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WEB AULA 8 casos de proc penal respostas

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WEB AULA 8 
CASO 1: Determinado prefeito municipal, durante o mandato, desvia verbas públicas repassadas ao Município através 
de convênio com o Ministério da Educação, sujeitas a prestação de contas, visando ao treinamento e qualificação de 
professores. Referida fraude somente é descoberta após a cessação do mandato, instaurando-se inquérito policial na DP 
local. Concluído o Inquérito, no qual restaram recolhidos elementos de prova suficientes para a denúncia, o Promotor 
de Justiça oferece denúncia contra o ex-prefeito. Diante do exposto, diga qual o juízo competente para julgar o ex 
prefeito. 
RESPOSTA SUGERIDA: “Compete à Justiça Federal processar e julgar prefeito municipal por desvio de verba sujeita a 
prestação de contas perante órgão federal”. Súmula 208, STJ. 
A teor do art. 109, inciso IV, da CRFB, a competência é da Justiça Federal, por tratar-se de recursos provenientes da 
União e que ficam sob o controle do Tribunal de Contas da União. A denúncia não deve ser recebida, devendo o 
procedimento ser enviado à Justiça Federal. A competência será da Justiça Federal de 1º Grau. 
2. Compete à justiça federal processar e julgar 
a) Furto de bem de sociedade de economia mista. 
b) Crime de deserção praticado por bombeiro militar. 
c) Crime contra a organização do trabalho. 
d) Crime de transporte de eleitores no dia da votação. 
RESPOSTA: LETRA C. 
3. Paulo reside na cidade “Y” e lá resolveu falsificar seu passaporte. Após a falsificação, pegou sua moto e viajou até a 
cidade “Z”, com o intuito de chegar ao Paraguai. Passou pela cidade “W” e pela cidade “K”, onde foi parado pela Polícia 
Militar. Paulo se identificou ao policial usando o documento falsificado e este, percebendo a fraude, encaminhou Paulo 
à delegacia. O Parquet denunciou Paulo pela prática do crime de uso de documento falso. 
Assinale a afirmativa que indica o órgão competente para julgamento. 
a) Justiça Estadual da cidade “Y”. 
b) Justiça Federal da cidade “K”. 
c) Justiça Federal da cidade “Y”. 
d) Justiça Estadual da cidade “K”. 
RESPOSTA: LETRA B- VERBETE DA SÚMULA DO STJ 200. 
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CASO 01: Aristodemo, juiz de direito, em comunhão de desígnios com seu secretário, no dia 20/05/2008, no município 
de Campinas/SP, pratica o delito descrito no art. 312 do CP, tendo restado consumado o delito. Diante do caso 
concreto, indaga-se: 
a) Qual o Juízo com competência para julgar o fato? 
b) Caso fosse crime doloso contra a vida, como ficaria a competência para o julgamento? 
RESPOSTA SUGERIDA: 
a) Considerando que Aristodemo em concurso com seu secretário cometeram o crime de peculato, e que Aristodemo 
tem foro por prerrogativa de função, art. 96, III da CRFB, o magistrado e seu secretário serão julgados pelo Tribunal de 
Justiça, pois a jurisdição mais graduada do Tribunal predomina sobre a jurisdição menos graduada do 1º grau, fazendo 
com que também o funcionário seja julgado pelo Colegiado, art. 78, III do CPP. 
Nesse sentido, aliás, reza a súmula 704 do STF: “ Não viola as garantias do juiz natural, da ampla defesa e do devido 
processo legal a atração por continência ou conexão do processo do corréu ao foro por prerrogativa de função de um 
dos denunciados.” 
b) A questão suscita divergências. Existem duas orientações acerca do tema. A primeira tese está no sentido de que o 
Juiz será julgado pelo Tribunal de Justiça nos moldes do art.96, III da CRFB/88, submetendo-se, contudo, o coautor a Júri 
Popular, art.5,XXXVIII da CRFB/88. É que ambas as competências tem assento na Constituição, devendo os processos 
serem separados, não podendo a lei ordinária, alterar regra constitucional. 
Convém salientar, todavia, segundo posicionamento no sentido da ocorrência da continência (77, I do CPP) a ensejar 
unidade de processo e julgamento prevalecendo a competência do Tribunal de Justiça, por força do art.78,III do CPP.
No entanto, pensamos ser a primeira tese aquela que está em consonância com o Texto Maior. 2. Tendo como referência a competência ratione personae, assinale a alternativa correta. a) Caio, vereador de um determinado município, pratica um crime comum previsto na parte especial do Código Penal. Será, pois, julgado no Tribunal de Justiça do Estado onde exerce suas funções, uma vez que goza do foro por prerrogativa de função. b) Tício, juiz estadual, pratica um crime eleitoral. Por ter foro por prerrogativa de função, será julgado no Tribunal de Justiça do Estado onde exerce suas atividades. c) Mévio é governador do Distrito Federal e pratica um crime comum. Por uma questão de competência originária decorrente da prerrogativa de função, será julgado pelo Superior Tribunal de Justiça. d) Terêncio é prefeito e pratica um crime comum, devendo ser julgado pelo Tribunal de Justiça do respectivo Estado. Segundo entendimento do STF, a situação não se alteraria se o crime praticado por Terêncio fosse um crime eleitoral. RESPOSTA: LETRA C. 3. Acerca da competência no âmbito do direito processual penal, assinale a opção correta. a) Caso um policial militar cometa, em uma mesma comarca, dois delitos conexos, um cujo processo e julgamento seja de competência da justiça estadual militar e o outro, da justiça comum estadual, haverá cisão processual. b) Os desembargadores dos tribunais de justiça dos estados e dos tribunais regionais federais possuem prerrogativa de foro especial, devendo ser processados e julgados criminalmente no STF. c) A competência para processo e julgamento por crime de contrabando ou descaminho define-se pela prevenção do juízo federal do local por onde as mercadorias sejam indevidamente introduzidas no Brasil. d) Caso um indivíduo tenha cometido, em uma mesma comarca, dois delitos conexos, um cujo processo e julgamento seja da competência da justiça federal e o outro, da justiça comum estadual, a competência para o julgamento unificado dos dois crimes será determinada pelo delito considerado mais grave. RESPOSTA: LETRA A. WEB AULA 10 CASO 1: Deoclécio, pistoleiro profissional, matou um desafeto de Pezão, a mando deste, abandonando o cadáver numa chácara de propriedade de Lindomar, que nada sabia. Temeroso de que lhe atribuíssem a autoria do homicídio, Lindomar sepultou clandestinamente o cadáver da vítima. Isso considerado, indaga-se: a) A hipótese é de conexão ou continência? b) Haverá reunião das ações penais em um só juízo? c) Qual será o juízo competente para julgar Cabeção, Pezão e Lindomar? RESPOSTA SUGERIDA: a) Continência em relação a Deoclécio e Pezão pelo crime de homicídio, art.77,I CPP. Conexão do homicídio com ocultação de cadáver praticado por Lindomar, art.211CP c/c art.76,II CPP(Conexão objetiva). b) Sim, art.78,I CPP. c) Ao teor do art.78,I CPP compete ao Júri julgar todos os delitos. 2. Márcio foi denunciado pelo crime de bigamia. O advogado de defesa peticionou ao juízo criminal requerendo a suspensão da ação penal, por entender que o primeiro casamento de Márcio padecia de nulidade, fato que gerou ação civil anulatória, em trâmite perante o juízo cível da mesma comarca. Nessa situação hipotética, a) A ação penal deverá ser suspensa até que a nulidade do primeiro casamento de Márcio seja resolvida definitivamente no juízo cível. b) Deverá o juízo criminal, de ofício, extinguir a punibilidade de Márcio, uma vez que o delito de bigamia foi revogado. c) Considerando-se a independência das instâncias, o processo criminal deverá ter seguimento independentemente do desfecho da ação anulatória civil. d) Apesar de as instâncias cível e criminal serem independentes, o juízo criminal poderá, por cautela, determinar a suspensão da ação penal até que se resolva, no juízo cível, a controvérsia relativa à nulidade do primeiro casamento de Márcio. RESPOSTA: A. 3. Em relação à delimitação da competência no processo penal, às prerrogativas de função e ao foro especial, assinale a opção correta. a) O militar que, no exercício da função, pratica crime doloso contra a vida de um civil deve ser processado perante a justiça militar.b) Membro do Ministério Público estadual que pratica crime doloso contra a vida deve ser processado perante o tribunal do júri e, não, no foro por prerrogativa de função ou especial, visto que a competência do tribunal do júri está expressa na Constituição Federal. c) No caso de conexão entre um crime comum e um crime eleitoral, este deve ser processado perante a justiça eleitoral e aquele, perante a justiça estadual, visto que, no concurso de jurisdições de diversas categorias, ocorre a separação dos processos. d) Não viola a garantia do juiz natural a atração por continência do processo do corréu ao foro especial do outro denunciado, razão pela qual um advogado e um juiz de direito que pratiquem crime contra o patrimônio devem ser processados perante o tribunal de justiça. RESPOSTA: D. WEB AULA 11 CASO 01: O Promotor de Justiça com atribuição requereu o arquivamento do inquérito policial, em razão da atipicidade, com fundamento no artigo 395,II do CPP. O juiz concordou com as razões invocadas e determinou o arquivamento do IP. Um mês depois, o próprio promotor de justiça tomou conhecimento de prova substancialmente nova, indicativa de que o fato realmente praticado era típico. Poderá ser instaurada ação penal? A decisão de arquivamento do IP faz coisa julgada material? RESPOSTA SUGERIDA: STF, Inp 1538/PR Pet 3927 / SP - SÃO PAULO PETIÇÃO Relator(a): Min. GILMAR MENDES EMENTA: Petição. 1. Investigação instaurada para apurar a suposta prática do crime de corrupção eleitoral ativa por Deputado Federal (Código Eleitoral, art. 299). 2. Arquivamento requerido pelo Ministério Público Federal (MPF) sob o argumento de que a conduta investigada é atípica. 3. Na hipótese de existência de pronunciamento do Chefe do MPF pelo arquivamento do inquérito, tem-se, em princípio, um juízo negativo acerca da necessidade de apuração da prática delitiva exercida pelo órgão que, de modo legítimo e exclusivo, detém a opinio delicti a partir da qual é possível, ou não, instrumentalizar a persecução criminal. Precedentes do STF. 4. Apenas nas hipóteses de atipicidade da conduta e extinção da punibilidade poderá o Tribunal analisar o mérito das alegações trazidas pelo Procurador-Geral da República. 5. Ausência de elementar do fato típico imputado: promessa de doação a eleitores. 6. Arquivamento deferido. Decisão O Tribunal, por unanimidade, deliberou pelo arquivamento da ação, nos termos do voto do relator, Ministro Gilmar Mendes (Presidente). Ausentes, justificadamente, o Senhor Ministro Joaquim Barbosa e, neste julgamento, a Senhora Ministra Ellen Gracie. Plenário, 12.06.2008. Indexação - VIDE EMENTA E INDEXAÇÃO PARCIAL: JURISPRUDÊNCIA, STF, IMPOSSIBILIDADE, APRECIAÇÃO, MÉRITO, SOLICITAÇÃO, PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA, ARQUIVAMENTO, INQUÉRITO POLICIAL. EXCEÇÃO, ARQUIVAMENTO, INQUÉRITO, FUNDAMENTO, EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE, PRESCRIÇÃO, PRETENSÃO PUNITIVA, CONDUTA ATÍPICA, POSSIBILIDADE, PRODUÇÃO, EFEITO, COISA JULGADA MATERIAL. Pet 3943 / MG - MINAS GERAIS PETIÇÃO Relator(a): Min. CEZAR PELUSO EMENTA: INQUÉRITO POLICIAL. Arquivamento. Requerimento do Procurador-Geral da República. Pedido fundado na alegação de atipicidade dos fatos. Formação de coisa julgada material. Não atendimento compulsório. Necessidade de apreciação e decisão pelo órgão jurisdicional competente. Inquérito arquivado. Precedentes. O pedido de arquivamento de inquérito policial, quando não se baseie em falta de elementos suficientes para oferecimento de denúncia, mas na alegação de atipicidade do fato, ou de extinção da punibilidade, não é de atendimento compulsório, senão que deve ser objeto de decisão do órgão judicial competente, dadcoisa julgada material. 
2. Em relação às exceções previstas na legislação processual penal, assinale a alternativa correta. 
a) A arguição de suspeição sempre precederá a qualquer outra. 
b) Se for arguida a suspeição do órgão do Ministério Público, o juiz, depois de ouvi-lo, decidirá, sem recurso, podendo 
antes admitir a produção de provas no prazo de 10 (dez) dias. 
c) Poderá se opor suspeição às autoridades policiais nos atos do inquérito. 
d) As exceções serão processadas em autos apartados e não suspenderão, em regra, o andamento da ação penal. 
RESPOSTA: LETRA D – ART 111 CPP. 
3. Acerca de exceções, assinale a opção correta. 
a) A exceção de incompetência do juízo, que não pode ser oposta verbalmente, deve ser apresentada, no prazo de 
defesa, pela parte interessada. 
b) A parte interessada pode opor suspeição às autoridades policiais nos atos do inquérito, devendo fazê-lo na primeira 
oportunidade em que tiver vista dos autos. 
c) Podem ser opostas exceções de suspeição, incompetência de juízo, litispendência, ilegitimidade de parte e coisa 
julgada e, caso a parte oponha mais de uma, deverá fazê-lo em uma só petição ou articulado. 
d) Tratando-se da exceção de incompetência do juízo, uma vez aceita a declinatória, o feito deve ser remetido ao juízo 
competente, onde deverá ser declarada a nulidade absoluta dos atos anteriores, não se admitindo a ratificação. 
RESPOSTA: C. 
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CASO 1: João foi condenado por crime de latrocínio a uma pena de 25 anos de reclusão a ser cumprida no regime 
fechado. Ocorre que no curso da execução de tal pena privativa de liberdade sobrevêm doença mental ao condenado. 
Diante de tal situação, na qualidade de juiz da execução como decidiria? E se a doença mental ocorresse no curso do 
processo de conhecimento e posteriormente ao crime? E se a doença mental já existia no momento da prática da 
infração? 
RESPOSTA SUGERIDA: Em um primeiro momento, em tais casos, caberá ao juiz da execução suspender a execução da 
pena determinando a imediata internação do condenado em hospital psiquiátrico consoante dispõe o artigo 108 da LEP. 
Sendo constatado através da perícia psiquiátrica que a situação é irreversível poderá o juiz converter a pena privativa de 
liberdade em medida de segurança. Nesse sentido artigo 154 do CPP c/c 183 da LEP. Nas demais hipóteses ver artigos 
151 e 152 do CPP. Ver: TOURINHO FILHO, Fernando da Costa. Manual de Processo Penal. São Paulo: Saraiva, 2010, p. 
511. 
2. Em relação ao incidente de falsidade, é correto afirmar que: 
a) Se reconhecida a falsidade por decisão irrecorrível, mandará desentranhar o documento e remetê-lo, com os autos 
do processo incidente, ao Ministério Público. 
b) Arguida, por escrito, a falsidade de documento constante dos autos, o juiz observará o seguinte processo: andará 
autuar em apartado a impugnação e em seguida ouvirá a parte contrária, que, num prazo de 24 (vinte a quatro) horas, 
oferecerá resposta. 
c) A arguição de falsidade, feita por procurador, não exige poderes especiais. 
d) O juiz não poderá, de ofício, proceder à verificação da falsidade. 
RESPOSTA: A. 
3. Acerca de incidente de insanidade mental do acusado, assinale a opção correta. 
a) Não se admite a instauração de exame de sanidade mental do acusado após o trânsito em julgado da sentença penal 
condenatória, uma vez que a medida não terá mais eficácia. 
b) O exame de avaliação da saúde mental do acusado poderá ser ordenado na fase do inquérito, mediante 
representação da autoridade policial ao juiz competente. 
c) Caso seja comprovada a insanidade mental do acusado, ao tempo da infração penal, o processo deverá ser 
imediatamente extinto, decretando-se a extinção da punibilidade do réu. 
d) Para efeito do exame, o acusado acometido de insanidade mental, se estiver preso, deverá ser imediatamente 
libertado, para que a família o conduza para a análise clínica em estabelecimento que entenda adequado. 
RESPOSTA: B. 
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CASO 1: Seguindo denúncia anônima sobre existência de “boca de fumo”, uma equipe de policiais combina dar um 
flagrante no local. Lá chegando, ficam de espreita, presenciando alguma movimentação de pessoas, entrando e saindo 
do imóvel, que também servia de residência. Já passava das 21h, quando telefonaram à autoridade policial e esta 
autorizou o ingressopara busca e apreensão. Assim foi feito e os policiais lograram apreender grande quantidade de 
pedra de crack, que estava escondida sob uma tábua do assoalho. Levado o morador à DP local, foi ele submetido ao 
procedimento legal de flagrante, sendo imediatamente comunicada a prisão ao juízo competente. O defensor público 
requereu o relaxamento do flagrante, por ilegalidade manifesta. Assiste razão a defesa? 
RESPOSTA SUGERIDA: No particular aspecto do crime de drogas, a modalidade de cometimento da infração: guardar, 
ter em depósito, trazer consigo ou transportar, caracteriza estado de flagrância permanente. Em que pese a aparência 
de ilegalidade da atividade persecutória, não houve violação do domicílio, em razão do estado de flagrante delito. 
Existe, contudo, entendimento contrário. 
2. Assinale a opção correta. 
a) Os conceitos de flagrante preparado e esperado se confundem. 
b) A prisão em flagrante delito somente poderá ser realizada dentro do período de 24h, contadas do momento em que 
se inicia a execução do crime. 
c) O estado de flagrante delito é uma das exceções constitucionais à inviolabilidade do domicílio, nos termos da 
Constituição Federal. 
d) No flagrante esperado a prisão é ilegal. 
RESPOSTA: C. 
3. Relativamente à prisão, assinale a opção correta de acordo com o CPP. 
a) Se o réu, sendo perseguido, passar ao território de outro município ou comarca, o executor poderá efetuar-lhe a 
prisão no lugar onde o alcançar, apresentando-o imediatamente à autoridade local, que providenciará a remoção do 
preso depois de haver lavrado, se for o caso, o auto de flagrante. 
b) Na hipótese de resistência à prisão em flagrante, por parte do réu, o executor e as pessoas que o auxiliarem não 
poderão usar dos meios necessários para defender-se ou para vencer a resistência. 
c) Na hipótese de o executor do mandado verificar, com segurança, que o réu tenha entrado em alguma casa, o 
morador será intimado a entregá-lo, à vista da ordem de prisão. Se não for atendido imediatamente, o executor 
convocará duas testemunhas e, ainda que seja noite, entrará à força na casa, arrombando as portas, caso seja 
necessário. 
d) Ainda que haja tentativa de fuga do preso, não será permitido o emprego de força. 
RESPOSTA: A. 
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CASO 1: Após uma longa investigação da delegacia de polícia local, Adamastor foi preso às 21h em sua casa, em razão 
de um mandado de prisão temporária expedido pelo juiz competente, por crime de descaminho. A prisão fora 
decretada por 10 dias. O advogado de Adamastor impetrou Habeas Corpus requerendo a sua liberdade provisória com 
fundamento no art. 310 do CPP. Em no máximo 10 linhas, discorra sobre o exposto acima, analisando as hipóteses de 
cabimento, prazo da prisão temporária. 
RESPOSTA SUGERIDA: Inicialmente cumpre esclarecer que a CRFB/88 estabelece que ordem judicial só poderá ser 
cumprida durante o dia, art. 5º, XI. A prisão temporária tem um prazo de 05 dias, prorrogáveis por mais 05, e se for 
crime hediondo, o prazo será de 30 dias prorrogáveis por mais 30 (art. 2º da lei 7960/89 e art. 2º, p. 4º da lei 8072/90). 
A teor do que dispõe o art. 1º, III da lei 7960/89, não cabe prisão temporária em crime de descaminho. Prisão ilegal é 
cabível o relaxamento de prisão. Só se fala em liberdade provisória quando se está diante de uma prisão em flagrante 
legal, porém desnecessária (art. 310 do CPP). 
2. Como se sabe, a prisão processual (provisória ou cautelar) é a decretada antes do trânsito em julgado de sentença 
penal condenatória, nas hipóteses previstas em lei.
a a possibilidade de formação deA respeito de tal modalidade de prisão, é correto afirmar que: 
a) Em nosso ordenamento jurídico, a prisão processual contempla as seguintes modalidades: prisão em flagrante, 
preventiva, temporária, por pronúncia e em virtude de sentença condenatória recorrível. 
b) A prisão temporária tem como pressupostos a existência de indícios de autoria e prova da materialidade, e como 
fundamentos a necessidade de garantia da ordem pública, a conveniência da instrução criminal, a necessidade de 
garantir a futura aplicação da lei penal e a garantia da ordem pública. 
c) A prisão temporária não poderá ser decretada de ofício pelo juiz. 
d) São requisitos da prisão preventiva a sua imprescindibilidade para as investigações do inquérito policial e o fato de o 
indiciado não ter residência fixa ou não fornecer elementos necessários ao esclarecimento de sua identidade. 
RESPOSTA: C. 
3. Acerca das prisões cautelares, assinale a opção correta. 
a) Considere que Amanda, na intenção de obter vantagem econômica, tenha sequestrado Bruna, levando-a para o 
cativeiro. Nesse caso, a prisão em flagrante de Amanda só poderá ocorrer até vinte e quatro horas após a constrição da 
liberdade de Bruna, devendo a autoridade policial, caso descubra o paradeiro da vítima após tal prazo, solicitar ao juiz 
competente o mandado de prisão contra a sequestradora. 
b) São pressupostos da prisão preventiva: garantia da ordem pública ou da ordem econômica; conveniência da 
instrução criminal; garantia de aplicação da lei penal; prova da existência do crime; indício suficiente de autoria. 
c) Em regra, a prisão temporária deve ter duração máxima de cinco dias. Tratando-se, no entanto, de procedimento 
destinado à apuração da prática de delito hediondo, tal prazo poderá estender-se para trinta dias, prorrogável por igual 
período em caso de extrema e comprovada necessidade. 
d) A apresentação espontânea do acusado à autoridade policial, ao juiz criminal ou ao MP impede a prisão preventiva, 
devendo o acusado responder ao processo em liberdade. 
RESPOSTA: C. 
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CASO 1: Adamastor, primário e de maus antecedentes, foi acusado do crime de homicídio qualificado. Respondeu solto 
à instrução criminal. Durante a primeira fase do procedimento do Júri, o juiz decide pronunciá-lo. Nesse momento 
determina o seu recolhimento à prisão em aplicação ao artigo 413, P.3º do CPP, fundamentando tratar-se de crime 
hediondo, portanto, inafiançável. Pronunciado, Adamastor permanece preso por mais de 2 anos, sem que tenha sido 
marcada a data do seu julgamento pelo Júri. Como advogado, quais argumentos você utilizaria para conseguir a 
liberdade de Adamastor? 
 
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CASO 1: Os arts. 5º, II, 18, 26, 156, I, 241, retratam a atuação de ofício pelo juiz ainda na fase investigativa. Diga se essesdispositivos são compatíveis com o atual sistema vigente na CRFB/88, estabelecendo as principais diferenças entre o 
sistema acusatório e o inquisitivo. 
RESPOSTA SUGERIDA: (Rangel, Paulo. Direito Processual Penal, 15ª ed., pág. 56-63. Rio de Janeiro, Lumen Juris, 2008). A 
atuação do juiz nos dispositivos citados afronta o sistema acusatório, pilar de um Estado Democrático de Direito, onde a 
figura do juiz deve estar distante e separada das partes, resguardando ao máximo, a sua imparcialidade. A 
imparcialidade é um elemento integrante e indispensável da estrutura do sistema acusatório, pois o juiz não deve 
imiscuir-se na atividade de colheita do material probatório antes de ter provocada sua jurisdição. Características 
próprias do sistema inquisitivo: a) as três funções (acusar, defender, julgar) concentram-se nas mãos de uma só pessoa, 
iniciando o juiz, ex officio, a acusação, quebrando assim, sua imparcialidade; b) o processo é regido pelo sigilo, de forma 
secreta; c) não há contraditório nem ampla defesa; d) o sistema de provas é o da tarifada, e consequentemente a 
confissão é a rainha das provas. Características do sistema acusatório: a) há separação entre as funções de acusar, julgar 
e defender; b) o processo é regido pelo princípio da publicidade dos atos processuais; c) os princípios do contraditório e 
da ampla defesa informam todo o processo; d) o sistema de provas é o do livre convencimento; e) imparcialidade do 
órgão julgador. 
CASO 2: A instrução contraditória é inerente ao próprio direitode defesa, pois não se concebe um processo legal, 
buscando a verdade processual dos fatos, sem que se dê ao acusado a oportunidade de desdizer as afirmações feitas 
pelo Ministério Público em sua peça exordial? (Almeida, Joaquim Canuto Mendes de. Princípios Fundamentais do 
Processo Penal. São Paulo: RT). Analise os princípios informados acima e responda se eles são aplicados na fase pré-
processual, fundamentando sua resposta. 
RESPOSTA SUGERIDA: Devido processo legal, contraditório e ampla defesa e verdade real. Os Estado, sendo o titular do 
ius puniendi, tem, na realidade, o poder-dever de punir, mas deve, também, preservar a liberdade do indivíduo através 
instrumento de tutela de ambos os interesses: o processo penal. Não há verdade processual sem que, para que se possa 
descobri-la, respeitem-se os procedimentos delineados em lei. Não há como se respeitar o contraditório, estabelecendo 
a igualdade das partes na relação jurídico-processual, sem o cumprimento dos dispositivos legais. Sem o devido 
processo legal, não pode haver contraditório. O devido processo legal é o princípio reitor de todo arcabouço jurídico 
processual. 
CASO 3: Catarina, no dia 10/03/08, praticou o crime de homicídio doloso. Em agosto de 2008 entrou em vigor a lei 
11.689/08, que revogou o art. 607 do CPP, extinguindo assim com o protesto por novo júri, um recurso exclusivo da 
defesa que era cabível para os condenados à uma pena igual ou superior a vinte anos de reclusão. Em dezembro de 
2008 o magistrado proferiu a sentença condenando Catarina à 21 anos de reclusão. Essa lei processual nova se aplica à 
Catarina? 
RESPOSTA SUGERIDA: LIMA, Marcellus Polastri. Manual de Processo Penal. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 4ª ed., p. 61-65. 
A lei processual penal entrando em vigor após promulgação, publicação e eventual vacatio legis, terá efeito imediato. 
Não se cogita na lei processual penal a retroatividade da lei mais benéfica ou a irretroatividade da lei mais gravosa como 
no Direito Penal. Os atos processuais praticados sob a égide da lei anterior revogada, continuam válidos, e manterão sua 
eficácia, inclusive no que diz respeito aos prazos que já começaram a correr. Contudo nada impede que o legislador, 
querendo, estabeleça, expressamente, a retroatividade ou irretroatividade da lei nova. Em havendo normas processuais 
mistas, com caráter processual e penal, não se aplica quanto aos efeitos penais o princípio tempus regit actum 
(aplicação imediata), mas sim os princípios constitucionais que regem a aplicação da lei penal: a ultratividade e a 
retroatividade da lei mais benigna. 
CASO 4: Determinado inquérito policial foi instaurado para apurar a prática do crime de tráfico de drogas, figurando 
como indiciado Regiclécio da Silva, mais conhecido como Águia. Durante as investigações, seu advogado, devidamente 
constituído, requereu à autoridade policial a vista dos autos do respectivo inquérito. Argumentou para tanto que, não 
obstante em tramitação sob regime de sigilo, considerada a essencialidade do direito de defesa, prerrogativa 
indisponível assegurada pela Constituição da República, que o indiciado é sujeito de direitos e dispõe de garantias legais 
e constitucionais, cuja inobservância, pelos agentes do Estado, além de eventualmente induzir-lhes à responsabilidade 
penal por abuso de poder, pode gerar a absoluta desvalia das provas ilicitamente obtidas no curso da investigação 
policial. A autoridade policial não permitiu o acesso aos autos do inquérito policial, uma vez tratar-se de procedimento 
sigiloso e que tal solicitação poderia comprometer o sucesso das investigações. Diga a quem assiste razão, 
fundamentando a sua resposta na doutrina e jurisprudência. 
RESPOSTA SUGERIDA: O STF já concedeu habeas corpus para permitir que os pacientes, através de seus advogados, 
tenha acesso aos elementos coligidos no inquérito policial, que lhes digam respeito diretamente. Asseverou-se que a 
oponibilidade do sigilo ao defensor constituído tornaria sem efeito a garantia abrigada no art. 5º, LXIII da CRFB, no qual 
assegura ao indiciado a assistência técnica de advogado. No entanto, deve-se observar a súmula vinculante nº 14 do 
STF, para afirmar que tal acesso aos autos do inquérito policial somente ocorrerá após todos os elementos informativos 
estarem devidamente documentados. 
Leitura Indicada STF: HC 93767. Informativo do STF nos 495,499, 529, 424, 356. 
CASO 5: O Promotor de Justiça com atribuição requereu o arquivamento do inquérito policial, em razão da atipicidade, 
com fundamento no artigo 395,II do CPP. O juiz concordou com as razões invocadas e determinou o arquivamento do 
IP. Um mês depois, o próprio promotor de justiça tomou conhecimento de prova substancialmente nova, indicativa de 
que o fato realmente praticado era típico. Poderá ser instaurada ação penal? A decisão de arquivamento do IP faz coisa 
julgada material? 
RESPOSTA SUGERIDA: STF, Inp 1538/PR Pet 3927 / SP - SÃO PAULO PETIÇÃO Relator(a): Min. GILMAR MENDES 
EMENTA: Petição. 1. Investigação instaurada para apurar a suposta prática do crime de corrupção eleitoral ativa por 
Deputado Federal (Código Eleitoral, art. 299). 2. Arquivamento requerido pelo Ministério Público Federal (MPF) sob o 
argumento de que a conduta investigada é atípica. 3. Na hipótese de existência de pronunciamento do Chefe do MPF 
pelo arquivamento do inquérito, tem-se, em princípio, um juízo negativo acerca da necessidade de apuração da prática 
delitiva exercida pelo órgão que, de modo legítimo e exclusivo, detém a opinio delicti a partir da qual é possível, ou não, 
instrumentalizar a persecução criminal. Precedentes do STF. 4. Apenas nas hipóteses de atipicidade da conduta e 
extinção da punibilidade poderá o Tribunal analisar o mérito das alegações trazidas pelo Procurador-Geral da República. 
5. Ausência de elementar do fato típico imputado: promessa de doação a eleitores. 6. Arquivamento deferido. Decisão 
O Tribunal, por unanimidade, deliberou pelo arquivamento da ação, nos termos do voto do relator, Ministro Gilmar 
Mendes (Presidente). Ausentes, justificadamente, o Senhor Ministro Joaquim Barbosa e, neste julgamento, a Senhora 
Ministra Ellen Gracie. Plenário, 12.06.2008. Indexação - VIDE EMENTA E INDEXAÇÃO PARCIAL: JURISPRUDÊNCIA, STF, 
IMPOSSIBILIDADE, APRECIAÇÃO, MÉRITO, SOLICITAÇÃO, PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA, ARQUIVAMENTO, 
INQUÉRITO POLICIAL.
CASO 6: Maneco Branco estava sob suspeita de traficar drogas nas imediações de uma casa noturna frequentada por 
jovens da classe média da zona sul da cidade. Foi assim que policiais da circunscricional local postaram-se em condições 
de observar a dinâmica do negócio espúrio: de tempos em tempos, Maneco entrava e saía da de uma casa próxima, 
para entregar alguma coisa a pessoas, que iam na direção da referida casa noturna. Sendo assim, os policiais, às 22h, 
ingressaram na casa mediante pontapés, e lograram encontrar 100kg de cocaína, 1000 papelotes de ácido e 5000 
comprimidos de êxtase. Maneco foi preso em flagrante. A prisão de Maneco foi legal? 
RESPOSTA SUGERIDA: Maneco estava em flagrante delito, pois tinha em depósito a substância entorpecente. Trata-se 
de crime permanente e o agente está em flagrante delito enquanto não cessar a permanência. Art. 302, I e 303 do CPP. 
Sendo assim, a CRFB, no seu art. 5º, XI, autoriza o ingresso na residência de alguém em situação flagrancial. 
CASO 7: Claudão estava na porta de uma casa noturna, pretendendo nela ingressar, de qualquer maneira, mesmo não 
dispondo de dinheiro para pagar o ingresso ou de convite distribuído a alguns frequentadores. Vendo que não 
conseguia o seu intento, resolveu apelar para o golpe: vou entrar só para ver se encontro um amigo, que marcou aqui 
na porta, disse ao porteiro. Como o porteiro não foi na conversa, Claudão começou a insultá-lo e nele desferiu dois 
socos bem colocados, causando-lhe um inchaço na testa e escoriações no cotovelo direito,ferimento esse decorrente 
da queda do agredido ao chão. Policiais-militares, chamados ao local, deram voz de prisão ao Claudão, e o conduziram, 
juntamente com a vítima, à circunscricional, onde Claudão foi logo autuado em flagrante delito. Indaga-se: a. foi correta 
a prisão de Claudão pelos policiais militares? b. O fato narrado, por si só, ensejava a lavratura do auto de flagrante? 
RESPOSTAS SUGERIDAS: a- Foi correta, pois o mesmo encontrava-se em flagrante delito, haja vista ter sido encontrado 
agredindo o porteiro, art. 302, I do CPP. b- A lesão corporal leve, por se tratar de infração de menor potencial ofensivo, 
a teor do que dispõe o art. 61 da lei 9099/95, a autoridade policial deveria lavrar termo circunstanciado, na forma do 
art. 69, p. único da citada lei, e não o auto de prisão em flagrante. 
CASO 8: Wladimir e Otaviano, policiais civis, vão até a uma favela da região e, no intuito de incriminar Godofredo como 
traficante de droga, fingem ser compradores de maconha e o induzem a lhes vender a erva. Quando Godofredo traz a 
droga, os policiais efetuam a prisão em flagrante por infringência do art. 33, da Lei nº 11.343/06. Pergunta-se: Essa 
prisão é legal? Resposta fundamentada. 
RESPOSTA SUGERIDA: Segundo a jurisprudência sumulada no STF, não há crime, quando a preparação do flagrante pela 
polícia torna impossível a sua consumação (Verbete 145, STF). Todavia, o caráter permanente da infração autoriza 
concluir que estava o agente em estado flagrancial, posto que levava consigo a substância entorpecente, sendo certo 
tratar-se de uma das modalidades do tipo múltiplo do art. 33 da Lei nº 11.343/06. Observa-se que não houve 
induzimento do policial para que o traficante portasse a droga. Ele já a portava, de forma permanente. No caso de 
entorpecente, o estado de flagrante é permanente, infração chamada delicta facti permanentis, nas modalidades de 
guardar, ter em depósito, trazer consigo. A prisão é, portanto, legal, tanto que não restou impedida a consumação do 
ilícito penal, logo o IP será instaurado pelo APF. 
CASO 9: Genésia, 13 anos de idade, foi vítima do crime previsto no art. 217-A do CP praticado por Regiclécio. Genésia, 
assustada, foi pra casa e comunicou o fato a seu pai, que imediatamente noticiou o fato à delegacia local. Após algumas 
diligências, horas depois do crime, a autoridade policial logrou prender Regiclécio em sua residência. O auto de prisão 
em flagrante foi lavrado nos termos do art. 306 do CPP. Diante do exposto, pergunta-se: 
a) A situação acima caracteriza flagrante delito? Em caso positivo, diga qual a espécie, indicando o dispositivo legal. 
b) Agiu corretamente a autoridade policial na condução da diligência, bem como na lavratura do auto de prisão em 
flagrante? 
RESPOSTA SUGERIDA: A hipótese caracteriza o flagrante presumido, previsto no art. 302, IV do CPP. Agiu corretamente 
a autoridade policial, haja vista tratar-se de crime de ação penal pública incondicionada, nos termos do art. 225 § único 
do CP. Dessa forma, Genésia, vítima menor de 14 anos, seu pai é legitimado a ofertar a representação em sede policial 
necessária à lavratura do auto de prisão em flagrante. 
CASO 10: Rosivaldo Loureiro foi preso em flagrante por policiais militares pela prática do crime previsto no art. 12 da lei 
10.826/03. Narra o auto de prisão em flagrante, que o preso guardava em sua residência 03 (três) revólveres calibre 38, 
em desacordo com a regulamentação legal. O APF foi comunicado ao juiz no prazo legal acompanhado da folha de 
antecedentes criminais de Rosivaldo, onde não constava nenhuma anotação. À luz das características da prisões 
cautelares, diga se é possível que Rosivaldo responda ao processo em liberdade. 
RESPOSTA SUGERIDA: É possível que Rosivaldo responda ao processo em liberdade haja vista que o crime tem pena de 
detenção de 1 a 3 anos, e conforme art. 322 do CPP, a autoridade policial deverá conceder liberdade provisória com 
fiança, e caso não o faça, caberá o pedido de relaxamento de prisão ao Juiz levando em consideração o art. 313, I do 
CPP. 
11. Considere a seguinte situação: Acidente de trânsito, no qual um caminhão transportando 3 mil garrafas de óleo de 
soja, desgovernado, vem a tombar em rodovia. Nesse contexto, moradores da vila próxima ao local do acidente, sem 
qualquer vínculo, aproximam-se e iniciam o saque da carga do veículo. A hipótese: 
a) É de continência concursal ou por cumulação subjetiva. 
b) É de conexão objetiva ou consequencial. 
c) É de conexão intersubjetiva por simultaneidade ou ocasional. 
d) Não caracteriza conexão e nem continência. 
RESPOSTA: C. 
12. Para fixação da competência por prevenção é necessário que: 
a) As partes requeiram; 
b) Tenha o magistrado praticado ato com judicialidade pertinente à causa; 
c) Tenha o juiz despachado em inquérito policial, com devolução do mesmo à delegacia de origem para prosseguir na 
investigação; 
d) Tenta suscitado conflito positivo de competência. 
RESPOSTA: B. 
13. Prefeito Municipal e sua esposa, cometendo crime doloso contra vida, em concurso de agentes, deverão ser 
julgados: 
a) Ambos pelo Tribunal do Júri. 
b) Ambos pelo Tribunal de Justiça. 
c) O Prefeito pelo tribunal do Justiça e a esposa pelo Tribunal do Júri. 
d) O Prefeito pelo STJ e o vereador pelo Tribunal de Justiça. 
RESPOSTA: C.

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