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Inclusão de Surdos na Educação

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
licenciatura em história
henrique tavares pereira
surdos e a inclusão
Almenara
2017
henrique tavares pereira
surdos e a inclusão
Trabalho apresentado ao Curso (nome do curso) da UNOPAR - Universidade Pitágoras Unopar, para a disciplina [Sociedade, Educação e Cultura; Educação Inclusiva; Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS; Seminário da Prática I].
Prof. Elias Barreiros, Maria Gisele de Alencar, Juliana Chueire Lyra, Sandra Cristina Malzinoti Vedoato, Fábio Luiz da Silva, Patrícia Graziela Gonçalves 
Almenara
2017
	
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 	4
DEFICIÊNCIA AUDITIVA E AS PRINCIPAIS CAUSAS	6
 A Deficiência Auditiva 	6
Dicas de como se relacionar com o aluno surdo	7
 CONCLUSÃO ...............................................................................................8
 REFERÊNCIAS........................................................................................... .9
INTRODUÇÃO
A história da educação dos surdos tem sido marcada por uma discussão polêmica sobre qual a melhor maneira de educá-los. Essa discussão traz como tema a questão lingüística, colocando em conflito dois blocos de pensamentos: aquele que defende o ensino da língua oral para os surdos como única forma de inseri-los na comunidade ouvinte e aquele que defende a língua de sinais, própria da comunidade surda, como meio lingüístico pelo qual deve-se desenvolver sua educação.
 Apesar de atual, tal discussão tem seu princípio concomitante ao início das práticas educacionais para os surdos.
. Até esse ponto sua narrativa da história dos surdos não apresenta nenhuma novidade, mas ao iniciar o relato da educação dos surdos a partir da idade moderna, nos surpreende com a afirmação de que é um erro considerar Pedro Ponce de León (1520 - 1584) o primeiro professor de surdos:
Hoje é amplamente reconhecido que toda a contribuição de Ponce foi meramente colocar os princípios da educação para surdos em um patamar mais amplo do que seus predecessores fizeram. Antes de Ponce, muitas tentativas isoladas de instrução tinham sido feitas, com nível de sucesso variável, tanto na França quanto no exterior. Em 1578, Joachim Pascha treinou dois de seus próprios filhos surdos, mas suas tentativas não obtiveram reconhecimento público. Jérôme Cardan, uma das pessoas mais inteligentes de seu tempo, e quem talvez tenha mais profundamente revigorado a escola filosófica de seu século, buscou demonstrar que a educação do surdo não era uma impossibilidade; ele não parou aí e manteve um relatório escrito sobre alguns importantes pontos sobre este especial tipo de ensino (BERTHIER, 1984, p.169).
A respeito do trabalho de Deschamps, autor do "Curso Elementar de Educação do Surdo", Berthier afirma que seu método era meramente uma aplicação mais ou menos feliz dos métodos de seus antecessores. Deschamps criticava o método de l'Epée pois acreditava que, sendo os alunos surdos também inclinados a pronunciar palavras, elas deveriam lhes ser ensinadas de forma que pudessem ser utilizadas como por uma criança normal. Sobre esse argumento, Berthier comenta que o erro de Deschamps era dedicar a primeira fase do ensino apenas à pronúncia e relegar a mímica para o final. Ele afirma:
Em minha opinião, o procedimento inverso seria mais razoável, pois a instrução de uma pessoa surda através da articulação não será semelhante à de um papagaio, se a mímica não for colocada em prática? Mas este último método pode ser convenientemente deixado de lado somente se nós estivermos certos de que a educação do aluno esteja suficientemente avançada para que ele possa entender o significado de palavras não familiares. (BERTHIER,1984, p.178).
As deficiências sensoriais compreendem a deficiência visual ( perda total ou parcial da visão) e a deficiência auditiva (perda total ou audição). Essas perdas, em particular, não são responsáveis .uldades de aprendizagem em si, no entanto, elas podem dificultar esse processo pelo comprometimento da recepção de informações necessarias à alfabetização.
Partiindo do pressuposto de que os canais sensoriais são fundamentais para o estabelecimento das relações cognitivas, que se concretizam das informações recebidas pela audição e visão, faz-se necessário buscar mecanismos de substituição dessas funções, em benefício da aprendizagem, por meio de outras formas de comunicação, sejam táteis e auditivas para o cego, ou visuais para o surdo.
 Visando objetivar as caracteristicas individuais das deficiencias auditivas , abordando suas causas e etiologia, bem como o com-aortamento que se deve ter ente aos alunos portadores de surdez, além de dicas de atendimento em sala de aula regular. Contudo, não se descarta nesta breve exposição a necessidade de atendimento especializado, que deve ser realizado em programas de escolas especiais, ou de classes salas de recursos, inseridas no ensino regular.
Os alunos com deficiencia auditiva , necessitam de métdos , recursos didáticos e equipamentos especiais para correção e desenvolvimento da fala e da linguagem.Existe várias formas de comunicação , no entanto a Língua natural de comunicação da comunidade surda é a Língua de Sinais, conhecida como Libras.
DEFICIÊNCIA AUDITIVA E AS PRINCIPAIS CAUSAS
A perda auditiva está presente em 3 de cada 1000 nascimentos, segundo relato da Oral Deaf — organização americana que defende o implante coclear. A causa de perda auditiva é desconhecida ou não identificada em crianças recém-nascidas em 50% dos casos. Cerca de 25% das causas são de origem genética (a maioria presente no gene 26, cromossomo 13) e os outros 25% podem ser resultantes de infecções intrauterinas, como o citomegalovírus, do baixo peso (1 a 2 kg), de medicamentos ototóxicos, de meningite bacteriana, de anomalias cra-niofaciais, entre outras causas. 
Ainda que a perda auditiva se configure em uma das anomalias neonatais mais comuns, os exames de acuidade em bebês é muito re-cente. Geralmente, esses testes são aplicados entre 13 e 22 meses, quan-do os pais percebem alguns sinais de alerta e recorrem ao médico para verificação. Atualmente, já se pode diagnosticar a perda auditiva logo após o nascimento da criança. 
 Entre as causas pré-natais conhecidas, pode-se citar as desordens genéticas ou hereditárias, os problemas de consanguinidade, o fator RH, as questões relativas às doenças infectocontagiosas (rubéola e ou-tras), a sífilis, o citomegalovírus, a toxoplasmose, a herpes, o uso de drogas e o alcoolismo maternos, a desnutrição/subnutrição/carências alimentares, o diabetes e a exposição à radiação. Durante o nascimento, a perda auditiva pode ser consequência da pré-maturidade, pós-matu-ridade, anóxia, fórceps ou da infecção hospitalar. Após o nascimento, são encontrados casos relativos à meningite, uso de remédios ototóxicos em excesso, sífilis adquirida, sarampo, caxumba, exposição contínua a ruídos ou sons muito altos e, ainda, traumatismos cranianos. 
 
 A deficiência auditiva 
A deficiência auditiva, também denominada de surdez, segundo Telford e Sawrey (1984, p. 515) manifesta-se como: 
• surdez leve/moderada — perda auditiva de até 70 decibéis, que dificulta, mas não impede o indivíduo de se expressar oralmente, bem como de perceber a voz humana, com ou sem a utilização de um aparelho auditivo.
• surdez severa/profunda - perda auditiva acima de 75 deci-béis, que impede o indivíduo de entender, com ou sem apare-lho auditivo, a voz humana, bem como de adquirir, natural-mente, o código da língua oral. A avaliação da perda auditiva é realizada por uma unidade que mede o volume do som denominada decibel (dB). A letra d é grafada em minúsculo, por corresponder a decibéis, e a letra B, em maiúscu-lo, por ser a abreviaturade Bell, sobrenome pesquisador Alexander Graham Bell, fundador do laboratório Bell Labs, que criou a unida-de decibel.
Dicas de como se relacionar em sala com aluno surdo
Ao comunicar com uma criança que não houve, o importante é que você se mostre o mais natural possível e não tenha receio de falar, pois a pessoa surda também que se comunicar com os ouvintes basta oportuniza-los.
Use diferentes formas de linguagem , fala, expressão corporal e movimento labial.
Espere sempre que o surdo olhe pra você antes de falar.
Fale de frente , pausadamente e de forma clara, pois facilita a comunicação.
Utilize a escrita e outros materiais para favorecer a comunicação 
Utilize recursos e materias adaptados.
CONCLUSÃO
Neste estudo, vimos que a deficiência auditiva, em p não é responsável pela dificuldade de aprendizagem em si. No entanto ela pode dificultar esse processo pelo comprometimento da ro-das informações necessárias à alfabetização, se não forem utili - recursos e materiais necessários na aprendizagem.
 A deficiência auditiva, também denominada de surdez, Ir ta-se como surdez leve/moderada, que dificulta, mas não impede indivíduo se expresse oralmente, bem como perceba a voz humana_ ou sem a utilização de um aparelho auditivo. Já a surdez severa/profunda impede o indivíduo de entender, com ou sem aparelho auditivo. humana, bem como de adquirir, naturalmente, o código da língua oral.
 Os alunos com deficiência auditiva necessitam de métodos, sos didáticos e equipamentos especiais para correção e desenvolvi da linguagem. Existem várias formas de comunicação, no ent língua natural da comunidade surda é a língua de sinais. A com ção do surdo se utiliza do bilinguismo, da Libras (Língua Brasileira de Sinais), do alfabeto manual e do sistema do oralismo, que pode com o implante coclear e com as próteses auditivas, acompanhadas recursos pedagógicos especializados para sua efetivação.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION. Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais — DSM-IV. Porto Alegre: Artes Médicas, 2005. ARGOSY. Aparelhos auditivos, sistemas FM, pilhas e acessórios au-ditivos. Audição. Disponível em: <http://www.argosy.com.br/usuarios. asp?canal=Audi%E7%E3o>. Acesso em: 4 dez. 2009. 
BERTHIER, F. Les sourdes-muets avant et depuis l'abbé de l'Epée. In LANE, H.; PHILIP, F. The deaf experience: classics in language and education. Tradução de Philip, F. London: Harvard University Press, 1984. (Texto originalmente publicado em francês em 1840).
BOSSA, N. A. Dificuldades de aprendizagem. Porto Alegre: Artp-2000. 
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação a Distância. Secretaria de Educação Especial. Atendimento educacional especiali-zado — Deficiência visual. Brasília: SEESP/SEED/MEC, 2007. . 
CAPOVILLA, E; MONTIEL, J. Atualização em trans* aprendizagem. São Paulo: Artes Médicas, 2009. 
CIASCA, S. M. (Org.). Distúrbios de aprendizag avaliação interdisciplinar. São Paulo: Casa do Psicólogo ,2003.
COLL, C.; MARCHESI, A.; PALACIOS, J. De lógicos e educação. Porto Alegre: Artmed, 2004.
Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Programa de capacitação de recursos humanos do Ensino Funda-mental. Deficiências da Audição. Brasília: MEC/SEESP, 1997. .
 Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Sa-beres e práticas da inclusão — Avaliação para identificação das neces-sidades educacionais especiais. Referencial Curricular para a Educação Infantil. Brasília: MEC/SEESP, 2006.

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