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Cartéis, Trustes e Holdings na Economia

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Formação de Cartéis, Trustes e Rolding
Durante a Segunda Revolução Industrial ainda na metade do século XIX, surgia os cartéis. E após a grande depressão Capitalista, as empresas e industrias passaram a concentrar capital e formar monopólios, deixou-se então de existir parte das concorrências passando a surgir conjuntos de empresários chamados cartéis, trustes e holdings. (MENDES, 2014) 
No oligopólio, para determinar a produção das empresas oligopolistas costuma-se fazer acordos conluio derivando assim um cartel. Que para Mochón (2006):
[...] “Um conluio é um acordo entre as empresas de um mercado sobre as quantidades que serão produzidas ou sobre os preços que serão cobrados. E um cartel é um grupo de empresas que atuam conjuntamente acordando a quantidade que será produzida e o preço que será cobrado.”
Os cartéis tem como objetivo juntar empresas do mesmo ramo de produção (muitas vezes adversárias) para maximizar os lucros, controlar os preços das vendas e dominar o mercado. Tendo como principais características o controle da matéria prima, a divisão territorial do mercado, o volume da produção e o domínio dos preços de venda dos produtos. Os cartéis funcionam quando os empresários se reúnem e entram em acordo sobre o preço do produto, que é padronizado no geral em maior valor e fixa-se quotas de produção para empresas participantes. (BERTO, 2004)
Um bom exemplo são os postos de gasolina, com poucos distribuidores e com a normalidade de preços parecidos, ocorre que, quando tem-se vários postos bem próximo um do outro e costuma-se observar que todos tem o mesmo preço de combustível, fazendo com que as pessoas daquela região não tenham opção de preços.
Os trustes são conjuntos de empresas da mesma área de atuação, que se fundem e abrem mão da sua independência para fazer parte de uma única grande empresa, ou seja, um grupo de empresas sob um único controle sem perder a sua autonomia. Os trustes tem como objetivo conquistar o mercado e impedir que apareça a livre concorrência. 
Para Berto (2004):
[...] “O truste procura obter o controle total da produção, desde as fontes de matérias primas até a distribuição da mercadoria, dispondo assim da oferta e dos preços. Os métodos para a formação desses conglomerados eram muitas vezes o suborno ou a guerra comercial que consistia em baixar artificialmente o preço das mercadorias até derrotar as firmas concorrentes para depois incorporá-las e fixar os preços à vontade”
. Os trustes podem ser classificados como horizontal e vertical, sendo horizontal quando as empresas atuam no mesmo ramo de produção como por exemplo a city lar, a insinuante e a Ricardo eletro que se fundiram para dominar o mercado de eletro domésticos. E a vertical que é quando um grupo de empresas podendo ser de diversos ramos, se fundem e passam a produzir desde a matéria prima até o produto final, temos como exemplo o Petrobras que executa várias atividades desde o início da produção do petróleo, por conseguinte comandando diferentes áreas do mesmo processo que no caso é a produção petrolífera.
Atualmente, os cartéis e os trustes são proibidos em muitos países, haja vista, que afetam tanto ao consumidor quanto a economia, tirando o direito de livre concorrência.
Quanto ao holding, como diz o próprio significado etimológico da palavra, holding do inglês, significa “segurando”, “controlando”, “conduzindo”. Contudo, o holding é uma empresa que controla administrativamente outras empresas. Como ressalta o professor Cláudio Galdino, o holding é exclusivamente atividades administrativas, sem produzir o produto, pois ele adquire uma grande parte das ações de um conjunto de empresas e a partir disso começa a conduzir várias decisões operacionais. Assim, o holding tem como principal característica ser o centro de controle da atividade empresarial denominada de conglomerado.
Um exemplo de holding é a Nestlé, que é composta em dois holdings, um suíço e um panamenho, sendo eles que controlam 14 companhias que produzem no Brasil, e essas companhias podem comandar uma série de empresas podendo ou não ser ligados ao ramo alimentício. E encontra-se a Nestlé possuindo holding com várias empresas, com o objetivo de estabelecer concentração e diversificação no Brasil.

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