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1. Disserte sobre documentos jurídicos (tratados, cartas régias, forais, etc) e sobre a estrutura 
jurídica portuguesa trazida quando do período colonial. 
RESPOSTA: Alguns autores indicam a Bula Inter Coetera (de 1493) e o Tratado de Tordesilhas (de 
1494) como sendo os documentos que trazem a posição de primeiros documentos jurídicos que 
afetaram o que é hoje o Brasil. Mesmo antes da viagem de Colombo houve um Tratado celebrado 
entre Portugal e Espanha em 6 de març o de 14 80, o Tratado de Toledo, que dava a Portugal a 
exclusividade de águas e terr as ao sul das Canárias. 
Como Portugal tinha a neces sidade de tom ar posse de s uas terras na Am érica para não perdê -
las a solução encontrada foi uma espécie de privatização da colonização: As Capitanias Hereditárias . 
Nesse mom ento houve o surgimento dos prim eiros documentos j urídicos – as Cartas de 
Doação que indicavam a condição de posse das capitanias. Os donatários recebiam , também , os 
Forais que indicavam os s eus direitos ( recebim ento de taxas , distribuição de terras, nom eação de 
autoridades administrativas e juízes) e deveres (todas as despesas da colonização e a ajuda a 
povoadores). Os donatários eram obrigados a seguir as leis do Reino e as Cartas F orais que 
delimitavam suas f unções. Os forais eram im portantes documentos j urídicos da época do Brasil 
Colonial, pois elas indicavam os direitos e deveres dos donatários. 
“A Carta de Foral, no Brasil com o em Portugal e noutras partes do Império Português, tratava, 
entre outras coisas, dos tributos a serem pagos pelos colonos, ou aqueles de que destes ficavam 
isentos. O s eu nom e é originário de o docum ento régio estabelecer os foros (direitos, deveres, 
liberdades e garantias) dos povoadores ou habitantes de uma terra a ser fundada, ou qu e recebia 
merc ê nova por seu desenvolvimento. Assim, c ada carta de Foral es tabelecia os direitos e deveres 
particulares desses c olonos, habitantes ou povoadores na vida municipal, exercício da Justiça, 
privilégios da terra, organização s ocial e adm inistrativa, etc. Definia ainda o que pertencia à Coroa e 
ao senhor donatário, quando o houvesse. Geralm ente, se descobertos m etais e pedras preciosas, 
20% seriam da Coroa e ao donatário caberiam 10% dos produtos do solo. A Coroa detinha o 
monopólio do com ércio do pau-brasil e de especiarias. O donatário podia doar sesmarias aos 
cristãos que pudess em colonizá -las e defendê-las, tornando-se assim colonos. Um a Carta de Foral, 
ou Foral, é o docum ento real de concessão de af oram ento ou foro jurídico próprio, isolado, d iverso, 
aos habitantes m edievais de um a povoação europé ia (no caso português, também a qualquer nova 
localidade fundada no seu Im pério) que se queria libertar ou m anter livre do poder senhoria l ou 
feudal, erigindo-se em conselho, com autonom ia m unicipal, o u sej a, colocando-se no dom ínio e 
jurisdição ex clusivas da Coroa Portuguesa, sob prote ção pessoal es pecífica concedida pelo Rei, m as 
sem ser incorporada no domínio patrimonial senhorial da Casa Real. O foral conced ia terr as baldias 
para uso coletivo da com unidade, regulava im postos, pos tagens, taxas, m ultas, estabelecia direitos 
de proteção e obrigações m ilitares para serviço real. As cartas r égias de foral c oncederam -se em 
Portugal desde o século XII ao XVI. As concessões de f oral podiam também ser coletivas, copiando-
se os forais de um as terras para as outras, com o procedeu D. Manuel I. A concessão de um f oral 
constituiu m uitas vezes um a m edida de fom ento, visando incentivar o povoamento em terras difíceis 
de desbravar e increm entar as culturas m enos rendos as, com o a da vinha, pela c oncessão, ao 
cultivador, de garantias de liberdade e dignidade pessoal que com pensassem os s eus esf orços, 
numa época em que grande parte da população é ainda serva da gleba ou escrava. O foral de 
Arouca foi dado pela Rainha Santa Mafalda”. 
Quanto à estrutura jurídica B rasil colônia, principalmente depois da Ordenação Filipina , 
podemos descrever o seguinte: 
• Ouvido r – além das funções adm inistrativas cabia-lhe conhecer e julgar os proces sos cíveis e 
criminais. 
• Juiz Ordinário ou da T erra – eleito entre os hom ens bons, tinham com o função processar e julgar 
os processos cíveis e crim inais. 
• Juiz de Vintena – cabia-lhe julgar em process o verbal as questões de pequena m onta. 
Curso de Direito 
Turma A – Manhã - 2012.1 
História do Direito Brasileiro 
Prof.: Lucas Victor Silva 
Disciplina: 
CCJ0002 
Trab: 
001 
Aluno: 
Waldeck Lemos de Arruda Júnior 
Folha: 
2 de 8 
Data: 
14/03/2012 
MD/Direito/Estácio/Período-01/CCJ000 2 /Tra b-001-Questionário/WLAJ/DP 
• Almotacéis – com petia-lhes questões sobre servidões urbanas e nunciações de obras novas. 
• Juiz de Fora – substituía o juiz ordinário nas causas cíveis cujo valor não ultrapassass e mil réis nos 
bens móveis e nas localidades de até 200 c asas. 
• Juiz de Órfãos – c abia-lhe processar e j ulgar inventários, partilhas, causas decorrentes deles ou 
em que fosse parte deles m enores ou incapazes, assim com o as causas envolvendo tutela e 
curatela. 
Para o segundo e terceiro graus de juris dição o órgão m áxim o era a Cas a da Suplicação, com 
sede em Lisboa. Outros eram : o Desem bargo do Paço, a Casa do Porto, a Mesa da Consciência e 
Ordens, o Cons elho Ultram arino, a Junta de Comérc io, o Conselho do Almirantado, o Tribunal da 
Junta dos Três Estados, o Régio Tribunal ou Fazenda e o T ribunal do Santo Of ício. 
Responder 
2. A estrutura jurídica portuguesa não foi a única presente no Brasil colonial. Flávia Lages 
Castro d escreveu algumas destas construções jurídicas alternativas à legalidade trazida pela 
Coroa Portuguesa. Descreva estas outras culturas jurídicas. 
RESPOSTA: O Direito sob o domínio holandês no nordeste brasileiro . Entre os anos de 1580 e 
1640, Portugal se encontrava sob o dom ínio espanhol, sob o com ando do rei Felipe II. Unindo a 
questão da incompatibilidade religiosa e a necessidade s empre cres cente de afluxo de dinheir o, o rei 
Felipe adotou uma postura extorsiva no tocante aos impostos cobrados dos f lamengos que se 
rebelaram, e f undaram um novo país na Europa, a “ República das Províncias Unidas”. Este país j á 
nascia c omo a maior potência c omerc ial do mundo, possuindo u m a frota de navios m ercantes bem 
maior que a som a dos navios de todos os outros países. 
Os flamengos eram os distribuidores dos produtos coloniais na Europa e f inanciadores de 
empres as nas colônias. O nascimento da República das Províncias Unidas não ocorr eu de form a 
pacífica, durante toda a segunda m etade do século XVI eles lutaram contra Felipe II pela 
independência. Essa luta gerou a proibição tácita do rei Felipe II dos holandeses com ercializarem 
com quaisquer de suas posses sões, incluindo-se a região do açúcar no Brasil. 
O f racasso da prim eira tentativa de invasão ao território brasileiro não desanim ou a Com panhia 
das Índias Ocidentais, órgão holandês que detinha um monopólio – dado pelo governo da República 
das Províncias Unidas – do comércio da África e da Am érica. 
Com a conquista de quatro im portantes capitanias pelos holandeses: a de Pernambuco, a de 
Itamaracá, a da Paraíba e a do Rio Grande do Norte, iniciou-se o período conhecido c omo “Brasil 
Holandês”. 
Os holandeses do nordeste brasileiro adaptar am a estrutura jurídico -adm inistrativa seguindo o 
modelo das ins tituições políticas holandesas. Foram instalados os Conselhos de Escabinos em 
substituição às Câmaras Municipais. 
A legislação da Holanda deste período bem com o a legislação que os holandeses impuseram 
na região brasileir a que dominaram é pouco conhecida. 
Havia pena de m orte para alguns delitos. A pena de m orte era exec utada de várias m aneiras com o 
enforcam ento, morte pela espada, pela fogueira, entrega aos índios, esquartejamento. 
Outras penas, um pouco menos severas. Eram aplicadaspara extorsão, j ogos de azar, incesto 
e adultério. 
Eram considerados delitos também não plantar o núm ero de covas de m adioca ordenado por 
lei, vender carne ou m atar gado sem licença, casar -se ou am igar-se com índios , realização por padre 
católico de c asamento sem a observância das determinações do governo holândes, es carnecer o 
judeu, cristão de outra denominação ou blasfemar. 
Responder 
3. Observe a estrutura da organização judiciária do Brasil, no Século XVI, e esc olha a 
alternativa que descreve CORRET AM ENTE características pessoais e/ou funcionais do Juiz 
Ordinário: 
124 
CCJ0002-WL-RA-AV1-Questionário para AV1 (10-04-2012)
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