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LAGOAS DE ESTABILIZALAGOAS DE ESTABILIZAÇÇÃOÃO Marcos von SperlingMarcos von Sperling Universidade Federal de Minas Gerais TEMASTEMAS • Visão geral • Lagoas facultativas • Lagoas anaeróbias • Lagoas de maturação • Lagoas de polimento • Lagoas aeradas • Aeração do efluente • Remoção de nutrientes Em todos os sistemas: conhecimento do processo para projeto e operação LAGOAS DE ESTABILIZALAGOAS DE ESTABILIZAÇÇÃOÃO Sem aeração LAGOAS DE ESTABILIZALAGOAS DE ESTABILIZAÇÇÃOÃO Facultativa CE LAGOAS DE ESTABILIZALAGOAS DE ESTABILIZAÇÇÃOÃO Facultativa ETE Parque Fluminense - CE LAGOAS DE ESTABILIZALAGOAS DE ESTABILIZAÇÇÃOÃO Anaeróbia - Facultativa ETE Jales - SP (21 ha, 60 L/s, 2 sistemas) LAGOAS DE ESTABILIZALAGOAS DE ESTABILIZAÇÇÃOÃO Anaeróbia - Facultativa ETE Brazlândia - DF (43.000 hab) LAGOAS DE ESTABILIZALAGOAS DE ESTABILIZAÇÇÃOÃO Anaeróbia ETE Maracanaú - CE LAGOAS DE ESTABILIZALAGOAS DE ESTABILIZAÇÇÃOÃO Facultativa ETE Maracanaú - CE - 1 LAn + 1 LF + 3 LM (100 ha) LAGOAS DE ESTABILIZALAGOAS DE ESTABILIZAÇÇÃOÃO Com aeração mecanizada LAGOAS DE ESTABILIZALAGOAS DE ESTABILIZAÇÇÃOÃO Lagoa aerada ETE Sul da França LAGOAS DE ESTABILIZALAGOAS DE ESTABILIZAÇÇÃOÃO Lagoa aerada ETE Tupamirim - CE LAGOAS DE ESTABILIZALAGOAS DE ESTABILIZAÇÇÃOÃO Lagoa aerada ETE em Bangoc, tailândia, tratando água de rio poluído LAGOAS DE ESTABILIZALAGOAS DE ESTABILIZAÇÇÃOÃO Lagoa aerada ETE Vale do Amanhecer - DF (15.000 hab): Reator UASB - lagoas aeradas LAGOAS DE ESTABILIZALAGOAS DE ESTABILIZAÇÇÃOÃO Lagoa aerada Reator UASB LAMC LAF ETE Recanto das Emas - DF (100.000 hab): Reator UASB - lagoas aeradas de mistura completa - lagoa aeradas facultativas LAGOAS DE ESTABILIZALAGOAS DE ESTABILIZAÇÇÃOÃO Com lagoas de maturação LAGOAS DE ESTABILIZALAGOAS DE ESTABILIZAÇÇÃOÃO Facultativa + maturação Nova Zelândia LAGOAS DE ESTABILIZALAGOAS DE ESTABILIZAÇÇÃOÃO Com lagoas de maturação Ceará LAGOAS DE POLIMENTO / FACULTATIVASLAGOAS DE POLIMENTO / FACULTATIVAS Pós-tratamento de efluentes anaeróbios REATORES ANAERREATORES ANAERÓÓBIOSBIOS Reator UASB Amostragem e retirada do lodo Reator de FC Coifa Saída biogás Selo hídrico LAGOAS DE POLIMENTOLAGOAS DE POLIMENTO Comparação de sistemas com e sem reator UASB REATOR UASB REATOR UASB -- LAGOA FACULTATIVALAGOA FACULTATIVA LAGOA FACULTATIVAREATOR UASB CORPO RECEPTOR Itabira (7.000 hab) REATOR UASB REATOR UASB -- LAGOA FACULTATIVALAGOA FACULTATIVA Itabira (7.000 hab) REATOR UASB REATOR UASB -- LAGOA FACULTATIVALAGOA FACULTATIVA Juramento (1.500 hab) REATOR UASB REATOR UASB -- LAGOA FACULTATIVALAGOA FACULTATIVA Samambaia (180.000 hab) Reator UASB - Lagoa facultativa - Lagoa de alta taxa - Lagoa de maturação - REATOR UASB REATOR UASB -- LAGOA DE POLIMENTO TIPO LAGOA DE POLIMENTO TIPO MATURAMATURAÇÇÃOÃO ETE Experimental UFMG/COPASA - 250 hab LAGOAS DE ESTABILIZALAGOAS DE ESTABILIZAÇÇÃOÃO Comparação entre as variantes Item específico Sistema de lagoas Facultativa Anaeróbia - facultativa Aerada facultativa Aerada de mistura completa - decantação DBO (%) 75 - 85 75 - 85 75 - 85 75 – 85 DQO (%) 65 - 80 65 - 80 65 - 80 65 – 80 SS (%) 70 - 80 70 - 80 70 - 80 80 - 87 Amônia (%) < 50 < 50 < 30 < 30 Nitrogênio (%) < 60 < 60 < 30 < 30 Fósforo (%) < 35 < 35 < 35 < 35 Coliformes (%) 90 - 99 90 - 99 90 - 99 90 – 99 Á 2 Eficiência de remoção LAGOAS DE ESTABILIZALAGOAS DE ESTABILIZAÇÇÃOÃO Comparação entre as variantes Remoção de organismos patogênicos Eficiência típica de remoção (% ou unidades log removidas) (*)Parâmetro Lagoa facultativa Lagoas anaeróbia – facultativa Lagoas facultativa – maturação Lagoas anaeróbia – facultativa - maturação Reator UASB – lagoa de polimento Coliformes 1 – 2 log 1 – 2 log 3 – 6 log 3 – 6 log 3 – 6 log Bactérias patogênicas 1 – 2 log 1 – 2 log 3 – 6 log 3 – 6 log 3 – 6 log Vírus ≤ 1 log ≈ 1 log 2- 4 log 2- 4 log 2- 4 log Cistos de protozoários ≈ 100% ≈ 100% 100% 100% 100% Ovos de helmintos ≈ 100% ≈ 100% 100% 100% 100% (*) 1 log = 90%; 2 log = 99%; 3 log = 99,9%; 6 log = 99,9999% LAGOAS DE ESTABILIZALAGOAS DE ESTABILIZAÇÇÃOÃO Parâmetros de projeto Parâmetro de projeto Lagoas anaeróbias Lagoas facultativas Lagoas aeradas facultativas Lagoas aeradas de mistura completa Lagoas de decantação Lagoas de maturação Tempo de detenção t (d) 3 - 6 15 - 45 5 - 10 2 - 4 ≈ 2 (b) Taxa de aplicação superficial LS (kgDBO5/ha.d) - 100 - 350 - - - - Taxa de aplicação volumétrica LV (kgDBO5/m3.d) 0,10 - 0,35 - - - - - Profundidade H (m) 3,0 - 5,0 1,5 – 2,0 2,5 - 4,0 2,5 - 4,0 3,0 - 4,0 0,8 – 1,2 Relação L/B (comprimento/largura) usual 1 a 3 2 a 4 2 a 4 1 a 2 - (c) Coef. K rem. DBO (mist. completa) (20oC) (d-1) - 0,25 - 0,40 0,6 - 0,8 1,0 - 1,5 - - Coef. temperatura θ (mist. completa) - 1,05 - 1,085 1,035 1,035 - - Coef. K rem. DBO (fluxo disperso) (20oC)(d-1) - 0,13 - 0,17 - - - - Coef. temperatura θ (fluxo disperso) - 1,035 - - - - Número de dispersão d (L/B=1) - 0,4 - 1,3 - - - 0,4 - 1,1 Número de dispersão d (L/B=2 a 4) - 0,1 - 0,7 - - - 0,1 - 0,5 Número de dispersão d (L/B≥5) - 0,02 - 0,3 - - - 0,03 - 0,23 DBO particulada efluente (mgDBO5/mgSS) - 0,3 - 0,4 0,3 - 0,4 0,3 - 0,6 - - Requisitos médios de O2 (kgO2/kgDBO5 remov) - - 0,8 - 1,2 1,1 - 1,4 - - Densidade de potência (W/m3) - - < 2,0 ≥ 3,0 - - Taxa de acúmulo de lodo (m3/hab.ano) 0,01 - 0,04 0,03 - 0,08 0,03 - 0,08 - (a) - Coef. decaim. colif. Kb (mist. compl.) (20oC) (d-1) - 0,4 – 5,0 - - - 0,6–1,2 (d) Coef. temperatura θ (mist. completa) - 1,07 - - - 1,07 Coef. decaim. colif. Kb (fluxo disp.) (20oC) (d-1) - 0,2 – 0,3 - - - 0,4 – 0,7 Coef. temperatura θ (fluxo disp.) - 1,07 - - - 1,07 LAGOAS FACULTATIVASLAGOAS FACULTATIVAS LAGOAS FACULTATIVASLAGOAS FACULTATIVAS Princípios de funcionamento LAGOAS FACULTATIVASLAGOAS FACULTATIVAS Princípios de funcionamento bactérias --> respiração: · consumo de oxigênio · produção de gás carbônico algas --> fotossíntese: · produção de oxigênio · consumo de gás carbônico • Fotossíntese: CO2 + H2O + Energia → Matéria orgânica + O2 • Respiração: Matéria orgânica + O2 → CO2 + H20 + Energia LAGOAS FACULTATIVASLAGOAS FACULTATIVAS Princípios de funcionamento LAGOAS FACULTATIVASLAGOAS FACULTATIVAS Princípios de funcionamento LAGOAS FACULTATIVASLAGOAS FACULTATIVAS Princípios de funcionamento Sobrecarga orgânica (bactérias oxidadoras de sulfeto) Carga orgânica adequada (cor verde) LAGOAS FACULTATIVASLAGOAS FACULTATIVAS Princípios de funcionamento LAGOAS FACULTATIVASLAGOAS FACULTATIVAS Estratificação e mistura Temperatura Diurna (10 h) no Verão - Médias por Ponto e Profundidade 21,3 21,4 21,5 21,6 21,7 21,8 21,9 22 22,1 22,2 22,3 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 Ponto da Lagoa T (o C) 0,20 m 0,60 m 1,0 m Temperatura Noturna (23 h) no Verão - Médias por Ponto e Profundidade 20 21 22 23 24 25 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 Ponto da Lagoa T (o C) 0,20 m 0,60 m 1,0 m LAGOAS FACULTATIVASLAGOAS FACULTATIVAS Equipamento para mistura LAGOAS FACULTATIVASLAGOAS FACULTATIVAS Relação entre a temperatura da água e do ar CORRELAÇÕES ENTRE TEMPERATURA DO AR E DA ÁGUA 15,0 20,0 25,0 30,0 35,0 15,0 20,0 25,0 30,0 35,0 T ar (oC) T á g u a ( o C ) Bras il 1 Peru 1 Peru 2 Jordania Bras il 2 Média Média: Tágua = 12,7 + 0,54xTar Temperatura do ar (oC) Temperatura do líquido média (oC) 15 20 25 30 35 20,8 23,5 26,2 28,9 31,6 LAGOAS FACULTATIVASLAGOASFACULTATIVAS Critérios de projeto • Taxa de aplicação superficial • Profundidade • T empo de detenção • Geometria (relação comprimento / largura) LAGOAS FACULTATIVASLAGOAS FACULTATIVAS Parâmetros de projeto Taxa de aplicação superficial - Ls Ls = carga DBO / área superficial Æ Área superficial = carga DBO / Ls • Regiões com inverno quente e elevada insolação: Ls = 240 a 350 kgDBO5/ha.d • Regiões com inverno e insolação moderados: Ls = 120 a 240 kgDBO5/ha.d • Regiões com inverno frio e baixa insolação: Ls = 100 a 180 kgDBO5/ha.d LAGOAS FACULTATIVASLAGOAS FACULTATIVAS Parâmetros de projeto Taxa de aplicação superficial Mara: Ls = 350 x (1,107 - 0,002.T) (T-25) (T = temperatura média do ar no mês mais frio) Taxa de aplicação superficial em função da temperatura 0 100 200 300 400 T (oC) L s ( k g D B O / h a . d ) Ls 100 124 152 183 217 253 291 331 350 350 350 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30 LAGOAS FACULTATIVASLAGOAS FACULTATIVAS Fatores climáticos no Brasil LAGOAS FACULTATIVASLAGOAS FACULTATIVAS Taxa de aplicação superficial Mara: Ls = 350 x (1,107 - 0,002.T) (T-25) TEMPERATURAS MÉDIAS NO MÊS DE JULHO E TAXAS DE APLICAÇÃO SUPERFICIAL (segundo equação de Mara) 21 a 24 oC 270 a 330 kgDBO/ha.d 18 a 21 oC 220 a 270 kgDBO/ha.d 18 a 21 oC 220 a 270 kgDBO/ha.d Fonte: INMET (médias de 1931 a 1990) 12 a 15 oC 120 a 170 kgDBO/ha.d 12 a 15 oC 120 a 170 kgDBO/ha.d 9 a 12 oC 90 a 120 kgDBO/ha.d 15 a 18 oC 170 a 220 kgDBO/ha.d LAGOAS FACULTATIVASLAGOAS FACULTATIVAS Fatores climáticos no Brasil LAGOAS FACULTATIVASLAGOAS FACULTATIVAS Fatores climáticos no Brasil LAGOAS FACULTATIVASLAGOAS FACULTATIVAS Fatores climáticos no Brasil LAGOAS FACULTATIVASLAGOAS FACULTATIVAS Fatores climáticos no Brasil LAGOAS FACULTATIVASLAGOAS FACULTATIVAS Parâmetros de projeto Profundidade: H = 1,5 m a 2,0 m Tempo de detenção hidráulica resultante: t = 15 a 45 d t = V/Q LAGOAS FACULTATIVASLAGOAS FACULTATIVAS Parâmetros de projeto Balanço hídrico Qmédia = (Qafl – Qefl)/2 Qefl = Qafl + Qprecipitação – Qevaporação – Qinfiltração Entrada 99% 1% Afluente Precipitação Saída 15% 30% 55% Infiltração Evaporação Efluente Exemplo de uma lagoa com alta infiltração, no semi-árido de MG LAGOAS FACULTATIVASLAGOAS FACULTATIVAS Parâmetros de projeto Relação comprimento / largura: L/B = 2 a 4 • lagoas facultativas primárias: usualmente não são projetadas aproximando-se de reatores de fluxo em pistão (elevada relação comprimento/largura) com a introdução de chicanas • lagoas facultativas secundárias: maior flexibilidade com relação à forma • lagoas de maturação ou de polimento, após reatores UASB: após a remoção prévia de grande parte da matéria orgânica, há menos preocupações com sobrecarga nos trechos iniciais, e as lagoas podem ser alongadas ou com chicanas LAGOAS FACULTATIVASLAGOAS FACULTATIVAS Forma da lagoa Terra Roxa - SP Serra Azul - SP Discutir implicações destas formas LAGOAS FACULTATIVASLAGOAS FACULTATIVAS Forma da lagoa Terra Roxa - SP Franca - SP LAGOAS FACULTATIVASLAGOAS FACULTATIVAS DBO efluente DBO total = DBO solúvel + DBO particulada LAGOAS FACULTATIVASLAGOAS FACULTATIVAS DBO efluente DBO total = DBO solúvel + DBO particulada DBO solúvel: função do tipo de reator DBO particulada: função da quantidade de SS (algas) na lagoa DBO 0 50 100 150 200 250 300 350 400 Bruto UASB L1 L2 L3 L4 C o n c ( m g / L ) DBOpart DBOfilt ETE Experimental Arrudas: reator UASB + 4 lagoas de polimento (250 hab) LAGOAS FACULTATIVASLAGOAS FACULTATIVAS Modelos hidráulicos de reatores Fluxo em pistão Mistura completa Células em série Fluxo disperso LAGOAS FACULTATIVASLAGOAS FACULTATIVAS Fluxo em pistão - reação de 1a ordem LAGOAS FACULTATIVASLAGOAS FACULTATIVAS Mistura completa - reação de 1a ordem LAGOAS FACULTATIVASLAGOAS FACULTATIVAS Concentração de DBO solúvel efluente Fluxo em pistão Mistura completa K.t+1 S =S 0-K.t0eS=S Células em série Fluxo disperso n 0 ) n tK+(1 S =S 4K.t.d1a ea)(1ea)(1 4ae.SS a/2d2a/2d2 1/2d 0 += −−+ = − LAGOAS FACULTATIVASLAGOAS FACULTATIVAS Concentração de DBO solúvel efluente Mistura completa: •Lagoas primárias: K = 0,30 a 0,40 d-1 •Lagoas secundárias: K = 0,25 a 0,32 d-1 Correção para a temperatura: KT = K20. θ(T-20) Coeficiente de temperatura: θ=1,05 LAGOAS FACULTATIVASLAGOAS FACULTATIVAS Concentração de DBO solúvel efluente LAGOAS FACULTATIVASLAGOAS FACULTATIVAS Concentração de DBO solúvel efluente Fluxo disperso: K = 0,132.logLs - 0,146 Ls (kgDBO5/ha.d) 120 140 160 180 200 K (d-1) (20oC) 0,128 0,137 0,145 0,152 0,158 Correção para a temperatura: KT = K20. θ(T-20) Coeficiente de temperatura: θ=1,035 LAGOAS FACULTATIVASLAGOAS FACULTATIVAS Número de dispersão Fluxo disperso Estimativa do número de dispersão • Agunwamba et al (1992): d B H t L B H H L H B H B= + − − +0 102 3 2 4 0 410 0 981 1 385, .( .( . ). . . . . ) .( ).( ), ( , , . / ) υ • Yanez (1993): 2)1,014x(L/B)0,254x(L/B0,261 (L/B)d ++−= • Von Sperling (1999): (L/B) 1d = L = comprimento da lagoa (m) B = largura da lagoa (m) H = profundidade da lagoa (m) t = tempo de detenção (d) ν = viscosidade cinemática da água (m2/d) LAGOAS FACULTATIVASLAGOAS FACULTATIVAS Concentração de DBO particulada efluente 1 mgSS/L = 0,3 a 0,4 mgDBO/L 1 mgSS/L = 1,0 a 2,0 mgDQO/L Efluentes de lagoas: 60 a 100 mgSS/L (para projeto) LAGOAS FACULTATIVASLAGOAS FACULTATIVAS Polimento do efluente de lagoas • filtros de areia intermitentes • filtros de pedra • micropeneiras • lagoas com macrófitas flutuantes • aplicação em solos com gramíneas • banhados construídos • processos de coagulação e clarificação • flotação • biofiltros aerados LAGOAS FACULTATIVASLAGOAS FACULTATIVAS Polimento do efluente de lagoas Filtro grosseiro, de escória de alto-forno (Nova Zelândia) LAGOAS FACULTATIVASLAGOAS FACULTATIVAS Polimento do efluente de lagoas Filtro grosseiro: uma lagoa com brita 3 e uma lagoa com pedra de mão (ETE Experimental UFMG- COPASA) LAGOAS FACULTATIVASLAGOAS FACULTATIVAS Polimento do efluente de lagoas Escoamento superficial Itabira LAGOAS FACULTATIVASLAGOAS FACULTATIVAS Polimento do efluente de lagoas Terras úmidas construídas (Nova Zelândia) LAGOAS FACULTATIVASLAGOAS FACULTATIVAS Polimento do efluente de lagoas Terras úmidas construídas (Nova Zelândia) LAGOAS FACULTATIVASLAGOAS FACULTATIVAS Polimento do efluente de lagoas Macrófitas flutuantes (lentilhas d´água) ETE Experimental Arrudas LAGOAS FACULTATIVASLAGOAS FACULTATIVAS Polimento do efluente de lagoas Desinfecção por UV (Nova Zelândia) LAGOAS FACULTATIVASLAGOAS FACULTATIVAS Acúmulo de lodo 0,03 a 0,08 m3/hab.ano 2 a 3 cm por ano • possível operação sem remoção de lodo durante todo o horizonte de projeto • areia: pouca quantidade, caso haja boa desarenação; acúmulo próximo à entrada; necessidade de desarenação GERENCIAMENTO DO LODOGERENCIAMENTO DO LODO Acúmulo excessivo de lodo / areia LAGOAS PRIMLAGOAS PRIMÁÁRIASRIAS Acúmulo de areia ETE Estrela do Norte - SP LAGOAS PRIMLAGOAS PRIMÁÁRIASRIAS Acúmulo de areia ETE Tarabaí - SP GERENCIAMENTO DO LODOGERENCIAMENTO DO LODO Acúmulo excessivo de lodo ETE em usina de açúcar - Colômbia GERENCIAMENTO DO LODOGERENCIAMENTO DO LODO Características do lodo ST> 15% (após 1 ano: 4 a 6%) SV/ST< 50% (após 1 ano: 60%) CF: 102 a 104 CF/gST Ovos de helmintos: 30 a 800ovos/gST GERENCIAMENTO DO LODOGERENCIAMENTO DO LODO Características do lodo Parâmetro de projeto Lagoas anaeróbias Lagoas facultativas primárias Lagoas facultativas secundárias Lagoas de maturação Lagos de polimento (a) Taxa de acúmulo de lodo (m3/hab.ano) 0,02 - 0,10 0,03 - 0,09 0,03 – 0,05 - - Intervalo de remoção (anos) < 7 > 15 > 20 > 20 > 20 Concentração de sólidos totais no lodo (% ST) > 10% (d) > 10% (d) > 10% (d) - - Relação SV/ST < 50% < 50% < 50% - - Concentrações de coliformes no lodo (CF/gST) 102 - 104 102 - 104 102 - 104 102 - 104 102 - 104 Concentração de ovos de helmintos no lodo (ovos/gST) 101 - 103 101 - 103 101 - 103 101 - 103 101 - 103 Tratamento adicional requerido Secagem (a) Secagem (a) Secagem (b) - - Formas de disposição final (c) (c) (c) - - Obs: é essencial a presença de desarenação (a) No caso de lagoas de polimento, deve-se acrescentar ainda os valores correspondentes ao lodo retirado do reator UASB (b) Higienização (usualmente adição de cal) no caso de disposição para reúso agrícola do lodo) (c) Formas de disposição final similares aos lodos dos demais sistemas de tratamento biológico de esgotos (reúso agrícola, aterro, outros) (d) Ao ser removido por dragagem hidráulica (bombeamento) a concentração pode se reduzir a 5 a 7% GERENCIAMENTO DO LODOGERENCIAMENTO DO LODO Retirada de lodo ETE Estrela do Norte - SP GERENCIAMENTO DO LODOGERENCIAMENTO DO LODO Técnicas para remoção do lodo Técnicas de remoção com desativação da lagoa • Remoção manual • Remoção mecânica do lodo (uso de tratores) • Raspagem mecanizada e bombeamento Técnicas de remoção com a manutenção da lagoa em funcionamento • Sistema de vácuo com caminhão limpa fossa • Tubulação de descarga hidráulica • Dragagem • Bombeamento a partir de balsa • Sistema robotizado GERENCIAMENTO DO LODOGERENCIAMENTO DO LODO Técnicas para remoção do lodo Técnica Desempenho Facilidade deoperação Tempo de execução Volume de lodo Custo Remoção manual * * * * * * * * * * * * * Remoção mecânica (uso de tratores) * * * * * * * * * * * * * Raspagem mecanizada e bombeamento * * * * * * * * * * * * Sistema de vácuo com caminhão limpa-fossa * * * * * * * * * * * * * Tubulação de descarga hidráulica * * * * * * * * * * * Dragagem * * * * * * * * * * * * * Bombeamento a partir de balsa * * * * * * * * * * * Sistema robotizado * * * * * * * * * * * * * LAGOAS FACULTATIVASLAGOAS FACULTATIVAS Arranjos de lagoas • Células em série • Células em paralelo • Sobrecarga orgânica na primeira célula LAGOAS FACULTATIVASLAGOAS FACULTATIVAS Direção dos ventos LAGOAS FACULTATIVASLAGOAS FACULTATIVAS Taludes LAGOAS FACULTATIVASLAGOAS FACULTATIVAS Taludes ETE Jales - SP LAGOAS FACULTATIVASLAGOAS FACULTATIVAS Taludes LAGOAS FACULTATIVASLAGOAS FACULTATIVAS Taludes Evitar lona terreiro LAGOAS FACULTATIVASLAGOAS FACULTATIVAS Dimensões da lagoa LAGOAS FACULTATIVASLAGOAS FACULTATIVAS Canteiros divisores ETE Jales - SP LAGOAS FACULTATIVASLAGOAS FACULTATIVAS Drenagem pluvial ETE Jales - SP LAGOAS FACULTATIVASLAGOAS FACULTATIVAS Fundo das lagoas Mococa - SP LAGOAS FACULTATIVASLAGOAS FACULTATIVAS Fundo das lagoas k > 10-6 m/s: o solo é muito permeável e o fundo deve ser protegido k > 10-7 m/s: alguma infiltração pode ocorrer, mas não o suficiente para impedir o enchimento da lagoa k < 10-8 m/s: o fundo da lagoa se impermeabilizará naturalmente k < 10-9 m/s: não há risco de contaminação k > 10-9 m/s: se houver utilização da água subterrânea para abastecimento doméstico, estudos hidrogeológicos devem ser efetuados LAGOAS FACULTATIVASLAGOAS FACULTATIVAS Detalhe da entrada LAGOAS FACULTATIVASLAGOAS FACULTATIVAS Detalhe da entrada LAGOAS FACULTATIVASLAGOAS FACULTATIVAS Detalhe da entrada LAGOAS FACULTATIVASLAGOAS FACULTATIVAS Detalhe da entrada ETE Nova Vista - Itabira, MG LAGOAS FACULTATIVASLAGOAS FACULTATIVAS Detalhes da saída LAGOAS FACULTATIVASLAGOAS FACULTATIVAS Detalhes da saída LAGOAS FACULTATIVASLAGOAS FACULTATIVAS Detalhes da saída ETE Jales - SP LAGOAS FACULTATIVASLAGOAS FACULTATIVAS Detalhes da saída ETE Nova Vista Itabira, MG LAGOAS FACULTATIVASLAGOAS FACULTATIVAS Detalhes da saída ETE Sul da França LAGOAS FACULTATIVASLAGOAS FACULTATIVAS Aeração do efluente em escadas ETE Jales - SP LAGOAS FACULTATIVASLAGOAS FACULTATIVAS Aeração do efluente em escadas Ce = Co + K.(Cs – Co) Co déficit de oxigênio (Cs - Co) K.Cs Ce acréscimo da concentração (Ce - Co) Cs Cs LAGOAS FACULTATIVASLAGOAS FACULTATIVAS Aeração do efluente em escadas K: coeficiente de eficiência Autor Coeficiente K Coeficientes da equação Barret, Gameson e Ogden K = P.(1+0,046.T).H P=0,45 (água limpa) P=0,36 (água poluída) P=0,29 (esgoto) Kroon e Schram K=R.H R = 0,40 R=0,64 (no caso de vertedores com mais de 4 jatos por metro linear, e quedas inferiores a 0,70 m) Pomeroy K=1-e -F.H F=0,53 m-1 (água limpa sobre vertedores e comportas) F=0,41 m-1 (água ligeiramente poluída, em vertedores) F=0,28 m-1 (efluentes de tratamento, em vertedores) K global em função do K de cada degrau: K = 1 – (1-K1)n LAGOAS FACULTATIVASLAGOAS FACULTATIVAS Aeração do efluente na canaleta de saída ETE Jales - SP LAGOAS ANAERLAGOAS ANAERÓÓBIASBIAS LAGOAS ANAERLAGOAS ANAERÓÓBIASBIAS Fundamentos Conversão anaeróbia • Hidrólise • Formação de ácidos • Formação de metano Requisitos • ausência de oxigênio dissolvido (bactérias metanogênicas são anaeróbias estritas) • temperatura do líquido adequada (acima de 15°C) • pH adequado (próximo ou superior a 7) LAGOAS ANAERLAGOAS ANAERÓÓBIASBIAS Critérios de projeto • Taxa de aplicação volumétrica • Tempo de detenção • Profundidade • Geometria (relação comprimento / largura) LAGOAS ANAERLAGOAS ANAERÓÓBIASBIAS Parâmetros de projeto Taxa de aplicação volumétrica Temperatura média do ar no mês mais frio - T (°C) Taxa de aplicação volumétrica admissível – LV (kgDBO/m3.d) 10 a 20 20 a 25 > 25 0,02T – 0,10 0,01T + 0,10 0,35 Taxa de aplicação volumétrica em função da temperatura 0,350,35 0,3 0,2 0,1 0 0,1 0,2 0,3 0,4 10 15 20 25 30 Temperatura (oC) L v ( k g D B O / m 3 . d )V = L / Lv LAGOAS ANAERLAGOAS ANAERÓÓBIASBIAS Parâmetros de projeto Tempo de detenção t = V / Q t = 3,0 d a 6,0 d Recentemente: t = 1 a 2 d LAGOAS ANAERLAGOAS ANAERÓÓBIASBIAS Parâmetros de projeto Profundidade H = 3,0 a 5,0 m Formato da lagoa Relação L/B = 1 a 3 LAGOAS ANAERLAGOAS ANAERÓÓBIASBIAS Eficiência na remoção de DBO Temperatura média do ar no mês mais frio - T (°C) Eficiência de remoção de DBO – E (%) 10 a 25 > 25 2T + 20 70 Eficiênc ia de remoção d e DBO e m funçã o da tempera tu ra 60 40 50 70 70 0 10 20 30 40 50 60 70 80 10 15 20 25 30 Temperatura (oC) E f i c i ê n c i a ( % ) LAGOA FACULTATIVA SECUNDLAGOA FACULTATIVA SECUNDÁÁRIARIA Lagoa facultativa após lagoa anaeróbia • Maior flexibilidade com relação à forma • Dimensionamento similar à lagoa facultativa primária K = 0,25 a 0,32 d-1 (20 oC, lagoas facultativas secundárias, mistura completa) LAGOAS ANAERLAGOAS ANAERÓÓBIASBIAS Acúmulo de lodo 0,03 a 0,10 m3/hab.ano 2 a 8 cm por ano • remoção quando camada de lodo atingir 1/3 da altura ou • remoção anual sistemática REMOREMOÇÇÃO DE ORGANISMOS ÃO DE ORGANISMOS PATOGÊNICOSPATOGÊNICOS ORGANISMOS PATOGÊNICOSORGANISMOS PATOGÊNICOS Remoção de bactérias e vírus Remoção de organismos patogênicos:• lagoas facultativas • lagoas de maturação (de forma otimizada) Fatores contribuintes: • temperatura • insolação • pH • escassez de alimentos • organismos predadores • competição • compostos tóxicos Fatores relacionados com a profundidade: • penetração da radiação solar (UV) • fotossíntese → pH • fotossíntese → OD → fotooxid., comum. aerób. ORGANISMOS PATOGÊNICOSORGANISMOS PATOGÊNICOS Organismos indicadores ORGANISMOS PATOGÊNICOSORGANISMOS PATOGÊNICOS Remoção de cistos de protozoários e ovos de helmintos Mecanismo: sedimentação LAGOAS FACULTATIVAS E DE MATURALAGOAS FACULTATIVAS E DE MATURAÇÇÃOÃO Requisitos de qualidade do efluente Diretriz da OMS (1989) Uso de efluentes tratados para irrigação ategoria Condições de reúso Grupo exposto Ovos de helmintos/l (b) (média aritmética) CF/100 mL(c) (média geométrica) A Irrigação de culturas que são ingeridas cruas, campos de esporte e parques públicos. (d) Trabalhadores, consumidores, público ≤ 1 ≤ 1000 (d) B Irrigação de culturas não ingeridas cruas como cereais, para a industria, pastos, forragem e árvores. Trabalhadores ≤ 1 Não se recomenda C Irrigação de culturas da categoria B se o público e os trabalhadores não ficam expostos Nenhum Não se aplica Não se aplica REMOREMOÇÇÃO DE ORGANISMOS PATOGÊNICOSÃO DE ORGANISMOS PATOGÊNICOS T 2 T D H O rg ./1 0 0 m L 1 0 1 1 0 2 1 0 3 1 0 4 1 0 5 1 0 6 1 0 7(c o lifo rm e s ) (s a lm o n e la ) T 1 (T D H n e c e s s á r io à r em o ç ã o d e s a lm o n e la )< T 2 ( tem p o d e d e te nç ão n e c e s s á r io p a ra p ro d u ç ã o d e e f lu e n te c om 1 03 C F /1 0 0 m L T 1 LAGOAS DE ESTABILIZALAGOAS DE ESTABILIZAÇÇÃOÃO Eficiências de remoção típicas Eficiência típica de remoção (% ou unidades log removidas)Parâmetro Lagoa facultativa Lagoas anaeróbia – facultativa Lagoas facultativa – maturação Lagoas anaeróbia – facultativa - maturação Reator UASB – lagoa de polimento Coliformes 1 – 2 log 1 – 2 log 3 – 6 log 3 – 6 log 3 – 6 log Bactérias patogênicas 1 – 2 log 1 – 2 log 3 – 6 log 3 – 6 log 3 – 6 log Vírus ≤ 1 log ≈ 1 log 2- 4 log 2- 4 log 2- 4 log Cistos de protozoários ≈ 100% ≈ 100% 100% 100% 100% Ovos de helmintos ≈ 100% ≈ 100% 100% 100% 100% LAGOAS FACULTATIVAS E DE MATURALAGOAS FACULTATIVAS E DE MATURAÇÇÃOÃO Conceito de unidades logarítmicas Exemplo: 1.000.000 = 106 100 = 102 log(106 ) = 6 log (102 ) = 2 Eficiência = (106-102)/106 = 0,9999 = 99,99% Eficiência = 6 -2 = 4 unidades log removidas Unid. log = - log (1-E) LAGOAS FACULTATIVAS E DE MATURALAGOAS FACULTATIVAS E DE MATURAÇÇÃOÃO Conceito de médias geométricas Exemplo: Dado CF (CF/100ml) Log10 (CF) 1 50 = 5,00E+01 1,699 2 400 = 4,00E+02 2,602 3 3.000 = 3,00E+03 3,477 4 20.000 = 2,00E+04 4,301 CF/100ml1,047x101047 00x20000)(50x400x30) x. x. x.(xgeométrica Média 3 1/41/4 4321 == === CF/100m1,047x101047 10 10geométrica Média 3(3,020) )logaritmos dos aritmética (média === == LAGOAS DE MATURALAGOAS DE MATURAÇÇÃOÃO Fluxograma REMOREMOÇÇÃO DE ORGANISMOS PATOGÊNICOSÃO DE ORGANISMOS PATOGÊNICOS Max Min 75% 25% Median UFMG - ARRUDAS (escala de demonstração) 1 10 100 1000 10000 1e5 1e6 1e7 1e8 1e9 1e10 EB UASB L1 L2 L3 L4 LAGOAS FACULTATIVAS E DE MATURALAGOAS FACULTATIVAS E DE MATURAÇÇÃOÃO Concentração efluente de coliformes REGIME HIDRÁULICO ESQUEMA FÓRMULA DA CONTAGEM D COLIFORMES EFLUENTES (N Fluxo em pistão N=N0e -Kb.t Mistura completa (1 célula) N= N0 1+Kb .t Mistura completa (células iguais em série) N= N0 (1+Kb . t n )n Fluxo disperso .t.db4K1a a/2de2a)(1a/2de2a)(1 1/2d4ae.0NN += −−−+= LAGOAS FACULTATIVAS E DE MATURALAGOAS FACULTATIVAS E DE MATURAÇÇÃOÃO Lagoas chicaneadas Samambaia (180.000 hab) LAGOAS FACULTATIVAS E DE MATURALAGOAS FACULTATIVAS E DE MATURAÇÇÃOÃO Lagoas chicaneadas Samambaia (180.000 hab) LAGOAS FACULTATIVAS E DE MATURALAGOAS FACULTATIVAS E DE MATURAÇÇÃOÃO Eficiência de remoção de coliformes Mistura completa UNIDADES LOG REMOVIDAS E EFICIÊNCIA DE REMOÇÃO Kb.t U n i d a d e s l o g r e m o v i d a s 0 1 2 3 4 5 0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 E ficiência (% ) fluxo em pistão mistura completa n=1 n=2 n=3 n=4 n=oo 99,999 99,99 99,9 99 90 unidades log removidas = - log10 [(100-E)/100] LAGOAS FACULTATIVAS E DE MATURALAGOAS FACULTATIVAS E DE MATURAÇÇÃOÃO Eficiência de remoção de coliformes Fluxo disperso UNIDADES LOG REMOVIDAS E EFICIÊNCIA DE REMOÇÃO Kb.t U n i d a d e s l o g r e m o v i d a s 0 1 2 3 4 5 0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 E ficiência (% ) fluxo em pistão mistura completa d=oo d=4,0 d=1,0 d=0,5 d=0 99,999 99,99 99,9 99 90 d=0,1 LAGOAS FACULTATIVAS E DE MATURALAGOAS FACULTATIVAS E DE MATURAÇÇÃOÃO Número de dispersão Fluxo disperso Estimativa do número de dispersão • Agunwamba et al (1992): d B H t L B H H L H B H B= + − − +0 102 3 2 4 0 410 0 981 1 385, .( .( . ). . . . . ) .( ).( ), ( , , . / ) υ • Yanez (1993): 2)1,014x(L/B)0,254x(L/B0,261 (L/B)d ++−= • Von Sperling (1999): (L/B) 1d = L = comprimento da lagoa (m) B = largura da lagoa (m) H = profundidade da lagoa (m) t = tempo de detenção (d) ν = viscosidade cinemática da água (m2/d) LAGOAS FACULTATIVAS E DE MATURALAGOAS FACULTATIVAS E DE MATURAÇÇÃOÃO Eficiência de remoção de coliformes Fluxo disperso [d=1/(L/B)] UNIDADES LOG REMOVIDAS E EFICIÊNCIA DE REMOÇÃO Kb.t U n i d a d e s l o g r e m o v i d a s 0 1 2 3 4 5 0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 E ficiência (% )L/B=1 L/B=2 L/B=4 L/B=8 L/B=32 99,999 99,99 99,9 99 90 L/B=16 LAGOAS FACULTATIVAS E DE MATURALAGOAS FACULTATIVAS E DE MATURAÇÇÃOÃO Coeficiente de decaimento bacteriano (Kb) Fluxo disperso KB EM FUNÇÃO DA PROFUNDIDADE H (140 dados) Kb=0,542*H^(-1,259) 82 lagoas; n = 140; R2 = 0,500 H (m) K b ( 2 0 o C ) -0,5 0,5 1,5 2,5 3,5 4,5 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0 1,2 1,4 1,6 1,8 2,0 2,2 2,4 2,6 LAGOAS FACULTATIVAS E DE MATURALAGOAS FACULTATIVAS E DE MATURAÇÇÃOÃO Coeficiente de decaimento bacteriano (Kb) Fluxo disperso Kb (disperso) = 0,542.H –1,259 H (m) 0,8 1,0 1,2 1,4 1,6 1,8 2,0 2,2 2,4 Kb (d-1) 0,72 0,54 0,43 0,35 0,30 0,26 0,23 0,20 0,18 LAGOAS DE POLIMENTOLAGOAS DE POLIMENTO Coeficiente de decaimento bacteriano (Kb) Fluxo disperso (PROSAB) Kb (disperso) = 0,710.H –0,965 Kb es tim x Kb obs (fluxo dis perso) Kb = 0,710.H-0,955 0,0 1,0 2,0 3,0 4,0 5,0 6,0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0 1,2 1,4 1,6 1,8 2,0 2,2 H (m) K b d i s p ( 1 / d ) ___ linha cheia: equação específica: - - - linha tracejada: equação geral LAGOAS FACULTATIVAS E DE MATURALAGOAS FACULTATIVAS E DE MATURAÇÇÃOÃO Coeficiente de decaimento bacteriano (Kb) Mistura completa Kb mistura completa (d-1) Kb mistura completa (d-1) Relação L/B Relação L/Bt (d) H (m) 1 2 3 4 t (d) H (m) 1 2 3 4 1,0 0,61 0,67 0,72 0,77 20 1,0 1,97 4,34 7,29 10,68 1,5 0,34 0,36 0,37 0,38 1,5 0,51 0,82 1,19 1,63 2,0 0,23 0,24 0,24 0,25 2,0 0,42 0,57 0,71 0,84 3 2,5 0,17 0,18 0,18 0,18 2,5 0,26 0,33 0,39 0,45 1,0 0,72 0,86 0,99 1,12 25 1,0 3,34 7,99 13,76 20,40 1,5 0,37 0,40 0,43 0,46 1,5 0,69 1,29 2,03 2,88 2,0 0,24 0,25 0,27 0,28 2,0 0,310,45 0,62 0,82 5 2,5 0,18 0,18 0,19 0,19 2,5 0,20 0,24 0,30 0,36 1,0 1,17 1,67 2,13 2,57 30 1,0 * * * * 1,5 0,48 0,59 0,70 0,81 1,5 0,95 1,99 3,28 4,76 2,0 0,28 0,32 0,36 0,40 2,0 0,37 0,62 0,92 1,26 10 2,5 0,20 0,21 0,23 0,25 2,5 0,22 0,30 0,39 0,51 1,0 1,86 2,90 3,87 4,78 40 1,0 * * * * 1,5 0,64 0,89 1,11 1,33 1,5 * * * * 2,0 0,34 0,43 0,51 0,59 2,0 0,57 1,15 1,87 2,69 15 2,5 0,22 0,26 0,30 0,34 2,5 0,28 0,47 0,70 0,97 LAGOAS FACULTATIVAS E DE MATURALAGOAS FACULTATIVAS E DE MATURAÇÇÃOÃO Remoção de coliformes Coeficiente de decaimento Kb Resumo Tipo de lagoa Tempo de detenção t (d) Profundidade H (m) Relação L/B Kb fluxo disperso (d-1) Kb mistura completa (d-1) Facultativa 10 a 20 20 a 40 1,5 a 2,0 2 a 4 0,2 a 0,3 0,4 a 1,6 1,6 a 5,0 Maturação (sem chicanas, lagoas em série) 3 a 5 (em cada lagoa) 0,8 a 1,0 1 a 3 0,4 a 0,7 0,6 a 1,2 Maturação (com chicanas, lagoa única) 10 a 20 0,8 a 1,0 6 a 12 0,4 a 0,7 Não recomendado (*) Maturação (com chicanas, lagoa em série) 3 a 5 (em cada lagoa) 0,8 a 1,0 6 a 12 0,4 a 0,7 Não recomendado (*) Correção para outras temperaturas: KbT = Kb20. θ (T-20) θ (coeficiente de temperatura) = 1,07 LAGOAS FACULTATIVAS E DE MATURALAGOAS FACULTATIVAS E DE MATURAÇÇÃOÃO Parâmetros de projeto para remoção de coliformes • tempo de detenção hidráulica (t) • profundidade da lagoa (H) • número de lagoas (n) • relação comprimento/largura (L/B). LAGOAS FACULTATIVAS E DE MATURALAGOAS FACULTATIVAS E DE MATURAÇÇÃOÃO Eficiências de remoção de coliformes (T=20o C) Unidades log removidas Relação L/B t (d) H (m) 1 2 3 4 6 8 10 12 16 32 3 1,0 0,48 0,51 0,54 0,56 0,59 0,61 0,62 0,63 0,65 0,67 1,5 0,32 0,34 0,35 0,36 0,38 0,38 0,39 0,39 0,40 0,41 2,0 0,24 0,25 0,26 0,26 0,27 0,28 0,28 0,28 0,28 0,29 2,5 0,19 0,20 0,20 0,20 0,21 0,21 0,21 0,21 0,22 0,22 5 1,0 0,68 0,75 0,81 0,85 0,91 0,95 0,97 1,00 1,03 1,09 1,5 0,48 0,51 0,54 0,56 0,59 0,61 0,62 0,63 0,65 0,67 2,0 0,36 0,39 0,40 0,41 0,43 0,44 0,45 0,45 0,46 0,47 2,5 0,29 0,31 0,32 0,32 0,33 0,34 0,35 0,35 0,35 0,36 10 1,0 1,05 1,21 1,33 1,42 1,55 1,65 1,72 1,78 1,87 2,05 1,5 0,77 0,86 0,92 0,98 1,05 1,10 1,14 1,17 1,21 1,29 2,0 0,60 0,66 0,70 0,74 0,78 0,81 0,84 0,85 0,88 0,92 2,5 0,49 0,54 0,56 0,59 0,62 0,64 0,65 0,66 0,68 0,71 15 1,0 1,34 1,57 1,74 1,88 2,08 2,24 2,35 2,45 2,60 2,92 1,5 0,99 1,13 1,24 1,32 1,44 1,52 1,59 1,64 1,71 1,87 2,0 0,79 0,89 0,95 1,01 1,09 1,14 1,18 1,21 1,26 1,34 2,5 0,66 0,72 0,77 0,81 0,87 0,90 0,93 0,95 0,98 1,04 20 1,0 1,57 1,87 2,09 2,27 2,54 2,75 2,91 3,04 3,25 3,72 1,5 1,17 1,36 1,50 1,61 1,78 1,90 1,99 2,06 2,17 2,41 2,0 0,95 1,08 1,17 1,25 1,36 1,43 1,49 1,54 1,61 1,75 2,5 0,79 0,89 0,96 1,01 1,09 1,15 1,19 1,22 1,26 1,35 25 1,0 1,77 2,13 2,40 2,62 2,95 3,21 3,41 3,58 3,85 4,47 1,5 1,34 1,57 1,74 1,88 2,08 2,24 2,36 2,45 2,60 2,92 2,0 1,08 1,25 1,37 1,46 1,60 1,71 1,78 1,85 1,94 2,13 2,5 0,91 1,04 1,13 1,20 1,30 1,37 1,43 1,47 1,53 1,66 30 1,0 1,95 2,37 2,68 2,94 3,33 3,63 3,87 4,08 4,40 5,17 1,5 1,48 1,76 1,96 2,12 2,37 2,55 2,70 2,82 3,00 3,41 2,0 1,20 1,40 1,55 1,66 1,83 1,96 2,06 2,13 2,25 2,50 2,5 1,02 1,17 1,28 1,36 1,49 1,58 1,65 1,71 1,79 1,95 40 1,0 2,27 2,79 3,18 3,50 4,00 4,38 4,70 4,97 5,40 6,46 1,5 1,73 2,08 2,34 2,55 2,87 3,12 3,32 3,48 3,74 4,32 2,0 1,42 1,68 1,87 2,02 2,25 2,42 2,55 2,66 2,83 3,20 2,5 1,21 1,41 1,55 1,67 1,84 1,97 2,07 2,14 2,26 2,52 LAGOAS FACULTATIVAS E DE MATURALAGOAS FACULTATIVAS E DE MATURAÇÇÃOÃO Eficiências de remoção de coliformes (T=25o C) Unidades log removidas Relação L/B t (d) H (m) 1 2 3 4 6 8 10 12 16 32 3 1,0 0,61 0,66 0,71 0,74 0,79 0,82 0,84 0,86 0,88 0,93 1,5 0,42 0,45 0,47 0,49 0,51 0,52 0,53 0,54 0,55 0,57 2,0 0,32 0,33 0,35 0,36 0,37 0,38 0,38 0,39 0,39 0,40 2,5 0,25 0,26 0,27 0,28 0,29 0,29 0,29 0,30 0,30 0,31 5 1,0 0,85 0,96 1,04 1,10 1,19 1,25 1,29 1,33 1,39 1,49 1,5 0,61 0,67 0,71 0,74 0,79 0,82 0,84 0,86 0,88 0,93 2,0 0,47 0,51 0,53 0,55 0,58 0,60 0,61 0,62 0,63 0,66 2,5 0,38 0,40 0,42 0,43 0,45 0,46 0,47 0,48 0,49 0,50 10 1,0 1,29 1,51 1,67 1,79 1,99 2,13 2,24 2,33 2,47 2,76 1,5 0,95 1,08 1,18 1,25 1,36 1,44 1,50 1,55 1,62 1,76 2,0 0,76 0,84 0,91 0,96 1,03 1,08 1,12 1,14 1,18 1,26 2,5 0,63 0,69 0,74 0,77 0,82 0,85 0,88 0,90 0,92 0,97 15 1,0 1,61 1,93 2,16 2,35 2,63 2,85 3,02 3,16 3,38 3,88 1,5 1,21 1,41 1,56 1,67 1,84 1,97 2,07 2,15 2,27 2,52 2,0 0,98 1,11 1,22 1,29 1,41 1,49 1,56 1,61 1,68 1,83 2,5 0,82 0,92 1,00 1,05 1,14 1,19 1,24 1,27 1,32 1,42 20 1,0 1,88 2,28 2,58 2,82 3,18 3,47 3,70 3,89 4,19 4,90 1,5 1,43 1,69 1,88 2,03 2,26 2,43 2,57 2,68 2,85 3,22 2,0 1,16 1,34 1,48 1,59 1,75 1,86 1,95 2,02 2,13 2,36 2,5 0,98 1,12 1,22 1,30 1,42 1,50 1,56 1,61 1,69 1,84 25 1,0 2,12 2,59 2,95 3,23 3,68 4,02 4,30 4,54 4,92 5,84 1,5 1,61 1,93 2,16 2,35 2,63 2,85 3,02 3,16 3,38 3,88 2,0 1,32 1,55 1,71 1,85 2,05 2,20 2,31 2,41 2,55 2,86 2,5 1,12 1,29 1,42 1,52 1,67 1,78 1,87 1,93 2,03 2,24 30 1,0 2,33 2,87 3,28 3,61 4,13 4,53 4,86 5,14 5,60 6,71 1,5 1,78 2,15 2,42 2,64 2,97 3,23 3,44 3,61 3,88 4,51 2,0 1,46 1,73 1,93 2,09 2,33 2,51 2,65 2,77 2,95 3,34 2,5 1,25 1,45 1,61 1,73 1,91 2,04 2,15 2,23 2,36 2,63 40 1,0 2,70 3,37 3,87 4,28 4,92 5,44 5,86 6,22 6,82 8,32 1,5 2,07 2,53 2,88 3,15 3,58 3,92 4,19 4,42 4,78 5,66 2,0 1,71 2,06 2,31 2,51 2,83 3,07 3,26 3,42 3,67 4,24 2,5 1,47 1,74 1,94 2,10 2,34 2,52 2,66 2,78 2,96 3,36 LAGOAS DE MATURALAGOAS DE MATURAÇÇÃOÃO Parâmetros de projeto Profundidade H: 0,6 a 1,0 m Tempo de detenção mínimo em cada lagoa, de forma a evitar curtos-circuitos e varrimento de algas: 3 dias Taxa de aplicação superficial Ls (kgDBO5/ha.d) máxima na primeira lagoa de maturação da série, de forma a evitar sobrecarga orgânica: 75% da taxa de aplicação na lagoa facultativa precedente LAGOAS FACULTATIVAS E DE MATURALAGOAS FACULTATIVAS E DE MATURAÇÇÃOÃO Remoção de ovos de helmintos Modelo de Ayres ] 0,14.e [1 . 100E 0,38.t)(−−=Eficiência média: ] 0,41.e [1 . 100E )0,0085.t 0,49.t ( 2+−−=95% de confiança: EFICIÊNCIA DE REMOÇÃO DE OVOS DE HELMINTOS 0,0 1,0 2,0 3,0 4,0 5,0 6,0 0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30 Tem po de de tenção hidráulica (d) U n i d a d e s l o g r e m o v i d a s Valores médios 95% de conf iança OMS (irrigação): < 1 ovo/L REMOREMOÇÇÃO DE OVOS DE HELMINTOSÃO DE OVOS DE HELMINTOS Lagoas investigadas no PROSAB Max Min 75% 25% Median ESGOTO BRUTO 0 100 200 300 400 500 600 UFV PE ITAB-REAL ITAB-PILOTO ARRUDAS Max Min 75% 25% Median EFLUENTE UASB 0 50 100 150 200 250 300 UFV UFPE ITAB-REAL ITAB-PILOTO ARRUDAS Max Min 75% 25% Median EFLUENTE LAGOA 1 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 UFV UFPE ITAB-REAL ITAB-PILOTO ARRUDAS USP Max Min 75% 25% Median EFLUENTE FINAL 0 1 2 3 4 5 6 7 UFV-L3 ITAB-PILOTO-L2 ARRUDAS-L4 LAGOAS DE MATURALAGOAS DE MATURAÇÇÃOÃO Remoção de ovos de helmintos Ovos no lodo de uma lagoa chicaneada OVOS DE HELM INTOS NO LODO - V IÁVEIS E NÃO V IÁVEIS 0 200 400 600 800 1000 1200 Entrada Chicana 1 Chicana 2 Chicana 3 Chicana 4 Saída Pontos de am os tragem dentro da lagoa chicaneada O v o s / g T S ) V iáveis Não v iáveis DISTRIBUIÇÃO DAS ESPÉCIES DE HELM INTOS NO LODO 0,1 1 10 100 1000 10000 Entrada Chicana 1 Chicana 2 Chicana 3 Chicana 4 Saída O v o s / g T S Ancilostoma Trichuris Ascaris Itabira (piloto) REMOREMOÇÇÃO DE NUTRIENTESÃO DE NUTRIENTES LAGOAS FACULTATIVAS E DE MATURALAGOAS FACULTATIVAS E DE MATURAÇÇÃOÃORemoção de nitrogênio Principais mecanismos • volatilização da amônia • assimilação da amônia pelas algas • assimilação dos nitratos pelas algas • nitrificação - desnitrificação • sedimentação do nitrogênio orgânico particulado LAGOAS FACULTATIVAS E DE MATURALAGOAS FACULTATIVAS E DE MATURAÇÇÃOÃO Remoção de nitrogênio Formas predominantes Forma predominante nos esgotos domésticos: NTK = amônia + nitrogênio orgânico Nitrogênio total: NT = NTK + NO2- + NO3- LAGOAS FACULTATIVAS E DE MATURALAGOAS FACULTATIVAS E DE MATURAÇÇÃOÃO Remoção de nitrogênio Formas predominantes no esgoto bruto LAGOAS FACULTATIVAS E DE MATURALAGOAS FACULTATIVAS E DE MATURAÇÇÃOÃO Remoção de nitrogênio Formas predominantes no esgoto bruto NH3 + H+ ↔ NH4+ amônia livre amônia ionizada % de am ônia livre (NH3) 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 6,50 7,50 8,50 9,50 10,50 11,50 pH T=15oC T=20oC T=25oC LAGOAS FACULTATIVAS E DE MATURALAGOAS FACULTATIVAS E DE MATURAÇÇÃOÃO Remoção de nitrogênio Distribuição do nitrogênio ao longo do sistema NITROGÊNIO 0 5 10 15 20 25 30 35 40 Bruto UASB L1 L2 L3 L4 C o n c ( m g / L ) N nitrato N org N amon ETE Experimental Arrudas: reator UASB + 4 lagoas de polimento (250 hab) LAGOAS FACULTATIVAS E DE MATURALAGOAS FACULTATIVAS E DE MATURAÇÇÃOÃO Remoção de nitrogênio Eficiência de remoção de amônia EFICIÊNCIA DE REMOÇÃO DE AMÔNIA 0 20 40 60 80 100 0,000 0,025 0,050 0,075 0,100 0,125 0,150 Q/A (m 3/m 2.d) E f i c i ê n c i a ( % ) pH=7,0 pH=7,5 pH=8,0 pH=8,5 pH=9,0 T>= 20oC LAGOAS FACULTATIVAS E DE MATURALAGOAS FACULTATIVAS E DE MATURAÇÇÃOÃO Remoção de nitrogênio Eficiência de remoção de nitrogênio EFICIÊNCIA DE REMOÇÃO DE NITROGÊNIO 0 20 40 60 80 0 5 10 15 20 25 30 35 40 TDH (d) E f i c i ê n c i a ( % ) pH=7,0 pH=7,5 pH=8,0 pH=8,5 pH=9,0 T= 20oC LAGOAS FACULTATIVAS E DE MATURALAGOAS FACULTATIVAS E DE MATURAÇÇÃOÃO Remoção de fósforo Formas do fósforo no esgoto bruto LAGOAS FACULTATIVAS E DE MATURALAGOAS FACULTATIVAS E DE MATURAÇÇÃOÃO Remoção de fósforo Principais mecanismos • retirada do fósforo orgânico contido nas algas e bactérias através de saída com o efluente final • precipitação de fosfatos em condições de elevado pH (hidroxiapatita ou estruvita) pH > 9 para uma remoção significativa LAGOAS AERADASLAGOAS AERADAS LAGOAS AERADAS FACULTATIVASLAGOAS AERADAS FACULTATIVAS Fluxograma LAGOAS AERADAS FACULTATIVASLAGOAS AERADAS FACULTATIVAS Critérios de projeto t = 5 a 10 d H = 2,5 a 4,0 m LAGOAS AERADAS FACULTATIVASLAGOAS AERADAS FACULTATIVAS DBO efluente DBOtot = DBOsol + DBOpart DBO solúvel (mistura completa): K.t+1 S =S 0 K = 0,6 a 0,8 d-1 DBO particulada (função dos SS efluentes): DBOpart = 0,3 a 0,4 mgDBO5/mgSS LAGOAS AERADAS FACULTATIVASLAGOAS AERADAS FACULTATIVAS SS efluente Densidade de potência (W/m3) SS (mg/l) 0,75 1,75 2,75 50 175 300 Densidade de potência: φ = Pot/V Densidade de potência: φ = 0.75 to 1.50 W/m3 SS efluente: 50 a 100 mg/l (com trecho final sem aeradores) LAGOAS AERADAS FACULTATIVASLAGOAS AERADAS FACULTATIVAS Requisitos de oxigênio RO = a.Q.(So-S)/1000 (kgO2/d) a = coeficiente, variando de 0,8 a 1,2 kgO2/kgDBO5 LAGOAS AERADASLAGOAS AERADAS Aeradores mecânicos Zonas de mistura e oxigenação LAGOAS AERADAS FACULTATIVASLAGOAS AERADAS FACULTATIVAS Aeradores mecânicos Características básicas Faixa de potência dos aeradores (CV) Profundidade normal de operação Diâmetro de influência (m) Diâmetro da placa anti-erosiva (m) Oxigenação Mistura 5 - 10 2,0 - 3,6 45 - 50 14 - 16 2,6 - 3,4 15 - 25 3,0 - 4,3 60 - 80 19 - 24 3,4 - 4,8 30 - 50 3,8 - 5,2 85 - 100 27 - 32 4,8 - 6,0 Notas: • Potências usuais dos aeradores: 1; 2; 3; 5; 7,5; 10; 15; 20; 25; 30; 40 e 50 CV. • Há aeradores de alta rotação com maiores potências, mas eles tendem, no conjunto, a ser menos eficientes. • A tabela apresenta diâmetros de influência (e não raios) • Placa anti-erosiva: situada no fundo da lagoa, abaixo do aerador • Fonte: elaborado a partir de dados apresentados em Crespo (1995) LAGOAS AERADAS FACULTATIVASLAGOAS AERADAS FACULTATIVAS Requisitos energéticos Eficiência de oxigenação padrão: EOpadrão = 1,0 a 1,4 kgO2/kWh Eficiência de oxigenação no campo: EOcampo = 0,55 a 0,65 da EOpadrão Potência requerida: campo24.EO RO=RE LAGOAS AERADAS DE MISTURA COMPLETALAGOAS AERADAS DE MISTURA COMPLETA Fluxograma LAGOAS AERADAS DE MISTURA COMPLETALAGOAS AERADAS DE MISTURA COMPLETA Critérios de projeto Tempo de detenção hidráulica : tempo de detenção hidráulica = tempo de retenção celular t = 2 a 4 d Profundidade : H = 2,5 a 4,0 m LAGOAS AERADAS DE MISTURA COMPLETALAGOAS AERADAS DE MISTURA COMPLETA DBO efluente DBOtot = DBOsol + DBOpart DBO solúvel (mistura completa): K.t+1 S =S 0 K = 1,0 a 1,5 d-1 DBO particulada (função dos SS efluentes): DBOpart = 0,3 a 0,6 mgDBO5/mgSS LAGOAS AERADAS DE MISTURA COMPLETALAGOAS AERADAS DE MISTURA COMPLETA Requisitos de oxigênio RO = a.Q.(So-S)/1000 (kgO2/d) a = coeficiente, variando de 1,1 a 1,4 kgO2/kgDBO5 LAGOAS AERADAS DE MISTURA COMPLETALAGOAS AERADAS DE MISTURA COMPLETA Requisitos energéticos para oxigenação Eficiência de oxigenação padrão: EOpadrão = 1,0 a 1,4 kgO2/kWh Eficiência de oxigenação no campo: EOcampo = 0,55 a 0,65 da EOpadrão Potência requerida: campo24.EO RO=RE LAGOAS AERADAS DE MISTURA COMPLETALAGOAS AERADAS DE MISTURA COMPLETA Requisitos energéticos para mistura Densidade de potência: φ = Pot/V Densidade de potência: φ ≥ 3,0 W/m3 LAGOAS DE DECANTALAGOAS DE DECANTAÇÇÃOÃO Critérios de projeto Volume destinado à clarificação: Tempo de detenção:t ≥1 d Profundidade: H≥ 1,5 m Volume total da lagoa: Tempo de detenção: t ≤ 2,0 d (evitar o crescimento de algas) Profundidade: H ≥ 3,0 m (permitir uma camada aeróbia acima do lodo) ASPECTOS OPERACIONAISASPECTOS OPERACIONAIS MANUTENMANUTENÇÇÃO E OPERAÃO E OPERAÇÇÃOÃO Equipe de trabalho Pessoal Pop ≤ 10.000 hab Pop = 20.000 a 50.000 hab Pop > 50.000 hab Lagoa facultativa Lagoa aerada Lagoa facultativa Lagoa aerada Lagoa facultativa Lagoa aerada Administração Engenheiro superintendente - - 1/2 1/2 1 1 Secretária - - 1/2 1/2 1 1 Auxiliar - - 1 1 1 1 Motorista - - 1 1 1 1 Operação/manutenção Engenheiro chefe 1/4 1/4 1/2 1/2 1 1 Químico - - 1/4 1/4 1/2 1/2 Laboratorista - - 1/2 1/2 1 1 Mecânico-eletricista - - - 1/2 - 1 Operador - 08:00 - 16:00 h 1 1 1 1 1 1 Operador 16:00 - 24:00 h - - - 1 1 1 Operador 24:00 - 08:00 h - - - 1 - 1 Trabalhadores braçais 2 2 2-5 2-7 6-10 7-12 MANUTENMANUTENÇÇÃO E OPERAÃO E OPERAÇÇÃOÃO Ficha de inspeção Dia: Condições do tempo Tempo (com sol, nublado, chuvoso) Vento (ausente, fraco, forte) Item Sim Não Comentário / local / quantidade / providências Observações na lagoa Há levantamento de lodo na lagoa? Há manchas verdes na superfície? Há manchas negras na superfície? Há manchas de óleo na superfície? Há vegetação em contato com a água? Há erosão nos taludes? Há infiltração visível? Há presença de aves? Há presença de insetos? MANUTENMANUTENÇÇÃO E OPERAÃO E OPERAÇÇÃOÃO Ficha de inspeção Item Sim Não Comentário / local / quantidade / providências Outros aspectos As cercas estão em ordem? As canaletas de água pluvial estão limpas? O medidor de vazão está funcionando? Houve capina? Houve retirada de escuma? Houve remoção de sólidos na grade? Houve remoção de areia? Faltou energia? Foiusado o by-pass para o corpo receptor? MANUTENMANUTENÇÇÃO E OPERAÃO E OPERAÇÇÃOÃO Monitoramento Freqüência Parâmetro Local da determi- nação Esgoto bruto Lagoa faculta- tiva Lagoa aerada Efluente Diária Vazão (m3/d) In situ x x Temperatura do ar (oC) In situ Temperatura do líquido (oC) In situ x x x x pH In situ x x x x Sólidos sedimentáveis (ml/l) In situ x x Oxigênio dissolvido (mg/l) In situ x x Semanal DBO total (mg/l) Lab. central x x DQO total (mg/l) Lab. central x x DBO ou DQO filtrada (mg/l) Lab. central x Coliformes fecais (ou E. coli) (NMP/100 ml) Lab. central x x Sólidos em suspensão totais (mg/l) Lab. central x x Sólidos em suspensão voláteis (mg/l) Lab. central x x MANUTENMANUTENÇÇÃO E OPERAÃO E OPERAÇÇÃOÃO Monitoramento Freqüência Parâmetro Local da determi- nação Esgoto bruto Lagoa faculta- tiva Lagoa aerada Efluente Mensal Nitrogênio orgânico (mg/l) Lab. central x x Nitrogênio amoniacal (mg/l) Lab. central x x Nitratos (mg/l) Lab. central x Fósforo (mg/l) Lab. central x x Sulfatos (mg/l) Lab. central x x Sulfetos (mg/l) Lab. central x x Alcalinidade (mg/l) Lab. central x Óleos e graxas (mg/l) Lab. central x x Eventual Contagem de zooplâncton Lab. central x Contagem de fitoplâncton Lab. central x Principais gêneros de algas Lab. central x OD produzido por fotossíntese (mg/l.h) In situ x OD consumido por respiração (mg/l.h) In situ x Vazão horária (m3/h) (24h de h/h) In situ x OD horário (mg/l) (24h de h em h) In situ x x
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