão. Imprime objetos planos, cilíndricos, esferas, cones. Versátil, ilustra capas de livros, CDs, madeira, azulejos, paredes, brinquedos, circuitos eletrônicos, etc. Concorrente da Plotter na confecção de faixas, sinalização, cartazes de tiragem baixa. Em tecido concorre com o transfer. A escolha depende, em geral, pela tiragem necessária. Único sistema a imprimir branco sobre o fundo preto, imprime em vários suportes e vários formatos, exploração do brilho/textura das tintas. Problemas com corpos muito pequenos e com a exploração de meios-tons. Pode ser manual (matriz de corte ou com exposição à luz), semiautomática ou completamente mecânica. 
Stencil: Um estêncil é uma folha fina de material, como papel, plástico, madeira ou metal, com letras ou um corte de design a partir dele, usado para produzir as letras ou desenho sobre uma superfície subjacente através da aplicação de pigmento através dos furos do entalhe no material. A principal vantagem de um estêncil é que ele pode ser reutilizado para produzir várias vezes e rapidamente as mesmas letras ou design. O desenho produzido com um estêncil é também chamado um estêncil. 
RELEVOGRAFIA: Impressão com matriz em alto relevo. Mesmo princípio dos carimbos.
Tipografia: Processo relevográfico com grande importância histórica. Ainda utilizado em pequenas gráficas para materiais com pouco texto, como convites, ou para impressos padronizados, como notas fiscais, talões de pedidos, etc. Principal técnica de impressão durante quase cinco séculos, em essência, foi a impressão criada por Gutemberg, e foi substituída apenas pelas Offset, aproximadamente na metade do século XX. Imprime-se com tipos independentes, montados em uma rama (matriz), as imagens são impressas a partir de um clichê (metálico ou de plástico). No século XIX os tipos unitários foram substituídos pelos linotipos, assim as ramas passaram a ser constituídas por linhas inteiras, o que agilizou muito a produção de jornais, revistas e livros. 
Hot Stamping: ou Hot Stamp É um sistema de impressão utilizado comercialmente para pequenos detalhes ou frases, afim de produzir um efeito metalizado na impressão. A impressão de Hot Stamping não recebe tinta para realizar a gravura, sendo necessário apenas aquecimento para gravar o conteúdo desejado em uma tira de material sintético revestida de uma fina camada metálica. Quando a camada metálica é pressionada pela chapa quente, a fita se desprende e adere ao material a ser impresso, formando assim a frase ou o detalhes desejado.
Xilografia: “oposto” à tipografia, trabalha com o baixo relevo, porém, tudo que está neste baixo relevo não é passado para o papel, e sim o que não foi cavado com a goiva (o alto relevo). Matriz de madeira que é encavada por goivas, formões e outros materiais para a formação do desenho. De provável origem chinesa, no século VI. A xilogravura popular é uma permanência do traço medieval da cultura portuguesa transplantada para o Brasil e que se desenvolveu na literatura de cordel.
Flexografia: Sistema de impressão direto. Modo Relevográfico rotativo. Tintas líquidas de secagem rápida. Criada nos EUA no fim do século XIX foi largamente usada no início do século XX. O cilindro tomador pega a tinta do tinteiro, transferindo para o cilindro entintador, de borracha, que por sua vez passa a tinta para o cilindro que porta o clichê, que, pressionado por outro cilindro, do outro lado do papel, transfere a imagem para o suporte. Muito usado para impressão de rótulos e embalagens, também serve para os mais diversos tipos de impressão, inclusive copos, seringas e cerâmica. Bordas e contornos sofrem espalhamento da tinta gerado pela pressão do cilindro de borracha no substrato como um carimbo. Custo baixo para grandes tiragens em superfícies irregulares, tridimensionais e flexíveis. As impressoras flexográficas utilizam sistema similar ao tipográfico, entretanto, elas realizam praticamente todas as etapas de acabamento como plastificação, recorte, dobra e colagem. 
ENCAVOGRAFIA: processo inverso à relevografia, baseia-se justamente no baixo relevo. Os elementos que serão impressos são formados por sulcos em baixo
relevo na matriz, que armazenam a tinta que ser transferida para papel ou outro suporte mediante pressão. 
Rotogravura: feito para projetos de alta tiragem. Grande qualidade de impressão. Impressão direta,com folhas organizadas em bobinas. Altíssima velocidade de impressão, com qualidade uniforme por toda tiragem. O altíssimo custo limita o seu uso. A gravação do cilindro é realizada por talho doce, fotogravura ou processo digital, após, o cilindro é cromado para suportar até mais de 1 milhão de cópias. Os suportes podem ser os mais diversos – papel, papelão, plásticos, tecidos, metal – e de qualidades variadas. É comum as impressoras trabalharem com até 8 tintas, possibilitando impressões de cores simultâneas e cores especiais. É muito utilizado para embalagens de produtos vendidos em estabelecimentos de auto-serviço, graças a uniformidade do entintamento do suporte. Os impressos parecerão ter tonalidades idênticas ao serem expostos lado-a-lado, já que há estabilidade em toda a impressão (ao contrário do offset e da flexo). A opção pela rotogravura é mais comum em rótulos e embalagens (inclusive lataria), revistas coloridas, livros e outros impressos com alta tiragem, que necessitam de alta qualidade de impressão, tenham profusão de fotos e ilustrações e utilizem papéis de qualidade. Também é utilizada para displays plásticos com alta tiragem e, ainda, para livros de luxo.
Talho doce: Surge em 1446. Consiste no talho do desenho diretamente na chapa metálica. Matriz de ferro, zinco, cobre, alumínio ou latão.
Água forte: A matriz é uma placa metálica, onde é gravado um desenho ou uma impressão fotográfica. O papel é levemente umedecido e a impressão pode ser monocromática (tradicionalmente) ou a cores. O processo se dá a partir do revestimento da chapa - que pode ser de ferro, cobre, alumínio, zinco ou latão - com um verniz de proteção, seguido da incisão do desenho que se deseja obter, com estilete ou outra ferramenta de ponta metálica, ou através de impressão fotográfica. Dessa forma, o desenho aparece onde o verniz foi retirado, sem arranhar o metal, permitindo a ação do ácido, que forma os sulcos em que a tinta será colocada.  Rembrandt (1606 - 1669) é considerado um dos maiores água-fortistas da história da arte.
ELETROGRAFIA: 
Impressão digital: Outra vantagem dessa nova tecnologia (leitura por elementos chamados “ccd’s” que transferem por meio de lasers a imagem para o cilindro que as passa para o papel) é a sua conectividade com sistemas de computador, que permite uma transferência direta para a máquina copiadora, evitando a perda de qualidade oriunda da impressão do original e sua posterior leitura na máquina. Neste caso, chamamos o processo de Impressão Digital. Impressão feita de forma eletrônica. Através de impressoras laser, os arquivos de dados vão direto para o papel. Esse processo possibilita a impressão de trabalhos em pequenas quantidades, sem usar fotolitos ou chapas. Duas grandes desvantagens desse sistema são: a qualidade de impressão inferior aos processos tradicionais e o inconstante gerenciamento de cores.
 Xerografia: Usa toner seco (no início era líquido) pigmentado e eletricamente carregado (carga negativa), para imprimir em papel. Processo até hoje analógico está sendo substituído com leitura por elementos chamados “ccd’s” que transferem por meio de lasers a imagem para o cilindro que as passa para o papel. Outra vantagem dessa nova tecnologia é a sua conectividade com sistemas de computador, que permite uma transferência direta para a máquina copiadora, evitando a perda de qualidade oriunda da impressão do original e sua posterior leitura na máquina. Neste caso, chamamos o processo de Impressão Digital. Nas maquinas analógicas: o original impresso é iluminado por uma forte lâmpada e a luz, refletida por diversos espelhos e lentes para um cilindro fotoimpressionável, que ionisa-os positivamente nas áreas que devem ser impressas. O toner, de caráter negativo, adere à estas partes negativadas do cilindro, imprimindo o papel de forma direta. O papel passa então por um forte e rápido aquecimento para aderência completa do toner. Cópias mais baratas geralmente são provenientes de máquinas antigas, com toner líquido, e tem menor qualidade, podendo ficar ilegíveis após algumas manipulações. A impressão por xerografia permite um custo reduzido mesmo mesmo para tiragens de apenas uma impressão e vem de encontro com a tendência de impressão sob demanda, onde o cliente não precisa imprimir uma quantidade maior do que aquela realmente necessária no momento, somente porque uma quantidade menor acarretaria num custo unitário economicamente inviável, tal como ocorre com os processos tradicionais de impressão.
HÍBRIDOS:
Índigo: offset digital. Em cada volta do cilindro se faz uma matriz nova. Matriz é feita diretamente no cilindro, com todas as cores simultaneamente. Baixas tiragens, similar a impressão digital, qualidade mediana (abaixo da offset) e custo unitário alto, porém compensa em dados variáveis. Eletrografia+ offset (uso de blanqueta). As imagens que serão impressas são definidas eletrostaticamente, e passam para a blanqueta, também de caráter eletrostático. Um dos raríssimos processos em que se necessita apenas de uma impressão, elas são todas impressas no suporte, de uma vez só. O processo se reinicia a cada cópia, podendo-se incluir dados variáveis em cada exemplar. Gerenciamento de cores diferente da offset, sendo necessário consultar o fornecedor para provas das cores.
Letterset: É o offset seco, tipografia indireta. Sistema indireto, utiliza basicamente a impressora offset, porém sem o dispositivo de molhagem. Tipografia + offset. Oferece uniformidade na qualidade e na cor durante toda a tiragem. É muito usada na indústria de embalagens. Fôrma relevográfica no lugar dos rolos umidificadores. Total ausência de água. A imagem é feita em uma só peça, em alto relevo. 
DIGITAIS: 
Plotter: Destinado a impressões de grandes dimensões, com elevada qualidade e rigor, como mapas, projetos de engenharia, grafismo, etc. Essas impressoras podem usar diversos suportes como papel comum, fotográfico, Pelicula, Vegetal, auto-adesivos, lonas e tecidos especiais. Máquina muito grande, porém rápida. Também existe o plotter de recorte, que corta em formato desejado vários tipos de material. 
Jato de tinta: As impressoras a jato de tinta utilizam sistemas dotados de uma cabeça de impressão ou cabeçote com centenas de orifícios que despejam milhares de gotículas de tinta por segundo, comandados por um programa que determina quantas gotas e onde deverão ser lançadas as gotículas e a mistura de tintas.

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